Pratica de pesquisa segurança publica

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PRÁTICA DE PESQUISA EM SEGURANÇA PÚBLICA
Prof. André Ferraz
Aula 08: A Redação Científica - Ética e Legitimidade.
ES
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PRÁTICA DE PESQUISA EM SEGURANÇA PÚBLICA.
Conteúdo programático
Identificar os elementos fundamentais da elaboração da comunicação científica e seus conteúdos pertinentes.
Analisar as condições legais do uso da propriedade intelectual, também considerando as dimensões ética e de legitimação do saber. 
DI
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PRÁTICA DE PESQUISA EM SEGURANÇA PÚBLICA.
 
A COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA E SEUS PROPÓSITOS.
Veremos, agora, elementos que devem configurar as características imprescindíveis da elaboração da comunicação científica, preocupações permanentes na construção do texto, relacionados ao seu conteúdo e à sua forma de divulgação.
Dentre esses elementos da comunicação científica, temos sua finalidade, a informação divulgada, a sua estrutura, a linguagem empregada, bem como a forma de abordagem e os tipos de comunicação.
Qualquer achado por meio de estudos sistemáticos é objeto de comunicação científica.
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A COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA E SEUS PROPÓSITOS.
Não é comum pesquisadores desenvolverem seus estudos com a finalidade de manter seus resultados longe do conhecimento da comunidade acadêmico-científica. Na medida em que com as soluções ou respostas dos problemas de pesquisa têm a pretensão de colaborar com o avanço da ciência e contribuir com a melhor condução dos ambientes técnicos, teóricos, práticos, profissionais, individuais e sociais.
Pesquisadores, em todas áreas do conhecimento, buscam, em suas investigações, dar conta o mais rápido possível, dos problemas que surgem ou que estejam se manifestando na realidade existencial.
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A COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA E SEUS PROPÓSITOS.
Por isso, é possível que muitos pesquisadores estejam, ao mesmo tempo, pesquisando o mesmo problema. E eles sabem dessa possibilidade porque normalmente conhecem seus pares. Não se trata de busca de notoriedade, mas, de contribuição para a humanidade, partilhando dados e achados com outros pesquisadores. Sejam seus resultados úteis para uma pequena porção da população ou para o planeta
Em seus processos investigativos, utilizam do rigor metodológico disponível para alcançar resultados sustentáveis e, somente depois, dessa absoluta convicção, poderem divulgá-los amplamente.
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A COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA E SEUS PROPÓSITOS.
Para obterem esse nível de abrangência, quanto a divulgação dos resultados de seus estudos, os pesquisadores lançam mão da sua publicação em eventos científicos e em veículos impressos ou virtuais de amplo alcance de interessados em geral e de parcela especializada comprometida com os mesmos propósitos.
Para obterem esse nível de abrangência, quanto a divulgação dos resultados de seus estudos, os pesquisadores lançam mão da sua publicação em eventos científicos e em veículos impressos ou virtuais de amplo alcance de interessados em geral e de parcela especializada comprometida com os mesmos propósitos.
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A COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA E SEUS PROPÓSITOS.
A comunicação de resultados de pesquisas em eventos científicos, para socializar conhecimentos, opiniões, sentimentos e, provavelmente, levar as pessoas a concordarem com a mesma forma de pensar do autor do trabalho.
Na sua vídeoaula 01 da disciplina de Prática de Pesquisa em Segurança Pública, analisamos as diversas formas de produção de conhecimento, em especial o intersubjetivismo. 
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A COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA E SEUS PROPÓSITOS.
Nessa mesma vídeoaula falamos da ideia de método científico, sobre a importância da Comunidade Acadêmica (comunidade de pesquisadores que dominam o método de pesquisa e vem pesquisando na mesma área) para a certificação e legitimação dos resultados da pesquisa e, em muitos casos, cooperação no curso da pesquisa ou continuação dialógica dela, em lacunas ou perspectivas não abordadas.
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A COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA E SEUS PROPÓSITOS.
Daí a importância da publicação de Artigos científicos para a certificação e legitimação dos resultados da pesquisa perante a Comunidade Acadêmica, bem como para possibilitar continuidade dialógica da pesquisa na área de segurança pública.
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A COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA E SEUS PROPÓSITOS.
Neste momento você poderia indagar o que tem a ver o texto do com a comunicação científica se a intenção do trabalho é a de fechamento do curso e não a de publicação em eventos e veículos de divulgação.
O tipo de redação do seu TCC tem a mesma finalidade de uma comunicação científica, a mesma forma e as mesmas preocupações que deve possuir um texto científico.
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A COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA E SEUS PROPÓSITOS.
O texto científico pode eventualmente não ser publicado, mas precisa estar disponível para ser acessado por aquele que tiver interesse em conhecer os dados coletados de um estudo e as ideias obtidas em consequência de sua interpretação. Estarão, pelos menos, acessíveis nas bibliotecas de cujas instituições vinculam-se seus autores.
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A COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA E SEUS PROPÓSITOS.
Há regras e convenções que precisam ser respeitadas na elaboração do texto científico.
Exigências que tornam o texto confiável e demonstram o respeito que deve receber por preservar autorias de ideias emprestadas para oferecer a devida sustentação do texto original, tornando-o numa comunicação científica.
É uma preocupação, sobretudo ética, na elaboração do texto científico, a atribuição dos créditos aos autores que venham a ser citados em qualquer texto científico, na busca do respeito e aceitação pelo texto elaborado como também o seu reconhecimento como uma contribuição científica, o que se pode aceitar como legitimidade do saber divulgado. 
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PROPRIEDADES DA COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA.
A comunicação científica precisa levar em consideração aspectos como a sua finalidade, o tipo de informação a se divulgar, a estrutura do texto da comunicação, a linguagem e a abordagem.
Finalidade – a finalidade da comunicação é a de conduzir as pessoas a pensarem, levando-as a perceber as familiaridades de maneira diferente, tendo-se argumentos para influenciar a forma de pensar.
Estrutura - maneira como os são organizados os textos, de acordo com os padrões internacionais pré-dispostos para trabalhos científicos. 
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PROPRIEDADES DA COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA.
Informações - divulgar certos assuntos ou problemas inéditos, criativos, a leitores em geral ou especializados. Apresentar os últimos resultados das pesquisas, considerando-se o tipo de público para o qual se vai comunicar e quando e onde realizá-la.
Linguagem - a elaboração do texto científico cumpre determinadas orientações para torná-lo mais claro e preciso, se chance de suscitar dúvidas. Deve esclarecer o significado
de expressões específicas das áreas científicas e termos técnicos.
Abordagem - trata-se da forma pela qual o pesquisador interpreta um programa. Perspectiva ou posição assumida diante de certa situação.
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PROPRIEDADES DA COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA.
A estrutura contempla três partes já muito conhecidas:
Introdução - apresentação clara e simples do assunto da pesquisa. Descrição resumida do problema e breve referência a trabalhos anteriores a ele relacionados. Na introdução também constam a justificativa, objetivos, delimitação, abordagem e exposição exata da ideia central. Nesse caso, situa o leitor na questão a ser pesquisada e quanto a importância e método de abordagem.
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PROPRIEDADES DA COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA.
Desenvolvimento – o corpo do trabalho. Descreve as informações e argumentos de forma detalhada. Apresenta a fundamentação lógica do trabalho e tem por finalidade evidenciar as principais ideias. A subdivisão do trabalho com os títulos e subtítulos com o propósito de facilitar a compreensão do leitor. 
Conclusão – a parte final do trabalho. Descreve a síntese completa dos resultados da pesquisa, resumo das principais informações e argumentos.
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PROPRIEDADES DA COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA.
Na dimensão científica as palavras são utilizadas com a finalidade de revelar pensamento ou apresentar aspectos da realidade, tanto para a elaboração do pensamento quanto para sua comunicação Quanto à linguagem, a redação científica deve contemplar os seguintes requisitos: 
Exatidão, clareza e simplicidade.
Correção gramatical.
Linguagem objetiva e estilo direto. 
Emprego da linguagem técnica necessária.
Apresentação dos recursos técnicos de redação para atingir o seu fim. 
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PROPRIEDADES DA COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA.
Quanto a linguagem científica, temos:
Ordem - informar as ideias com ordem lógica para facilitar a compreensão.
Acuidade - dedicar atenção quanto a observação, precisão das medições e de seu registro adequado. Acuidade e clareza dependem da escolha precisa do emprego das palavras.
Imparcialidade - indicação de forma como os dados que serviram para especificar as limitações do trabalho foram obtidos. Deixar bem claros os pressupostos da argumentação utilizada, perspectivas e pré-compreensões teóricas e empíricas.
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ESTRUTURA DA COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA.
A estrutura da comunicação científica escrita requer o cumprimento de um plano de trabalho, apresentando uma sinopse, o conteúdo e as referências bibliográficas.
Sinopse - resumo analítico do trabalho. Deve ser redigido em português e em ou outra língua estrangeira, e deve:
Facilitar a consulta do periódico que a publicou.
Fornecer ao leitor uma noção geral do conteúdo.
Indicar abordagem do tema, apontar fatos novos e suas conclusões.
Conter exposição sucinta, dos fatos encontrados e conclusões, sem juízo de valor.
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ESTRUTURA DA COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA.
Quanto ao conteúdo e as referências bibliográficas:
Conteúdo:
Introdução;
Desenvolvimento;
Conclusão.
Referência bibliográfica – identificação das obras e publicações consultadas e citadas no texto do trabalho.
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TIPOS DE COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA.
Comumente encontramos os seguintes tipos de comunicação:
Estudos breves - sobre algum aspecto da ciência.
Sugestões - que oferece solução para determinados problemas.
Textos filosóficos - que esclarece uma questão.
Apreciação - que interpreta ou corrige textos.
Fixação do enfoque - que apresenta questões.
Recensão particular de um livro - que apresenta nova abordagem da obra.
Crônicas inéditas de congressos, seminários e outros.
Breves apreciações.
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ÉTICA E LEGITIMIDADE DO SABER.
Uma das coisas mais importantes facilmente detectada num texto científico, trata-se do respeito e valorização da obra alheia. O pesquisador autor da obra consultada é devidamente considerado e a ele percebe-se com naturalidade o crédito por sua contribuição ao texto do autor que o utiliza para fornecer autoridade ao seu trabalho.
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ÉTICA E LEGITIMIDADE DO SABER.
Crédito, na dimensão da produção científica, trata-se da divulgação que todo estudo desenvolvido tem de constar na sua redação, identificando o autor e a respectiva obra que foi estudada e dela retiradas ideias, interpretações sobre dados obtidos em pesquisa e conclusões que o autor tenha chegado, para sustentar outras ideias, interpretações e conclusões de um autor que está utilizando de tais contribuições intelectuais.
Se um autor, assim procede ao redigir seu texto científico, é prontamente identificado como ético, ou seja, está se comportando com um tipo de ética consagrada no ambiente das produções científicas e, com isso, recebe respeito e consideração da Comunidade Acadêmica.
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ÉTICA E LEGITIMIDADE DO SABER.
Isso quer dizer, um integrante da academia que é o locus da produção do conhecimento, seja nas instituições de ensino superior ou em outros espaços dedicados à pesquisa e compromisso com o progresso da ciência e com a busca de soluções e respostas para os problemas que se manifestam na realidade existencial.
A ética é compreendida de muitas maneiras dependendo do contexto em que seja considerada.Por exemplo, no dicionário Aurélio, “ética é o estudo dos juízos de apreciação que se referem à conduta humana suscetível de qualificação do ponto de vista do bem e do mal, seja relativamente a determinada sociedade, seja de modo absoluto”.
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ÉTICA E LEGITIMIDADE DO SABER.
Essa definição, remete ao entendimento de que a ética tem a ver com a conduta das pessoas. A sua forma de proceder em grupo e cumprir com as convenções aceitas e normas instituídas. Está, norteada pelos valores comungados pela sociedade. O ético está diretamente vinculado aos valores, um tipo de juízo sobre o bem e o mal.
Quanto à conexão entre ética e legitimidade do saber, um texto legítimo, que mereça respeito da comunidade científica e seja reconhecido como mais uma contribuição para a humanidade, deve contemplar os valores, convenções e regras estabelecidas para a sua redação e divulgação, como, também, não infringir lei de direitos autorais, não cometer injustiça e não prejudicar outro autor-pesquisador.
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ÉTICA E LEGITIMIDADE DO SABER.
Será muito difícil acusar um pesquisador, que se lança ao contexto das publicações científicas, por praticar plágio. Citar adequadamente as ideias de um autor trata-se de um reconhecimento ao seu esforço de tratar um tema e de responder ou resolver um problema de pesquisa.
Plágio, no contexto das produções científicas, quer dizer utilizar como originais as ideias de outras pessoas. É como se você usasse as ideias de outro autor como se fossem suas. Tem relação com a apropriação intelectual sobre ideias, interpretações e
conclusões de alguém que as publicou antes e que, por isso, se torna o seu autor. O primeiro a divulgá-las. O original. Difícil determinar isso, não acha?
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ÉTICA E LEGITIMIDADE DO SABER.
Mas é por isso que quando se termina a elaboração de um texto científico, muitos autores recorrem à uma prática denominada “passar no antiplágio”.
Passar no antiplágio que dizer utilizar programas disponíveis que fazem uma varredura no texto objeto de investigação e captam semelhanças entre outros textos já publicados, identificando o autor, a obra e o trecho semelhante ou igual ao que fora elaborado no texto enviado para a varredura.
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ÉTICA E LEGITIMIDADE DO SABER.
No mercado, existem, pelo menos, dois programas conhecidos. Um de origem belga denominado Ephorus (http://www.ephorus.pt), que está disponível para ser adquirido, mediante contrato de fornecimento de serviços, somente por instituições (pessoa jurídica), que dependendo do número de usuário, fica a consulta com número indeterminado por, pelo menos, 36 meses.
O outro, facilmente acessado pela internet, denomina-se DOCxWEB (<http://www.docxweb.com/>), é gratuito e tem oferecido boas contribuições. Mas, há outros que podem ser acessados, verificando a relação no site <http://www.escritacientifica.sc.usp.br/anti-plagio/>.
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ÉTICA E LEGITIMIDADE DO SABER.
Além de diversas Convenções internacionais de que o Brasil é signatário, no Brasil, temos a Lei  N.º  9.610, de 19 de fevereiro de 1998, Lei de Direitos Autorais, que em seu artigo 46, permite a utilização por reprodução de notícias, discursos, imagens, obras artísticas, desde que identificando a fonte ou citação de pequenos trechos com a devida identificação do autor e da respectiva obra e página em que foram retirados os trechos, sem que haja transgressão aos direitos autorais. Admite, também, o uso das paráfrases.
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ÉTICA E LEGITIMIDADE DO SABER.
As citações precisam descrever os dados de maneira que os créditos sejam devidamente fornecidos sem equívocos, para que não sejam mal interpretados e possam sugerir suspeições sobre o uso das informações citadas. Uma maneira de evitar o despropósito do plágio é observar com atenção as diretrizes da norma NBR, 6023 (ABNT).
Há várias formas de citar ideias e posições de autores e dados de sua pesquisa. A citação tem o propósito de oferecer consistência e autoridade ao discurso de quem cita. Essa citação pode ser de forma direta ou parafraseada:
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ÉTICA E LEGITIMIDADE DO SABER.
De forma direta - é quando usa-se trechos da obra de determinado autor acompanhado de suas referências completas, como o seu sobrenome, o ano da obra citada e a página em que se encontra o trecho utilizado no texto elaborado.
A forma parafraseada - é uma maneira de apresentar uma interpretação sobre as ideias e posições de um autor. É como redizê-las com as palavras do autor que está citando. Isso demonstra que a ideia do autor citado foi entendida e aceita por que a está citando. Apresenta-se a versão da ideia acompanhada das referência completas do autor citado, mas dessa vez sem destacar a página em que se encontra a ideia no texto original.
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ÉTICA E LEGITIMIDADE DO SABER.
Esses cuidados tornam o trabalho acreditado e considerado legítimo. Isso é, de acordo com a legalidade, e a ética e moralidade acadêmica. 
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Na próxima Aula, ... 
	... as normas técnicas de formatação do TCC em Segurança Pública, com base no padrão convencionado de formatação de textos científicos. Nessa aula, serão descritas as características específicas de forma e estilo de apresentação do trabalho escrito de conclusão de curso.