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PROCESSO PENAL

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3.Meios de Prova Auxiliares 
Busca e apreensão
Pare estudarmos o tema de busca e apreensões precisamos primeiramente analisar esse instituto na Argentina, para entendermos as diferenças relevantes com a busca e apreensões no Brasil. No brasil como regra é um tratamento normativo unitário para a busca e apreensão enquanto na Argentina o legislado disciplinou de forma separada com a percepção que não há necessariamente a necessidade de estarem juntos, podendo por exemplo haver busca sem apreensão.
Na Argentina relacionasse busca com o ato de ingresso no domicilio e precede a efetivação de busca domiciliar. 
Segundo Catino segundo o Direito Penal Domicilio “é o âmbito material na qual um sujeito encontra resguardado a sua liberdade de ação, no marco da própria intimidade sem qualquer distinção entre permanente e transitório. ” 
O Artigo 18 da Constituição da Nação, disciplina que o domicílio é inviolável e o ingresso legal nas moradas deverá ser disciplinado por lei infraconstitucional.
O Artigo 228 do Código de Processo Penal da Nação disciplinas as formalidades exigidas para o ingresso ao domicilio “ A ordem do ingresso será notificada ao habitante da morada ou, quando ausente, a seu procurador ou, na falta deste, a qualquer maior de idade que se encontre no local, preferencialmente aos familiares do morador. Convidar-se-á o notificado para que presencie as buscas. Quando não houver a localização do objeto procurado, far-se-á contar esse fato em ata. Praticada a busca, será consignado em ata seu resultado, com descrição das circunstâncias úteis a investigação. A Ata será firmada pelos participantes da busca, caso alguns dele se negue a fazê-lo, deverá haver a exposição do motivo na ata “.
	A violação ao domicilio é tipificada como crime nos artigos 150 e 151 do código penal da nação, prevendo sansões aos cidadãos que invadem domicilio alheiro e funcionários públicos que adentra sem a formalidade prescrita na lei. 
	No que tange a busca domiciliar o artigo 224 do código de processo penal da nação diz que seu objetivo é a localização do objeto, bens ou valores constitutivos do delito ou que com ele se relacionem, também como a localização dos fugitivos ou dos suspeitos da autoria do delito em ambientes específicos e com mandados judiciais.
	A busca domiciliar pode ser feita em locais habitados, dependências particulares, associações, edifícios públicos, estabelecimento de reunião e de recepção. Deve ter início durante o dia até o momento do pôr do sol conforme artigo 225, com exceções a essas regras em casos considerados urgentes e graves (ex: aqueles que causem perigo a ordem pública ou para vida de moradores) 
O artigo 230 do CPP da nação da faculdade à polícia inspecionar o interior de veículos com a finalidade de procurar objetos provenientes ou constitutivos de um delito. Com relação a revista pessoal essa possibilidade só é possível se existir motivos que faça presumir que o suspeito esconda no seu corpo objetos relacionados ao delito. 
Ordem de apresentação
Antes da apreensão, uma apresentação espontânea ao juízo 
Isolamentos dos locais 
É feito comumente pela polícia judiciária mediante comunicação imediata ao órgão judicial competente 
intercepções de correspondência 
A intercepção de uma correspondência é realizada mediante ordem judicial motivada e a averiguação do conteúdo interceptado é feita pelo magistrado, que procede à sua abertura na presença de um secretário, examina o objeto, e interpreta o seu conteúdo. 
Interceptação de comunicação telefônica 
Tem como finalidade conhecer o conteúdo de ligação telefônica, de qual o participe ou o réu poderiam comprometer o êxito do instrucción criminal. As informações obtidas por meio da interceptação somente podem ser utilizadas no processo para o qual foi autorizado.
Meios de prova Extraordinários 
Agente encoberto 
O agente encoberto pode ser definido como um funcionário público que, por determinação judicial, simular ser um delinquente para infiltrar-se em uma organização criminosa com o propósito de encontrar prova para condenação dos seus membros.
O imputado colaborador 
Os artigos 2
º a 4º da Lei do Terrorismo possibilitam a aplicação das penas de crime tentado ou a redução pela metade das penas do delito consumado ao coimputado que, antes da sentença definitiva colabore de maneira eficaz na investigação.

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