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No Brasil, a violência que atinge crianças e adolescentes tem muitas faces entre elas a estrutural, intrafamiliar, institucional e deliquencial. A violência estrutural é aquela que incide sobre a condição de vida das crianças e adolescentes, a partir de decisões histórico-econômicas e sociais, tornando vulneráveis suas condições de crescimento e desenvolvimento. A maior expressão desse tipo de violência é o fato de muitas dessas crianças e adolescentes se encontrarem em situação de pobreza, vivendo em famílias com renda mensal de até meio salário mínimo. Essa violência estrutural tem várias formas de manifestação entre elas, a existência de meninos ou meninas vivendo ou trabalhando nas ruas, os meninos e meninas trabalhando para viver ou a vida de meninos e meninas dentro de instituições de privação de liberdade. Já a violência intrafamiliar é aquela que ocorre no lar. Estudos têm mostrado que as crianças são as maiores vítimas, pois a raiva, os ressentimentos, as impaciências e as emoções negativas dos outros membros da família as atingem como se elas fossem válvulas de escape. Sua fragilidade física e de personalidade as tornam alvos fáceis do poder dos adultos. A violência sexual é uma das formas de abuso frequentes no ambiente familiar. Os estudos mostram que as principais vítimas são as meninas e os agressores são o pai, o padrasto ou ainda pessoas conhecidas e do relacionamento familiar com a vítima.
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