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* DETERMINAÇÃO E DIFERENCIAÇÃO SEXUAL Doutorando: Rodrigo Vasconcelos de Oliveira Orientador: Arlindo de Alencar Araripe Moura UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ PROGRAMA DE DOUTORADO INTEGRADO EM ZOOTECNIA TÓPICOS ESPECIAIS EM REPRODUÇÃO E LACTAÇÃO * DESENVOLVIMENTO SEXUAL XY XX Genes Fatores trancriptacionais Hormônios Receptores hormonais * DETERMINAÇÃO SEXUAL Em mamíferos é definida pela constituição cromossômica sexual do zigoto. cromossômica gonadal fenotípica * DIFERENCIAÇÃO SEXUAL É o processo de desenvolvimento das diferenças entre machos e fêmeas a partir de zigoto indiferenciado. cromossomos sexuais genes gônadas genitália externa hormônios comportamento * DIFERENCIAÇÃO SEXUAL Primária Gonadas Secundária Genitália externa, Comportamento * Embriologia Mesentério Alantóide Reto Cordão nefrogênico Crista gonadal mesentério D. Muller D. Wolff mesonéfron Crista gonadal Intestino * Fig 1. Esquema da diferenciação sexual Crista Gonadal Gônada bipotencial SF-1 WT1 DAX-1 WNT4a SRY SOX-9 ovário testículo C. foliculares C. tecais Folículo (E2) C. Sertoli C. Leydig AMH T4 SF-1 D. Mesonéfrico (Wolff) Genitália interna masculina) DHT Seio Urogenital Pênis próstata D. Paramesonéfrico (Muller) x Genitália interna feminina SRY Wilhelm et al., 2007 * GENES DOS CROMOSSOMOS SEXUAIS ENVOLVIDOS NA DIFERENCIAÇÃO GONADAL Gene SRY (Sex-determining Region of Y Chromossome) Cromossomo Y (braço curto) 1 éxon => ptn SRY (204 aa) Ptn SRY Domínio central de ligação ao DNA (HMG box) Agente indutor da determinação sexual masculina Koopman et al. 1991 Werner et al., 1995 * Locus DSS (Dosage Sensitive Sex Reversal) Gene DAX1 (gene 1 da região crítica DSS) Cromossomo X 2 exons: Ptn DAX-1 (470 aa) Superfamília dos receptores nucleares Interage com receptor de E2 Desenvolvimento do ovário GENES DOS CROMOSSOMOS SEXUAIS ENVOLVIDOS NA DIFERENCIAÇÃO GONADAL * GENES DOS AUTOSSOMOS ENVOLVIDOS NA DIFERENCIAÇÃO GONADAL Gene SF-1 (Gene do fator esteroidogênico 1) Cromossomo 9 7 exons: Ptn SF-1 (461 aa) Superfamília dos receptores nucleares Regulador da função endócrina no H-H-G. Expresso em momentos cruciais: Gônada bipotencial antes da determinação testicular Células de Sertoli regulando a expressão do gene do hormônio anti-mülleriano (HAM) Células de Leydig regulando a produção dos hormônios esteróides. Luo et al., 1994 * GENES DOS AUTOSSOMOS ENVOLVIDOS NA DIFERENCIAÇÃO GONADAL Gene WT1 (Gene supressor do tumor de Wilm’s) Cromossomo 11 10 exons (2 alt. 5 e 7): + isoformas => ≠ gens Ptn WT1: fator de transcrição (+ ou -) Desenvolvimento renal e gonadal precoce Luo et al., 1994; Wilhelm & Englert, 2001 * GENES DOS AUTOSSOMOS ENVOLVIDOS NA DIFERENCIAÇÃO GONADAL Gene SOX-9 (Gene HMG box relacionado ao SRY 9) Cromossomo 17 3 exons => Ptn SOX-9 509 aa Fator transcriptacional (Família dos genes SOX) HMG box ≈ PTN SRY Testículos em desenvolvimento (Cels. De Sertoli) Regulado: SRY e DAX-1 (Locus DSS) MANSUR et al., 1994; Kent et al., 1996 * GENES DOS AUTOSSOMOS ENVOLVIDOS NA DIFERENCIAÇÃO GONADAL Gene WNT4 (Wingless-type mouse mammary tumor virus integration site member 4) Cromossomo 1 5 exons => Ptn 193 aa Glicoproteína sinalizadora extracelular Desenvolvimento do ovário e Ductos de Muller VAINIO et al., 1999 * Fig 1. Esquema da diferenciação sexual em mamíferos Crista Gonadal Gônada bipotencial SF-1 WT1 DAX-1 WNT4a SRY SOX-9 ovário testículo C. foliculares C. tecais Folículo (E2) C. Sertoli C. Leydig AMH T4 SF-1 D. Mesonéfrico (Wolff) Genitália interna masculina) DHT Seio Urogenital Pênis próstata D. Paramesonéfrico (Muller) x Genitália interna feminina SRY Wilhelm et al., 2007 * Fig 2. Expressão gênica durante a diferenciação sexual de ratos machos e fêmeas. Swain, A. & Lovell-Badge, R. (2009) * Fig 3. Consequências do fenômeno de “crossing over” entre cromossomos sexuais X e Y. HAQQ, C.M. & DONAHOE, P.K. (1998) * Fig 4. Secção transversal em embrião evidenciando o sistema genito-urinário. Intestino Crista genital Cordão nefrogênico Crista genital * Fig 5. Desenvolvimento das gônadas bipotenciais representado em secção transversal D. Wolff C.G.P. Epitélio celômico da Crista Genital Mesentério D. Wolff Mesênquima. D. Muller Proliferação do epitélio celômico Mesentério Aorta C.G.P. Túbulo mesonéfrico Túbulo mesonéfrico * Fig 6. Diferenciação das gônadas bipotenciais no macho (esquerda) e na fêmea (direita) representada em secção transversal. D. Wolff D. Wolff D. Muller Cordões gonadais C.G.P. Epitélio celômico Degeneração : cordões gonadais Epitélio celômico C.G.P. Túbulo mesonéfrico Túbulo mesonéfrico D. Muller MACHO FÊMEA * Fig 7. Diferenciação das gônadas no macho (esquerda) e na fêmea (direita) representada em secção transversal. Desenvolvimento D. Wolff D. Muller C.G.P. Tûnica albugínea D. Wolff D. Muller Cordões gonadais degenerados Mesotélio ovariano Oôgonia Cordões testiculares Túbulo mesonéfrico Túbulo mesonéfrico MACHO FÊMEA * Fig 8. Diferenciação das gônadas no macho (esquerda) e na fêmea (direita) representada em secção transversal. Atrofia D. Wolff D. Muller Cordões gonadais degenerados Mesótélio ovariano Folículo primordial Atrofia D.Muller D. Wolff Cordões testiculares Tûnica albugínea C.G.P. Tubulos mesonéfricos MACHO FÊMEA * Origem embrionária das células testiculares e ovarianas MACHO FÊMEA Espermatogônia Cels. Sertoli Céls. Leydig Céls. Teca Céls. Granulosa Oôgonia Céls. Mesênquimais Epitélio celômico Céls. Germinativas Primordiais Levy et al., 2006 * Fig 9. Diferenciação gonadal no macho representada em corte transversal Tubulos mesonéfricos Tubulos seminíferos Tûnica albugínea C.G.P. rodeada C. Sertoli Rete testis D. Wolff Ducto deferente Epidídimo Canais eferentes Tubulos seminíferos MACHO MACHO * Fig. 10. Organização das Células de Sertoli (verde) e Células Germinativas Primordiais (vermelho) durante a da diferenciação testicular. Frojdman et al., 1992 * Fig.11. Organização das Células da granulosa e Células Germinativas Primordiais durante a da diferenciação ovariana * Tab 1. Cronologia da diferenciação das gônadas em ratos, bovinos e seres humanos. * Tab 2. Cronologia da oogênese e da foliculogênese em ovários de fetos bovinos e ovinos. Russe, I. 1983 * DIFERENCIAÇÃO SEXUAL DO TRATO GENITAL NO MACHO Depende de 3 hormônios: Hormônio antimulleriano (HAM) Andrógenos: Testosterona: Desenvolvimento do D. Wolff => Genitália Interna Dihidrotestosterona: Genitália externa: pênis, bolsa escrotal Insl3 ( Fator 3 Tipo Insulina) Cromossomo 19 Cels. Leydig Descida testicular * HORMÔNIO ANTI-MULLERIANO Glicoproteína da Superfamília do TGFβ (fator transformador de crescimento-β) Cromossomo 19 Gene 5 exons (região promotora : SF-1(WT-1), SRY e SOX-9): 560 aa Células de Sertoli Regressão dos D. de Muller, descida testicular e regula produção andrógenos (- expressão de genes de enzimas da síntese da T4) Nacthigal et al., 1998 * HORMÔNIO ANTI-MULLERIANO Receptor para HAM receptores de membrana treonina/serinaquinase tipo I e II Receptor HAM tipo II (D. de Muller) Cromossomo 12 11 exons Nacthigal et al., 1998 * Fig.12. Desenvolvimento embrionário do trato genital no macho e na fêmea. Ducto Muller MACHO FÊMEA Ducto Wolff Testosterona HAM * AÇÃO DA TESTOSTERONA NA DIFERENCIAÇÃO SEXUAL DO MACHO Testosterona (T4) T4 T4 T4 E2 DHT Aromatase 5α redutase Genitália externa Genitália interna e características sexuais secundárias (pós-natais) Hipotálamo Femea ? α-fetoproteína * Fig. 13 Diferenciação dos genitais internos no macho e na fêmea representada em secção longitudinal. Alantóide Cloaca Bexiga Seio Urogenital Porção fálica Porção pélvica Reto Bexiga Seio Urovaginal Canal utero-vaginal Reto Períneo FÊMEA Tubérculo genital Testosterona MACHO * Fig. 14. Diferenciação dos genitais internos no macho e na fêmea representada em secção longitudinal. Ureter V. seminal Bulbo-uretral Útero D.deferente Reto Períneo Bexiga Uretra Úraco Uretra prostática Reto Cérvice MACHO FÊMEA Vagina Testosterona * Fig. 15. Desenvolvimento embrionário dos genitais externos Tubérculo genital Membrana cloacal Prega cloacal Ânus Períneo Prega uretrall Tubérculo genital Orifício urogenital Intumescência genital * Fig. 16. Desenvolvimento embrionário dos genitais externos MACHO FÊMEA Períneo Glânde Meato urinário Bolsa Escrotal Períneo Orifício urogenital Ânus Grandes lábios vulvares Pequenos lábios vulvares Clitóris Óstio uretral Hímen Dihidrotestosterona * Fig. 17. Regiões dependentes de testosterona e diidrotestosterona no sistema genital do macho. Testosterona Dihidrotestosterona * Descida testicular Pênis Gubernáculo testis Canal inguinal Testículo Cavidade peritonial Ducto deferente Migração transabdominal Migração inguino-escrotal T4 HAM Zimmerman et al., 1999 Gen Insl3 * Tab 3. Cronologia da diferenciação do trato genital em ratos, bovinos e humanos. * CONSIDERAÇÕES FINAIS A elucidação da rede de gens e proteínas potencialmente envolvidos na determinação e diferenciação sexual, irá promover avanços na compreensão dos mecanismos moleculares de regulação gênica bem como no diagnóstico e tratamento de desordens intersexuais. * Rodrigo V. de Oliveira oliveirarv@rocketmail.com * * GENES DOS AUTOSSOMOS ENVOLVIDOS NA DIFERENCIAÇÃO GONADAL Genes DMRT1 e DMRT2 (Doublesex and Mab-3 Related Transcription Factor 1 and 2) Cromossomo 9 proteínas com o núcleo de ligação ao DNA (DM-relativo aos genes dsx e mab-3 Muroya et al., 2000 * GENES DOS CROMOSSOMOS SEXUAIS ENVOLVIDOS NA DIFERENCIAÇÃO GONADAL Gene ATR-X Cromossomo X 35 éxons => Ptn ATRX (NTP) Ligação homóloga da superfamilia helicase 2 * * Quando a proteína SRY se liga a seus sítios no DNA, cria alterações conformacionais. Desenrola a dupla hélice em sua vizinhança e curva o DNA em até 80o (Pontiggia et al., 1994; Werner et al., 1995). Essa curvatura leva proteínas ligadas à distância do aparelho de transcrição a um maior contato, permitindo-lhes interagir e influenciar a transcrição. high mobility group (HMG) box * In males, homology between the X and Y chromosome is restricted to a tiny region called the pseudoautosomal region (PAR), and it is in this region that pairing and recombination take place during male meiosis. In abnormal circumstances, pairing may extend into adjacent, nonhomologous regions, and an inappropriate exchange may occur that transfers Y-specific DNA onto the X chromosome. Regardless of the vast expanse of Y-unique DNA that TDY could occupy, humans, rather riskily, carry TDY less than 35 kb away from the PAR. This design fault results in a relatively high frequency of sex reversal, but ironically held the key to the discovery of the gene SRY that corresponds to the TDY locus (Fig. 2). * In males, homology between the X and Y chromosome is restricted to a tiny region called the pseudoautosomal region (PAR), and it is in this region that pairing and recombination take place during male meiosis. In abnormal circumstances, pairing may extend into adjacent, nonhomologous regions, and an inappropriate exchange may occur that transfers Y-specific DNA onto the X chromosome. Regardless of the vast expanse of Y-unique DNA that TDY could occupy, humans, rather riskily, carry TDY less than 35 kb away from the PAR. This design fault results in a relatively high frequency of sex reversal, but ironically held the key to the discovery of the gene SRY that corresponds to the TDY locus (Fig. 2). * In males, homology between the X and Y chromosome is restricted to a tiny region called the pseudoautosomal region (PAR), and it is in this region that pairing and recombination take place during male meiosis. In abnormal circumstances, pairing may extend into adjacent, nonhomologous regions, and an inappropriate exchange may occur that transfers Y-specific DNA onto the X chromosome. Regardless of the vast expanse of Y-unique DNA that TDY could occupy, humans, rather riskily, carry TDY less than 35 kb away from the PAR. This design fault results in a relatively high frequency of sex reversal, but ironically held the key to the discovery of the gene SRY that corresponds to the TDY locus (Fig. 2). * (C) Desenvolvimento testicular: As cordas sexuais perdem contato com o epitélio cortical e desenvolvem a rede testicular. (E) O desenvolvimento ovariano quando as cordas sexuais primitivas degeneram. * (D) as cordas testiculares são contínuas com a rede testicular e se conectam com o duto Woffiano. (F) O ovário humano não se conecta ao duto Wolffiano, e novas cordas sexuais corticais rodeiam as células germinativas que migaram para o sulco genital. (Segundo Langman, 1981.) * Em machos: sob T4 o duto Wolffiano se diferencia em vasos deferentes, E o AMH degenera o ducto de muller Em fêmeas, o duto Mülleriano fica intacto, se diferencia em ovidutos, útero, cérvix e vagina superior; o duto Wolffiano, privado de testosterona, degenera. * Pós-puberdade: genitália externa responde a testosterona
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