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DIREITO ADMINISTRATIVO 2 – CASOS CONCRETOS CASO 5 A) Sim. Essa alteração na destinação do bem, por conveniência da administração pública, resguardando, de modo integral, o interesse público, é chamada de tredestinação lícita e não é vedada pelo ordenamento. B) Não, pois a tredestinação lícita, por manter o bem afetado a uma finalidade de interesse público, não configura direito de retrocessão, isto é, o direito do particular expropriado de reaver o bem, em virtude da sua não utilização. CASO 4 A) Não. Por se tratar de forma originária de aquisição da propriedade, a desapropriação extingue o contrato de locação, liberando o bem de qualquer ônus real ou pessoal que incidia sobre a propriedade. B) Sim, pois, assim como os proprietários, os locatários também possuem o direito à justa indenização por todos os prejuízos que as desapropriações lhes causarem, visto que a sociedade locatária experimenta prejuízos distintos dos suportados pelo locador (proprietário). O proprietário é indenizado pela perda da propriedade (art. 5, XXIV, CF/88) enquanto que a sociedade locatária pela interrupção do negócio e a perda do estabelecimento empresarial. Assim, o STJ, com base em precedentes, firmou jurisprudência no sentido de que o inquilino comercial tem amplo direito de ser ressarcido, independentemente das relações jurídicas entre ele e o proprietário, inclusive por perdas e danos causados pelo Poder Público. CASO 6 A) Sim, pois a ela aplicam-se as regras de desapropriação presentes no Decreto-Lei nº 3.365/41, dentre as quais, a possibilidade de instituição pela via judicial. Portanto, é possível a instituição de servidão administrativa pela via judicial. B) Consoante art. 29, VIII, da Lei nº 8.987/95, cabe ao poder concendente declarar a utilidade pública para fins de instituição de servidão administrativa. Sendo assim, não é possível que um concessário de serviço público faça tal declaração. Todavia, de acordo com o mesmo dispositivo legal, é possível que a concessionária promova os atos materiais necessários à instituição da servidão, hipótese em que terá a responsabilidade pelas indenizações cabíveis. CASO 13 A) Sim, pois a Lei nº 9.784/1999 estabelece que a desistência ou renúncia do interessado, conforme o caso, não prejudica o prosseguimento do processo, se a Administração considerar que o interesse público assim o exige (Art. 51, § 2º). B) Sim, pois a Lei de processo administrativo (Lei nº 9.784/99), ao prever as hipóteses de impedimento do servidor, estabelece ser impedido de atuar em processo administrativo o servidor ou autoridade que tenha participado ou venha a participar como perito (Art. 18, II). CASO 14 A peça a ser elaborada consiste em uma Petição Inicial de Ação de Rito Ordinário. Não se admite a impetração do Mandado de Segurança, vez que decorridos mais de 120 dias da ciência, pelo interessado, do ato impugnado. (Art. 23 da Lei nº 12.016/09).
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