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COMUNICAÇÃO NAS EMPRESAS – Aula 01 - Rozangela Nogueira de Moraes
Objetivos de sua aprendizagem: Desenvolver habilidades de escrita. Aperfeiçoar técnicas de produção textual. Identificar dificuldades e limitações na produção de textos.
Para garantir... Eficácia na produção textual; Eficiência no desempenho linguístico; Efetividade na manutenção dos processos comunicativos.
Comunicação – escrita eficaz
Qual o caminho para escrever bem?
Millôr Fernandes, o senhor das palavras.
Escrever bem é expressar-se. Usar sujeito, verbo, predicado e, a partir daí fazer todas as variações. Não deixo margem a dúvida quando digo "um homem de terno branco atravessava a rua num dia de domingo". 
A importância do bom texto
Nas organizações, a comunicação escrita é utilizada em situações diversas.
Escrever bem é uma questão de sobrevivência.
Crendices e mitos sobre redação
A escrita é uma transcrição da fala.
Só se escreve utilizando a norma padrão.
Samba do Arnesto
O Arnesto nos convidô pra um samba, ele mora no Brás
Nós fumos não encontremos ninguém
Nós vortemo com uma baita de uma reiva
Da outra vez nós num vai mais
Nós não semos tatu!
No outro dia encontremo com o Arnesto
Que pediu desculpas mais nós não aceitemos
Isso não se faz, Arnesto, nós não se importa
Mas você devia ter ponhado um recado na porta
Um recado assim ói: "Ói, turma, num deu pra espera
Aduvido que isso, num faz mar, num tem importância,
Assinado em cruz porque não sei escrever"
	Arnesto
Crendices e mitos sobre redação
Todo bom leitor é um bom escritor.
Na escola escreve-se para produzir textos narrativos, descritivos e dissertativos.
Concepções ou princípios sobre redação
O princípio do talento.
“Redigir é questão de talento”
O princípio da habilidade.
“Redigir é habilidade: qualquer pessoa pode aprender a redigir, desde que tenha boa formação para tal.”
O princípio da técnica.
“Redigir é uma técnica que pode ser aprendida em qualquer época, para levar o individuo a bons desempenhos na produção de textos”
O princípio da boa leitura.
“ Para aprender a escrever, é preciso ler”
O princípio da imitação.
“ ...começar imitando o texto de bons escritores...”
O princípio da repetição.
“ ...para aprender a escrever, é preciso escrever, escrever, escrever”
O princípio dos macetes.
“... é preciso decorar certos macetes de estrutura e estilo”.
O princípio da reescritura.
“...escrever não é um ato singular, único; ao contrário, um texto, só por exceção é escrito de uma só vez...”
Inserir uma entrevista do entre nós 
Diferenças entre oralidade e escrita
Não falamos como escrevemos...
Não escrevemos como falamos....
Continuum entre oral e escrito
Exemplos na mídia impressa
Prestes a completar 38 anos, a apresentadora do "Programa da Tarde", da Record, exibiu a barriguinha sarada e a silhueta enxuta.
Climão! Micael Borges e Nicola Siri trocam farpas nos bastidores da Record
http://entretenimento.br.msn.com/famosos 
Referências
CÂMARA JR. J. Mattoso. Manual de expressão oral e escrita. 14. ed. Petrópolis: Vozes,1997.
CHOCIAY, Rogério. Redação no vestibular da Unesp: a dissertação. São Paulo: Fundação Vunesp, 2004.
FIORIN, J. L.; SAVIOLI, F. P. Para entender o texto. 12. ed. São Paulo: Ática, 1996.
____. Lições de texto: leitura e redação. 4 ed. São Paulo: Ática, 2001.
MEDEIROS, J. B. Português instrumental. São Paulo: Atlas, 2000.
Atividade 1
É possível escrever bem sem ler muito?
É possível desenvolver um instinto natural para se escrever bem?
Qual o caminho para se escrever bem?
Millôr Fernandes: Em agosto de 2005, Língua fez uma entrevista exclusiva com o escritor Millôr Fernandes, para a sua primeira edição. 
COMUNICAÇÃO NAS EMPRESAS – Aula 02 - Rozangela Nogueira de Moraes
Objetivos de sua aprendizagem: 
Identificar os principais desafios para falar em público adequadamente.
Aplicar as técnicas de uso da voz e do gestual nas situações de comunicação oral.
Desenvolver habilidades comunicacionais em situações de apresentação pública.
Características da comunicação oral.
Aspecto fisiológico: está relacionado com o uso da nossa voz, com as variações de altura e intensidade dos sons que emitimos;
com o comprometimento de todo nosso corpo na postura que adotamos e nos gestos que manifestamos;
com as condições de recepção ou audição daquele que ouve nossa mensagem.
Aspecto psicológico: está vinculado às emoções e aos sentimentos que experimentamos ao falar e com o interesse, a disposição e a atenção de nosso ouvinte. 
Como perder o medo de falar em público- Mario Persona
TV Barbante - Parte I http://youtu.be/2ntGjSrXldA 
Dicas para falar em público.
Use o medo ou nervosismo a seu favor;
2) Desenvolva sua autoconfiança e se predisponha para uma boa apresentação;
3) Não fale sobre aquilo que não domina ou desconhece;
4) Evite decorar seu discurso;
5) Concentre-se nas principais ideias de sua apresentação; 
6) Verifique se sua a sua fala ou o seu discurso estão bem articulados;
7) Treine sua apresentação.
Oratória – Vença o medo de falar em público – Dica 2
Reinaldo Polito - www.polito.com.br
http://www.youtube.com/watch?v=ywJw8hjzTig
Elementos da comunicação oral: Tonalidade
O volume da voz deve ser adequado e cumprir a função de tornar sua mensagem audível.
Tonalidade – dicas.
1. Cuidado com uma fala mecânica e sem vibração, parecida com uma ladainha ou um discurso recitado;
2. Evite um entusiasmo descabido e exagerado, muitas vezes parecido com um animador de auditório ou com a fala de um personagem de teatro;
3. Não imprima um tom agudo ou uma tonalidade crescente em palavras que não desempenham tanta importância em sua mensagem;
4. Fuja de um estilo “descolado” ou muito à vontade construído artificialmente;
Elementos da comunicação oral: Gestual ou mímica.
O jogo fisionômico, o movimento dos braços, das mãos e a postura corporal podem comunicar muita coisa. 
Esse conjunto pode ser dividido em três aspectos:
1) O jogo fisionômico: constituído pelo movimento dos olhos, da elevação ou contração das sobrancelhas, do movimento dos lábios e da boca. 
A maneira como olhamos as pessoas enquanto falamos, pode ajudar a criar empatia e interesse por aquilo que abordamos.
Gestual ou mímica.
2) Os movimentos das mãos, dos braços e da cabeça, devem ser bem articulados e espontâneos. 
3) O restante do corpo. 
Seja sentado, em pé, parado ou em movimento, nosso corpo deve experimentar certo conforto e não deve chamar mais atenção que a própria mensagem. 
Dicas para um bom gestual:
1. Evite falar com as mãos nos bolsos, atrás das costas ou de braços cruzados;
2. Não fale sem fazer gesto algum nem use gestos demais;
3. Não se debruce sobre a tribuna, nem se agarre no pedestal do microfone; 
4. Não se apresente com uma postura humilde, de alguém derrotado, nem com prepotência ou arrogância;
5. Não se movimente desordenadamente, de um lado para o outro, diante do público, nem fique completamente parado;
6. Não abra demais as pernas, nem as feche muito para não perder o equilíbrio;
7. Use a gesticulação de maneira natural, para acentuar ideias, palavras ou para marcar o ritmo de sua fala e procure sempre variar os gestos, evitando um padrão repetitivo;
8. Mantenha sempre o contato visual com a plateia. 
Articulação.
As palavras devem ser pronunciadas claramente, sem dar margem para dúvidas ou qualquer confusão.
Ritmo e pausa.
Sem respirar bem não é possível falar bem. Portanto, ao falar, faça pausas necessárias para manter sempre uma boa reserva de ar em seus pulmões.
Usando recursos especiais para falar em público.
Microfone.
O braço que segura o microfone deve permanecer imóvel, mantendo-o sempre na posição correta. 
Projetor
a) use mensagens visuais interessantes e atraentes.
b) quanto menos texto utilizar por slide, mais chances de impacto haverá.
c) use ponteiras para facilitar a indicação do que você vai dizer a partir dos slides;
d) Cuide da sua postura corporal, tendo cuidado de manter-se ereto e olhando o público. 
Feedback eo valor de ser um bom ouvinte.
O comportamento, os gestos e as atitudes de nossos ouvintes podem revelar a maneira como eles estão recebendo nossa mensagem. 
Repita as perguntas realizadas. 
Agradeça a pergunta feita e valorize quem perguntou.
Seja educado e prestativo ao respondê-las;
Amenize perguntas agressivas não as respondendo imediatamente. Ganhe alguns segundos, sorria, respire fundo e agradeça. 
Não estenda demais o tempo para perguntas. 
Ninguém sabe absolutamente tudo sobre algum assunto, e você não é exceção.
Referências
ARAÚJO, Paulo S. A arte de falar em público. Rio de Janeiro: Forense e Gryphus, 2003.
BRASIL, André. Fale bem, fale sempre. São Carlos: RiMa, 2003.
CÂMARA JR. J. Mattoso. Manual de expressão oral e escrita. 14. ed. Petrópolis: Vozes,1997.
CINTRA, José C. Técnica para apresentações com recursos audiovisuais. São Carlos: Rima, 2002.
Como falar em público. Rio de Janeiro: Suma Econômica, 1996. (DVD e material didático).
Atividade
O que fazer em uma apresentação quando ocorre o branco.
Retomar a última palavra ou frase para direcionar o seu cérebro;
Use a expressão : Na verdade, o que eu quero dizer é...
Tenha anotações em tópicos; organize o trajeto, as ideias;
Busque alternativas, afinal o único que sabe o que vai ser falado é você, não se desculpe, portanto.
Como enfrentar o branco: http://youtu.be/0ZF7jSptosA Reinaldo Polito
COMUNICAÇÃO NAS EMPRESAS – Aula 03 - Rozangela Nogueira de Moraes
Objetivos de sua aprendizagem:
Compreender o que é um texto e quais características ele deve ter.
Conhecer os recursos para elaborar um texto bem escrito.
Texto e discurso
O texto é estático, definitivo e, muitas vezes, com algumas marcas da enunciação que nos ajudarão na tarefa de decodificá-lo.
O discurso é dinâmico.
Principia quando o emissor realiza o processo de codificação e só termina quando o destinatário cumpre sua tarefa de decodificá-lo. 
Texto versus discurso
Comercial do Dia dos namorados o Boticário
http://youtu.be/wpYlM5GuBPw
A produção textual
O texto é o produto de um sujeito que pertence “a um grupo social num tempo e num espaço”, alguém que “expõe em seus textos as ideias, os anseios, os temores, as expectativas de seu tempo e de seu grupo social”.
Apesar de você - Chico BuarqueOutro dia
Eu pergunto a você
Onde vai se esconder
Da enorme euforia
Como vai proibir
Quando o galo insistir
Em cantar
Água nova brotando
E a gente se amando
Sem parar
Quando chegar o momento
Esse meu sofrimento
Vou cobrar com juros, juro
Todo esse amor reprimido
Esse grito contido
Este samba no escuro(...)
Hoje você é quem manda
Falou, tá falado
Não tem discussão
A minha gente 	hoje 	
anda
Falando de lado
E olhando pro 	chão, viu
Você que inventou esse estado
E inventou de inventar
Toda a escuridão
Você que inventou o pecado
Esqueceu-se de inventar
O perdão
Apesar de você
Amanhã há de ser
Coesão Textual
O texto é “um todo orgânico gerador de sentido”, portanto, é preciso estabelecer correspondência e articulação entre as partes do texto. 
“ A casa era grande, branca e antiga. Em sua frente havia um pátio quadrado. À direita um laranja onde noite e dia corria uma fonte. 
À esquerda era o jardim de buxo, úmido e sombrio, com suas camélias e seus bancos de azulejo. 
Sophia de Mello Breyner Andresen, “ O jantar do Bispo”. Contos exemplares. 
Designa o conjunto de processos linguísticos que asseguram a ligação na frase e entre as frases. A coesão, enquanto aspecto de gramaticalidade, está ligada à competência linguística de falantes. 
Conceitos
Coesão frásica: Processo que assegura a unidade entre os diferentes elementos linguísticos de uma oração.
Processos
Ordenação das palavras na frase; concordância das palavras em gênero e/ou número; regência de preposições.
A coesão textual é “a ligação, a relação, a conexão entre as palavras, as expressões ou as frases do texto”, por meio de elementos formais que assinalam o vínculo entre os componentes do texto”. 
(PLATÃO et FIORIN, 2003, p. 370).
Os alunos discutiram o assunto.
Os elementos linguísticos que a compõem obedecem a uma organização interna. 
Os aluno mais velhos não participaram da discussão sobre o assunto proposto.
Não há concordância, no grupo nominal, entre o nome e o adjetivo que o caracteriza. Não há concordância entre verbo e sujeito.
Mecanismos de coesão
Koch chama de coesão referencial “aquela em que um componente da superfície textual faz remissão a outro(s) elemento(s) do universo textual” (1996, p. 30). 
Coesão referencial
Catáforas nominais:
Jogadora de futebol / jovem musculada / a / uma verdadeira campeã das pistas.
Mecanismos de Coesão
Coesão lexical 
Uma outra maneira de retomar ou recuperar um termo presente numa sentença anterior se dá por meio de:
a) Sinonímia/Antonímia	b) Hiperônimos/ hipônimos	c) Metonímias	d) Expressões qualificativas.
Coesão Lexical: sinonímia / antonímia
O rapaz sempre que se dirigia ao prior corava. O padre questionava-o até ao pormenor. (Sinonímia).
Pedro jurava à namorada que dizia a verdade, mas ela sabia que ele mentia. (Antonímia).
Coesão Lexical: hiperonímia/hiponímia 
São vocábulos que pertencem a um mesmo campo semântico. 
hiperônimo - mais abrangente
hipônimo - mais específico.
Uma palavra mantém com outra uma relação todo/parte ou classe/elemento. 
Coesão Lexical: metonímia 
Coesão por metonímia ou substituição: quando utilizamos a parte pelo todo ou o todo pela parte: 
O presidente Obama reuniu-se, finalmente, com a presidenta Dilma. Alguns analistas internacionais, entretanto, não acreditam que a Casa Branca cederá às pressões do Planalto na questão do etanol. 
Coesão Lexical: expressões qualificativas 
São termos depreciativos ou apreciativos que retomam uma expressão ou ideia, revelando atitude ou juízo de valor e quem escreve.
Juliana Paes, esteve, ontem, em Porto Alegre. Lá, a bela morena deu entrevista sobre seu novo filme.
Mecanismos de Coesão
Coesão por elipse
A coesão por elipse é a retomada de uma ideia ou referência na segunda sentença por meio de uma ausência ou omissão.
“Setores de inteligência e segurança do governo e das forças armadas manifestam preocupação com a falta de tempo para a elaboração da legislação. Há hoje seis projetos tratando do tema em análise na câmara dos deputados. O mais antigo é de 1991, e o mais recente foi apresentado em 2012.”
Caetano Veloso esteve, ontem, em Salvador. Lá, disse que a música brasileira tem alcançado grande destaque internacional.
Coesão por substituição
Utilização de um único termo para substituir uma expressão mais extensa ou uma sequência inteira. 
O novo diretor pretende anunciar as novas regras para os processos de contratação temporária, mas não deverá fazer isso neste mês.
...as novas regras para os processos de contratação temporária.... 		ISSO 
Dominar os processos coesivos é dominar a construção textual!
Referências
ABREU, A. S. Curso de redação. 3. ed. São Paulo: Ática, 1999.
FÁVERO, Leonor L. Coesão e coerência textuais. 5 ed. São Paulo: Ática, 1998.
RIBEIRO, Manuel P. Gramática aplicada da língua portuguesa. 15 ed. revisada e ampliada. Rio de Janeiro: Metáfora, 2005.
SAVIOLI, F. P., FIORIN, J. Lições de texto: leitura e redação. 4. ed. São Paulo: Ática, 2003.
TEIXEIRA, Leonardo. Comunicação na empresa. Rio de Janeiro: FGV, 2007.
Atividade 3
Leia o texto ...
Filho de engenheiro, Manuel Bandeira foi obrigado abandonar os estudos de arquitetura por causa da tuberculose. Mas a iminência da morte não marcou de forma lúgubre sua obra, embora em seu humor lírico haja sempre um toque de funda melancolia, e na sua poesia haja sempre um certo toque de morbidez, até no erotismo. Tradutor de autores como Marcel Proust e William Shakespeare, esse nosso Manuel traduziu mesmo foi a nostalgia do paraíso cotidiano mal idealizado por nós, brasileiros, órfãos de um país imaginário, nossa Cocanha perdida, Pasárgada. Descrever seu retrato em palavras é uma tarefa impossível, depois queele mesmo já o fez tão bem em versos.
A coesão do texto é construída principalmente a partir do (a):
Repetição de palavras e expressões que entrelaçam as informações apresentadas no texto.
b) substituição de palavras por sinônimos como “lúgubre” e “morbidez”, “melancolia” e “nostalgia”.
c) emprego de pronomes pessoais, possessivos e demonstrativos: “sua”, “seu”, “esse”, “nosso”, “ele”. 
d) emprego de diversas conjunções subordinativas que articulam as orações e períodos que compõem o texto.
e) emprego de expressões que indicam sequência, progressividade, como “iminência”, “sempre”, “depois”.
COMUNICAÇÃO NAS EMPRESAS – Aula 04 - Rozangela Nogueira de Moraes
Objetivos de sua aprendizagem: Diferenciar coesão frásica e interfrásica. Empregar a coesão textual por meio dos articuladores sintáticos.
Coesão interfrásica
Processo que assegura a articulação de orações, frases e parágrafos entre si.
Coesão interfrásica
Processo que assegura a articulação de orações, frases e parágrafos entre si.
Coesão Textual e a Articulação Sintática
Articuladores sintáticos de oposição
Coordenação adversativa: Mas, porém, todavia, contudo, no entanto, entretanto...
Encontrei dificuldades, porém consegui superá-las.
Coesão Textual e a Articulação Sintática
Articuladores sintáticos de causa
Estabelece relações de causa e efeito, por meio de subordinação concessiva: Embora, muito embora, ainda que, conquanto, posto que; apesar de, a despeito de, não obstante.
Não fui à praia porque estava chovendo.
Articuladores sintáticos de condição
Se, caso, contanto que, desde que, a menos que, a não ser que...
Caso você estude, passará no concurso.
Articuladores sintáticos de finalidade
Estabelece relação de finalidade ou propósito: para, a fim de, com o propósito de, com a intenção de, com o fito de, com o intuito de, com o objetivo de...
Você precisa visitar o museu para comprovar o que estou falando.
Articuladores sintáticos de conclusão
Estabelece relação de conclusão: logo, portanto, então, assim, por isso, por conseguinte, de modo que, em vista disso, pois (após o verbo).
Estou doente, logo só poderei viajar na próxima semana.
Coerência textual
A coerência textual está ligada:
à capacidade de se estabelecer um sentido para o texto.
ao conhecimento da situação comunicativa;
Para ser coerente, o texto precisa respeitar os princípios lógico-conceituais.
Coerência lógico-conceitual - Um texto é coerente se as situações recriadas estiverem conforme aquilo que sabemos de mundo e se forem respeitados os princípios de natureza lógica.
Ordenação lógica das situações apresentadas;
Incoerente: Entrei no consultório. Havia revistas de capas coloridas. Uma pequena mesa estava debaixo delas.
Coerente: Entrei no consultório. Havia revistas de capas coloridas sobre uma pequena mesa. 
Coerente: Entrei no consultório. Primeiro vi revistas de capas coloridas. Só depois reparei na pequena mesa que estava debaixo delas. 
Estabelecimento de relações lógicas entre as situações.
Incoerente: As ruas estão molhadas porque não choveu.
Coerente: As ruas estão molhadas porque choveu.
Fatores que contribuem para a coerência do texto.
Informatividade: Um texto deve ter um grau adequado de informações previsíveis e imprevisíveis. 
Se você sabe para quem escreve, pode decidir quais informações e palavras pode incluir ou omitir no texto.
Pesquisa sobre a qualidade dos produtos de uma indústria têxtil.1) Como você classifica a qualidade de nossos produtos ?
( ) boa		( ) péssima	( ) regular 
Observações:
Texto curto, objetivo; 
Ausência de comentários dos entrevistados.
Pesquisa sobre a qualidade dos produtos de uma indústria têxtil.1) Como você classifica a qualidade de nossos produtos ?
( ) boa		( ) péssima		( ) regular 
2) Justifique sua resposta
3) Como melhorar a qualidade de nossos produtos?
Qual dos modos estava mais adequado? 
Por quê?
A informatividade implica um texto sem informação demais nem de menos.
Situacionalidade: 
Diz respeito ao ambiente no qual o texto é construído, produzido, recebido e lido.
Ao escrevermos nossos textos, precisamos nos conscientizar de que um texto é escrito e lido em determinado contexto, em determinada situação espacial, social e temporal.
Situacionalidade: Um turista desavisado e brincalhão desembarca em um aeroporto nos Estados Unidos afirmando portar três bombas. Em seguida, é preso e somente é solto após desculpar-se e pagar fiança.
se era uma brincadeira, por que a prisão?
qual a relação da afirmativa do turista com fatos históricos daquele país?
por que a brincadeira não estava adequada às situações social e espacial?
como você analisa a recepção textual por parte dos americanos?
em termos de situacionalidade, o que lhe pesou mais: o país, as bombas ou a fiança?
Intertextualidade: O sentido de um texto pode depender, em grande medida, da relação que ele estabelece com outros textos. 
IntertextualidadeMeus olhos brasileiros se fecham saudosos
Minha boca procura a ‘Canção do Exílio’.
Como era mesmo a ‘Canção do Exílio’?
Eu tão esquecido de minha terra…
Ai terra que tem palmeiras
Onde canta o sabiá!
[...]
Carlos Drummond de Andrade
Canção do Exílio
Minha terra tem palmeiras
Onde canta o sabiá,
As aves que aqui gorjeiam
Não gorjeiam como lá.
[...]
Gonçalves Dias
Aceitabilidade: 
Parte da coerência de um texto é dada pela participação do leitor ou receptor. 
“ (...) é o leitor que aponta ao escritor os caminhos a seguir no processo de produção textual.” (OLIVEIRA, 2010 p. 140)E aí diretora td blz? Fiquei sabendo q taí fazendo aniversário hj. Te dx parabéns e k entre nós pq vc ñ se aposenta? Naum vejo motivo p uma cinquentona tá na escola. Ñ se preocupe com ela, vamos tomar conta dela direito. Bjos, Ju!
Referências
ABREU, A. S. Curso de redação. 3. ed. São Paulo: Ática, 1999.
FÁVERO, Leonor L. Coesão e coerência textuais. 5 ed. São Paulo: Ática, 1998.
GOLD, Miriam. Redação empresarial: escrevendo com sucesso na era da globalização. 3. ed. São Paulo: Pearson Education, 2005.
HELLER, Robert. Como se comunicar bem. São Paulo: Publifolha, 2000. (Série Sucesso Profissional).
ABREU, A. S. Curso de redação. 3. ed. São Paulo: Ática, 1999.
FÁVERO, Leonor L. Coesão e coerência textuais. 5 ed. São Paulo: Ática, 1998.
GOLD, Miriam. Redação empresarial: escrevendo com sucesso na era da globalização. 3. ed. São Paulo: Pearson Education, 2005.
HELLER, Robert. Como se comunicar bem. São Paulo: Publifolha, 2000. (Série Sucesso Profissional).
Atividade 4
Leia o e-mail de uma aluna do 2º Ano do Ensino Médio para a diretora de sua escola, parabenizando-a pelo seu aniversário e:
Aponte as transgressões da situacionalidade cometidas pela aluna:
b) Como a aluna poderia ter digitado seu e-mail sem tais transgressões? 
Comentários
A aluna não obedeceu às situações de comunicação, pois ela não tinha intimidade suficiente para fazer uso da linguagem como fez. 
Ainda que a diretora fosse uma amiga dela, o uso do termo “diretora” garantiu o distanciamento entre ambas, fato que a aluna não observou.
COMUNICAÇÃO NAS EMPRESAS – Aula 05 - Rozangela Nogueira de Moraes
Objetivos de aprendizagem: Compreender o que é a crase, saber empregá-la nas diferentes situações;
Para inicio de conversa...
Sem a pequena morte
de toda noite
como sobreviver à vida
de cada dia? 
José Paulo Paes
As vezes nunca - Engenheiros do Hawai
Tô sempre escrevendo cartas que nunca vou mandar
Pra amores secretos, revistas semanais e deputados federais
Às vezes nunca sei se "as vezes" leva crase
Às vezes nunca sei em que ponto acaba a frase
Você sempre soube (eu não sabia)
Toda frase acaba num riso de auto ironia
Você sempre soube (eu não sabia)
Toda tarde acaba com melancolia....
Origem
A palavra crase é de origem grega e significa fusão, mistura. 
Em gramática, basicamente a crase se refere à fusão da preposição a com o artigo feminino a: 
Vou à escola. 
Crase
É a fusão, a contração de dois aa.
Acentograve (`) é o sinal que indica a fusão de dois aa, portanto, nenhum a tem crase, mas acento grave.
Emprego da crase
Ocorre a crase:
Quando o termo regente exigir a preposição a e o termo regido admitir o artigo definido a; Vou à praça.
ou quando o termo regido for representado por um pronome demonstrativo iniciado por a. Prefiro esta fruta àquela.
Emprego da crase
Em locuções (prepositivas, adverbiais ou conjuntivas) com palavras femininas. 
Às vezes não a encontro à noite.
Os policiais estão à procura do ladrão.
À proporção que chove, mais preocupados ficamos
Sozinho - Peninha
Às vezes no silêncio da noite
Eu fico imaginando nós dois
Eu fico ali sonhando acordado
Juntando o antes, o agora e o depois
Por que você me deixa tão solto?
Por que você não cola em mim?
Tô me sentindo muito sozinho
Crase pronúncia gentílicos....
Pasquale Cipro Neto – Nossa Língua Portuguesa
Não se usa crase
Diante de palavras masculinas: Sua roupa está cheirando a suor. 
A no singular e nome no plural: “Tudo cheirava-me a asneiras.” 
Diante de verbos: Está começando a esfriar.
Diante de artigo indefinido: Irei a uma festa.
Casos facultativos da crase
Antes de pronome possessivo feminino: Escrevi a / à minha professora.
Antes de nome próprio de pessoa (íntima, familiar): Não fiz referência a / à Teresa
Com a locução até a, antes de palavra feminina: Fui até a / até à esquina, mas não o encontrei.
Regras básicas
Para saber se ocorre ou não a crase, basta seguir essas regras básicas:
Só ocorre crase diante de palavras femininas: O sol estava a pino
Com os verbos: ir, vir, voltar, chegar, cair, comparecer, dirigir-se. Troque estes verbos por: vir, voltar, chegar...);
se surgir da, ocorrerá crase; 
caso contrário, não ocorrerá crase.		Vou a Porto Alegre. 	Vou à Bahia.
Casos especiais
Nos adjuntos adverbiais de meio ou instrumento, não ocorre crase. “Preencheu o formulário a caneta. Carlos pintou a máquina”.
Ocorrerá a crase antes das palavras casa (lar), terra (antônima de bordo) e distância se aparecerem com modificador ou forem delimitadas:
Cheguei a casa de madrugada.				Voltei à casa de minha namorada cedo.
Retornamos a terra à noitinha.				Retornarei à terra de meus avós.
No zoológico, os animais ficam a distância.		Os guardas ficaram à distância de vinte metros.
Ocorrendo a elipse da palavra moda ou maneira, das expressões à moda de, à maneira de, ocorrerá a crase diante de nomes masculinos:
Calçados à Luís XV. (à moda de Luís XV).
Estilo à Coelho Neto.
Era um senhor atarracado, de grossos bigodes à Kaiser.
A crase no dia a dia
Referências
ARAÚJO, Paulo S. A arte de falar em público. Rio de Janeiro: Forense e Gryphus, 2003.
BRASIL, André. Fale bem, fale sempre. São Carlos: RiMa, 2003.
CÂMARA JR. J. Mattoso. Manual de expressão oral e escrita. 14. ed. Petrópolis: Vozes,1997.
CINTRA, José C. Técnica para apresentações com recursos audiovisuais. São Carlos: Rima, 2002.
Como falar em público. Rio de Janeiro: Suma Econômica, 1996. (DVD e material didático).
Atividade 5
Leia o poema:
Quando saio às ruas
Sinto o que é solidão
Se paro à sombra de uma velha árvore
Fico a pensar se ainda me resta alguma ilusão.
Marina Ferreira
De acordo com os seus conhecimentos no que se refere a este fato linguístico, justifique as ocorrências: 
Quando saio às ruas
Se paro à sombra...
Fico a pensar...
Dadas as afirmações:
1- Tudo correu as mil maravilhas.	2- Caminhamos rente a parede.	3- Ele jamais foi a festas.
Verificamos que o uso do acento indicador da crase no “a” é obrigatório:
a)apenas na sentença 1			b) apenas na sentença 2
c) apenas nas sentenças 1 e 2		d) em todas as sentenças  
Preencha as lacunas empregando os termos que melhor se adequarem, levando em consideração a norma padrão da linguagem: Quando vamos _______fazenda, adoro andar _____cavalo e ______pé. Essa atividade é uma ótima alternativa para aliviar -_______tensões.
COMUNICAÇÃO NAS EMPRESAS – Aula 06 - Rozangela Nogueira de Moraes
Objetivos de sua aprendizagem: Classificar os pronomes pessoais e empregá-los de forma adequada; Empregar os pronomes oblíquos átonos de acordo com as regras de colocação pronominal. 
Pronomes
Pronome é a palavra que acompanha ou substitui o substantivo, em relação às pessoas do discurso.
Os pronomes podem ser adjetivos ou substantivos:
Pronomes adjetivos são aqueles que acompanham os substantivos.
	Exemplo: Aquela camisa é minha. 
(Aquela = pronome adjetivo).
Pronomes substantivos são aqueles que substituem um substantivo. “Ana é minha amiga. Ela é atriz.”
Pronomes Pessoais
São aqueles que indicam as três pessoas do discurso. Classificam-se em retos e oblíquos.
Pronomes Pessoais
Os pronomes pessoais podem ser retos, oblíquos e de tratamento.
Pronomes Retos e Oblíquos
A variação em pessoais retos e pessoais oblíquos está ligada à função que os pronomes desempenham na frase.
sujeito- usaremos os pronomes retos
objeto direto - usam-se, normalmente, os pronomes oblíquos átonos
objeto indireto- usam-se os pronomes oblíquos tônicos.
Objeto direto - João a viu no cinema.
Objeto indireto - Pedro lhe entregou flores.
“Esperança - Mário Quintana
Lá bem no alto do décimo segundo andar do Ano vive uma louca chamada Esperança e ela pensa que quando todas as sirenas todas as buzinas todos os reco-recos tocarem atira-se e — ó delicioso voo!
Será encontrada miraculosamente incólume
Na calçada, outra vez criança...
E em torno dela indagará o povo:
— Como é teu nome, meninazinha de olhos verdes?
E ela lhes dirá, então,
(é preciso dizer-lhes tudo de novo!)
ela lhes dirá bem devagarinho, para que não esqueçam nunca:
— O meu nome é ES-PE-RAN-ÇA...
QUINTANA, Mário. Baú de espantos. São Paulo: Globo, 2001, p. 73 .
Emprego dos Pronomes Pessoais
O pronome oblíquo o (ou variações) adquire a forma lo (ou variações) quando posposto a formas verbais terminadas em -r, -s, e -z.
comprar + o = comprá-lo	fez + as = fê-las
fizemos + a = fizemo-la
Se a forma verbal termina em som nasal, o pronome se transforma em no (ou variações), não desaparecendo nenhuma letra.
compram + o = compram-no
põe + a = põe-na.
“As boas ações elevam o espírito e predispõem-no a praticar outras”. (Jean Paul Sartre).
Oração ao tempoAinda assim acredito
Ser possível reunirmo-nos
Tempo, Tempo, Tempo, Tempo
Num outro nível de vínculo
Tempo, Tempo, Tempo, Tempo 
Portanto peço-te aquilo
E te ofereço elogios
Tempo Tempo Tempo Tempo
Nas rimas do meu estilo
Tempo Tempo Tempo Tempo (...)
(...) O que usaremos pra isso 
Fica guardado em sigilo
Tempo Tempo Tempo Tempo
Apenas contigo e migo
Tempo Tempo Tempo Tempo
E quando eu tiver saído
Para fora do teu círculo
Tempo Tempo Tempo Tempo
Não serei nem terás sido
Tempo, Tempo, Tempo, Tempo
Colocação pronominal
“Deixem-me ser! 
Sentir-me-ei homem somente quando me deixarem usar uma cabeça que pensa, uma boca não muda e mãos feitas para ação”
PrócliseJamais os esquecerei.
Nunca se queixa nem se aborrece.
Advérbios
Aquilo nos interessa muito.
Tudo se transforma nesse mundo.
Pronomes
Espero que me entendas.
Embora a reconhecesse, não a cumprimentei
Conjunções ou locuções subordinativas
Como te iludes, ó alma humana!
Quando me pedirás perdão?
Oração exclamativa, optativa e interrogativa
Nós a procurávamos sempre no mesmo lugar.
Com formas verbais proparoxítonas
Em se falando de educação....
Com a preposição em + gerúndio
MesócliseDir-te-ei apenas isso: que não me procures.
Com verbos no futuro do presente do indicativoDar-lhe-ia a resposta se a tivesse.
Com verbos no futuro do pretérito do indicativo
ÊnclisePreciso entregar-lhe a carta.
Não posso recebê-lo agora.
Com verbos no infinitivoEntregaram-me as camisas.
Com verbos no início da fraseSaiu deixando-nos por instantes.
Com verbos no gerúndio Convém contar-lhe tudo.
Com verbos no infinitivo impessoal
Pronominais - Oswald de Andrade
Dê-me um cigarro
Diz a gramática
Do professor e do alunoE do mulato sabido
Mas o bom negro e o bom branco 
Da Nação Brasileira
Dizem todos os dias
Deixa disso camarada
Me dá um cigarro.
Referências
CÂMARA JR. J. Mattoso. Manual de expressão oral e escrita. 14. ed. Petrópolis: Vozes,1997.
CEGALLA, D.P. Novíssima gramática da Língua Portuguesa. São Paulo: Nacional, 2005.
SACCONI, L. A. Língua ( usos culto, coloquial e popular –gíria) São Paulo: Atual, 1994.
____________ Nossa Gramática: teoria e prática. São Paulo: Atual, 1999.
Atividade 6
Em se tratando da gramática normativa em relação à colocação pronominal, qual foi a intenção do autor diante de sua criação? A intenção do autor foi de criticar as padronizações da chamada linguagem culta. Desta maneira ele utiliza-se da ironia para repudiar as ideologias concernentes à era parnasiana.
Levando em consideração o padrão formal da linguagem, a colocação pronominal está correta no anúncio abaixo? Justifique sua resposta. “Não aproxime-se do local. Perigo constante!”
Assinale a alternativa que apresenta erro de colocação pronominal:
Alguém me disse que tu amas novamente.
Em se tratando de dificuldades, ele sempre se portava com a maior dignidade possível.
Diria-te toda a verdade, se dissesses-me por que te perseguiam.
 Nada nos foi informado sobre a realização dos exames finais.
COMUNICAÇÃO NAS EMPRESAS – Aula 07 - Rozangela Nogueira de Moraes
Objetivos de sua aprendizagem: Empregar corretamente a grafia das palavras; distinguir e classificar os homônimos e os parônimos;
Ortografia
É a parte da gramática que estuda a correta escrita das palavras.
Principais Usos do S
Usamos S nos sufixos ES, -ESA quando indicarem nacionalidade ou procedência. Ex.: francês – francesa, chinês – chinesa.
Usamos S no sufixo ISA quando indicar feminino. Ex.: profeta – profetisa 
Usamos S após ditongos. Ex.: lousa, pousada, pausa.
Nas formas verbais de querer e pôr (e derivados). EX.: quis, quisesse, pus, pusesse....
Principais usos do Z
Nos substantivos abstratos derivados de adjetivos: ácido – acidez, ávido – avidez, grávida – gravidez.
Nos sufixos -izar  e -ização. Ex.: amenizar, civilizar, urbanizar.
Principais usos do G
Nas terminações -ágio, -égio, -ígio, -ógio, -úgio. Ex.: estágio, régio, relógio, refúgio.
Nas terminações -agem, -igem, -ugem, -ege, -oge. Ex.: folhagem, viagem (subst.), vertigem. 
Principais usos do J
Palavra de origem tupi, africana e árabe. Ex.: Jenipapo, pajé. 
Nos subjuntivos dos verbos em -jar. Ex.: arranje., despeje, trajem, viajem
Palavras formadas a partir de outras que terminam com JA. Ex.: Canja, canjica, loja, lojista.
Principais usos do X
Depois de ditongo. Ex.: caixa, queixa, trouxe.	
Depois de sílaba inicial en- (desde que a palavra não seja derivada de outra com ch). Ex.: enxugar, enxoval, enxaqueca.
Para, no aportuguesamento, substituir o sh inglês e o j espanhol. Ex.: xampu, Hiroxima, lagartixa.
Após a inicial me-, exceto mecha e derivados e após ditongo. Ex.: mexer, mexicano, feixe, gueixa, trouxa. 
Tatuagem - Composição: Chico Buarque - Ruy Guerra
Quero ficar no teu corpo feito tatuagem
Que é pra te dar coragem pra seguir viagem
Quando a noite vem
E também pra me perpetuar em tua escrava
Que você pega, esfrega, nega, mas não lava
Quero brincar no teu corpo feito bailarina
Que logo se alucina, salta e te ilumina
Quando a noite vem
E nos músculos exaustos do teu braço
Repousar frouxa, murcha, farta, morta de cansaço
Quero pesar feito cruz nas tuas costas
Que te retalha em postas mas no fundo gostas
Quando a noite vem...
Principais usos do CH
Palavras provenientes do latim, francês, italiano, espanhol, inglês, alemão, árabe e russo. “chave, chão, chuva, brocha, deboche, chefe, mochila, charlatão, salsicha, chope, sanduíche, chucrute.” Exceções: xortes, xampu.
Principais usos de -SÃO, -ÇÃO, -SSÃO
Se o verbo apresentar -nd-, a terminação do substantivo é -são: suspender – suspensão 
Se o verbo é formado a partir do verbo ter, o substantivo será grafado com -ção: deter – detenção
Se o verbo apresenta -ced-, -gred- ou -prim-, a terminação do substantivo é grafada com –ssão: suceder – sucessão / agredir – agressão
Hífen
Usa-se o hífen
1) nas palavras compostas em que os elementos da composição têm acentuação própria e formam uma unidade significativa: guarda-roupa, beija-flor, bem-te-vi. 
2) com a partícula denotativa eis seguida de pronome pessoal átono: eis-me, eis-vos, eis-nos, ei-lo (com a queda do s). 
3) nos adjetivos compostos: verde-oliva, afro-brasileiro, sino-luso-brasileiro.
4) nos vocábulos formados pelos sufixos açu, guaçu e mirim, se o primeiro elemento terminar com uma vogal acentuada graficamente ou for nasalada: sabiá-açu, acará-guaçu, capim-açu.
 5) em vocábulos formados por prefixos que têm acentuação: pré-história, pós-operatório, pró-socialista. 
Principais mudanças do Acordo
Palavras compostas que perderam, em certa medida, a noção de composição são grafadas sem hifen. girassol, madressilva, mandachuva, paraquedas, paraquedista, pontapé, etc.
Usa-se o hífen em palavras compostas que designam espécies botânicas e zoológicas e que estejam ou não ligadas por preposição ou qualquer outro elemento. abóbora-menina, couve-flor, erva-doce.
O advérbio bem, em muitos compostos, aparece aglutinado com o segundo elemento, quer este tenha ou não vida à parte. Benfazejo, benfeito, benfeitor 		Bem-vindo continua com hífen.
Usa-se o hífen para ligar duas ou mais palavras que ocasionalmente se combinam, formando encadeamentos vocabulares.
A ponte Rio-Niterói
A divisa Liberdade-Igualdade-Fraternidade
se o primeiro elemento termina na mesma vogal com que se inicia o segundo elemento. anti-ibérico, contra-almirante, auto-observação, eletro-ótica, micro-onda...
nas formações com os prefixos circum- e pan-, quando o segundo elemento começa por vogal m ou n (além de h, como já visto). circum-escolar, circum-murado, circum-navegação.
nas formações com os prefixos hiper-, inter- e super, quando o segundo elemento começa por r. hiper-requintado, inter-resistente, super-revista.
depois dos prefixos ex- (com o sentido de estado anterior ou cessamento), soto-, vice- e vizo-. ex-almirante, sota-piloto, soto-mestre, vice-presidente, vizo-rei.
nas formações com os prefixos pós-, pré- e pró-, sempre tônicos e acentuados, quando o segundo elemento tem vida própria. pós-graduação, pré-escolar, pró-africano.
Não se usa hífen nas formações em que o primeiro elemento termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s, sendo que essas consoantes são duplicadas. antirreligioso, contrarregra, cosseno, extrarregular.
Não se usa hífen nas formações em que o primeiro elemento termina em vogal e o segundo elemento começa por vogal diferente. Antiaéreo, coeducação, autoestrada.
Homônimos e Parônimos
Existem três tipos de homônimos:
Homógrafos		Homófonos		Perfeitos
Os homógrafos são palavras que têm a mesma grafia, podendo a sua pronúncia coincidir ou não, como nos exemplos: olho (subst.) / olho (v.) governo (subst.) / governo (v.)
Os homófonos caracterizam-se por terem pronúncia idêntica e grafia diferente: censo/senso - cessão/seção/sessão
Os perfeitos apresentam a mesma grafia e a mesma pronúncia: são < sunt (verbo) são < sanu (adjetivo)
Parônimos são palavras que se apresentam como muito parecidas na pronúncia e na grafia, mas não chegam a ser idênticas: fragrante / flagrante descrição / discrição despercebido / desapercebido
Parônimos
Absolver: inocentar, perdoar.
Absorver: embeber em si.
Comprimento: dimensão longitudinal de um objeto, tamanho.
Cumprimento: ato ou efeito de cumprir: saudação.
Referências
CÂMARA JR. J. Mattoso. Manual de expressão oral e escrita. 14. ed. Petrópolis: Vozes,1997.
CEGALLA, D.P. Novíssima gramática da Língua Portuguesa. São Paulo: Nacional, 2005.
SACCONI, L. A. Língua ( usos culto, coloquial e popular –gíria) São Paulo: Atual, 1994.
____________ Nossa Gramática: teoria e prática. São Paulo: Atual, 1999.
Atividade 7
Complete as frases com a palavra adequada.01. Em tempos de crise, é necessário ______ a despensa de alimentos. (sortir - surtir) 
02. Os direitos de cidadania do rapaz foram ______ ______ pelo governo. (caçados - cassados)
03. O ______ dos senadores é de oito anos. 	(mandado - mandato) 
04. A Marechal Rondon estava coberta pela ______. (cerração - serração)
05. César não teve ______ de justiça. (censo - senso)
06. Todos os ______ haviam sido ocupados. 	(acentos - assentos)
07. Devemos uma ______ quantia ao banco. 	(vultosa - vultuosa) 
08. A próxima ______ começará atrasada. 	(seção - sessão) 
09. ______ -se, mas havia hostilidade entre eles. (cumprimentaram - comprimentaram) 
10. Na ______ das avenidas, houve uma colisão.	(intersecção - intercessão) 
COMUNICAÇÃO NAS EMPRESAS – Aula 08 - Rozangela Nogueira de Moraes
Objetivos de sua aprendizagem:
Empregar corretamente os porquês da língua portuguesa;
Empregar adequadamente a concordância verbal e nominal;
Distinguir expressões semelhantes, mas com significados e usos diferentes.
Concordância verbal 
Verbo haver e fazer
O verbo haver, quando indica existência ou acontecimento, é impessoal, devendo permanecer sempre na terceira pessoa do singular. 
Haver e fazer são impessoais quando indicam ideia de tempo, nesse caso, devem também permanecer na terceira pessoa do singular.
Há informações que não podemos desprezar.
Havia três pessoas na reunião.É uma hora.
São três horas.
Hoje são vinte de fevereiro. 
Há anos não o procuro.
Faz anos que não o procuro.
Verbo SER indicando horas
O verbo ser, nas expressões que indicam tempo, concorda com a expressão numérica mais próxima.
Sujeitos formados por expressões partitivasA maior parte dos trabalhadores aceitou/aceitaram a orientação do sindicato.
Quando o sujeito é constituído por “a maioria de”, “grande parte de”, “a maior parte de” ou “grande número de” mais o nome no plural, o verbo fica no singular ou plural.
Expressão mais de um O verbo deve ficar no singular. “Mais de um aluno faltou à aula.”
Títulos ou nomes de lugares precedidos de artigo. “Os Estados Unidos enviaram mais soldados ao Afeganistão.”
Sujeitos formados por expressões que indicam porcentagem O verbo deve concordar com o substantivo. “A secretaria afirmou que 1% dos alunos faltaram à prova”. Observação: 10% reprovam o governo. 1% aceitou a proposta.
Concordância Nominal
Trata da concordância ou relação entre os nomes, ou seja, entre classes de palavras como substantivos, adjetivos, pronomes, artigos e numerais.
Próprio, mesmo, incluso, anexo, quite e obrigado
Essas palavras concordam em gênero e número com o substantivo ou pronome a que se referem:
Os arquivos seguem anexos
Os sócios não estavam quites com o clube.
Ela própria vistoriou o local do acidente.
Muito obrigada, respondeu Alice.
Meio e bastante: não variam quando atuam como advérbios:
A secretária estava meio nervosa.
As passageiras ficaram meio perdidas.
Todos estavam bastante preocupados.
Quando meio e bastante se referirem a substantivos, então, poderão variar: 
O almoço foi servido exatamente ao meio-dia e meia.
Meia porção de batatas fritas é suficiente.
Não há bastantes razões para eu desistir do projeto.
É proibido, é necessário, é bom
Se essas expressões vierem desacompanhadas de um termo que as determine, ficarão no singular.
Óculos - Os Paralamas do sucesso - Herbert VianaPor que você não olha pra mim?
Me diz o que é que eu tenho de mal
Por que você não olha pra mim?
Por trás dessa lente tem um cara legal...
Eu decidi dizer que eu nunca fui o tal
Era mais jogo se eu tentasse
fazer charme de intelectual...
Se as meninas do Leblon
Não olham mais pra mim
(Eu uso óculos)
E volta e meia
Eu entro com meu carro pela contramão
(Eu tô sem óculos)
Se eu tô alegre
Eu ponho os óculos e vejo tudo bem
Mas se eu tô triste 
eu tiro os óculos
Eu não vejo ninguém
Uso dos porquês
1 - Por que: Equivale a “por qual razão”, “por qual motivo”. Em alguns casos equivale a “pelo qual” 
“Por que você não experimenta novos roteiros turísticos?”
“Não me informaram por que o relatório foi parcial”.
“Estas são as causas por que lutamos”.
2 – Porquê: Substantivo: causa, razão, motivo. “Não me deu pelo menos um porquê de sua ausência”.
3 – Porque: Pois, já que, uma vez que, como; finalidade: para que, a fim de. “A moeda desvalorizou-se porque o cenário mundial mostrou-se instável”.
4 – Por quê: Final de frase ou antes de alguma pausa. “Você não contratou um novo contabilista por quê?”
Palavras e expressões parecidas, mas diferentes
Onde/Aonde
Aonde: usado quando há indicação de ideia de movimento ou aproximação.
“Aonde ele foi? Aonde você quer chegar com essa argumentação?”
Onde: Indica permanência, o lugar em que se está ou se passa algo.
“Mostre ao cliente o local onde a bagagem deve ser deixada”.
Mal/Mau
Mal: opõe-se a bem. “Sabia que ele se comportaria mal”.
Mau: é adjetivo e opõe-se a bom. “Ele era um mau administrador”.
Ao encontro de / De encontro a
Ao encontro de: indica “ser favorável”, “aproximar-se”, concordância.
“Sua exposição vem ao encontro de minhas ideias, por isso poderemos trabalhar juntos”.
De encontro a: indica oposição, choque.
“Sempre discordei de você, por isso suas ações vêm de encontro ao que penso”.
Acerca de / A cerca de / Há cerca de
Acerca de: significa “sobre”, “a respeito de”.
“Temos o documento que traz orientações acerca das novas orientações do mercado”.
Acerca de / A cerca de / Há cerca de
Há cerca de: período aproximado de tempo.
“A nossa indústria começou a operar no Brasil há cerca de dois anos”.
A cerca de ou cerca de significam “aproximadamente”, “mais ou menos”.
Estávamos a cerca de dois quarteirões do local do crime.
Referências
CÂMARA JR. J. Mattoso. Manual de expressão oral e escrita. 14. ed. Petrópolis: Vozes,1997.
CEGALLA, D.P. Novíssima gramática da Língua Portuguesa. São Paulo: Nacional, 2005.
SACCONI, L. A. Língua ( usos culto, coloquial e popular –gíria) São Paulo: Atual, 1994.
____________ Nossa Gramática: teoria e prática. São Paulo: Atual, 1999.
Atividade 8
Complete as lacunas com a concordância verbal adequada:
[Deu / Deram] cinco horas no relógio da sala há pouco. 
[Faz / Fazem] vinte minutos que estamos a sua espera. 
[ Sobrou / Sobraram] apenas duas balas no meu bolso. 
Fazem / Faz] hoje precisamente sete anos.
Hoje [é / são] dia dois de abril.
 Hoje [é / são] vinte de setembro, amanhã [será / serão] vinte e um.
2) Faça a concordância nominal correta
a) A menina disse muito _____( obrigado).
b) Elas _______________ conversaram conosco. (mesmo)
c) A _______________ autora virá para o debate. (próprio) 
d) Estamos _____________ com o Banco. (quite)
e) Seguem ______________ as certidões negativas. (anexo)
f) _________________, enviamos os documentos solicitados. (incluso)
g) _________________, enviamos os documentos solicitados. (incluso)
h) Ela estava ___________ nervosa, pois já era meio-dia e ________, e seu filho ainda não havia chegado. (meio)
COMUNICAÇÃO NAS EMPRESAS – Aula 09 - Rozangela Nogueira de Moraes
Objetivos de sua aprendizagem:
Reconhecer os defeitos e os vícios de linguagem nos textos empresariais.
Seguir as recomendações sobre as qualidades do texto empresarial
A linguagem das organizações
Um texto bem escrito, adequado às normas gramaticais e aos padrões da moderna redação empresarial, pode reforçar a credibilidade e a qualidade de uma organização.
Concisão
É a capacidade de comunicar o máximo de informação com o mínimo de palavras, evitando-se subterfúgios e clichês que tornam o texto antiquado e rebuscado. 
Vídeo
“Rapadura é doce mas não é mole não”
Recomendações
Maximizar a informação com o mínimo de palavras.
Eliminar os clichês.
Cortar redundâncias.
Retirar ideias excessivas
Técnicas de redução de texto
Queísmo
Redução de excesso de quês por meio de: substantivos abstratos, verbos no infinitivo e particípios. 
Substituição da oração adjetiva usando um adjetivo equivalente:
Substituiçãoda oração adjetiva usando um substantivo e complemento:
Substituição da oração desenvolvida por substantivo abstrato ou verbo no infinitivo:
Substituição da oração desenvolvida por substantivo abstrato ou verbo no infinitivo:
Substituição de forma composta pelo verbo no particípio:
Transformação de orações na voz passiva para a voz ativa: 
Substituição das locuções adjetivas por um adjetivo:
Objetividade
A objetividade das comunicações no contexto organizacional deve se caracterizar pela centralidade das informações que realmente são importantes, sem o acréscimo de detalhes ou palavras que distraiam o leitor. Exemplo de texto sem objetividade:
“Prezados Senhores,
Pedimos gentilmente, por meio desta, a fineza de nos fornecer informações relativas à idoneidade moral e à capacidade profissional do Sr. Péricles Gordinho, candidato a fazer parte do nosso quadro de funcionários e que forneceu a sua empresa como fonte de referências, por já haver sido funcionário dessa tradicional organização.
Sendo só o que se apresenta para o momento, renovamos nossos votos de estima e consideração.”	
 (Extraído de GOLD, 2005, p. 35.)
Texto corrigido:
“Prezados Senhores,
Em virtude de o Sr. Péricles Gordinho nos ter fornecido a sua empresa como referência, solicitamos a gentileza de nos remeter informações quanto à idoneidade moral e à capacidade profissional de seu ex-funcionário.
Esclarecemos ainda que, obviamente, sua informação será revestida do mais absoluto cuidado e sigilo.”
(Extraído de GOLD, 2005, p. 35.)
Dicas para elaborar um texto objetivo:
identifique a ideia principal;
identifique as ideias secundárias;
levante as ideias ou as informações que podem ser úteis, mas que se não forem usadas não comprometerão o resultado esperado.
Clareza
A clareza de um texto está no fato de que um leitor não familiarizado com o tema tratado seja capaz de compreender as ideias do texto sem grandes problemas. É necessário organizar adequadamente nossa comunicação sempre considerando que outra pessoa lerá o que escrevemos.
Dicas para elaborar um texto com clareza:
Evite uma linguagem excessivamente técnica;
Cada parágrafo deve corresponder a uma ideia ou informação principal
Cuidado com as ambiguidades;
Cuidado com o uso excessivo de substantivos abstratos;
Cuidado com o lugar das palavras nas frases;
Evite o parágrafo longo;
Linguagem formal
Diferentemente da linguagem coloquial, a linguagem formal possibilita a compreensão dos termos utilizados de modo mais universal. 
A linguagem empresarial
Referências
CÂMARA JR. J. Mattoso. Manual de expressão oral e escrita. 14. ed. Petrópolis: Vozes,1997.
CEGALLA, D.P. Novíssima gramática da Língua Portuguesa. São Paulo: Nacional, 2005.
SACCONI, L. A. Língua ( usos culto, coloquial e popular –gíria) São Paulo: Atual, 1994.
____________ Nossa Gramática: teoria e prática. São Paulo: Atual, 1999.
Atividade 9
1) Reescreva a mensagem abaixo, tornando-a mais concisa.
“Temos a satisfação de levar ao conhecimento de V. S.ª que, nesta data, pela Transportadora Transnorte e, em atendimento ao seu prezado pedido nº 432/99, de 18 de setembro de 1999, demos encaminhamento, pela Nota Fiscal nº 167, às mercadorias solicitadas pelo Departamento de Compra de sua conceituada empresa.” (Extraído de GOLD, 2005, p. 53.)
2) Reescreva as frases aplicando técnicas de redução e melhorando sua coesão.
Aguardo que me mande um e-mail para que se definam os procedimentos que se relacionam com o novo projeto.
Os alunos que participam das Olimpíadas de Língua Portuguesa que o MEC organiza devem preencher o formulário que foi entregue.
COMUNICAÇÃO NAS EMPRESAS – Aula 10 - Rozangela Nogueira de Moraes
Objetivos de sua aprendizagem:
Reconhecer os defeitos e os vícios de linguagem nos textos empresariais.
Desenvolver habilidades de escrita para padronização de documentos oficiais.
Vícios de linguagem do texto empresarial
Vocabulário sofisticado
Uso de palavras rebuscadas, difíceis ou complicadas, tornando o texto pedante.
Exemplos:
 datas aprazadas;
 manutenção precípua;
 no que concerne;
pedir-vos-ei que atenteis para.
Chavões
São expressões antiquadas, vícios de estilo incorporados à linguagem empresarial.
Exemplos:
outrossim;
debalde;
destarte;
vimos por meio desta;
acusamos o recebimento de;
em resposta ao contrato referenciado.	
Tautologias
São repetições viciadas, ou seja, se repete uma mesma ideia com palavras diferentes.há anos atrás;
outra alternativa;
detalhes minuciosos;
todos foram unânimes;
abertura inaugural;
continua a permanecer;
a seu critério pessoal;
exceder em muito.
Exemplos:
elo de ligação;
juntamente com;
expressamente proibido;
retornar de novo;
empréstimo temporário;
Padronização de documentos empresariais
As comunicações ou correspondências são mais que documentos, muitas vezes são veículos ou instrumentos de marketing, revelando a imagem de uma organização. 
Padronização de documentos empresariais - Dicas importantes
Data
Escreva o dia sem o zero à esquerda; O nome do mês em letra minúscula; O ano sem ponto ou espaço depois do milhar; Coloque ponto final depois da data.
São Paulo, 9 de agosto de 2017
No meio do texto, a data pode ser escrita com dois dígitos → 09/08/2017
Destinatário
Assunto e referência 
Vocativo
Documentos Comerciais e Oficiais
Ata é o resumo escrito dos fatos e decisões de uma assembleia, sessão ou reunião para um determinado fim. 
São transcritas a mão pelo secretário, em livro próprio; 
Deve conter um termo de abertura e um termo de encerramento;
Deve ser numerada e rubricada.
Não podem ter espaços ou parágrafos a fim de se evitarem acréscimos.
O tempo verbal é o pretérito perfeito do indicativo.
Todos os presentes devem assiná-la;
Podem ser digitadas, desde que sejam convenientemente arquivadas, impossibilitando fraude.
Atestado
É o documento firmado por uma pessoa a favor de outra, atestando a verdade a respeito de determinado fato. 
Contrato
Contrato é um acordo entre duas ou mais pessoas (físicas ou jurídicas) para estabelecer, modificar ou anular uma relação de direito. 
O assunto pode ser o mais variado possível: compra, venda, prestação de serviço, etc. 
Um contrato de maior seriedade e com implicações jurídicas deve ser feito por um advogado.
Convocação
Convocação é uma forma de comunicação escrita em que se convida ou chama alguém para uma reunião. 
Na elaboração do texto, é necessário especificar local, data, finalidade. 
Memorando
Pode ser:
Interno: correspondência interna e sucinta entre duas seções de um mesmo órgão.
 b) Externo: pode ser oficial (assemelha-se ao ofício) e comercial ( assemelha-se à carta comercial).
Procuração
É o instrumento por meio do qual a pessoa física ou jurídica outorga poderes a outra. 
A procuração pública é lavrada em cartório; a particular é geralmente conservada sem registro. 
Relatóriob) Elementos textuais:
Introdução
Desenvolvimento
Conclusão
c) Elementos pós-textuais
Apêndices e anexos
Bibliografia
O objetivo determina a natureza do relatório:
Relatório informativo: limita-se a informar;
Relatório analítico: apresenta informações, análise e recomendações.
Elementos pré-textuais
Capa
Página de rosto
Sumário
Lista de tabelas e de figuras
Dicas para redação de relatórios
Verifique cada fato para assegurar sua precisão. Procure as fontes ao seu alcance e confira se está cobrindo todos os aspectos. 
Escreva o objetivo do relatório e resuma as conclusões principais no parágrafo de abertura. No corpo do relatório, apresente os fatos que comprovam suas conclusões.
Apresente esses fatos em uma sequência lógica, em parágrafos numerados. Também use títulos e subtítulos, pois ajudam na hora de procurar as informações-chave.
Use negrito ou sublinhe palavras para enfatizar certos aspectos.Termine o relatório com breves recomendações de ação.
Referências
CÂMARA JR. J. Mattoso. Manual de expressão oral e escrita. 14. ed. Petrópolis: Vozes,1997.
CEGALLA, D.P. Novíssima gramática da Língua Portuguesa. São Paulo: Nacional, 2005.
SACCONI, L. A. Língua ( usos culto, coloquial e popular –gíria) São Paulo: Atual, 1994.
____________ Nossa Gramática: teoria e prática. São Paulo: Atual, 1999.
Atividade 10
Documentos empresariais
Com base nos conhecimentos adquiridos a respeito da padronização dos documentos oficiais, identifique e analise os elementos que compõem a estrutura da carta a seguir:
Ct 23 – DIVIRH
Rio de Janeiro, 28 de setembro de 2004.
À 
Empresa Tal S. A.
At.: Sra. Adélia Prado
Assunto: Padrão Datilográfico
Prezada Senhora,
Esta carta ilustra o preenchimento das novas correspondências das empresas. As instruções que se seguem devem ser repassadas a todos os funcionários, responsáveis pela manutenção da imagem de modernidade da Empresa.
Esperando que as novas normas reflitam o espírito de modernidade da Empresa, desejamos sucesso.
Atenciosamente,
Carlos Lira
Fechos
O fecho das comunicações oficiais possui, além da finalidade óbvia de arrematar o texto, a de saudar o destinatário. Os quinze modelos que vinham sendo utilizados foram simplificados para somente dois fechos diferentes para todas as modalidades de comunicação oficial:
a) para autoridades superiores, inclusive o 
 Presidente da República:
 Respeitosamente,
b) para autoridades de mesma hierarquia ou 
 de hierarquia inferior:
 Atenciosamente,

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