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POLÍTICA AGRÍCOLA
	Um conjunto de ações voltadas para o planejamento, o financiamento e o seguro da produção constitui a base da Política Agrícola do Ministério da Agricultura. Por meio de estudos na área de gestão de risco, linhas de créditos, subvenções econômicas e levantamentos de dados, o apoio do estado acompanha todas as fases do ciclo produtivo. Essas ações se dividem em três grandes linhas de atuação: gestão do risco rural, crédito e comercialização. (MAPA, 2012).
	Todavia, a política agrícola e seus instrumentos mudaram muito ao longo dos anos. Na década de 1960, no imediato pós-golpe, o objetivo principal é ampliar a produção agrária brasileira, via expansão da fronteira agrícola e por meio dos investimentos em pesquisa. É desta época – aliás, do final da década de sessenta em diante - os grandes movimentos migratórios do sul para o centro-norte do Brasil, bem como se iniciou o financiamento (discricionário) por meio do crédito subsidiado (Sistema Nacional de Crédito Rural Subsidiado – SNCRS). Foi um período conturbado politicamente e de grande expansão das fronteiras agrícolas do país. A Figura 1 abaixo retrata – de maneira visual – esse movimento, ao menos em parte.
Figura 1 – Retração da vegetação nativa e modificação na antropização.
Fonte: UNISINOS, 2012.
	Na década subseqüente – 1970 – manteve-se o processo de expansão da fronteira agrícola, mas, gradualmente, percebe-se um movimento em direção à pesquisa agropecuária. Nascem (ou se expandem) nesta época, centros de pesquisa e diferentes universidades surgem de centros tecnológicos agrários. Em pouco tempo, os recursos do crédito subsidiado se esgotariam dando espaço a outras estratégias.
	Na década de 1980, a proposta do crédito subsidiado já esgotara suas possibilidades. Em meio aos efeitos da segunda crise do petróleo (1979) e das dificuldades internas, o Brasil entra em regime de contingência e crise. Vários foram os planos e as dificuldades econômicas e quase geraram colapsos internos de variada natureza. Foi uma época politicamente muito conturbada. Na agricultura, os resultados do investimento em pesquisa – mais de dez anos antes começam a dar resultado e, pelo aumento da produtividade, permitem a manutenção dos preços dos alimentos, aliviando a pressão inflacionária. Nessa década surge a proposta da Política de Garantia de Preços Mínimos, que visava, via garantia de compra, incentivar a manutenção da produção por meio da redução dos riscos de preços. Também é desta época o desenvolvimento mais recente das Bolsas de Mercadorias, que passam a crescer em importância e uso no Brasil.
	Passada esta época, a política nacional teve vários direcionamentos, mas, recentemente, resta como grande instrumento de ação o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), que financia projetos individuais ou coletivos, que gerem renda aos agricultores familiares e assentados da reforma agrária (MDA, 2012). O programa possui as mais baixas taxas de juros dos financiamentos rurais, além das menores taxas de inadimplência entre os sistemas de crédito do País.

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