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TEORIA DA ADM

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TEORIA DA ADM
As Ênfases em Tecnologia e no Ambiente propõe o foco principal das teorias que consideram a Administração como uma ciência, que busca a adequação das organizações às demandas e situações que ocorrem em seu contexto externo. Se direcionarmos estas ênfases a algumas teorias, poderemos compreender melhor estas informações. 
A Teoria de Sistemas foi criada para que pudéssemos tentar compreender a complexidade das organizações e é definido como conjunto integrado de parte íntima e dinamicamente destinada a atingir um objetivo específico. 
A Teoria Matemática aborda o processo decisório que tem como fundamento básico a representação de algo ou padrão de algo a ser feito; proporcionou modelos para atender a tais necessidades com base em soluções contidas em equações matemáticas que simulam situações reais na empresa/organização. 
A Teoria da Tecnologia e Informação oferece as ferramentas para que permita que o grupo na organização, solucione problemas casa vez mais complexos, e aproveitem as oportunidades que contribuem para o sucesso, ou mesmo, a sobrevivência da organização. 
A Teoria Contingencial aborda que não há nada absoluto nas organizações ou na Teoria da Administração, não há um único e melhor jeito de organizar, essas condições variam de acordo com o ambiente ou contexto que a empresa escolher como seu domínio de operação. 
As implicações éticas destas questões impactam no ambiente interno e externo da organização, a ética nas organizações ganha mais credibilidade quando projeta sua “imagem”, de acordo com as exigências sociais. Mas esta ética empresarial não é totalmente ligada á ética moral pessoal, pois quando falamos de ética dentro de uma organização, falamos de um grupo interno/externo, que por sua vez, funciona como um ciclo, a razão disso, entre outras, se deve a fatores que demonstram o quanto os agentes sociais ficam expostos e colocados diante da avaliação por membros externos e internos, no que remete à aceitação ou aos desvios das normas consideradas como padrões sociais de condutas morais e éticas.
A ADMINISTRAÇÃO COMO HABILIDADE HUMANA.
No livro Historia da Riqueza humana, de Leo huberman, o autor tenta explicar a historia pela teoria econômica e vice versa, sendo assim um pouco das duas historias.
Huberman enlaça estas duas áreas do conhecimento humano, conseguindo tornar mais inteligível a aventura do Homem sobre a terra e patente o seu poder de transformar a vida. Essa é a grande lição que permeia o livro, uma obra que, abordando temas profundamente tão complexos, consegue manter um alto nível de transparência, de limpidez e clareza.
Leo Huberman, na História da Riqueza do Homem, observa que a formação da riqueza ao longo da história ocorreu por diversas influências sócio-econômicas. Ele descreveu um dos primeiros grandes movimentos de formação da riqueza no Estado nacional: a concentração econômica. Podemos recordar, com facilidade, do período colonial, quando todo ouro extraído do nosso país (colônia na época) era encaminhado à metrópole, Portugal. São inúmeros os exemplos de centralização econômica, mas o interessante é percebermos que ao longo do tempo o modelo de concentração econômica se transformou, se aperfeiçoou, se modernizou, mas continuou gerando desigualdades crescentes.
As desigualdades sociais e a concentração econômica, estudadas por Hurberman, nos remetem a mais dois desafios: 1) como vamos criar processos de geração de riqueza que sejam menos centralizados e, 2) como evitaremos que esta riqueza gere benefícios acumulados em grande escala para uma parte do planeta, excluindo a outra. O autor fundamenta uma análise histórica e social para ilustrar a transição da riqueza na sociedade através do tempo e dimensionar o comportamento e influências da mesma na economia.
Bibliografia
LTC - Livros Técnicos e Científicos Editora S/A, 21a. Ed., Rio de Janeiro, 1986.
Autoria: Leo Humberman
Sobre a Habilidade Humana:
Para ocupar posições nas empresas, executar seus papéis e buscar as melhores maneiras de Administrar, o Administrador deve desenvolver e fazer uso de várias habilidades. Robert L. Katz (apud STONER, 1999) classificou-as em três grandes habilidades: Técnicas, Humanas e Conceituais. Todo administrador precisa das três habilidades. 
As três habilidades são:
 Habilidades Técnicas são as habilidades ligadas à execução do trabalho, e ao domínio do conhecimento específico para executar seu trabalho operacional. 
 Segundo Chiavenato (2000, p. 3) habilidade técnica “[...]consiste em utilizar conhecimentos, métodos, técnicas e equipamentos necessários para o desempenho de tarefas específicas, por meio da experiência e educação. É muito importante para o nível operacional”. 
As três habilidades são:
 Habilidades Humanas são as habilidades necessárias para um bom relacionamento. Administradores com boas habilidades humanas se desenvolvem bem em equipes e atuam de maneira eficiente e eficaz como líderes. 
 Segundo Chiavenato (2000, p. 3) habilidade humana “[...]consiste na capacidade e facilidade para trabalhar com pessoas, comunicar, compreender suas atitudes e motivações e liderar grupos de pessoas”. 
As três habilidades são:
Habilidades Conceituais são as habilidades necessárias ao proprietário, presidente, CEO de uma empresa. São essas habilidades que mantêm a visão da organização como um todo, influenciando diretamente no direcionamento e na Administração da empresa. 
Segundo Chiavenato (2000, p. 3), Habilidade conceitual: Consiste na capacidade de compreender a complexidade da organização com um todo e o ajustamento do comportamento de suas partes. Essa habilidade permite que a pessoa se comporte de acordo com os objetivos da organização total e não apenas de acordo com os objetivos e as necessidades de seu departamento ou grupo imediato. 
Transformações no mundo atual
As pessoas vivem em constante “mutação”. Há uma necessidade muito grande de saber lidar com a inovação, em todos os aspectos, sabendo identificar oportunidades e traçar linhas de ação, com agilidade, para aproveitamento da situação. 
A humanidade está inserida na era da informação. O grande volume de informações existentes contribui para tornar o conhecimento uma 'arma' a disposição das pessoas e das empresas para vencer a competitividade. A comunicação passou a ser valorizada, pois é o meio pelo qual se disseminam as informações, agregando valor aos indivíduos que conseguem transformar essas informações em conhecimentos. 
Existe ainda uma diferença entre os administradores do passado e do terceiro milênio.
Os administradores do passado
Aprendiam quando alguem lhes ensinavam
achavam que o aprendizado ocorria principalmente na sala de aula
responsabilizavam o chefe pela carreira
nao eram considerados responsaveis pela proprio desenvolvimento
acreditavam que sua educação estava completa ou so precisavam de pequenas reciclagens
nao percebiam a ligação entre o que aprendiam e os resultados profissionais.
deixavam o aprendizado a cargo da instituição.
Os administradores do terceiro milenio
procuram deliberadamente aprender.
reconhecem o poder do aprendizado decorrente da experiencia do trabalho.
sentem - se responsaveis pela propria carreira.
assumem responsabilidade pelo seu proprio desenvolvimento.
encaram a educação como uma atividade permanente para toda a vida.
percebem como o aprendizado afeta os negocios.
decidem intencionalmente o que aprender.
Fonte: http://www.slideshare.net/BrunoSaraiva/habilidades-do-administrador
SOBRE O INICIO DAS TEORIAS:
ANTECEDENTES HISTÓRICOS DA ADMINISTRAÇÃO
Trata-se de uma história recente, com desenvolvimento lento e que teve início apenas em meados do século XX. A história da Administração foi influenciada por muitas correntes, a saber: 1.1. Influência dos Filósofos. Esta data desde os tempos da antigüidade teve suas primeiras ‘definições’ à partir dos pensamentos de filósofos como Sócrates, Platão e Aristóteles. Muitos princípios daAdministração, como o da divisão do trabalho, da ordem e do controle surgiram por meio dos pensamentos filosóficos da época. Porém, a filosofia antiga preocupava-se muito com as questões organizacionais, o que deixa de ser objeto de preocupação da Filosofia Moderna. 1.2. Influência da Igreja Católica Durante muitos séculos as normas administrativas e a organização pública ficou à cargo da Igreja Católica, e não dos Estados (Roma, Atenas, etc.). Havia uma hierarquia de autoridade, um estado-maior e uma coordenação funcional, que juntas e comandadas por uma única pessoa – o Papa – e que, bem-sucedida serviu de modelo para diversas organizações. 1.3. Influência da Organização Militar. Esta influenciou o aparecimento das Teorias da Administração. Resultam da organização militar daquela época: a organização linear, o princípio da unidade de comando e a escala hierárquica. Decorrente destes princípios surgem ainda a centralização do comando e a descentralização da execução, o que forma um modelo bastante utilizado em outras organizações. Outra grande contribuição foi o princípio de direção, relacionado ao soldado (na empresa, ao funcionário) e a sua consciência sobre os seus afazeres. Aqui surgiu o pensamento estratégico e a necessidade de disciplina e planejamento, acreditando-se que o incerto deveria ser esperado, mas o planejamento deveria reduzir o seu impacto. 1.4. Influência da Revolução Industrial. A Revolução Industrial criou o contexto perfeito para a aplicação das primeiras Teorias da Administração (surgidas pela interferência primeira da Igreja e das Organizações Militares), sendo este respaldado nos avanços tecnológicos nos processos de produção alcançados até então, da construção e utilização das máquinas, e da crescente legislação para defesa do trabalhador. Portanto, a Revolução Industrial foi decorrente da necessidade dos empresários, de atender a demanda em expansão. A administração deve tão somente à Revolução Industrial o conceito de organização da empresa moderna, graças principalmente ao avanço tecnológico e descoberta de novas formas de energia, substituindo o modo artesanal por um industrial de produção. 1.5. Influência dos Economistas Liberais. Surge o conceito de livre concorrência e de liberalismo econômico. Adam Smith funda a economia clássica, com ponto principal voltado para competição. Ele acredita na existência de uma ‘mão invisível’ que governa o mercado. Smith ainda cria os conceitos de racionalização da produção, especialização e divisão do trabalho. Ele reforçou a importância do planejamento e da organização dentro das funções da administração. Quando do aparecimento do novo capitalismo, surgem Marx e Engels com a publicação do Manifesto Comunista, livro que faz toda uma análise sobre os regimes econômicos, sociais e políticos da época. O socialismo e do sindicalismo obrigam o capitalismo ao caminho do aperfeiçoamento de todos os meios de produção e a adequada remuneração. Surgem, então, os primeiros esforços no sentido de racionalização do trabalho como um todo. 1.6. Influência dos Pioneiros e Empreendedores Caracteriza-se como a consolidação das condições necessárias para o surgimento das novas teorias administrativas: - crescimento da preocupação com o consumo direto; - surgimento das indústrias ferroviárias, de ferro e de aço; - surgimento dos ‘impérios industriais’ e dos gerentes profissionais; - surgimento do ramo de bens duráveis; - preocupação com as vendas (‘marketing’ de hoje); - desenvolvimento da organização do tipo funcional; - preocupação com os meios de redução de custos. Em certo momento, surge a empresa integrada e multidepartamental. O conceito de alianças e sociedades (holding’s) começa a aparecer e o controle do mercado de distribuição passa a ser desejado com o fim de obter-se um preço mais acessível ao cliente final. Surgem as fusões de empresas e aparecem os primeiros oligopólios. Então chegamos ao ponto onde o empreendedorismo se depara com a falta de organização, e entre 1860 e 1900 aconteceu um enorme desenvolvimento tecnológico e atentou-se para o valor da pesquisa. Todos estes fatores impulsionaram a busca pelas bases científicas que melhorariam a prática empresarial e daria espaço para o surgimento da teoria administrativa.
Fonte:http://pt.shvoong.com/humanities/4661-antecedentes-hist%C3%B3ricos-da-administra%C3%A7%C3%A3o/#ixzz1YDuQCgKQ.
OS PRECURSORES DA ADMINISTRAÇÃO:
Frederick Winslow Taylor, segundo Chiavenato (2003).
Foi o fundador da Administração Científica, nasceu na Filadélfia – EUA,
filho de família de princípios rígidos, foi educado com forte disciplina e
devoção ao trabalho. Iniciou sua carreira como operário, passando a outros
cargos maiores até chegar a engenheiro.
Na época vigorava um sistema de pagamento por peça ou por tarefa.
Os patrões procuravam ganhar o máximo na hora de fixar o preço da tarefa,
enquanto os operários reduziam o ritmo de produção para contrabalançar o
pagamento por peça determinado pelos patrões. Esse fato levou Taylor a
estudar o problema de produção para tentar uma solução que atendesse
tanto aos patrões como aos empregados.
Na Midvale Steel Co., em 1878, a partir de suas observações, passou
a desenvolver as primeiras melhorias técnicas e, sendo brilhante no que
fazia, patenteou várias invenções, entre elas um aprimoramento no corte do
aço, resultante do processo de tratamento térmico, em parceria com J.
Munsel White.
Em 1895, Taylor apresentou um trabalho que seria a base da
Administração Científica, denominado A Pierce-rate sistem, um sistema de
pagamento por peça, em que propunha um estudo de quanto tempo levaria
para um homem fazer o seu melhor trabalho, completando sua tarefa, e
trabalhando o suficiente, assegurando uma remuneração razoável.
Segundo Maximiano (2007), Taylor chamou posteriormente esse
trabalho de estudo sistemático e científico do tempo – dividir cada tarefa
nos seus elementos básicos, com a colaboração dos trabalhadores,
cronometrá-las e registrá-las. O processo compreendia ainda a seleção de
trabalhadores e o pagamento de incentivos, permitindo o controle de todos
os aspectos da produção e a sua padronização. Em 1903, publicou “Shop
Management” – Administração de operações fabris, na qual a padronização
das ferramentas e equipamentos, seqüenciamento e programação de
operações e Estudo dos Movimentos, eram a temática central.
Dentre os princípios que Taylor defendeu e destacou, encontram-se:
•	Seleção científica do trabalhador – tarefas mais comparáveis com
sua aptidão e após muito treino.
•	Tempo-padrão – trabalhador deve atingir, no mínimo, a produçãopadrão
exigida pela empresa.
•	Plano de incentivo salaria l – remuneração proporcional ao número
de peças produzidas.
•	Trabalho em conjunto – interesses dos funcionários (altos salários) e
da administração da fábrica (baixo custo de produção) podem ser
conciliados.
•	Gerentes planejam, operários executam – planejamento de
responsabilidade da gerência.
•	Divisão do trabalho – tarefas divididas no maior número possível de
subtarefas.
•	Supervisão – deve ser funcional, especializada por áreas.
•	Ênfase na eficiência – uma única maneira certa de executar uma
tarefa (tempos e movimentos), (FERREIRA et al, 2002, p.16).
fonte:www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/274-2.pdf
Henri Fayol, ( Segundo Maximiano, 2007). Foi outro grande pensador e autor,
e um dos fundadores da Teoria Clássica, de (1841-1925), engenheiro
francês, nascido em Constantinopla, e radicado em Paris – França, formado
em engenharia de minas, foi contratado para trabalhar na empresa
mineradora e metalúrgica francesa Comambault. Passou toda a sua vida
nesta corporação, aposentando-se como Diretor Geral, aos 77 anos.
Em 1916, Fayol publicou o livro “Administração Geral e industrial”
(Administration Industrialle et Générale) divulgando suas idéias, que
estavam voltadas, ao contrário de Taylor (chão da fábrica), para a alta administração da empresa exigindo de quem a comandasse, conhecimentosgerenciais.
Segundo Chiavenato (2003), Fayol, em seu livro “Administração Geral
e Industrial”, apresenta seis funções básicas que considera essenciais à
toda empresa, que são as funções:
• Técnicas – produção de bens ou serviços da empresa;
• Comerciais – compra, venda e troca de bens;
• Financeiras – procura e gerenciamento de capitais;
• Segurança – proteção e preservação de bens;
• Contábeis – inventários, registros, balanços, custos e estatísticas;
• Administrativas – coordenam e comandam as outras cinco,
constituindo-se na mais importante.
Ainda segundo Maximiano (2003), Fayol definiu ainda que, o ato de
administrar é composto de cinco atos ou funções administrativas, que
devem ter uma seqüência lógica, porque o trabalho do dirigente consiste
em tomar decisões, estabelecer metas, definir diretrizes e atribuir
responsabilidades aos integrantes da organização, e desse modo, as
funções administrativas de planejar, organizar, comandar, coordenar e
controlar faz parte exclusivamente da sua função. Propôs ainda que as
funções administrativas devessem estar separadas das funções
operacionais (citadas), porque os dirigentes costumam negligenciar a
administração, preocupados com os detalhes da produção em geral, e
tornam-se incompetentes, pois pensam e agem como especialistas e não
dão conta de suas responsabilidades de bem administrar o todo, que é a
organização.
A Administração como as demais ciências, deve se basear em leis ou
princípios. Fayol (1975) apud Ferreira et al (2002), definiu os “Princípios
Gerais da administração” em:
1. Divisão do trabalho – especialização das tarefas e das
pessoas para aumento da eficiência.
2. Autoridade e Responsabilidade – autoridade é direito de dar
ordens e o poder de esperar obediência e responsabilidade é a
contrapartida, devendo haver equilíbrio.
29
3. Disciplina – estabelecimento das normas de conduta e de
trabalho (obediência, comportamento e respeito).
4. Unidade de comando – cada funcionário recebendo ordens
de um superior apenas. Princípio de autoridade única.
5. Unidade de direção – controle único com objetivo de
aplicação de um mesmo plano para um grupo de atividades
de mesmo objetivo.
6. Prevalência de interesses gerais – os interesses gerais devem
prevalecer aos interesses individuais.
7. Remuneração – deve ser eficiente para garantir a satisfação
dos funcionários e para a organização em termos de
retribuição.
8. Centralização – as atividades cruciais da organização e a
autoridade para a sua adoção devem ser centralizadas.
9. Hierarquia (cadeia escolar) – prioridade para a estrutura
hierárquica (escalão mais alto ao mais baixo).
10. Ordem – mantida a organização, preservar cada pessoa e objeto
em seu lugar.
11. Eqüidade – tratamento das pessoas com benevolência e
justiça, não excluindo o rigor, justificando a lealdade e a
devoção dos funcionários à empresa.
12. Estabilidade dos funcionários – a rotatividade excessiva é
prejudicial para a eficiência da organização e tem
conseqüências negativas sobre o desempenho dos
trabalhadores.
13. Iniciativa – capacidade de estabelecer um plano e assegurar
seu cumprimento e seu sucesso.
14. Espírito de equipe – trabalho conjunto facilitado pela união
entre equipes, gerando consciência de classes e defesa de
seus propósitos.
fonte:www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/274-2.pdf
TEMA 2: RAZÕES QUE FIZERAM SURGIR A ABORDAGEM HUMANÍSTICA, NEOCLÁSSICA E ESTRUTULISTA DA ADMINISTRAÇÃO.
ABORDAGEM HUMANISTA
Nesta abordagem é dada a ênfase no papel do sujeito como principal elaborador do conhecimento humano . Da ênfase ao crescimento que dela se resulta, centrado no desenvolvimento da personalidade do indivíduo na sua capacidade de atuar como uma pessoa integrada.
De uma forma bem clara e resumida, as organizações são formadas por pessoas. Não podemos deixar de mencionar os demais recursos que são necessários para a existência de uma empresa: como recursos financeiros, tecnológicos, etc. e que as pessoas são quem dão dinâmica e vida às empresas, sem elas os demais recursos continuarão inertes e, como resultado não haverá atividade produtiva.
 
 A partir de 1932, já se começava a ver as empresas por essa perspectiva através do inicio da Abordagem Humanística na Teoria Geral de Administração, abordagem que tinha como foco a relação das pessoas e os grupos formados; com destaque da experiência de Hawthorne, assim como ficou conhecida, experiência esta feita em uma industria de componentes eletrônicos; indo de encontro com as teorias de abordagem Clássicas.
 Passou-se a perceber então, que era necessário uma atenção maior das relações humanas dentro das empresas dos comportamentos dos grupos informais e dos elementos emocionais, até então passados despercebidos.
 
 Portanto ao olharmos por esta abordagem, em direção à realidade das organizações que visam competitividade no mercado, concluímos que como administradores, temos uma grande responsabilidade quanto a gerir o nosso principal recurso: as pessoas. As pessoas são providas de um grande potencial, inteligência, criatividade e experiências importantes e úteis, e que poderão ser aproveitadas dentro da organizações; entretanto também são passivas de emoções, influências e conflitos, que na maioria das vezes repercute no resultado produtivo. Cabe ao administrador, mais do que nunca, estar dotado de habilidade humana no seu papel de gestor e líder, fazendo que essa força de trabalho seja aproveitada da melhor forma possível, para que assim seja alcançado o objetivo de toda empresa: máxima prosperidade ao patrão e ao mesmo tempo ao colaborador.
fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/gestao-abordagem-humanistica/27233/
SOBRE A TEORIA NEOCLÁSSICA.
A Teoria Neoclássica surgiu da necessidade de se utilizarem os conceitos válidos e
relevantes da Teoria Clássica, expurgando-os dos exageros e distorções típicos de
qualquer teoria pioneira e condensado-os com outros conceitos igualmente válidos e
relevantes oferecidos por outras teorias administrativas ao longo das três últimas
décadas.
2- A Teoria Neoclássica pode ser identificada através de algumas características
marcantes: a ênfase na parte prática da Administração, a reafirmação relativa (e não
absoluta) dos postulados clássicos, a ênfase nos primeiros clássicos de Administração, a
ênfase nos resultados e objetivos e, sobretudo, o ecletismo aberto e receptivo.
3- O ponto fundamental da Teoria Neoclássica é o de ser a Administração uma técnica
social básica. Isto leva à necessidade de o administrador conhecer, além dos aspectos
técnicos e específicos de seu trabalho, também os aspectos relacionados com a direção
de pessoas dentro das organizações.
4- A Teoria Neoclássica surgiu com o crescimento exagerado das organizações. Uma das
respostas que procurou dar foi a respeito do dilema centralização versus
descentralização. Boa parte do trabalho dos neoclássicos está voltada para fatores que
levam à decisão de descentralização, bem como às vantagens e desvantagens que a
descentralização proporciona.
5- A Teoria Neoclássica enfatiza as funções do administrador: O Planejamento, a
organização, a direção e o controle. No seu conjunto, essas funções administrativas
formam o processo administrativo.
Bibliografia
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração,
edição compacta. Rio de Janeiro: Campus, 1999.
SOBRE ESTRUTULISTA DA ADMINISTRAÇÃO.
Segundo Etzioni, a Administração Científica e a Escola das Relações Humanas eram, em certos aspectos, diametralmente opostas. Os fatores que uma escola considerava críticos e cruciais, a outra simplesmente ignorava. Entretanto, as duas tinham um elemento comum: nenhuma delas via qualquer contradição básica ou dilema insolúvel nas relações entre a busca da racionalidade por parte da organização e a busca da felicidade de parte do indivíduo.
A Administração Científica entendia que a organização mais eficiente seria tambéma organização mais satisfatória, uma vez que ela maximizaria tanto a produtividade como o pagamento do indivíduo.
A abordagem das Relações Humanas entendia que a organização mais satisfatória seria também a mais eficiente. Ela sugeria que os trabalhadores não ficariam satisfeitos numa organização fria, formal, racional, que apenas satisfizesse suas necessidades econômicas.
Tendo muitas fontes, mas somente um adversário, a Abordagem Estruturalista é uma síntese da Escola Clássica (ou formal) com a de Escola das Relações Humanas (ou informal)... Mas seu diálogo maior foi com a abordagem das Relações Humanas. Seus fundamentos são melhor compreendidos através do exame da crítica que ela levanta contra esta escola.
É exatamente ao explorar a visão harmônica dos escritores da Escola das Relações Humanas, que os escritores Estruturalistas pela primeira vez reconheceram integralmente o dilema organizacional, ou seja: o inevitável conflito entre os objetivos organizacionais e as necessidades individuais, conflito esse que pode ser reduzido, mas não eliminado.
Visualizamos um triplo mérito no Estruturalismo: em primeiro lugar, ele introduz uma nova lógica, integrativa e não dicotômica, para tratar da organização e do indivíduo. Com isso, o campo da análise administrativa torna-se muito mais rico, possibilitando uma melhor compreensão das organizações e de seu desempenho.
Em segundo lugar, novos temas que antes recebiam pouca atenção – como o conflito, alienação, poder... (somente Weber havia se preocupado, até então) – passaram a encontrar guarida na teoria organizacional. Não devemos esquecer que a contribuição estruturalista provém fundamentalmente dos sociólogos e que trazem para o campo da Administração a temática que lhes é peculiar.
Em terceiro lugar, o Estruturalismo passa a preocupar-se não apenas com as organizações industriais, mas abre um novo leque de opções: hospitais, prisões, escolas, universidades, clubes, exército, ordens religiosas, entre outras, são organizações que passaram a ser objeto de estudo da Teoria Organizacional.
A proposta da Abordagem Estruturalista fica rigorosamente clara a partir das palavras do próprio Etzioni:
"Encontrar um equilíbrio entre os elementos racionais e não racionais do comportamento humano é um problema essencial da vida moderna, da sociedade e do pensamento. É também o problema essencial da teoria das organizações."
fonte:
http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/abordagem-estruturalista/51854/
CONSIDERAÇÕES FINAIS.
Sobre o tema abordado, “A Administração como Habilidade Humana”, de Leo Hubermam, vimos como a formação da riqueza ao longo dos anos, teve varias influências sócio-econômicas. Ele cita até um dos primeiros grandes movimentos de formação de riqueza do Estado Nacional: a concentração econômica. Cita como exemplo o período colonial que o pais atravessou, quando todo ouro extraído do nosso pais era enviado a Portugal (metrópole), e que ao longo do tempo a concentração econômica se transformou, aperfeiçoou e se modernizou, mas mesmo assim continuou gerando desigualdades crescentes.
Também sobre a Habilidade Humana, Robert L. Katz (apud STONER, 1999), descreve que todo administrador que tem um maior cargo na empresa, deve executar varias habilidades, sendo que Robert as classifica em três: técnicas, humanas e conceituais. Sobre a habilidade técnica: é ligada à execução do trabalho e ao domínio do conhecimento específico para executar o seu trabalho. Sobre a Humana, necessárias para um bom relacionamento entre administradores e equipes de trabalho. E por fim, conceituais, é como uma visão sistêmica sobre a organização, influenciando no direcionamento e na administração da empresa.
Sobre o inicio das teorias administrativas, trata se de uma historia recente, que teve um desenvolvimento lento e teve inicio em meados do século 20. A administração foi influenciada por muitos filósofos, como Sócrates, Platão e Aristóteles. Muitos princípios da administração surgiram com tipos de pensamentos desses filósofos, como a Divisão do Trabalho, da Ordem e do Controle. A Influência da Organização Militar. Esta influenciou o aparecimento das Teorias da Administração. Resultados da organização militar daquela época. Também teve a contribuição que foi o princípio de direção, relacionado ao soldado (na empresa, ao funcionário) e a sua consciência sobre o seu trabalho. Aqui surgiu o pensamento estratégico e a necessidade de disciplina e planejamento, acreditando-se que o incerto deveria ser esperado, mas o planejamento deveria reduzir o seu impacto. Também tiveram varias influencias como a Revolução Industrial, e muitos outros fatores que levaram a busca pela base cientifica, que buscavam a melhoria pela pratica empresarial e daria espaço para a teoria administrativa.
Também sobre os precursores da administração como Taylor e Fayol, desenvolveram suas teorias a partir de estudos relacionados as organizações, sendo que Taylor enfatizou o seu estudo sobre o desenvolvimento do funcionário da empresa, que por sua vez tinha potencial para produzir mais e evitar desperdícios. Fayol, ao contrario de Taylor, desenvolveu sua teoria a partir de suas idéia voltadas a alta administração da empresa, exigindo de quem a comandasse, conhecimentos gerenciais. Fayol, em seu livro “Administração Geral
e Industrial”, apresenta seis funções básicas que considera essenciais à
toda empresa, que são as funções:
• Técnicas – produção de bens ou serviços da empresa;
• Comerciais – compra, venda e troca de bens;
• Financeiras – procura e gerenciamento de capitais;
• Segurança – proteção e preservação de bens;
• Contábeis – inventários, registros, balanços, custos e estatísticas;
• Administrativas – coordenam e comandam as outras cinco,
constituindo-se na mais importante.
A abordagem humanística é voltada para o principal recurso de uma organização: As Pessoas. 
A teoria neoclássica enfatiza as funções do administrador: O Planejamento, a
organização, a direção e o controle. No seu conjunto, essas funções administrativas
formam o processo administrativo.
A abordagem estruturalista enfatiza a estrutura organizacional, desenvolvida a partir de estudos sobre limitações e rigidez do modelo sistema fechado. 
Sobre o tema abordado por Jéssica Louisiana Natália Caetano, ela nos diz a respeito sobre as teorias dos clássicos Taylor e Fayol, dizendo sobre qual objetivo tinha cada um, os seus meios de aplicações das teorias, e também sobre as teorias deles aplicadas ao dia de hoje. Sobre o tema administração (falado na conclusão da matéria) ela relaciona o tema abordado por Taylor que declara que os trabalhadores tinham potencial para produzir mas que na método Teyloristao próprio operário não deveria decidir qual método mais pratico para trabalhar e sim o encarregado. Sendo assim se perguntavam a respeito de sua teoria que era sobre o empregado fazer as escolhas dos seus superiores. Mas analisando os teóricos clássicos, conclui-se que as teorias não são antagônicas, mas se completam. Assim, cada instabilidade encontrada nessas tem sido aprimoradas por novas teorias, desenvolvidas até os dias atuais, adaptadas ao cenário vigente de sua formulação.
Bibliografia
A ADMINISTRAÇÃO COMO HABILIDADE HUMANA. 
LTC - Livros Técnicos e Científicos Editora S/A, 21a. Ed., Rio de Janeiro, 1986.
SOBRE A HABILIDADE HUMANA:
http://www.slideshare.net/BrunoSaraiva/habilidades-do-administrador
SOBRE O INICIO DAS TEORIAS:
ANTECEDENTES HISTÓRICOS DA ADMINISTRAÇÃO
http://pt.shvoong.com/humanities/4661-antecedentes-hist%C3%B3ricos-da-administra%C3%A7%C3%A3o/#ixzz1YDuQCgKQ.
OS PRECURSORES DA ADMINISTRAÇÃO:
www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/274-2.pdf
ABORDAGEM HUMANISTA
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SOBRE A TEORIA NEOCLÁSSICA.
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração,
edição compacta. Rio de Janeiro: Campus, 1999.
SOBRE ESTRUTULISTA DA ADMINISTRAÇÃO.www.administradores.com.br/informe-se/artigos/abordagem-estruturalista/51854
Organizações mecanicistas x Organizações flexíveis: existiria um meio termo?
Por Jéssica Louisiana Natalia Caetano
Organizações mecanicistas x Organizações flexíveis: existiria um meio termo? Jéssica Louisiana Natália Caetano* 1. INTRODUÇÃO O pensamento administrativo pode ser conceituado como um enfoque específico a um aspecto particular da organização, ou uma forma peculiar de estudá-la, e a organização desses pensamentos são formadores de teorias a serem estudadas pela Teoria Geral da Administração. Para facilitar o estudo, as teorias são agrupadas em Escolas e essas, como definido por Maximiano (2006), são a mesma linha de pensamento ou conjunto de autores que utilizam o mesmo enfoque. Por meio de uma breve revisão teórica do campo, o presente artigo objetiva um estudo introdutório das Teorias Clássicas da Administração, tidas como mecanicistas e racionalistas, contrapondo-as à prática das indústrias criativas, organizações flexíveis que valorizam a criatividade e conhecimento individuais. A abordagem do tema torna-se relevante devido à importância do mesmo para o entendimento das organizações e para construção do pensamento administrativo atual, exigente de profissionais flexíveis e adaptáveis. 2. DESENVOLVIMENTO Cada teoria administrativa procurou privilegiar ou enfatizar uma variável, omitindo ou desprezando todas as demais. Segundo Garcia e Bronzo (2000) as teorias são propostas de acordo com os contextos históricos em que estão inseridas, enfatizando os problemas mais importantes enfrentados na época em quem foram fundamentadas. A primeira Escola foi a Clássica que abordou a ênfase nas tarefas por Frederick Taylor, Henry Ford e ênfase na estrutura organizacional por Henri Fayol e Max Weber. As origens dos métodos do Pensamento Administrativo Clássico As mudanças ocorridas no início do séc XX, em decorrência da Revolução Industrial, exigiram métodos que aumentassem a produtividade fabril e economizassem mão-de-obra evitando desperdícios, ou seja, “a improvisação deve ceder lugar ao planejamento e o empirismo à ciência: a Ciência da Administração.” (CHIAVENATO, 2004, p. 43). Faz-se importante nesse contexto, uma retrospecção histórica, uma vez que, já no séc. XVII Descartes já negava todo saber que fosse tradicional, ou seja, baseado em costumes e crenças, afirmando que esses deviam ser substituídos pelo racional e no séc. XVIII, o Racionalismo passou a ser aplicado às ciências naturais e sociais, porém o trabalho ainda não abandonara as antigas técnicas para adotar “a racionalização da organização e execução do trabalho.” (MOTTA; VASCONCELOS, 2002, p. 32). Os princípios e as técnicas das Teorias Clássicas Frederick Taylor, buscou o desejado aumento produtivo tomando como base a eficiência dos trabalhadores. Analisando esses e seus modos de produção, identificou falhas no processo produtivo geradoras de baixa produtividade, uma vez que, para ele, cada operário produzia um terço do que poderia produzir (processo que ele nomeou “vadiagem sistemática”). Tal fato o fez despertar para a necessidade de criação de um método racional padrão de produção em detrimento das práticas tradicionais, que ainda deixava resquícios nas fábricas. Essa teoria leva o nome de Administração Cientifica “devido à tentativa de aplicação dos métodos da ciência aos trabalhos operacionais a fim de aumentar a eficiência industrial. Os principais métodos científicos são a
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observação e mensuração.” (CHIAVENATO, 2004, p. 41). As estandardizações no processo e nas ferramentas utilizadas no trabalho, permitiram a criação do método ideal de produção (the best way) baseado no estudo de tempos e movimentos (motion-time study) e, conseqüentemente, o surgimento da gerência cujas principais funções eram o planejamento da melhor forma de execução do trabalho e o controle do mesmo. Para possibilitar o gerenciamento efetivo, responsável também pela organização do ambiente, o trabalho foi fragmentado, centralizaram-se as decisões e a magnitude de controle de cada chefe foi diminuída, buscando estruturas e sistemas perfeitos, nos quais as responsabilidades eram bem delineadas. Taylor dissociou os princípios das técnicas, uma vez que “os trabalhadores e seus supervisores imediatos deveriam ocupar-se exclusivamente da produção. Toda atividade cerebral deve ser removida da fábrica e centralizada no departamento de planejamento[...]” (MAXIMIANO, 2006, p.41). O método de Taylor apoiava-se na supervisão funcional, estabelecendo que todas as fases do trabalho devem ser acompanhadas de modo a verificar se as operações estão sendo desenvolvidas em conformidades com as instruções programadas e estas instruções devem ser transmitidas a todos os empregados, por meio da descrição detalhada de cargos e tarefas. Em suma, o Taylorismo baseia-se na divisão do trabalho por meio das tarefas: “a questão não é trabalhar duro, nem depressa, mas trabalhar de forma inteligente.” (MAXIMIANO, 2006, p.41-42). Mesmo com esse pensamento e do plano de incentivo salarial (pagamento por produção), Taylor foi considerado o maior inimigo do trabalhador. A aplicação do método taylorista de maior sucesso conhecido foi a fábrica de automóveis de Henry Ford que adaptou o método e alcançou maior grau de produção em massa, padronizando os veículos, suas peças e especializando o trabalhador, por meio da divisão do trabalho na linha de montagem. Essa aplicação adaptada ficou conhecida como Fordismo. Henri Fayol, teórico clássico com ênfase na estrutura organizacional, segundo Chiavenato, defendia que: [...] a eficiência da empresa é muito mais do que a soma da eficiência dos seus trabalhadores, e que ela deve ser alcançada por meio da racionalidade, isto é, da adequação dos meios (órgãos e cargos) aos fins que se deseja alcançar. (CHIAVENATO, 2000, p. 11).
Fayol traz em sua teoria funcionalista a abordagem prescritiva e normativa, uma vez que a ciência administrativa, como toda ciência, deve basear-se em leis ou princípios globalmente aplicáveis. Sua maior contribuição para a administração geral são as funções administrativas – prever, organizar, comandar, coordenar e controlar – que são as próprias funções do administrador ainda nos dias atuais. A função administrativa nesse novo enfoque deixa de ser exclusiva da alta gerência, ficando difundida proporcionalmente entre todos os níveis hierárquicos, quando mais alto o cargo, mais funções administrativas apareciam, mas, ainda assim, os executivos têm maior responsabilidade administrativa, distinguindo-se das funções técnicas, isto é, ainda havia distinção entre princípios e técnicas. Fayol adotou alguns princípios da Administração Cientifica, como a divisão do trabalho e disciplina, abandonando outros e acrescendo os princípios de autoridade e responsabilidade, espírito de equipe e iniciativa, entre outros. Enquanto Ford e Taylor cuidaram da empresa de baixo pra cima, Fayol cuidou da empresa de cima pra baixo. O quarto integrante da Escola Clássica, Max Weber, buscou sintetizar os pontos comuns às organizações formais modernas em detrimento as organizações primitivas. Weber se assemelhou aos outros Clássicos ao identificar nas organizações as chamadas disfunções burocráticas, isto é, o seguimento rígido das regras, não levando em conta a variabilidade humana, como na abordagem dos outros. As teorias posteriores ao pensamento clássico Conforme dito por Maximiano (2000) as pessoas não eram negligenciadas pelas teorias clássicas, mas eram consideradas recursos do processo produtivo. Devido aos problemas enfrentados por tal pensamento, fez-se necessária a adoção de um método que considerasse as pessoas como fator primordial no processo administrativo, ou seja, o enfoque passa a ser comportamental. Esse sistema comportamental pode ser subdividido emdois grandes grupos: o comportamento individual
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e o coletivo. O surgimento de tal pensamento “surgiu graças ao desenvolvimento das ciências sociais, notadamente a Psicologia e, em particular, a Psicologia do Trabalho.”(CHIAVENATO, 2004, p.80). Segundo Chiavenato (2004) entre as Teorias Clássica e das Ralações Humanas, surgiram autores que, apesar de defenderem os princípios clássicos, foram pioneiros em revisar, criticar e reformular tais bases administrativas, tais como: Hugo Munsterberg (responsável pela aplicação da psicologia às organizações e testes de seleção de pessoal), Ordway Tead (pioneiro na abordagem da liderança democrática na administração), Mary Parker Follet (introdutora da corrente psicológica na Administração e da lei da situação: o certo e errado são determinados pela situação concreta), Chester Barnard (precursor da teoria da cooperação na organização, visando superar as limitações pessoais). A primeira Escola com enfoque comportamental foi a de Relações Humanas que surgiu “como conseqüência das conclusões da Experiência de Hawtorne, desenvolvida por Elton Mayo e colaboradores. Foi um movimento de reação e oposição à Teoria Clássica da Administração.” (CHIAVENATO, 2004, p.83). A abordagem neoclássica nada mais é do que o resgate da Teoria Clássica atualizada e redimensionada aos problemas administrativos atuais e ao tamanho das organizações de hoje. A Teoria Neoclássica caracteriza-se por uma forte ênfase nos aspectos práticos da Administração, pelo pragmatismo e pela busca de resultados concretos e palpáveis, muito embora não se tenha descurado dos conceitos teóricos da Administração. Conseqüências Nos Dias Atuais Os teóricos clássicos têm importâncias positivas e negativas, até os dias de hoje. Para Chiavenato, Fayol e Taylor têm importância histórica para as organizações: O pioneiro da Teoria Clássica, Henri Fayol, é considerado – juntamente com Taylor – um dos fundadores da moderna Administração. Definiu as funções básicas da empresa, o conceito de Administração [...], bem como procedimentos universais a serem aplicados a qualquer tipo de organização ou empresa. (CHIAVENATO, 2004, p.74)
Segundo Morgan (1997), o uso de máquinas reduziu os trabalhadores a autômatos, não sendo permitido ao operário ser humano, isto é, exercer sua capacidade de pensar e se adaptar as diversas situações, além da visão ilusória de que as tarefas enfrentadas pelas organizações podem baseadas naquelas desempenhadas pelas máquinas, inibindo a inovação. Com isso, os empregados perdem oportunidades de crescimento pessoal, despendendo muitas horas por dia em trabalho que não valorizam nem apreciam, enquanto as organizações perdem contribuições criativas e inteligentes que a maioria dos empregados é capaz de fazer, se permitido. No outro extremo filosófico existem as Indústrias Criativas valorizam exatamente o desprezado pelas Teorias Clássicas: “a criatividade é o elemento central, sendo percebida como necessária para a geração de propriedade intelectual.” (BENDASSOLLI et al., 2009). As organizações contemporâneas têm percebido a capacidade intelectual e reconhecido a iniciativa de seus funcionários como fundamentais para melhorias no processo produtivo, caminhando em direção à gestão participativa. Essa forma de gestão pode ser entendida como um meio termo entre as Teorias Clássicas e as Indústrias Criativas ou um agregado dessas adotando o que melhor atende às necessidades da organização e, conseqüentemente, ao mercado atendido. 3. CONCLUSÃO A questão “Administração é ciência ou é arte?” tem sido perpetuada em classes/palestras introdutórias ou livros de teorias da administração com respostas não conclusivas, uma vez que “a Administração ainda se encontra numa fase amalgamada de ciência e arte.” (MATTOS, 2009). Se a Administração encontra-se numa fase interdisciplinar, faz-se interessante pensarmos se seria possível a aplicação de métodos científicos e limitadores da capacidade humana, como Taylor propôs, na Administração contemporânea. Taylor citado por Batista-Dos-Santos e Nepomuceno
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(2008), já admitia que o trabalhador não era ignorante, ao contrário, reconhecia a inteligência desse, assumindo que as experiências de cada geração constroem melhores procedimentos e métodos práticos, porém, no método Taylorista, não é o operário quem deveria decidir qual método mais adequado para seu trabalho, mas o gerente. Estaria Taylor, ainda que propondo a limitação, reconhecendo que a aplicação integral de seu método não é possível, afinal é a na prática que o operário encontra novas e melhores técnicas, sendo então mais preparado que o gerente para escolher as técnicas? Analisando os teóricos clássicos, conclui-se que as teorias não são antagônicas, mas se completam. Assim, cada instabilidade encontrada nessas tem sido aprimoradas por novas teorias, desenvolvidas até os dias atuais, adaptadas ao cenário vigente de sua formulação. O capitalismo moderno exige que as atividades intelectuais e de comunicação integrem crescentemente as atividades produtivas, incluindo os trabalhadores da linha de produção, exigindo que esses sejam polivalentes, ou seja, exige uma aliança entre a produtividade e a capacidade humana dos operários. Atendendo a essa demanda, a gestão participativa surge como um avanço da concepção mecanicista em direção às propostas das organizações flexíveis: unindo a racionalização da produção capitalista (de acordo com as Teorias Clássicas) com as sugestões dadas pelos trabalhadores (criatividade e produção intelectual exigidas pelas Indústrias Criativas). REFERÊNCIAS: BATISTA-DOS-SANTOS, Ana Cristina; NEPOMUCENO, Luciana Holanda. O Trabalhador na Teoria Organizacional e Administrativa: uma Revisão Bibliográfica Crítica dos Fundamentos e da Atualidade do Pensamento Taylorista. Disponível em: . Acesso em: 26 set. 2009.
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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS. Pró-Reitoria de Graduação. Sistema de Bibliotecas. Padrão PUC Minas de normalização: normas da ABNT para apresentação de artigos de periódicos científicos. Belo Horizonte, 2008. Disponível em . Acesso em: 08 set. 2009.
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