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1. INTRODUÇÃO 
A Logística na produção de laticínios apresenta características próprias devido ao seu processo de industrialização, especificamente o leite. Laticínios são produtos perecíveis e de fácil contaminação, então requer bastante cuidado em sua logística, visando desde a produção até a entrega ao cliente. Esses produtos requerem uma maneira adequada de armazenagem, conservação, transporte e disponibilização nos locais de comercialização. 
A necessidade das pelas companhias de uma abordagem integrada para o de informações de custos, produção e distribuição, com o passar do tempo vem gerando mudanças nos sistemas convencionais da contabilidade de custos, inovando a metodologia tradicional, com o objetivo de identificação dos reais custos de produção até sua distribuição final. 
A falta de informações sobre custos geram dificuldades peculiares no processo logístico e no gerenciamento de distribuição.
2. DESENVOLVIMENTO 
Os custos logísticos de uma empresa estão relacionados com os processos identificados como: estoques, inventário, embalagem, fluxo de informações, movimentação, aspectos legais, planejamento operacional, armazenagem e serviço ao cliente, até suprimentos, transportes e planejamento estratégico. A ABML (Associação Brasileira de Movimentação e Logística) estima-se que o custo logístico em uma empresa média corre em torno de 20% do seu faturamento. Assim é muito importante que a empresa saiba identificar e medir os custos para a própria sobrevivência.
A produção de laticínios apresenta uma logística muito peculiar pelo fato dos insumos em seu processo de industrialização, em especial o leite. Laticínios são perecíveis, produtos sensíveis biologicamente, sendo assim o físico e o químico prejudicados na qualidade para sua venda e consumo, originando uma maneira adequada para sua armazenagem, conservação, venda e transporte.
No mercado atualmente, seu abastecimento é pressionado por preços e pedidos (lotes) de prazos menores (just-in-time) justamente por ser um produto perecível. Muitas empresas dividem esse mercado, entre elas empresas nacionais, multinacionais e cooperativas. 
O transporte é um setor fundamental dentro da logística, segundo Ballou (2001), “o custo varia de 33 a 66% dos custos logísticos totais, o que justifica o grande interesse das empresas em reduzir ao máximo os custos relacionados a essa atividade.” 
Nesta atividade exige uma sólida infra estrutura, mas como as precárias condições de algumas rodovias e vias de acesso. Isso provoca não somente o aumento dos custos, mas uma forma de pensar e efetuar a logística de maneira diferente visando uma menor locomoção da mercadoria e mais credibilidade no mercado. 
A partir de situações como esta, apresentaremos soluções e ideias relacionadas à logística de laticínios, principalmente situações relacionadas ao transporte, analisando e desenvolvendo o processo de distribuição dos mesmo. 
Dentro da logística deve-se avaliar vários componentes e é importante ter uma visão ampla abrangendo todas as situações dentro deste fluxo. Este fluxo faz parte do processo de materiais e informações, desde a fase do recebimento de matérias-primas e componentes, produção, armazenagem, distribuição e transporte, atendendo sempre as necessidades do cliente mas sempre analisando as individualmente as inter-relações e custos. 
Alguns problemas poderão surgir na operação logística, envolvendo direitos e decisões para determinadas áreas em níveis operacionais resultantes do gerenciamento logístico. A cada tomada de decisão podem ocorrer vários imprevistos em várias áreas influenciando padrões e provocando custos adicionais. 
O gerenciamento de custos logísticos deverá ser focado de acordo com o objetivo desejado. Desta maneira, é possível desenvolver um sistema para atender apenas uma atividade, um conjunto de atividades ou até mesmo todas atividades logísticas da empresa. Entretanto é importante perceber a necessidade de direcionar o sistema para o tipo de controle ou decisão que se pretende apoiar. 
No Brasil os grandes empecilhos à produtividade estão na infra-estrutura do país, principalmente de transportes, portuária e alfandegária, e os impostos em cascata, que inviabilizam muitas soluções logísticas.
2.1 Logística de Suprimentos 
É oinício de um ciclo à partir do projeto do produto e da previsão de demanda, bem como lotes, compras, recebimento, estocagem de matérias primas e insumos.
2.2 Logística de Produção 
Se dá a partir do planejamento, programação e controle da produção (PPCP), lotes, produção, manuseio, movimentação interna e estoques em processos.
2.3 Logística de Armazenagem 
Recebe osfluxos de produção e providência a movimentação e estocagem de produtos acabados, utilização, processamento e expedição de pedidos.
2.5 Logística de Distribuição e Transporte 
Esse itemfaz o planejamento da distribuição, entre centralizada, CDs, atacadistas, varejistas, representantes, etc. Define as modalidades e rotas de transportes, sendo responsável desde a retirada dos estoques, expedição até a entrega no local designado pelo cliente.
2.5 Fluxo de Informações 
É importantepara a logística, contando com modernas ferramentas de TI(tecnologia de informações) bem como ERP (software corporativo), EDI (intercâmbio eletrônico de informações), WMS (gerenciamento de armazém), código de barras, roteirizadores, rastreadores, etc. 
2.6 Custo Logístico 
É a soma dos custos de todos os elementos da cadeia logística, inclusive os relativos à administração de fluxo de informações. Também há os custos de estocagem, em processo, centros de distribuição externos, em trânsito, etc. estes devem ser detalhados em custos, os chamados inventários, financeiro de estoque, seguros e segurança, equipamentos, mão de obra, obsolescência, etc. 
Outro custoimportante no contexto é o relacionado às vendas perdidas, devido a ruptura (descontinuidade) dos estoques ou baixos níveis de serviço. 
A partir daí poderemos visualizar de forma criteriosa e tangível a “logística de 
distribuição de laticínios ou os chamados perecíveis”.
Restrições e condições devem ser atribuídas para preservação dos produtos e evitar danos aos alimentos perecíveis relativas as suas características biológicas, físicas e químicas assim criando um ambiente favorável a sua preservação.
Para haver uma preservação adequada é necessário avaliar algumas condições: 
*Biológicas e química: contaminação, umidade, ventilação, iluminação, prazo/tempo, temperatura, exigências sanitárias, etc.
*Física: acondicionamento/embalagem/utilização, armazenagem, empilhamento, 
manuseio(transbordo), tempo, vibração, impacto, etc. 
Em relação ao tempo há um fator agravante para as condições de preservação.
Quando o alimento depende de temperaturas mais baixas para a sua preservação normalmente a situação é mais crítica, neste caso todas as etapas da chamada entre “cadeia do frio” devem ser rigorosamente controladas, pois qualquer alteração na qualidade do produto é acumulativa e não é recuperada. 
2.6.1 Custo de Armazenagem
São aqueles aplicados nas estruturas e condições necessárias para que a empresa possa guardar seus produtos adequadamente. Podemos citar como exemplo aluguel de armazenagem, aquisições de palletes, custo com pessoal de armazenagem, etc. Os custos de armazenagem são gerados pela produção que não e vendida, assim ira impactar negativamente o resultado. O armazenamento consome espaço, demanda movimentação dentro da fabrica, pode danificar o material, e torná-lo obsoleto, gerando custo de manutenção do capital. 
2.6.2 Custos com Estoques 
São aqueles gerados a partir da necessidade de estocar os materiais. Investir em estoque custa dinheiro, empata capital e enfatiza a questão do custo de oportunidade, que nada mais e do que o valor que a empresa perde imobilizando o capital em estoque em vez de aplicar no mercado financeiro, ganhando a remuneração dos juros.Alémdisso os estoques podem prejudicar o fluxo da produção. A decisãode manter estoques pode ocultar problemas, dificultar o controle, ocultar os desequilíbrios existentes na capacidade das instalações, minimizando assim as possibilidades de melhora. Existem também outros custos com estoques como as perdas e roubos, a própria depreciação dos materiais, etc.
Para reduzir os custos de armazenagem e estoques e necessário: reduzir o lead time de produção e abastecimento; sincronizar as entregas de materiais e componentes com o setor produtivo; maior rapidez no recebimento dos pedidos e criação de um network informativo; concretização e integração das bases de distribuição física; redução dos tempos de planejamento da produção e elaboração de planos a ciclos breves. 
2.6.3 Custo com Transporte
Geralmente, os custos de transportes alcançam cifras consideráveis. Em quase todasas empresas, esse custo incide de 1 a 2% sobre o faturamento total; de acordo com os produtos ou clientes; às vezes, chega-se a 7%. Esse custo geralmente da origem às despesas com frete que está incluída no preço. Todas as despesas relacionadas à movimentação de materiais fora da empresa podem ser consideradas custos com transportes. Enquadram-se aqui os custos com a depreciação dos veículos, pneus, combustíveis, manutenção, etc. É importante também que se diga que os custos de transportes representam 59% dos custos logísticos, seguido pelos custos gerais (juros, impostos, obsolescência, depreciação, seguros), com 28%, e outros custos (armazenagem, despacho, administração), de 13%. 
2.7 Acondicionamento 
2.7.1 Embalagem 
Toda embalagem deve ser adequada ao produto de forma manter sua integridade física evitando danos durante o transporte. A inadequabilidade da embalagem pode ser equiparada ao vício próprio da mercadoria e, se provado que o fabricante ou o exportador entregaram para o transporte uma mercadoria com insuficiência de embalagem, o transportador marítimo poderá alegar não ter responsabilidade pelos danos ocorridos durante a viagem ou mesmo durante as operações de carga e descarga. Para o transporte pelo modal marítimo, a embalagem tem que ser mais resistente do que para os outros modais, já que a carga fica exposta ao manuseio durante o embarque ou descarga e por sofrer ataques violentos da natureza, devido o mau tempo. 
“Art. 4 o Parágrafo 4 o - A inadequabilidade da embalagem, de acordo com os usos e 
costumes e recomendações oficiais,equipara-se aos vícios próprios da mercadoria, não respondendo a entidade transportadora pelos riscos e consequências daí decorrentes.” - Decreto Lei64.387 de 
22/04/1969. (Alves e Pinto, 1998) 
Conforme Rodrigues (2003), as embalagens podem ser divididas em embalagem 
de contenção, utilizada para embalar o produto unitário protegendo-o dos agentes externos.
Embalagem de apresentação, utilizada para a apresentação do produto e a embalagem de comercialização, que agrega a apresentação para o transporte entre atacadista e varejista em curtas e médias distâncias e, por último, a embalagem de movimentação, distâncias mais longas. Na sua forma mais abrangente, é um item fundamental para a preservação dos produtos pois com ela o produto ,fica protegido e bem apresentável. É importante para preservação do produto e vital sob o aspecto do custo logístico,
principalmente da produtividade operacional em todas as etapas da cadeia de abastecimento. A embalagem é o envoltório para acondicionamento de um determinado produto e tem os seguintes fins: 
PRIMÁRIA: contém o produto, pode ser a medida de produção e a unidade de comercialização no varejo; 
SECUNDÁRIA: é o acondicionamento (bandeja, filme, etc) das embalagens primárias (dúzia, fardo, etc), normalmente utilizada para disposição no ponto de venda no varejo; 
TERCIÁRIA: contentores de materiais resistentes (papelão, plástico, madeira, etc) para contenção das embalagens secundárias, movimentação manual e transporte. Normalmente é a unidade de atacado; 
QUATERNÁRIA: utilização das embalagens terciárias (pallete) para armazenagem e transporte;
QUINTO NÍVEL: para a preservação especial ou envio a distância (contêineres ou embalagens especiais). É uma múltipla da quaternária e assim sucessivamente são múltiplas umas das outras até a primária. 
Apesar doque já foi citado as embalagens devem se adequar a alguns padrões, como por exemplo, os contenedores devem ter um desenho ergonômico e não devem pesar
mais de15kg com carga, os palletes devem seguir o padrão PBR (para o Brasil) e os 
contêineres o padrão ISO (universal). 
No caso dos contêineres, suas dimensões (20' e 40'), que têm como função principal a unitilização (para facilitar as operações de carregamento e descarregamento) e a preservação física da carga, há outras menos aparentes que visam o controle da temperatura que podem ser. 
Isotérmicos: atenuam a variação rápida da temperatura interna e podem ser ventilados a partir de aberturas na parte superior e inferior, evitando assim o excesso de umidade e condensação. Refrigerados: equipados com sistema de refrigeração (dependem de conexão elétrica externa que devem ficar ligadas em todas as etapas), e podem manter até 30C negativos. 
Geralmente nos referimos aos contêineres padrão ISO para uso marítimo, 
ferroviários e rodoviário, porém, apesar de menos usados, existem os contêineres aéreos que também podem ser refrigerados. Um fator importante na estufagem do contêiner é garantir a circulação de ar (frio ou natural) entre os palletes ou contentores (quando a carga é estivada). 
2.7.2 Unitilização Conforme Keedi e Mendonça (2003), a unitilização de carga é o processo de agregar volumes fracionados em uma única unidade de carga, mantida inviolável ao longo de todo o percurso origem/destino. As formas de unitizá-las podem ser do tipo pré-lingado, palletizado, contêiner, big bag, tambor, barril etc. A Pré-lingagem são cintas de aço ou material sintético que se entrelaçam formando lingas com alças para içamento da carga. Já a palletização é a colocação de volumes sobre estrados padronizados cujo conjunto é posteriormente cintado ou recoberto de filme plástico a quente integrando-os em uma única unidade.
2.9 Alguns fatores e atividades que devem ser considerados
Recebimento e expedição: é nessa fase que ocorrem as transferências e transbordos, que são menos problemáticos quando o material está palletizado, porém o manuseio poderá gerar danos à embalagem eao produto. Outro aspecto relevante são as instalações físicas pois esta área tem aberturas que podem contaminar o ambiente (sujeira e temperatura) no momento da transferência do caminhão, na conferência, quando ficam expostos e pode ocorrer algum tipo de deterioração. Para agilizaro processo devem ser utilizados sistemas de código de barras e softwares de gerenciamento de armazéns (WMS); 
2.12 Entradas e saídas 
O tempo normalmente é um fator agravante para as Condições de preservação, portanto devem ser tomadas as precauções necessárias para que os produtos fiquem o menor tempo estocados. Para tal devem ser operacionalizados os conceitos de FIFO (primeiro que entra é o primeiro que saí) ou o FEFO (primeiro que expira a validade é o primeiro que sai). Para assegurar com maior a cura cidade tal operação devem ser utilizados sistemas de gerenciamento de armazéns (WMS) e sistemas de código de barras. 
Picking (separação de produtos para atendimento do pedido): assim como o recebimento ea expedição essa também é uma área com alta incidência de manuseio e maior probabilidade de danos à embalagem e ao produto, portanto quando possível deverá ficar segregada do estoque, tanto para otimizar as atividades logísticas quanto para garantir a preservação dos produtos. Para agilizar o processo devem ser utilizados sistemas de código de barras.
2.13 Transportes 
O modal transporte rodoviário é caracterizado pelo uso de veículos comocaminhões e carretas realizados em estradas de rodagem, pode ser realizado em território nacional ou internacional, utilizando estradas de vários países na mesma origem. O modal rodoviário sendo utilizado no território nacional costuma ser nomeado como transporte doméstico, em que corresponde ao percurso entre porto e embarcador ou consignatário. Nesse percurso o modal rodoviário, geralmente, é utilizado para o transporte de produtos industrializados por possuírem um maior valor agregado, e também em função da confiabilidade que apresenta. Já o transporteinternacional de cargas é realizado por empresas credenciadas pelo DNER, e tal como já foi abordado, utiliza estradas de vários países, ou seja, tanto em importações quanto em exportações, e no território brasileiro se evidência essas transações com os países da América do Sul. 
Diante da falta de disponibilidade de outros modais, o embarcador acaba utilizando o modal rodoviário, que apesar dos baixos valores de frete praticados, não teria como competir com uma ferrovia ou hidrovia, principalmente nas longas distâncias. Logo os custos logísticos do país poderiam ser menores caso houvesse maior participação dos demais modais, isto é, maior equilíbrio entre os modais de transporte. Entretanto todos os esforços devem ser feitos para conciliar com as restrições e condições relacionadas à preservação de alimentos perecíveis. 
2.14 Fatores e atividades que devem ser considerados
Embarque e desembarque: como já citado esta é a fase na qual o produto está sujeito às maiores restrições quanto à manutenção das condições para preservação de produtos perecíveis, sejam elas biológicas, químicas ou físicas;
No Brasil a maioria absoluta dos alimentos perecíveis utilizam o transporte rodoviário de cargas, que apresenta um grande problema de conservação de rodovias;
Além dos problemas citados acima devemos considerar que para longas distâncias (principalmente para exportação e importação) é necessário o transporte multimodal, o qual depende de operações de transbordo, principalmente em contêineres;
Apesar das dificuldades apresentadas em relação à etapa de transporte, os equipamentos disponíveis no mercado são adequados. No caso de cargas resfriadas ou refrigeradas as condições térmicas nas carroçarias são semelhantes as dos contêineres.
O problema é o transporte rápido dos produtos colhidos até os primeiros locais de estocagem ou até as primeiras indústrias, a fim de evitar perdas decorrentes das condições climáticas ou devido aos produtos serem altamente perecíveis, no caso o leite. Esse problema pode ser resolvido, com a utilização em toda a frota do transporte do primeiro percurso da coleta a granel, de caminhões isotérmicos, o que vem acontecendo inclusive nas cooperativas. 
As soluções propostas são várias, mas segundo Chonchol (1989),seria muito mais 
eficaz, paraaumentar a disponibilidade de alimentos, diminuir as perdas na armazenagem e conservação, do que aumentar a quantidade de produção, que seria perdida, em parte, após a colheita do leite. 
No Brasila maioria absoluta dos alimentos perecíveis utilizam o transporte rodoviário de cargas, que apresenta um grande problema de conservação de rodovias; 
Além dos problemas citados acima devemos considerar que para longas distâncias (principalmente para exportação e importação) é necessário o transporte multimodal, o qual depende de operações de transbordo, principalmente em contêineres;
Apesar das dificuldades apresentadas em relação à etapa de transporte, os equipamentos disponíveis no mercado são adequados. No caso de cargas resfriadas as condições térmicas nas carroçarias são semelhantes às dos contêineres. 
Entrou em vigor em 29 de junho de 2002 a norma NBR 14701, para regulamentar o transporte de produtos alimentícios refrigerados com procedimentos e critérios de temperatura. Seu objetivoé manutenção da temperatura adequada ao longo de toda a cadeia de abastecimento, desde os armazéns frigorificados do produtor até a entrega ao varejo.
A norma abrange embalagem, unitização, movimentação, preparação de docas, 
uso de registradores de temperatura nos estoques e nos transportes, entre outros. 
Existem caminhões, cavalos mecânicos e carretas, vazios ou parcialmente carregados, em movimento em uma parte do tempo com uma frequência exagerada. 
O gerenciamentode custos logísticos pode ser mais ou menos focado de acordo com o objetivo desejado. Desta maneira, é possível desenvolver um sistema para atender apenas um a atividade (custos de estoque), um conjunto de atividades (sistema de distribuição e controle de estoque) ou até mesmo todas atividades logísticas da empresa (suprimento, estocagem, armazenagem e processamento de pedidos e distribuição). No entanto, é importante perceber que o aumento do escopo pode repercutir na falta de foco. Daí a necessidade de direcionar o sistema para o tipo de controle ou decisão que se pretende apoiar. Muitas empresas extrapolam o controle dos Custos Logísticos, ultrapassando os limites da empresa. No caso de companhias que transportam seus produtos em fretes terceirizados, a diminuição deste tipo de Custo é importantíssima. Então há uma constante preocupação para saber se o terceirizado está conduzindo bem seus Custos. Em alguns casos, a empresa contratante gerencia em conjunto os Custos com a empresa prestadora dos serviços.
Várias empresas e setores inteiros utilizam veículos e contêineres especializados 
de custo bastante compensador na viagem de ida, mas que sempre retornam vazios na volta. O ideal seria o uso de transportes bidirecionais no armazém e nas estradas, pois assim qualquer que fosse o equipamento (empilhadeiras, docas, máquinas de armazenagem e separação de pedidos totalmente e semi automatizadas, entre outros) este seria usado tanto para expedição quanto para recebimento. 
É vital que se façam estudos de tempo e movimentos dos equipamentos e de mão de obra, através de gravações em vídeo, já que é um componente importante na metodologia do projeto logístico. 
3. FINALIZANDO 
O que podemos depreender a partir do exposto é que para uma adequada logística de distribuição de produtos perecíveis é necessário respeitar todas as atividades, desde entender as restrições e condições para preservação, desenvolver a embalagem para atender todas as funções, armazenar e transportar adequadamente.
Com a concorrência cada vez mais acirrada e com o desenvolvimento de novos canais de distribuição, impactados principalmente pelas vendas pela Internet, com a necessidade de atender todas as características logísticas e de preservação dos produtos, será necessário reconfigurar as estratégias para satisfazer as novas exigências, sob pena de ficar fora do mercado..
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
Ebah. Apostila Custos Logísticos: Disponível m:<http://www.ebah.com.br/content/ABAAAekcQAI/apostila-custos-logisticos> 
Ebah. Modal Rodoviário: Disponível em:<http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAdgQAL/modal-rodoviario> 
Ebah. Gerenciamento da Cadeia de Suprimento. Disponível em:http://www.ebah.com.br/content/ABAAAe2LIAA/gerenciamento-cadeia-suprimentos 
Maxwell. A Carga, as Embalagens e Formas de Unitização: Disponível 
em:<http://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/9451/9451_4.PDF> 
Techoje. Logística Disponível
em:http://www.techoje.com.br/site/techoje/categoria/detalhe_artigo/285 
http://www.imam.com.br/logistica/noticias/movimentacao/107-logistica-de-distribuicao-de-alimentos-pereciveis

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