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Cap. 10 Respostas Imunológicas contra Tumores e Transplantes

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Respostas Imunológicas contra Tumores e Transplantes – Cap. 10 – Abbinhas
- Respostas Imunológicas contra tumores.
Antígenos Tumorais
- Tumores malignos expressam vários tipos de moléculas que podem ser reconhecidas pelo sistema imunológico como antígenos estranhos.
Mecanismos Imunológicos de rejeição tumoral.
- O principal mecanismo imunológico de erradicação tumoral é a eliminação das células tumorais por linfócitos T citoliticos (CTLs) específicos para antígenos tumorais. A maioria dos antígenos tumorais que provocam respostas imunológicas em indivíduos portadores de tumor são proteínas citosólicas sintetizadas de maneira endógena que são apresentadas como peptidios associados ao MHC I.
- As respostas do CTL aos tumores são frequentemente induzidos pelo reconhecimento dos antígenos tumorais nas células apresentadoras de antígeno (APCs) do hospedeiro. Estas células englobam as células tumorais ou seus antígenos e apresentam os antígenos às células T. Os tumores podem se originar de quase qualquer tipo celular nucleado.
- As células tumorais são englobadas pelas APCs profissionais do hospedeiro e os antígenos de células tumorais são processados e exibidos na superfície das APCs da classe I e nas moléculas do MHC II do hospedeiro. Assim, os antígenos tumorais podem ser reconhecidas pelas células T CD8+ e células T CD4+ tanto quanto qualquer outro antígeno proteico exibido na superfície das APCs profissionais.
- Ao mesmo tempo, as APCs profissionais expressam co-estimuladores que fornecem “sinais secundários” para a ativação de células T. Esse processo é chamado apresentação cruzada ou fornecimento cruzado, porque um tipo de célula apresenta antígenos de outra célula e ativa linfócitos T específicos para um segundo tipo de célula. 
Evasão de respostas Imunológicas pelos tumores.
- As respostas imunológicas com frequência falham na verificação do crescimento tumoral, porque essas respostas são ineficazes ou porque os tumores evoluem no sentido de esquivar-se de um ataque imunológico.
Abordagens imunológicas para a terapia do câncer 
 - As principais estratégias para a imunoterapia do câncer visam prover efetores antitumorais (anticorpos e célula T) aos pacientes, imunizar ativamente os pacientes contra os seus tumores e estimular as próprias respostas imunológicas antitumorais dos pacientes. Presume-se que as células T contenham CTLs específicos para o tumor, que o encontram e destroem.
 -Muitas estratégias novas para imunoterapia do câncer dependem da catalisação das próprias respostas imunológicas do hospedeiro contra os tumores.
 
-Respostas imunológicas contra transplantes
- Os animais que são idênticos uns aos outros são denominados singênicos; animais de uma espécie que diferem de outros animais da mesma espécie alogênicos; e animais de diferentes são xenogênicos. Enxertos alogênicos e xenogênicos são sempre rejeitados.
Antígenos de transplante
- Os antígenos de aloenxertos que servem como os alvos principais de rejeição são proteínas codificadas no MHC.
- Moléculas alogênicas do MHC contendo peptídeos derivados de células alogênicas assemelham-se a moléculas do MHC próprio + peptídeos estranhos ligados.
- Embora as proteínas do MHC sejam os principais antígenos que estimulam a rejeição do enxerto, outras proteínas polimórficas também podem ter um papel na rejeição. Antígenos não-MHC que induzem a rejeição do enxerto são chamados de antígenos de histocompatibilidade secundaria e a maioria deles é de forma alélicas de proteínas celulares normais que parecem diferir entre doador e receptor. As reações de rejeição que os antígenos de histocompatibilidade secundaria provocam não são geralmente tão fortes quanto as reações contra proteínas de MHC estranhas.
Indução de respostas Imunológicas 
- Células T podem reconhecer as moléculas alogênicas do MHC no enxerto exibidas por APCs profissionais, ou aloantigenos do enxerto podem ser processados e apresentados pelas APCs profissionais do hospedeiro. Quando as células T no receptor reconhecem as moléculas alogênicas do MHC do doador nas APCs do enxerto, as células T são ativadas; este processo é chamado alorreconhecimento direto (ou apresentação direta dos aloantigenos). O reconhecimento direto pode acontecer apenas se o enxerto contem APCs profissionais derivadas do doador, tais como células dendriticas. O reconhecimento direto estimula o desenvolvimento de células T alorreativas que reconhecem e atacam as células do enxerto.
- As células do enxerto são englobadas pelas APCs profissionais no receptor e os aloantigenos doadores são processados e apresentados pelas moléculas do MHC próprio nas APCs receptoras. Este processo é chamado de alorreconhecimento indireto (ou apresentação indireta) e é similar à apresentação cruzada de antígenos tumorais.
Mecanismos Imunológicos de rejeição do enxerto
 - A rejeição ao enxerto é classificada como hiperaguda, aguda e crônica, com base em características clinicas e patológicas. 
- A rejeição hiperaguda ocorre minutos após o transplante e é caracterizada pela trombose de vasos do enxerto e necrose isquêmica. É mediada por anticorpos circulantes específicos para antígenos nas células endoteliais do enxerto, que estão presentes antes do transplante, talvez por causa de transfusões prévias e reações contra aloantigenos nas células sanguíneas transfundidas. Esses anticorpos se ligam a antígenos no endotélio vascular do enxerto, ativam o sistema do complemento e de coagulação e levam à lesão do endotélio e formação do coagulo. 
- A rejeição aguda ocorre dias ou semanas após o transplante e é a principal causa de falha precoce do enxerto. É mediada sobretudo pelas células T, que reagem contra aloantígenos no enxerto. Estas células T podem ser CTLs, que destroem diretamente as células do enxerto, ou células T, que reagem contra as células nos vasos do enxerto, levando à lesão vascular. Os anticorpos também contribuem para rejeição aguda, especialmente o componente vascular desta reação.
- A rejeição crônica é uma forma indolente de lesão do enxerto que ocorre por meses ou anos e leva à perda progressiva de função do enxerto. Pode se manifestar como fibrose ou estenose gradual dos vasos do enxerto, chamada arteriosclerose do enxerto.
Prevenção e tratamento da rejeição do enxerto
- A base da prevenção e tratamento da rejeição de transplantes de órgãos é a imunossupressão, desenvolvida primeiramente para inibir a ativação de células T e funções efetoras.

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