Revisão 1 - África Pré Colonial

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HISTÓRIA DA ÁFRICA NO SÉCULO XX
Aula de revisão para a AV1
Tema da Apresentação
AULA DE REVISÃO PARA AV1
HISTÓRIA DA ÁFRICA NO SÉCULO XX
Conteúdo Programático desta aula
O tráfico e suas transformações no século XIX;
Missionário e expedicionários na África;
 A Partilha do continente africano;
Movimentos de resistência
A efetivação da estrutura colonial.
Tema da Apresentação
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HISTÓRIA DA ÁFRICA NO SÉCULO XX
O TRÁFICO E SUAS TRANSFORMAÇÕES NO SÉCULO XIX
Questões para reflexão:
A construção do tráfico de almas do continente africano e sua legitimação;
O crescimento do comércio de almas nos séculos XVI a XIX;
As mudanças do tráfico no século XIX, suas causas e suas consequências para diferentes regiões do continente africano.
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HISTÓRIA DA ÁFRICA NO SÉCULO XX
As mudanças no tráfico no século XIX
As ideias Iluministas e a experiência da Revolução Francesa inspiram movimentos emancipatórios na Europa e na América, colocando em xeque o Absolutismo e o colonialismo.
Revolução Industrial inglesa (séc. XVIII)
Revolução Francesa (1789);
Revolução Norte-Americana (1776);
Revolução do Haiti (1790);
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As mudanças no tráfico no século XIX
Se por um lado as ideias iluministas pareciam apontar para um futuro de liberdade. As necessidades da Revolução Industrial mostravam o contrário para a África.
As mudanças econômicas geradas pela Revolução Industrial, com sua produção maior em menor tempo, criaram outras necessidades, como: ampliação do mercado consumidor para seus produtos industrializados e o; aumento do fornecimento de matéria-prima a baixos custos. Como grande parte das colônias americanas já estava independente, onde buscar as duas principais pontas do processo produtivo? Na África.
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As mudanças no tráfico no século XIX
Entretanto, a Europa não tinha fácil acesso ao continente africano. Pelo contrário, suas relações com as sociedades africanas ocorriam principalmente nas feitorias e cidades costeiras, locais onde normalmente eles trocavam produtos manufaturados (como armas e tecidos) por escravos.
É justamente na fragmentação e no enfraquecimento político das sociedades costeiras da África que os europeus viram uma porta de entrada para o interior do continente. 
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As mudanças no tráfico no século XIX
Ashanti – Império da Costa Ocidental africana.
Com o fim do tráfico e a substituição do comércio de escravos pelo comércio de produtos tropicais, maioria dos grupos subjugados viu-se livre dos tributos (antes pagos para não serem escravizados) e também da obrigatoriedade política de integrar esses estados que os controlavam). 
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As mudanças no tráfico no século XIX
Conflitos entre zulus e africânderes
(1838 – Blood River)
No sul da África, atual África do Sul. Gerou instabilidade que também facilitou a entrada de europeus, sobretudo, dos ingleses.
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MISSIONÁRIOS E EXPEDICIONÁRIOS
Questões para refletir:
Importância dos comerciantes, dos missionários e dos expedicionários para melhor conhecimento do continente e maior presença dos europeus na África;
Os comerciantes, com a venda de produtos manufaturados, contribuíram para o enfraquecimento da produção local e para o aumento da mão de obra na lavoura para a produção de matéria-prima para a Europa;
Os missionários contribuíram, não apenas para conversão dos habitantes africanos, mas também para difusão dos padrões culturais europeus, numa espécie de “missão civilizadora”
 Os expedicionários foram fundamentais para o melhor conhecimento do território, dos habitantes e das riquezas naturais a serem exploradas no continente.
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Pacificação
Características:
Atuação mais civil e menos militar;
Aparato burocrático reduzido frente a dimensão territorial a controlar
Importância da iniciativa privada (Cecil Rhodes no sul) na forma de investimento na colonização, poupando os cofres públicos;
 Importância das missões religiosas no cuidado com a educação, na mudança de padrões culturais e visões de mundo;
Investimento em infraestrutura para melhor exploração do continente, muitas vezes sob a alegação de promover o desenvolvimento. 
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Visão de J. Carlos sobre a presença dos europeus na África, 1941
Revista “Careta” Apud: http://www.revistadehistoria.com.br/secao/charge-do-mes/o-africano-socorro-socorro-os-antropofagos
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Partilha do continente africano
Questões para refletir:
Interesses das nações envolvidas;
 Como se deu a “corrida para a África”;
Ideias que fundamentaram a “corrida”;
Importância da Conferência de Berlim.
http://www.infoescola.com/historia/imperialismo-na-africa/
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Partilha da África:
Interesses:
- Exploração das riquezas minerais e agrícolas;
 Novas rotas para o comércio;
 Expansão do mercado consumidor
http://www.infoescola.com/historia/imperialismo-na-africa/
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O caso do Canal de Suez e 
Aumento da presença europeia na África, 1869
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O estopim causado por Leopoldo II e a partilha da África
Em 1777, o rei belga criou o Estado livre o Congo como sua propriedade privada, no sentido de explorar o que lhe conviesse.
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A corrida para a África
Alemanha, França e Inglaterra intensificaram o contato com as lideranças locais dos territórios que pretendiam dominar;
1881, Túnis foi declarada protetorado francês;
1882, Inglaterra e França se unem para subjugar o Egito...
Entre dezembro de 1884 e abril de 1885 acontece a Conferência de Berlim, legitimando o poderio do rei belga na bacia do Congo, reconhecendo possessões alemães na África “tropical” e autorizando a ocupação colonial em todo o continente.
1891 – O primeiro ministro britânico, Lorde Salisbury realizou uma divisão equilibrada da África para evitar os conflitos.
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A PARTILHA DA ÁFRICA ENTRE OS PAÍSES EUROPEUS
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MOVIMENTOS DE RESISTÊNCIA
Questões para refletir:
A entrada dos europeus na África não se deu de forma pacífica;
Os movimentos de resistência muitas vezes teve relação com a religião praticada na região (ex. Xonas e ndebele – no atual Zimbábue);
Embora alguns movimentos de resistência não tenham conseguido impedir a presença europeia na região africana, outros obtiveram sucesso, fosse pela via da negociação (Libéria) ou pela via do conflito (Etiópia);
Nem sempre a superioridade bélica era garantia de vitória dos europeus. (Ex. Zulus)
Essas experiências são importantes para mostrar a diversidade de experiências no território africano.
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MOVIMENTOS DE RESISTÊNCIA
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EFETIVAÇÃO DA ESTRUTURA COLONIAL
Questões para refletir:
Como as potências europeias aumentam ainda mais sua presença na África;
Qual é o
papel da iniciativa privada nessa colonização;
Como fica a partilha da África após a Primeira Grande Guerra;
Como diferentes países europeus efetivam sua colonização.
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A PARTILHA AFRICANA ANTES E DEPOIS DA 1ª GUERRA MUNDIAL (1914 e 1919)
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PARTILHA DA ÁFRICA APÓS O ARMISTÍCIO
Características:
Colonização “clássica” com maior administração civil em termos qualitativos e quantitativos, como cobrança de tributos e adoção de sistema monetário;
A cobrança de tributos forçou o confisco de terras e a liberação de mão de obra barata para as indústrias;
Nas terras confiscadas, ampliou-se o cultivo extensivo de produtos de interesse para o mercado europeu;
Maior exploração mineral, agrícola e investimento na infraestrutura;
Melhoria da infraestrutura urbana, com saneamento básico; 
Ampliação do quadro burocrático para maior controle dos territórios. 
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PARTILHA DA ÁFRICA APÓS O ARMISTÍCIO
Características da educação nas colônias francesas, belgas, portuguesas e italianas:
Educação laica pautada pela doutrina da assimilação, segundo a qual as crianças e jovens africanos eram considerados integrantes dos impérios;
Aulas ministradas nas línguas dos colonizadores;
O conteúdo das aulas referia-se ao universo europeu;
Embora essa política educacional não levasse em conta as histórias, culturas e línguas africanas, ela permitia que um grupo de estudantes africanos pudesse finalizar seus estudos em universidades europeias;
O sistema educacional adotado por essas metrópoles era um exemplo da administração centralizadora dessa colonização. 
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PARTILHA DA ÁFRICA APÓS O ARMISTÍCIO
Características da educação nas colônias britânicas:
Políticas educacionais empíricas e descentralizadoras;
Os africanos não eram incluídos no rol dos cidadãos britânicos;
A ideia era que eles evoluíssem por si próprios;
Parte das aulas eram ministradas em línguas locais e havia uma franca postura separatista entre os colonos e os africanos;
Em locais como a África do Sul, essa política foi levada ao extremo criando as condições para a consolidação do Apartheid.
Mesmo assim, a política inglesa ainda viabilizou a formação de uma classe média intelectualizada africana.
 
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RESUMINDO
O tráfico e suas transformações no século XIX;
Missionário e expedicionários na África;
 A Partilha do continente africano;
Movimentos de resistência
A efetivação da estrutura colonial.
Tema da Apresentação