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Prof. Msc. Vitor Tajra ANATOMIA HUMANA INTRODUÇÃO À ANATOMIA HUMANA O QUE A ANATOMIA ESTUDA? O CENÁRIO (ESTRUTURA) NO QUAL OCORREM OS EVENTOS (FUNÇÕES) DA VIDA. É O EXAME DAS ESTRUTURAS DO SER HUMANO QUE PODEM SER VISTAS SEM AJUDA DO MICROSCÓPIO. RESPEITO AO CADÁVER ““CARO DATA VERMIBUS”CARO DATA VERMIBUS” ORAÇÃO AO CADÁVER DESCONHECIDO “Ao curvar-te com a lâmina rija de teu bisturi sobre o cadáver desconhecido, lembra-te que este corpo nasceu do amor de duas almas; cresceu embalado pela fé e esperança daquela que em seu seio o agasalhou, sorriu e sonhou os mesmos sonhos das crianças e dos jovens; por certo amou e foi amado e sentiu saudades dos outros que partiram, acalentou um amanhã feliz e agora jaz na fria lousa, sem que por ele tivesse derramado uma lágrima sequer, sem que tivesse uma só prece. Seu nome só Deus o sabe; mas o destino inexorável deu-lhe o poder e a grandeza de servir a humanidade que por ele passou indiferente. Tu que tiveste teu corpo perturbado em teu repouso profundo pelas nossas mãos ávidas de saber, o nosso respeito e agradecimento”. Karl Rokitansky (1876) Ao cadáver, respeito e agradecimento DIVISÃO DO ESTUDO DA ANATOMIA: ANATOMIA SISTÊMICA ANATOMIA CLÍNICA ANATOMIA REGIONAL ANATOMIA REGIONAL CONTEMPLA A ORGANIZAÇÃO DO CORPO HUMANO EM PARTES PRINCIPAIS OU SEGMENTOS. TODAS AS PARTES PRINCIPAIS PODEM SER SUBDIVIDIDAS EM ÁREAS E REGIÕES. ANATOMIA SISTÊMICA É O ESTUDO DOS SISTEMAS QUE ATUAM EM CONJUNTO PARA REALIZAR FUNÇÕES COMPLEXAS. ● TEGUMENTO COMUM (PELE) – DERMATOLOGIA. ● SISTEMA ESQUELÉTICO – OSTEOLOGIA. ● SISTEMA ARTICULAR – ARTROLOGIA. ● SISTEMA MUSCULAR – MIOLOGIA. ● SISTEMA NERVOSO – NEUROLOGIA. ● SISTEMA RESPIRATÓRIO – PNEUMOLOGIA. ● SISTEMA CIRCULATÓRIO – ANGIOLOGIA. 1)SISTEMA CARDIOVASCULAR – CARDIOLOGIA. 2)SISTEMA LINFÁTICO. ● SISTEMA DIGESTÓRIO – GASTRENTEROLOGIA. ● SISTEMA URINÁRIO – UROLOGIA. ● SISTEMA GENITAL – HOMENS: ANDROLOGIA; MULHERES: GINECOLOGIA. ● SISTEMA ENDÓCRINO – ENDOCRINOLOGIA. ANATOMIA CLÍNICA ENFATIZA ASPECTOS DA ESTRUTURA E DA FUNÇÃO DO CORPO IMPORTANTES NA PRÁTICA DAS ÁREAS DA SAÚDE. EX: “QUAL SERIA A CONSEQUÊNCIA DA AUSÊNCIA DE ATIVIDADE DESTE MÚSCULO?” POSIÇÃO ANATÔMICA 1)POSIÇÃO ERETA (DE PÉ); 2)CABEÇA, OLHAR E OS DEDOS DO PÉ VOLTADOS ANTERIORMENTE (PARA FRENTE); 3)BRAÇOS AO LADO DO CORPO, PALMAS DA MÃO VOLTADAS ANTERIORMENTE; 4)MEMBROS INFERIORES PRÓXIMOS COM OS PÉS PARALELOS. PLANOS ANATÔMICOS AS DESCRIÇÕES ANATÔMICAS BASEIAM-SE EM QUATRO PLANOS IMAGINÁRIOS (MEDIANO, SAGITAL, FRONTAL OU CORONAL E TRANSVERSO) QUE CRUZAM O CORPO NA POSIÇÃO ANATÔMICA. PLANOS ANATÔMICOS EIXOS ANATÔMICOS São linhas também imaginárias traçadas no indivíduo dentro do sólido geométrico. São sempre perpendiculares ao plano. O eixo sagital ou ânteroposterior une o centro do plano ventral (anterior) ao centro do plano dorsal (posterior). O eixo longitudinal ou crânio caudal une o centro do plano cranial ao centro do plano podálico. O eixo transversal ou láterolateral une o centro do plano lateral direito ao centro do lateral esquerdo e vice-versa. CORTES ANATÔMICOS TERMOS DE RELAÇÃO E COMPARAÇÃO TERMOS DE LATERALIDADE 1)BILATERAIS: ESTRUTURAS PARES QUE TÊM ELEMENTOS DIREITO E ESQUERDO, EX: RINS; 2)UNILATERAIS: ESTRUTURAS PRESENTES APENAS DE UM LADO, EX: BAÇO; 3)IPSILATERAL: ESTRUTURAS SITUADAS DO MESMO LADO DO CORPO, EX: M. SUPERIOR DIREITO E M. INFERIOR DIREITO; 4)CONTRALATERAL: ESTRUTURAS SITUADAS EM LADOS OPOSTOS DO CORPO, EX: MÃO ESQUERDA E PÉ DIREITO. Prof. Msc. Vitor Tajra ANATOMIA HUMANA INTRODUÇÃO AO SISTEMA ESQUELÉTICO CONCEITO É O SISTEMA FORMADO PELO CONJUNTO DE TODOS OS OSSOS DO CORPO HUMANO E SUAS RESPECTIVAS CARTILAGENS. OSSOS E CARTILAGENS = TECIDO CONJUNTIVO. FUNÇÕES DO ESQUELETO ● SUSTENTAÇÃO PARA O CORPO E SUAS CAVIDADES VITAIS; ● PROTEÇÃO PARA ESTRUTURAS VITAIS; ● BASE MECÂNICA DO MOVIMENTO (ALAVANCA); ● ARMAZENAMENTO DE SAIS (Ca); ● SUPRIMENTO CONTÍNUO DE NOVAS CÉLULAS SANGUÍNEAS (MEDULA ÓSSEA). CAMADAS DO OSSO DIVISÃO DO ESQUELETO AXIAL: CRÂNIO + COLUNA VERTEBRAL + COSTELAS E ESTERNO. APENDICULAR: CÍNGULO DO MEMBRO SUPERIOR E INFERIOR; MEMBROS SUPERIORES E INFERIORES. CLASSIFICAÇÃO DOS OSSOS ● LONGOS – SÃO TUBULARES (EX.: ÚMERO) ● CURTOS – SÃO CUBOIDES E ENCONTRADOS APENAS NO TARSO (TORNOZELO) E NO CARPO (PUNHO). ● PLANOS – SÃO ACHATADOS E GERALMENTE TEM FUNÇÕES PROTETORAS (EX.: OSSOS DO CRÂNIO QUE PROTEGEM O CÉREBRO) ● IRREGULARES – TÊM VÁRIOS FORMATOS ALÉM LONGOS, CURTOS OU PLANOS (EX.: OSSOS DA FACE). ● SESAMOIDES – SE DESENVOLVEM DENTRO DE ALGUNS TENDÕES E SÃO ENCONTRADOS ONDE OS TENDÕES CRUZAM CRUZAM AS EXTREMIDADES DOS OSSOS LONGOS DOS MEMBROS (EX.: PATELA) OSSIFICAÇÃO O processo de ossificação pode ocorrer de dois tipos: • Ossificação Intramembranosa; • Ossificação Endocondral. OSSIFICAÇÃO INTRAMENBRANOSA Processo pelo qual são formados os ossos chatos do crânio, contribuindo também para o crescimento em espessura dos ossos longos. OSSIFICAÇÃO ENDOCONDRAL A ossificação endocondral é responsável pela formação dos ossos curtos e longos. Ocorre sobre uma peça de cartilagem hialina, se assemelhando ao osso que será formado, porém menor. INFANTIL ADULTO Prof. Msc. Vitor Tajra ANATOMIA HUMANA OSSOS DO ESQUELETO AXIAL E CÍNGULOS DOS MEMBROS ESQUELETO AXIAL CRÂNIO COLUNA VERTEBRAL (33v.) A VÉRTEBRA VÉRTEBRAS CERVICAIS (C1 À C7) NAS VÉRTEBRAS CERVICAIS AS FACES ARTICULARES SE ARTICULAM NO SENTIDO SUPERIOR-INFERIOR VÉRTEBRAS ● C1 - ATLAS VÉRTEBRAS ● C2 - AXIS VÉRTEBRAS VÉRTEBRAS TORÁCICAS (T1 À T12 = Nº de costelas) NAS VÉRTEBRAS TORÁCICAS AS FACES ARTICULARES SE ARTICULAM NO SENTIDO ANTERIOR-POSTERIOR VÉRTEBRAS VÉRTEBRAS LOMBARES (L1 À L5) NAS VÉRTEBRAS LOMBARES AS FACES ARTICULARES SE ARTICULAM NO SENTIDO LATERAL-MEDIAL VÉRTEBRAS VÉRTEBRAS SACRO (S1 À S5) E CÓCCIX (CC1 À CC4) COSTELAS COSTELAS HIÓIDE ESTERNO CÍNGULO DO MEMBRO SUPERIOR CLAVÍCULA ESCÁPULA CÍNGULO DO MEMBRO INFERIOR OSSO DO QUADRIL OSSO DO QUADRIL OBRIGADO! Prof. Msc. Vitor Tajra ANATOMIA HUMANA OSSOS DO MEMBRO SUPERIOR ● EPÍFISE – EXTREMIDADES DO OSSO, PODE SER (PROXIMAL E DISTAL) ● DIÁFESE – PORÇÃO CENTRAL DO OSSO. PARTES DO OSSO LONGO ARTICULAÇÃO GLENOUMERAL ÚMERO ARTICULAÇÃO DO COTOVELO RADIO (DIREITO) ● O RÁDIO SE SITUA LATERALMENTE EM RELAÇÃO À ULNA. ULNA (DIREITA) SUPINAÇÃO E PRONAÇÃO OSSOS DO CARPO METACARPO E DEDOS Prof. Msc. Vitor Tajra ANATOMIA HUMANA OSSOS DO MEMBRO INFERIOR ARTICULAÇÃO DO QUADRIL ARTICULAÇÃO DO QUADRIL FÊMUR (VISTA ANTERIOR) FÊMUR (VISTA POSTERIOR) FRATURADE FÊMUR PATELA ARTICULAÇÃO DO JOELHO CONDROPATIA PATELAR ARTICULAÇÃO DO TORNOZELO Prof. Msc. Vitor Tajra ANATOMIA HUMANA INTRODUÇÃO À ARTROLOGIA ARTICULAÇÕES SÃO UNIÕES OU JUNÇÕES ENTRE DOIS OU MAIS OSSOS OU PARTES RÍGIDAS DO ESQUELETO. ● EXIBEM VÁRIAS FORMAS E FUNÇÕES ARTICULAÇÕES SEM MOVIMENTO: LÂMINAS EPIFISIAIS ENTRE A EPÍFISE E A DIÁFISE DE UM OSSO LONGO EM CRESCIMENTO; A MAIOR PARTE DAS ARTICULAÇÕES DO CRÂNIO. ARTICULAÇÕES COM MOVIMENTO LIMITADO: DENTES EM SEUS ALVÉOLOS ARTICULAÇÕES COM MOVIMENTO LIVRE: ARTICULAÇÃO DO OMBRO. CLASSIFICAÇÃO DAS ARTICULAÇÕES TRÊS CLASSES DE ARTICULAÇÕES SÃO DESCRITAS DE ACORDO COM A FORMA OU O TIPO DE MATERIAL PELO QUAL OS OSSOS SÃO UNIDOS. ARTICULAÇÕES SINOVIAIS NESTA, OS OSSOS SÃO UNIDOS POR UMA CÁPSULA ARTICULAR (FORMADA POR UMA MEMBRANA SINOVIAL SEROSA REVESTIDA POR UMA CAMADA FIBROSA EXTERNA). ARTICULAÇÕES SINOVIAIS NA SUA CAVIDADE ARTICULAR CONTÉM UM PEQUENO VOLUME DE LÍQUIDO SINOVIAL LUBRIFICANTE SECRETADO PELA MEMBRANA SINOVIAL. ● SÃO AS MAIS COMUNS. ARTICULAÇÕES SINOVIAIS GERALMENTE SÃO REFORÇADAS POR LIGAMENTOS ACESSÓRIOS SEPARADOS (EXTRÍNSECOS) OU SÃO UM ESPESSAMENTO DE PARTE DA CÁPSULA ARTICULAR (INTRÍNSECOS). ARTICULAÇÕES SINOVIAIS PODEM APRESENTAR DISCOS ARTICULARES FIBROCARTILAGÍNEOS OU MENISCOS, ENCONTRADOS QUANDO AS FACES ARTICULARES DOS OSSOS SÃO DESIGUAIS. ARTICULAÇÕES FIBROSAS NESTA, OS OSSOS SÃO UNIDAS POR TECIDO FIBROSO. ● NA MAIORIA DOS CASOS, O GRAU DE MOBILIDADE DESTE TIPO DE ARTICULAÇÃO DEPENDE DO COMPRIMENTO DAS FIBRAS QUE UNEM OS OSSOS. ARTICULAÇÕES FIBROSAS 1) SUTURAS DO CRÂNIO: OS OSSOS SE ENCAIXAM BEM PRÓXIMOS AO LONGO DE UMA LINHA ONDULADA. ARTICULAÇÕES FIBROSAS 2) SIDESMOSES: UNE OS OSSOS COM UMA LÂMINA DE TECIDO FIBROSO, PERMITINDO UMA MOVIMENTAÇÃO LIMITADA. ARTICULAÇÕES CARTILAGÍNEAS NESTA, AS ESTRUTURAS SÃO UNIDAS POR CARTILAGEM HIALINA OU FIBROCARTILAGEM. ARTICULAÇÕES CARTILAGÍNEAS 1) SINCONDROSES (OU PRIMÁRIAS): OS OSSOS SÃO UNIDOS POR CARTILAGEM HIALINA (MAIS FLEXÍVEL). ARTICULAÇÕES CARTILAGÍNEAS 2) SÍNFISES (OU SECUNDÁRIAS): SÃO ARTICULAÇÕES FORTES, LIGEIRAMENTE MÓVEIS, UNIDAS POR FIBROCARTILAGEM. EX: DISCOS INTERVERTEBRAIS. Prof. Msc. Vitor Tajra ANATOMIA HUMANA ARTICULAÇÕES DO OMBRO E COTOVELO ARTICULAÇÃO DO OMBRO O ombro é uma articulação tipo esferóide, Fazem parte dessa articulação os ossos: úmero, escápula e clavícula. ARTICULAÇÃO DO OMBRO É a maior e mais complexa articulação do corpo humano, possui características como cavidade glenóide rasa que a torna possível alcançar amplitudes que nenhuma outra articulação é capaz de alcançar, uma amplitude de movimento de 180º na flexão e abdução, sendo que essa grande amplitude gera uma alta instabilidade na articulação do ombro tornando propenso a subluxação e luxação. ARTICULAÇÃO DO OMBRO A estabilidade é garantida pelo manguito rotador e ligamentos glenoumerais e coracoumerais, com a liberdade de movimento sendo auxiliada pelos músculos do cíngulo do membro superior. ARTICULAÇÃO DO OMBRO É formada por quatro articulações: ● Esternoclavicular. ● Acromioclavicular. ● Escapulotorácica. ● Glenoumeral. BIOMECÂNICA DO OMBRO O complexo do ombro possui três grupos de movimento, no plano sagital: flexão, extensão e hiperextensão; no plano frontal: abdução e adução; e no plano transverso: rotação medial e rotação lateral; abdução horizontal e adução horizontal e circundação. ARTICULAÇÃO ESTERNOCLAVICULAR A articulação esternoclavicular é a que conecta o membro superior ao esqueleto axial, especificamente a extremidade esternal da clavícula com o manúbrio do esterno. Essa articulação possui os movimentos de elevação, depressão, protração, retração e rotação. ARTICULAÇÃO ESTERNOCLAVICULAR ARTICULAÇÃO ACROMIOCLAVICULAR A articulação acromioclavicular é uma articulação plana, envolvendo a extremidade acromial da clavícula e o acrômio (escápula), é nessa articulação que concentra a maioria dos movimentos da escápula. A estabilidade é conferida pelos ligamentos acromioclaviculares e coracoclaviculares. ARTICULAÇÃO ACROMIOCLAVICULAR ARTICULAÇÃO ESCAPULOTORÁCICA A escápula faz contato com o tórax por meio da articulação escapulotorácica, a escápula está aderida a dois músculos, o serrátil anterior e o subescapular. A escápula se movimenta sobre o tórax como conseqüência de ações nas articulações acromioclavicular e esternoclavicular. ARTICULAÇÃO ESCAPULOTORÁCICA ARTICULAÇÃO GLENOUMERAL A articulação glenoumeral é formada pela cabeça do úmero e a cavidade glenóide, é uma articulação sinovial tipo esferóide (esfera e soqueta), possui pouca estabilidade óssea, sua estabilização é dependente de ações musculares e ligamentos. ARTICULAÇÃO GLENOUMERAL O lábio glenoidal é um anel formado por fibrocartilagem que circunda a cavidade glenóide com a função de aprofundar dando maior espaço articular e estabilização. ARTICULAÇÃO GLENOUMERAL A cápsula está presente na margem da cavidade glenóide e colo anatômico do úmero, é constituída externamente por membrana fibrosa e internamente por membrana sinovial. Com o braço em posição neutra ao lado do corpo, a parte superior da cápsula fica esticada e a parte inferior fica relaxada; na abdução acontece o oposto. A cápsula fixa a articulação glenoumeral reforçada por ligamentos. ARTICULAÇÃO GLENOUMERAL ARTICULAÇÃO GLENOUMERAL ARTICULAÇÃO GLENOUMERAL ARTICULAÇÃO DO OMBRO Movimentos realizados pela escápula Elevação, Depressão, Protração, Retração, Rotação para cima, Rotação para baixo. ARTICULAÇÃO DO OMBRO Movimentos realizados pelo ombro Flexão, Extensão, Hiperextensão, Abdução, Adução, Rotação medial, Rotação lateral, Abdução horizontal, Adução horizontal. ARTICULAÇÃO DO COTOVELO A articulação do cotovelo é um gínglimo ou articulação em dobradiça. Possui três articulações: ● Úmero-ulnar (tróclea e incisura troclear). ● Úmero-radial (capítulo e cabeça do rádio). ● Rádio- ulnar (cabeça do rádio e incisura radial). ARTICULAÇÃO DO COTOVELO As superfícies articulares são reunidas por uma cápsula que é espessada medial e lateralmente pelos ligamentos colaterais ulnar e radial. Movimentos: Flexão, Extensão. ARTICULAÇÃO DO COTOVELO ARTICULAÇÃO DO COTOVELO Prof. Msc. Vitor Tajra ANATOMIA HUMANA ARTICULAÇÕES DO QUADRIL E JOELHO ARTICULAÇÃO DO QUADRIL ARTICULAÇÃO DO QUADRIL LIGAMENTOS: - Ligamento iliofemoral; - Ligamento pubofemoral; - Ligamento isquiofemoral; - Ligamento transverso do acetábulo; - Ligamento da cabeça do fêmur. ARTICULAÇÃO DO QUADRIL MOVIMENTOS: ● FLEXÃO E EXTENSÃO ARTICULAÇÃO DO QUADRIL MOVIMENTOS: ● ABDUÇÃO E ADUÇÃO ARTICULAÇÃO DO QUADRIL MOVIMENTOS: ● ROTAÇÃO MEDIAL E LATERAL ARTICULAÇÃO DO QUADRIL MOVIMENTOS: ● CIRCUNDUÇÃO (CIRCUNDAÇÃO). ARTICULAÇÃO DO JOELHO ARTICULAÇÃO DO JOELHO MOVIMENTOS: ● FLEXÃO E EXTENSÃO Prof. Msc. Vitor Tajra ANATOMIA HUMANA INTRODUÇÃO À MIOLOGIAO SISTEMA MUSCULAR O sistema muscular é formado por TODOS os músculos do corpo e é primordialmente responsável pelo movimento tanto externo como interno. OS MÚSCULOS As fibras musculares são organizadas em tecidos (MÚSCULOS) que movimentam as partes do corpo ou causa a modificação temporária do formato dos órgãos internos. TIPOS DE MÚSCULOS TIPOS DE MÚSCULOS 1) MÚSCULO LISO (músculo não estriado): É o músculo visceral involuntário que forma parte das paredes dos vasos sanguíneos e órgãos ocos (vísceras), deslocando substâncias através deles por meio de contrações sequenciais coordenadas (pulsações ou contrações peristálticas). Também está presente na pele associado aos folículos pilosos e no bulbo do olho controlando o tamanho da pupila. TIPOS DE MÚSCULOS 2) MÚSCULO ESTRIADO CARDÍACO: É o músculo visceral involuntário que forma parte das paredes do CORAÇÃO e partes adjacentes dos grandes vasos, como a AORTA, VEIAS PULMONARES E VEIA CAVA SUPERIOR. É responsável pelo bombeamento de sangue. TIPOS DE MÚSCULOS 3) MÚSCULO ESTRIADO ESQUELÉTICO: É o músculo somático voluntário que forma os músculos esqueléticos responsáveis pela movimentação e estabilização de ossos e outras estruturas. Constitui a grande maioria dos músculos. Todos os músculos esqueléticos têm porções carnosas, avermelhadas e contráteis, denominadas VENTRE, formado por músculo estriado esquelético. Alguns músculos são carnosos em toda a sua extensão, mas a maioria também tem porções brancas não contráteis chamadas TENDÕES, compostas principalmente de feixes colágenos organizados, que garantem um meio de inserção. OUTROS COMPONENTES CONJUNTIVOS FÁSCIA: camada de tecido conjuntivo que recobre os músculos separando-os da pele. APONEUROSE: São lâminas planas de tecido conjuntivo que fixam o músculo ao esqueleto e/ ou à fáscia muscular ou a aponeurose de outro músculo. ESTRUTURA DO MÚSCULO ESQUELÉTICO CLASSIFICAÇÃO DOS MÚSCULOS QUANTO AO FORMATO TIPOS DE CONTRAÇÃO MUSCULAR 1) CONTRAÇÃO REFLEXA: É uma contração involuntária geralmente em decorrência de um estímulo prévio. Ex.: o músculo diafragma responde a reflexos estimulados pelos níveis sanguíneos de oxigênio e gás carbônico; ou também o músculo que se contrai em resposta ao estiramento de seu tendão. TIPOS DE CONTRAÇÃO MUSCULAR 2) CONTRAÇÃO TÔNICA: Mesmo quando estão “relaxados” os músculos de indivíduo consciente estão quase sempre levemente contraídos. Essa leve contração, denominada tônus muscular, não produz movimento nem resistência ativa, mas confere ao músculo certa firmeza, ajudando na estabilidade das articulações e na manutenção da postura, enquanto mantém o músculo pronto para responder a estímulos apropriados. TIPOS DE CONTRAÇÃO MUSCULAR 3) CONTRAÇÃO FÁSICA: ● CONTRAÇÕES ISOMÉTRICAS – o comprimento do músculo permanece o mesmo, mas a tensão muscular aumenta acima dos níveis tônicos para suportar a força da gravidade ou qualquer outro tipo de resistência antagonista. ● CONTRAÇÕES ISOTÔNICAS – o músculo muda de comprimento em relação à produção de movimento. Possui 2 tipos, descritos a seguir. TIPOS DE CONTRAÇÃO MUSCULAR Contração Concêntrica, na qual o movimento decorre do encurtamento muscular. Contração Excêntrica, na qual o músculo sofre relaxamento gradual e controlado enquanto exerce força (reduzida) contínua, como o desenrolar de uma corda. FUNÇÕES DOS MÚSCULOS MÚSCULO AGONISTA, é o principal responsável pela produção de um movimento específico do corpo. MÚSCULO ANTAGONISTA, é o músculo que se opõe à ação de outro. FUNÇÕES DOS MÚSCULOS MÚSCULO FIXADOR, estabiliza as partes proximais de um membro mediante contração isométrica, enquanto há movimento nas partes distais. MÚSCULO SINERGISTA, complementa a ação de um agonista. Prof. Msc. Vitor Tajra ANATOMIA HUMANA MÚSCULOS DO PESCOÇO E CINTURA ESCAPULAR Prof. Msc. Vitor Tajra ANATOMIA HUMANA MÚSCULOS DO MEMBRO SUPERIOR MÚSCULOS DO BRAÇO BÍCEPS BRAQUIAL BÍCEPS BRAQUIAL BÍCEPS BRAQUIAL BÍCEPS BRAQUIAL (rompimento do tendão distal) BÍCEPS BRAQUIAL (rompimento do tendão proximal) BRAQUIAL BRAQUIAL BRAQUIAL CORACOBRAQUIAL CORACOBRAQUIAL CORACOBRAQUIAL TRÍCEPS BRAQUIAL TRÍCEPS BRAQUIAL TRÍCEPS BRAQUIAL TRÍCEPS BRAQUIAL MÚSCULOS DO ANTEBRAÇO Prof. Msc. Vitor Tajra ANATOMIA HUMANA MÚSCULOS DO TÓRAX DORSO E ABDÔMEN MÚSCULOS DO TÓRAX MÚSCULOS DO DORSO MÚSCULOS DO ABDÔMEN E CAVIDADE ABDOMINAL Prof. Msc. Vitor Tajra ANATOMIA HUMANA MÚSCULOS DO MEMBRO INFERIOR MÚSCULOS DO QUADRIL MÚSCULOS DA COXA MÚSCULOS DA PERNA Prof. Msc. Vitor Tajra ANATOMIA Introdução ao Sistema Nervoso S.N.C - CÉREBRO O CÉREBRO HUMANO exibe uma grande complexidade, com um crescimento seletivo de diferentes áreas anatômicas. DESENVOLVIMENTO DO CÓRTEX TEMPORAL E FRONTAL: INTELIGÊNCIA, LINGUAGEM, RACIOCÍNIO E PENSAMENTO ABSTRATO. S.N.C - CÉREBRO NASCIMENTO A ADOLESCÊNCIA: ACRÉSCIMO DE BILHÕES DE NEURÔNIOS E NOVOS CIRCUITOS. APÓS A ADOLESCÊNCIA: ACRÉSCIMO NEURONAL E FORMAÇÃO DE CIRCUITOS, MAIS LENTO. S.N.C - CÉREBRO S.N.C - CÉREBRO TRONCO CEREBRAL (BULBO, PROTUBERÂNCIA E MESENCÉFALO): Integração entre os sensores nas articulações e músculos, receptores de dor na pele, sinais visuais e impulsos auditivos. Formação reticular (ativação do córtex) S.N.C - CÉREBRO CEREBELO: Funciona como principal centro de comparação, de avaliação e de integração para os ajustes posturais, a locomoção, a manutenção do equilíbrio, as percepções da velocidade do movimento corporal e outras funções reflexas diversificadas relacionadas ao movimento. S.N.C - CÉREBRO DIENCÉFALO (TÁLAMO, HIPOTÁLAMO, EPITÁLAMO E SUBTÁLAMO): Regulação da taxa metabólica, temperatura corporal e sistema nervoso autônomo; resposta aos efeitos de diversos hormônios; regula e mantém o meio interno do corpo. S.N.C - CÉREBRO TELENCÉFALO (OS DOIS HEMISFÉRIOS DO CÓRTEX CEREBRAL): Funções sensoriais e motoras especializadas. S.N.C – MEDULA ESPINHAL ● 45 cm de comprimento, 1 cm de diâmetro, protegida por 33 vértebras. ● Principal condutor para o fluxo bidirecional de informação da pele, das articulações, órgãos e dos músculos para o cérebro. S.N.C – MEDULA ESPINHAL ● Torna possível a comunicação com o corpo por intermédio dos nervos raquidianos (espinhais)do S.N.P. S.N.C – MEDULA ESPINHAL ● A área central da medula espinhal (substância cinzenta) contém principalmente três tipos de neurônios: neurônios motores, neurônios sensoriais e interneurônios. S.N.C – MEDULA ESPINHAL S.N.C – MEDULA ESPINHAL TRATOS NEURAIS ASCENDENTES (cornos dorsais): TRANSMITEM A INFORMAÇÃO SENSORIAL DOS RECEPTORES PERIFÉRICOS ESPECIALIZADOS PARA O CÉREBRO, A FIM DE SER PROCESSADA. SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO (S.N.P) TRATOS NEURONAIS EFERENTES (cornos ventrais): TRANSMITEM O IMPULSO NERVOSO EFETOR DOS CENTROS MOTORES E EFETORES CEREBRAIS OU DE INTERNEURÔNIOS LOCALIZADOS NA PRÓPRIA SUBSTÂNCIA CINZENTA PARA AS PERIFERIAS DO CORPO REALIZANDO O EFEITO. SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO (S.N.P) ● CONSISTE EM 31 PARES DE NERVOS RAQUIDIANOS E 1O PARES DE NERVOS CRANIANOS (DO III AO XII). ● INCLUI NEURÔNIOS AFERENTES E EFERENTES. SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO (S.N.P) NEURÔNIOS AFERENTES: EM AMBOS OS NERVOS CRANIANOS E RAQUIDIANOS ESTES NEURÔNIOS TRANSMITEM PARA O S.N.C INFORMAÇÕES SENSORIAIS DA REGIÃO QUE INERVAM. SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO (S.N.P) NEURÔNIOS EFERENTES: NERVOS SOMÁTICOS: Inervam o músculo esquelético (motoneurônios). EXCITAÇÃO DO MIÓCITO. NERVOS AUTÔNOMOS (VISCERAIS, INVOLUNTÁRIOS): EFEITO EXCITATÓRIO OU INIBITÓRIO. NERVOS AUTÔNOMOS (VISCERAIS, INVOLUNTÁRIOS) = SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO O SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO SIMPÁTICO E O PARASSIMPÁTICO SE COMPLEMENTAM, SENDO ANTAGONISTAS. EFEITOS CATABÓLICOS (LUTA OU FUGA) X EFEITOS ANABÓLICOS (CONSERVAÇÃO DE ENERGIA) ACETILCOLINA (Ach) x NORADRENALINA (NE) ENVOLTÓRIOS DO SISTEMA NERVOSO O tecido do sistema nervoso central é muito delicado. Por esse motivo, apresenta um elaborado sistema de proteção que consiste em 4 estruturas: - Crânio; - Meninges; - Líquido cerebrospinhal (ou líquor); - Barreira Hematoencefálica. MENINGES São envoltórios de tecido conjuntivo classificados em três camadas principais: MENINGES Dura-máter: É a meninge mais superficial, espessa e resistente, formada por tecido conjuntivo muito rico em fibras colágenas, contendo nervos e vasos sanguíneos. formada por dois folhetos: um externo e um interno. O folheto externo adere intimamente aos ossos do crânio e se comporta como um periósteo destes ossos, mas sem capacidade osteogênica (nas fraturas cranianas dificulta a formação de um calo ósseo). Em virtude da aderência da dura-máter aos ossos do crânio, não existe, no crânio, um espaço epidural como na medula. MENINGES Dura-máter: A dura-máter, ao contrário das outras meninges, é ricamente inervada. Como o encéfalo não possui terminações nervosas sensitivas, toda ou qualquer sensibilidade intracraniana se localiza na dura-máter, que é responsável pela maioria das dores de cabeça. MENINGES Aracnóide: É uma membrana muito delgada, justaposta à dura- máter, da qual se separa por um espaço virtual, o espaço subdural, contendo uma pequena quantidade de líquido necessário à lubrificação das superfícies de contato das membranas. A aracnóide separa-se da pia-máter pelo espaço subaracnóideo que contem líquor, havendo grande comunicação entre os espaços subaracnóideos do encéfalo e da medula. Considera-se também como pertencendo à aracnóide, as delicadas trabéculas que atravessam o espaço para ligar à pia-máter, e que são denominados de trabéculas aracnóides. Estas trabéculas lembram, um aspecto de teias de aranha donde vem o nome aracnóide. MENINGES Pia-máter: É a mais interna das meninges, aderindo intimamente à superfície do encéfalo e da medula, cujos relevos e depressões acompanham até o fundo dos sulcos cerebrais. Sua porção mais profunda recebe numerosos prolongamentos dos astrócitos do tecido nervoso, constituindo assim a membrana pio-glial. A pia-máter dá resistência aos órgãos nervosos, pois o tecido nervoso é de consistência muito mole. MUITO OBRIGADO!!! 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