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Relatório final mini empilhadeira

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Universidade Nove de Julho
Aline Cristine Lucas da Rocha Pereira
Leonardo Cardoso Ferreira
Lucas Abade Barbosa
Lucas Matos Silva
Marcelo Rene
Marilyn Coutinho Correa da Silva
Sidney de Paula Junior
Talvanis Silva
Vinicius de Oliveira Moraes
PROJETO INTEGRADOR: DESENVOLVIMENTO DE UMA EMPILHADEIRA
São Paulo
2016
Universidade Nove de Julho
Aline Cristine Lucas da Rocha Pereira
Leonardo Cardoso Ferreira
Lucas Abade Barbosa
Lucas Matos Silva
Marcelo Rene
Marilyn Coutinho Correa da Silva
Sidney de Paula Junior
Talvanis Silva
Vinicius de Oliveira Moraes
PROJETO INTEGRADOR: DESENVOLVIMENTO DE UMA EMPILHADEIRA
Relatório do Projeto apresentado à Universidade Nove de Julho, no curso de engenharia, como parte dos requisitos para a nota final, na disciplina Projeto Integrado.
Orientador: Prof.º João Batista da Silva
São Paulo
2016
Resumo
O projeto integrador, denominado “Mini Empilhadeira Frontal Para Elevação De
Cargas”, foi proposto pela Universidade Nove de Julho, aos alunos do curso de Engenharia Mecânica e Engenharia Mecânica de Produção do 5º semestre, com o objetivo de desenvolver uma empilhadeira frontal para elevação de cargas. Após a pesquisa bibliográfica inicial para melhor compreensão da mini empilhadeira e utilizando cálculos de relação de polias, potências do motor, princípio da gangorra, que constituíram a base teórica do projeto, foi elaborado o desenho do projeto, bem como os cálculos. Na sequência, observando-se os critérios de custo, qualidade, propriedade e de sustentabilidade, foram selecionados os materiais principais do protótipo, foi iniciado o procedimento de montagem para os testes necessários. Realizados os testes, evidenciou-se como resultado o levantamento da carga na velocidade estipulada. O desempenho do protótipo foi considerado útil a que se destina, concluindo que o projeto foi completo satisfatoriamente.
Introdução
O objetivo deste relatório é o de documentar as etapas de desenvolvimento do Protótipo do projeto de desenvolvimento de uma empilhadeira, utilizando como assistência para finalização do projeto cálculos, desenhos, planejamentos, orçamento do projeto, análise de desempenho e testes para validação do mesmo.
O projeto integrador proposto pela Uninove para o 5º semestre de engenharia mecânica foi projetar e construir na forma de um protótipo, um dispositivo mecânico capaz de levantar uma massa de 3 quilogramas. O mesmo orientado pelos professores João Batista da Silva (orientador) e professor Mário Lopes Magri (desenho de construção de máquinas).
Define-se empilhadeira como um veículo auto propelido, com três rodas pelo menos, projetado para levantar, transportar e posicionar materiais.
As empilhadeiras são equipamentos muito versáteis para transporte interno. Destina-se tanto a movimentação vertical como horizontal de materiais de praticamente todos os tipos, substituindo, com vantagens, talhas, pontes rolantes, monovias e também o próprio homem, pois realiza tarefas que ocupariam várias pessoas. Podem ser utilizadas nas mais variadas situações: Em linhas de produção (alimentação de maquinas, movimentação de produtos de processos, produtos acabados ou matéria prima) e na armazenagem, (carga e descarga, colocação em estoque, seleção de itens para expedição). Assim, podem ser utilizadas para movimentação de paletas, bobinas, fardos, sacaria tubos ou toras, tambores peças volumosos materiais quentes ou corrosivos, caçambas, contêiner, etc. permitem elevadas alturas de armazenagem.
Existem vários tipos, modelos e aplicações de empilhadeiras, onde as mais utilizadas são as de combustão (gasolina, GLP, diesel) geralmente direcionadas para setores externos, e as elétricas, (movida por bateria tracionaria) que por não emitirem gases poluentes, na maior parte dos casos são direcionadas a setores internos, como o de indústrias alimentícias, por exemplo, que não podem ter nenhum tipo de poluente em suas dependências internas. Estes são apenas alguns exemplos, pois cada caso é um caso diferente e estas empilhadeiras elétricas também são utilizadas em outras aplicações fora do ramo alimentício.
Proposta que coloca em pratica toda a teoria desenvolvida em sala de aula, nesse semestre e em anteriores tornando mais significativa a aprendizagem e desenvolvendo habilidades para trabalhar em equipe. 
Dividiu-se o relatório em principais partes: O embasamento teórico, desenhos, montagem, orçamentos, cálculos e ao final as considerações finais que serão apresentadas a conclusão sobre o projeto.
Fundamentação teÓrica
Todo projeto acadêmico-científico requer um estudo preliminar do referencial teórico que confira um embasamento adequado para a pesquisa a ser desenvolvida.
Cálculo de potência do motor
Segundo Antunes e Freire (Ed.2 – pag. 88), o motor deverá ter uma potência capaz de efetuar o trabalho desejado e além disso movimentar o sistema ou máquina.
O motor gasta uma parcela de sua potência nominal somente para movimentar a máquina, e o restante é utilizado para fazer o trabalho com uma certa folga.
Assim, para calcular a potência do motor de uma máquina é recomendado que se comece do fim da cadeia cinemática para o começo, levando em consideração o rendimento total do sistema.
Onde: Nm = potência do motor;
 Nc = potência de corte ou de trabalho; 
 ƞt = rendimento total do sistema ou máquina.
Transmissões de movimentos
Ainda conforme Antunes e Freire (Ed.2 – pag.53), para determinar a relação de transmissão de um sistema e as suas rotações, deve-se antes verificar se o sistema apresentado é redutor ou ampliador. A verificação corrente utilizada é a que segue:
Quando o movimento passa da engrenagem maior (e nesse caso é dada a rotação da engrenagem maior) para a menor, a rotação aumenta: então o sistema é ampliador.
Quando o movimento passa da engrenagem menor ou polia menor (e nesse caso é dada a rotação da roda menor) para a maior, a rotação diminui: então o sistema é redutor.
Relação de transmissão 
Segundo R. C. Hibbler (7ª Ed. - pg.413 - 414). Em geral, os eixos com seções transversais circulares são utilizados em muitos tipos de máquinas e equipamentos mecânicos. O resultado é que muitas vezes estarão sujeitas as tensões cíclicas ou de fadiga, causadas pelas cargas combinadas de flexão e torção que devem transmitir, ou as quais devem resistir. Além dessas cargas podem existir concentrações de tensão em um eixo devido à chavetas, acoplamentos e transições repentinas em sua área de seção transversal. Portanto, para projetar um eixo de forma adequada, é necessário levar em conta todos esses efeitos. 
Conforme Antunes e Freire (8ª Ed. – pg. 128). Todos os eixos que giram e transmitem potências sofrem flexão e torção (flexo-torção). A torção ocorre devido, pelo menos, a dois momentos que agem, no eixo, em sentidos contrários (a carga puxa de um lado e o torque puxa do outro e tendem a cisalhar o eixo).
Para eixos totalmente fixos em uma extremidade, basta apenas um momento aplicado em qualquer ponto do seu comprimento para provocar torção.
Assim, todos os eixos que transmitem potências terão que ser calculados á flexo-torção.
É sabido que a flexão é inevitável, porém atenuada, fixando-se as engrenagens ou polias o mais próximo possível dos apoios (mancais). Nesse caso, o momento fletor diminui intensamente e o eixo pode ser calculado somente a torção.
Princípio do Equilíbrio 
Segundo o instrutor Welinton Túlio S. dos Santos da empresa WelSeg Consultoria e Treinamentos. A empilhadeira é construída de maneira tal que o seu princípio de operação é parecido com o da gangorra.
Assim sendo, a carga colocada nos garfos deverá ser equilibrada por um contrapeso igual ao peso da carga colocada no outro extremo, desde que o ponto de equilíbrio ou centro de apoio esteja bem no meio da gangorra.
Entretanto, podemos, com um mesmo contrapeso, empilhar uma carga mais pesada, bastando para isso deslocar o ponto de equilíbrioou centro de apoio para o mais próximo da carga.
Assim sendo, é muito importante saber qual a distância do centro de carga “600 mm”. Toda empilhadeira tem a sua capacidade de carga especificada em seu diagrama de carga que deverá estar em local visível.
Caso o peso da carga exceda a capacidade nominal da empilhadeira ou o centro de carga esteja além do especificado para ela, poderá ocorrer um desequilíbrio e consequente tombamento, com sérios prejuízos tanto para o operador quanto para o equipamento ou para a carga.
Eletricidade 
Corrente continua
Segundo Milton Gussow (2ª Ed. Pg. 11), a corrente continua é a corrente que passa através de um condutor ou de um circuito somente num sentido. A razão dessa corrente unidirecional se deve ao fato das fontes de tensão, como as pilhas e as baterias, manterem a mesma polaridade da tensão de saída. A tensão fornecida por essas fontes é chamada de tensão de corrente continua ou simplesmente de tensão dc ou tensão cc. Uma fonte de tensão continua pode variar o valor da sua tensão de saída, mas se a polaridade for mantida, a corrente fluirá somente num sentido. 
Bateria
Conforme Milton Gussow (2ª Ed. Pg. 119), uma pilha voltaica química é constituída por uma combinação de materiais usados para converter energia química em energia elétrica. A pilha ou célula química é formada por dois eletrodos de metais ou por compostos metálicos, diferentes, e um eletrólito, que é uma solução capaz de conduzir uma corrente elétrica. Forma-se uma bateria quando duas ou mais dessas células são conectadas.
Aplicações 
Uma empilhadeira é uma máquina utilizada basicamente para carregar ou descarregar elementos. Sua principal eficiência é a habilidade de deslocar a carga horizontalmente ou verticalmente.
Existem diversos tipos e modelos, os mais comuns utilizados em galpões fechados e centros de distribuição são as empilhadeiras a gás liquefeito (GLP) e as elétricas. Este projeto se dedica apenas à última opção. A grande maioria das empilhadeiras possuem capacidade de carga que variam entre 1000 kg e 16000 kg, e atingir de 2 metro até 14 metros de altura.
Também estão disponíveis no mercado diversos acessórios que podem aumentar a capacidade e facilitar o manuseio da carga através da empilhadeira, alguns deles são os pallets e os extensões do garfo.
Justificativas 
Para o desenvolvimento deste projeto, decisões tiveram serem escolhidas com lógica e sempre visando o melhor custo-benefício para o melhor resultado final. 
Com isso, foi decidido a elaboração de uma mini empilhadeira elétrica devido à facilidade de locomoção, o menor custo e a menor emissão de gases se comparado ao gás liquefeito (GLP). A estrutura foi elaborada com chapas e tubos de aço carbono, pois apresentavam melhor sustentação e maior facilidade no manuseio. Outro item que também foi crítico para a escolha do material foi a habilidade que os próprios integrantes tinham em manusear chapas e tubos de aço.
Visando a proposta de se construir o menor carrinho com o contrapeso mais equilibrado, decidiu-se que os próprios elementos vitais da mini empilhadeira seriam o contrapeso, não sendo necessário o acréscimo de outros elementos pesados.
Metodologia
Todo projeto deve ser embasado em cálculos e explicações exatas que demonstrem teoricamente o funcionamento do projeto. A seguir, verifica-se todo o memorial de cálculo para a construção da mini empilhadeira Mad Max.
Condições ideais
Velocidade Proposta: 	
 
Potência Ideal:
Tempo de Subida Ideal:
Parte experimental
Dados do Motor
		 		
 
 
	
Velocidade Angular Motor
 
Frequência Polia 01
 
Torque do Motor
 
Tempo Subida de Carga
 
O motor utilizado foi fixado ao eixo de transmissão e foram realizados testes experimentais e obtidos os seguintes resultados cronometrados na subida da carga. 
	 	 		
Desvio médio
 
Como podemos observar, o motor fixado diretamente ao eixo de transmissão proporcionou um tempo de subida abaixo do que foi proposto. Esse fato deve-se a potência do motor utilizado ser maior que a ideal fazendo com que o tempo de subida fosse menor. Para solução do problema, tivemos que utilizar um sistema de redução de rotação por meio de engrenagens, o motor que antes fixado ao eixo de transmissão teve que ser deslocado. Acoplamos uma engrenagem no eixo do motor e outra no eixo de transmissão. Através dos cálculos abaixo obtivemos a relação de dentes das engrenagens para chegarmos aos valores propostos para o projeto. 
A faixa de trabalho do tempo de subida está entre (6,02 – 10) s com o motor, adquirido os cálculos obtivemos 2,27s. Para uma relação ideal 
Dentro de nossas possibilidades conseguimos encontrar
 
Trabalharemos com essa relação e discutiremos os resultados pelos cálculos de propagação de erro.
Com o novo dimensionamento vamos obter os seguintes resultados
Rendimentos transmissões mancais (par) 
Engrenagens (par) 
Potência útil árvore I
Rotação árvore I
Torque árvore I
Velocidade angular
Velocidade periférica 
Após o novo dimensionamento com engrenagens, novos testes foram realizados e obtivemos os seguintes resultados:
Tempo de subida:
Valor da média:
Calculo da propagação de erros
Pela equação de propagação de erros, temos:
V= Velocidade (m/s)
S= espaço percorrido (m)
t = tempo (s)
Dados:
v = ?
Esse valor se deve ao fator de não considerarmos o atrito gerado entre as partes dos componentes do trilho do garfo, fazendo com que experimentalmente a velocidade de subida fosse reduzida, assim como também não consideramos o atrito na roldana, e a potência que o motor perde só de entrar em funcionamento. A velocidade proposta foi alcançada, mas de acordo com o que foi calculado teoricamente obtivemos uma variação de valores.
Dimensionamento da estrutura
O dimensionamento teve como base o estudo das forças e momentos resultantes para um sistema equilibrado e compacto. A distância do centro da carga e o eixo de apoio foi tomado aleatoriamente num valor de 0,15m e chamamos essa distância de “d”. Desconsideramos o centro de gravidade da estrutura para iniciarmos os cálculos iniciais.
Portanto a estrutura inicial ficou da seguinte maneira;
Dados:
g = 10m/s2
Massa carga = 3 kg
Massa bateria = 1,8kg
Peso carga = 3 kg . 10m/s2 = 30N
Peso bateria = 1,8 kg . 10m/s2 = 18N
d = 0,15m
Portanto a distância do centro de carga até o centro do contrapeso (D) calculado é igual a 40 cm para que o sistema se mantenha em equilíbrio.
Descrição do projeto
Plano de processo de montagem
Processo de montagem: após elaboração dos desenhos técnicos e viabilização de alguns cálculos, iniciou-se a construção do Protótipo. Inicialmente, definiu-se que o protótipo seria feito com materiais de ferro recuperados (ferro velho). Iniciamos com a aquisição de tubos 30x30 mm.
Cortou-se nas medidas conforme o desenho e iniciamos os processos de soldagem dos ferros. Após ter unido os tubos no formato desejado, iniciamos os processos de furação. A furação também obedeceu às marcações do croqui de montagem. Fixamos os eixos, rodas, mancais e rolamentos e motor elétrico. Os mancais e motor foram fixados com parafusos, permitindo assim eventuais ajustes ou substituições. Os demais componentes mecânicos foram fixados com rebites a fim de minimizar desalinhamento ou desmontagem desnecessária.
Para torre de elevação, adaptamos duas corrediças de gaveta. Essas corrediças, trabalham com rolamento por esferas metálicas, o que proporciona maior deslize e mínima trepidação. O garfo para elevação de carga foi construído no mesmo material do chassi do protótipo. Cortamos, soldamos e acoplamos o garfo junto às corrediças da torre de elevação
Após ajustado, lubrificado e executados os testes mecânicos, iniciou-se a automatização para funcionamentoelétrico e a distância do protótipo. Para isto, utilizamos os materiais descritos como bateria 12v, contactor e botoeiras, entre outros descritos neste relatório.
Para a parte elétrica, iniciamos a parte elétrica da seguinte maneira, foi fixado a bateria na traseira do protótipo, visto que está é também parte do contrapeso. Fixamos também os finais de curso, botões de emergência, botoeiras, motor e demais componentes. Elaborou-se a interligação entre os componentes, obedecendo sempre o esquema elétrico previamente montado e também as fases + e - do sistema 12 v. Ligamos, ajustamos e fizemos os demais testes, cálculos e ajustes. Por fim para finalizarmos dobramos e fixamos chapas de ferro para melhor acabamento e proteção das partes móveis do protótipo.
Personalizamos com adesivos e mais alguns acabamentos visando parecer ao máximo com uma empilhadeira convencional.
Com isso, o fluxograma do processo de fabricação se dispõe na figura 1.1.
Figura 1 - Fluxograma do plano de processo de montagem.
Justificativa dos processos de fabricação
Para uma melhor performance, melhor acabamento e maior durabilidade, escolhemos o aço carbono como estrutura para a mini empilhadeira. A resistência do aço em si é alta, suportando as vibrações causadas pelo motor sem comprometer a transmissão para o garfo. Além disso, o peso da própria estrutura ajuda a empilhadeira a reduzir espaço necessário para o fenômeno da alavanca, diminuindo o peso do contrapeso e garantindo um resultado maior do que esperado para o levantamento da carga, chegando a 50% a mais do proposto pelo orientador.
A utilização das engrenagens como meio de transmissão, garante que a mini empilhadeira tenha controle sobre a velocidade e o torque necessários para deslocar a carga. Outro item que também foi interessante para o método de fabricação das engrenagens foi a oportunidade de aplicarmos praticamente o conteúdo visado em sala de aula.
Características técnicas dos equipamentos utilizados
Furadeira de impacto 1/2" 500 watts com 1 velocidade variável e reversível Bosch
Potência: 550 watts
N° de rotações (sem carga): 0 - 2.700 R.P.M.
Amplitude de perfuração: 
Máx. de perfuração em concreto: 13 mm
Máx. de perfuração em madeira: 25 mm 
Peso: 1.80 Kg
Máquina de Solda Mig-130 Monofásica - 220V
Tensão nominal: 220V
Frequência: 60 Hz
Potência: 5 KVA
Corrente: 60 – 120A
Diâmetro arame de aço: 0,6 – 0,8mm
Estágios de potência: 4
Grau de proteção: IP21
Dimensões (L x C x A): 450 x 230 x 385 mm
Peso aproximado: 15 kg
Espessura mínima do material: 1,2 mm
Espessura máxima do material: 4,0 mm
Lixadeira angular 7" 2.200 watts rotação de 6.600 rpm - SA7021 – Makita
Potência: 2.200 watts
Rotação: 6.600 rpm 
Diâmetro do disco: 180 mm 
Cabo de energia: 2,5 metros
Peso: 5.00 Kg
Dimensões (C x L x A): 47.30 x 10.50 x 14.00 centímetros
Tipo: Angular
Guilhotina profissional para chapas de aço
Altura: 120cm
Largura: 150cm
Cortes para: Alumínio, Chapas de Ferro 18, 20, 22, 24, entre outras espessuras
Torno Mecânico Profissional Nardini
Altura de Pontas: 205mm
Distância entre pontas: 1000mm
Rotação: 18 velocidades, de 31,5 a 2500rpm
Diâmetro do furo da árvore: 46mm
Número de roscas: 192
Potência do motor principal: 6,3/4Hp
Descrição da sequência de testes
Os testes foram realizados com toda estrutura e parte elétrica já montados. 
O primeiro teste foi o do funcionamento da bateria. Sua voltagem e amperagem foram medidos por um multímetro que indicou que a bateria estava em ótimo estado.
O segundo teste foi do funcionamento do motor. Após liga-lo na bateria, observou-se que o mesmo funcionava em perfeito estado.
Por fim, o terceiro teste englobou todas as partes testadas para o funcionamento dos garfos. A bateria, o motor, as engrenagens de redução, o cabo de aço e o garfo foram montados e testados para garantir a velocidade calculada e o desempenho do equipamento em si.
Especificação e normas utilizadas
Apresentamos as regras de segurança em soldagem de acordo com a norma NBR 14842:2015.
Para soldar ou cortar, usar máscara com vidro ou dispositivo de opacidade adequado ao processo e à aplicação prevista:
	Soldagem MIG/MAG
	De 60 até 160 A
	11
	
	De 160 até 250 A
	12
	
	De 250 até 500 A
	14
Usar óculos de segurança com protetores laterais
Qualquer pessoa dentro de uma área de soldagem ou corte, ou num raio de 
20 m, deve estar adequadamente protegida
Usar roupa protetora resistente ao calor
Usar calçado de cano longo e estreito
Usar calças sem bainha
Sempre usar roupa, inclusive de proteção, limpa
Manter os bolsos, mangas e colarinhos abotoados
Normas brasileiras relativas à segurança do trabalho
Capacete de segurança para uso na indústria - NBR8221 (1983)
Luvas de segurança - NB 122 (1966) 
Calçado de proteção - NBR12561 (1992)
Descrição do funcionamento
Instruções do funcionamento da mini empilhadeira
 
Figura 2 - Instrução do funcionamento da mini empilhadeira.
Limitações do projeto
As limitações do projeto se resumem ao peso da carga transportada e ao tempo de consumo da bateria. Através de testes, ficou estipulado que a carga máxima que a mini empilhadeira poderá erguer é de 10 Kg.
A bateria, assim como as baterias elétricas comuns, suporta aproximadamente 2 horas sem alimentação. Contudo, a sua duração poderá ser menor de acordo com o trabalho realizado pela mini empilhadeira.
Condições ideais de funcionamento
As condições ideias de funcionamento da mini empilhadeira estão relacionadas a estabilidade do solo e a carga da bateria. O solo deve ser liso e sem ondulações, com atrito considerável de modo que a empilhadeira não deslize em falso e que não esteja com sujeira e/ou detritos
A bateria deve estar preferencialmente com a carga cheia, assim a velocidade e a força do garfo não serão comprometidas.
A mini empilhadeira em si também deverá estar limpa, livre de óleos ou graxas, bem como livre de elementos que possam causar travamento e mal funcionamento, como partículas nas engrenagens ou no motor. Os fios deverão sempre permanecer encapados e bem revestidos.
Os garfos deverão correr livres para que a eficiência não seja diferenciada. A carga deverá manter uma distância razoável das corrediças para não causar travamento.
Mantendo esses itens em bom funcionamento, a mini empilhadeira garantirá a sua performance e desempenho estipulados.
Custos e lista de materiais 
Para a realização deste projeto, foram necessárias as peças descritas a seguir. 
	QUANTIDADE
	PRODUTO
	VALOR TOTAL
	OBSERVAÇÃO
	1 unidade
	BATERIA 12 V
	 R$ 50,00 
	ITEM DOADO
	1000 mm
	FIO DE COBRE
	 R$ 20,00 
	ITEM DOADO
	1 unidade
	MOTOR
	 R$ 40,00 
	COMPRADO
	1 unidade
	BOTÃO DE EMERGÊNCIA
	 R$ 15,00 
	ITEM DOADO
	1 unidade
	BOTÃO ON/OFF
	 R$ 10,00 
	ITEM DOADO
	1 unidade
	LED/ID
	 R$ 1,00 
	ITEM DOADO
	1 unidade
	VARIADOR
	 R$ 20,00 
	ITEM DOADO
	4 unidades
	CONTROLE DE PULSO/BOTÃO
	 R$ 10,00 
	ITEM DOADO
	1 unidade
	RECEPTOR 2 CANAIS
	 R$ 40,00 
	ITEM DOADO
	1 unidade
	ENGRENAGEM 44 DENTES
	 R$ 20,00 
	COMPRADO
	1 unidade
	ENGRENAGEM 21 DENTES
	 R$ 20,00 
	COMPRADO
	2 unidades
	POLIA
	 R$ 15,00 
	COMPRADO
	2 unidades
	CORREDIÇA
	 R$ 20,00 
	ITEM DOADO
	4 unidades
	RODA
	 R$ 35,00 
	ITEM DOADO
	2000 mm
	ESTRUTURA
	 R$ 50,00 
	ITEM DOADO
	1 unidade
	MANCAL
	 R$ 100,00 
	ITEM DOADO
	1 unidade
	GARFO
	 R$ 100,00 
	ITEM DOADO
	2 unidades
	CHAVE FIM DE CURSO
	 R$ 17,00 
	ITEM DOADO
Tabela 1 - Lista de materiais e custos.
Desenhos técnicos
Os desenhos técnicos estão todos localizados nos apêndices.
Cronograma do projeto
Devido ao tamanho extenso, o cronograma está nos apêndices.
Conclusão
A participação do grupo no projeto integrado, proposto pela Universidade Nove deJulho, possibilitou o efetivo acesso à pesquisa acadêmica, bem como a consolidação na prática das teorias aprendidas em sala de aula. 
	Em termos de desenvolvimento profissional, foi possível aprender a trabalhar em grupo, alternando a liderança e o desempenho dentro da equipe, contornando os imprevistos, zelando pelo cumprimento do cronograma, a fim do bom andamento do trabalho. 
	Realizado estudos e pesquisas, chegamos ao protótipo “Mad Max”, uma mini empilhadeira com recursos menores do que o esperado, graças ao estudo adquirido durante todo o semestre com diversos cálculos e o comprometimento do grupo para que fosse concretizado o projeto com sucesso.
Bibliografia
Sites
Empilhadeira Guia: Tudo sobre empilhadeiras e pallets, empilhadeira elétrica. Disponível em: http://empilhadeiraguia.com/. Acesso em 12.5.2016.
Mercado livre: Motor de vidro elétrico Palio Siena Strada G1 G2 G3 G4 Mabuchi.
Disponível em: http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-723755415-motor-vidro-eletrico-palio-siena-strada-g1-g2-g3-g4-mabuchi-_JM. Acesso em 19.5.2016.
Imagens
Digus. Disponível em: http://www.digus.com.br/phpBB3/viewtopic.php?p=617705. Acesso em 28.5.2016.
Elétrica JMT loja online. Disponível em: http://www.eletricajmt.com.br/product.php?id_product=553. Acesso em 1.6.2016
Livros
CUNHA, Lauro Salles. CRAVENCO, Marcelo Padovani. Mecânica Técnica Industrial: Manual Prático do Mecânico. São Paulo: Hemus, 2006.
HIBBELER, R.C. Pearson. Estática: Mecânica para engenharia. 12ª ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2011. 
NIEMANN, Gustav. Tradução: Langendonck, Carlos Van, Rehder, Otto Alfredo Elementos de máquinas. 7ª ed. São Paulo:  Edgard Blücher, 2004, 1971.
NORTON, Robert L. Tradução: STAVROPOULOS, Konstantinos Dimitriou. Projeto de máquinas uma abordagem integrada. 4ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2013.
Apêndice A – Cronograma do projeto
Apêndice B – Diagrama Elétrico
Apêndice C – Desenhos Técnicos

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