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casos de P civil 05 ao 15

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Roberto propôs ação de anulação de negócio jurídico em face de Mauro. O juiz reconheceu a alegação de decurso do prazo prescricional suscitada pelo réu no processo. Qual foi o ato processual praticado pelo Juiz? Trata-se de hipótese de extinção do processo? Se afirmativo essa extinção seria com ou sem resolução do mérito? Justifique a sua resposta.
 
O ato praticado pelo juiz trata-se de sentença. Sim. No caso em análise uma sentença de extinção do processo com resolução do mérito, por ter ocorrido a prescrição, artigo 487, inciso II do NCPC.
2ª Questão.Objetiva.TJ/RJ. Execução de Mandados 2014 41 Vitor Santos ajuizou ação de investigação de paternidade em face de Júlio Lima, alegando que este é seu pai. Ao término da fase probatória da instrução, restou cabalmente demonstrado que Júlio Lima não é pai de Vitor Santos. Nessa situação, o juiz deve proferir sentença encerrando o procedimento: 
d) com resolução do mérito, por improcedência do pedido; 
3ª Questão. Objetiva. 40° Exame da Ordem 1° Fase. Assinale a opção correta no que se refere à extinção do processo.
 
c) A extinção do processo sem julgamento de mérito acarreta a coisa julgada formal.
...............................................................................................................................A empresa ABC Ltda ajuizou um a ação indenizatória em face da empresa HIJ Ltda, exigindo uma indenização de R$ 50.000,00 pelos danos materiais causados. De acordo com a em presa ABC o preposto da empresa HIJ ao realizar o ser viço de manutenção de um compressor de sua propriedade foi negligente e causou a explosão do mesmo. O advogado da empresa ABC esqueceu de juntar a procuração lhe dando poderes para representa -l a em juízo. Responda: 
 
a) Se você fosse o juiz como procederia no caso? Explique e fundam ente . 
 
R: Daria prazo para o vício ser sanado. 
Art. 321. O juiz, ao verificar que a petição inicial não preenche os requisitos dos arts. 319 e 320 ou que apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de mérito, determinará que o autor, no prazo de 1 5 (quinze) dias, a emende ou a complete, indicando com precisão o que deve ser corrigido ou completa do. Parágrafo único. Se o autor não cumprir a diligência, o juiz indeferir á a petição inicial. 
 
b) Caso o advogado não atendesse a sua determinação qual seria as consequências? Explique fundamente. 
Caso a parte não cum pra no prazo, o juiz deve indeferir a petição inicial. 
Art. 330. A petição inicial ser á indeferida quando: 
I - for inepta; 
II - a parte for manifestamente ilegítima; 
III - o autor carecer de interesse processual; 
IV - não atendidas as prescrições dos art s. 106 e 321. 
 
1ª Questão. De acordo com o CPC é correto afirmar que: 
c) Na petição inicial pode haver indicação de interesse em realizar audiência de conciliação ou mediação. 
 .................................................................................................................
João comprou um a palio, ano 2010, pelo valor de R$ 15.000,00, na agencia de carros Trambique Ltda. No momento da venda a agencia Trambique Ltda afirmou que o motor estava em perfeitas condições, afirmando ainda que o prazo de garantia do motor era de noventa dias. Sessenta dias depois do negócio realizado o motor do veículo estourou, João voltou ao endereço da agencia e a mesma não se encontrava no local, obteve a informação que mudou para outro endereço. João procurou o advogado Gilson Narrando todos os fatos ocorridos, com o objetivo de obter o seu dinheiro de volta e mais uma reparação por dano moral, entretanto, informou que está descapitalizado neste exato momento para pagar despesas judiciais sem prejuízo do sustento da sua família. O advoga do informa a João que é obrigatório a informação sobre o endereço do réu, sem o endereço do réu não existe a menor possibilidade de ajuizar ação, da mesma forma que não existe a possibilidade de ajuizar ação sem recolher as custas judiciais. Responda: 
 
a) A orientação dada pelo advogado a João sobre impossibilidade de ajuizar ação por falta de endereço está correta? Explique e fundamente. 
Está errada, poi s João poderá reque rer ao juiz diligência s necessárias p ara a 
obtenção do endereço do réu. 
 Art. 319. A petição inicial indicar á: 
II - os nomes, os prenomes, o estado civil, a existência de união estável , a profissão, o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas ou no Cadastro 
Nacional da Pessoa Ju rídica, o endereço eletrônico, o domicílio e a residência do autor e do réu; 
§ 1o Caso não disponha das informações prevista s no inciso II, poderá o autor, na petição inicial, requerer ao juiz diligências necessárias a sua obtenção. 
 
b) A orientação dada pelo advogado a João sobre impossibilidade de ajuizar ação sem recolhimento de despesas judiciais por falta de endereço está correta? Explique e fundamente 
Está errada, poi s João poderá reque rer a gr atuidade de justiça, conforme art. 82 
do CPC e lei 1060/5 0. 
 
Art. 82. Salvo as disposições concernentes à gratuidade da justiça, incumbe às partes prover as despesas dos atos que realizarem ou requererem no processo, antecipando-lhes o pagamento, desde o início até a sentença final ou, na execução, até a plena satisfação do direito reconhecido no título 
 
A petição inicial será indeferida, exceto na hipótese: 
 
b) for verificada a incompetência absoluta do juízo. 
...............................................................................................................................
Antônia e Joaquim são casados há 10 anos, na constância do matrimônio adquiriram uma casa de praia, uma casa de campo, o imóvel em que residem na cidade do Rio de Janeiro, três carros, aplicações financeiras com ações do Banco do Brasil dentre outros bens que Antônia não sabe especificar. Ocorre que o casal após diversas discussões resolveu se divorciar. Joaquim, com o objetivo de não partilhar os automóveis com Antônia a colocou-os à venda, em jornais de grande circulação local. Com o objetivo de resguardar os interesses de Antônia, qual Tutela Provisória de Urgência se enquadraria no caso? Fundamente e explique a sua resposta. 
A Tutela Provisória de Urgência mais adequada a hipótese seria a tutela cautelar, em caráter antecedente, artigo 305 do NCPC. Fundamentação de acordo com os requisitos: fumus boni iuris e periculum in mora. Seguindo o exposto no artigo 301 do NCPC, o pedido acautelatório seria de arrolamento dos bens, uma vez que Antônia não sabe determinar todo o patrimônio que o casal possui. Art. 301. A tutela de urgência de natureza cautelar pode ser efetivada mediante arresto, sequestro, arrolamento de bens, registro de protesto contra alienação de bem e qualquer outra medida idônea para asseguração do direito 
São requisitos da Tutela Provisória de Urgência Antecipada: 
c) Fumus boni iuris e pericurum in mora.
De acordo com as regras determinadas pelo NCPC sobre as Tutelas de Urgência Cautelar e Antecipada é correto afirmar: 
 
a) Não existe pelo NCPC processo autônomo cautelar. 
..........................................................................................................................
Mario propôs ação em face da Fazenda Pública sendo essencial a intervenção do membro do Ministério Público, que não foi intimado a intervir no processo. Indaga-se: Como deverá agir o juiz neste caso? 
Conforme consagrado no artigo 279, caput do NCPC, é nulo o processo quando o membro do Ministério Público não for intimado a acompanhar o feito em que deva intervir. O § 1 o do citado artigo enuncia que se o processo tiver tramitado sem conhecimento do membro do Ministério Público, o juiz invalidará os atos praticados a partir do momento em que ele deveria ter sido intimado. Art. 279. É nulo o processo quando o membro do Ministério Público não for intimado a acompanhar o feito em que deva intervir. § 1 o Se o processo tiver tramitado sem conhecimentodo membro do Ministério Público, o juiz invalidará os atos praticados a partir do momento em que ele deveria ter sido intimado. § 2 o A nulidade só pode ser decretada após a intimação do Ministério Público, que se manifestará sobre a existência ou a inexistência de prejuízo.
2ª Questão Objetiva. As citações e intimações serão consideradas nulas quando:
a) Feitas sem observância das prescrições legais.
3ª Questão Objetiva. Sobre a nulidade absoluta é correto afirmar: 
d) Ela diz respeito às situações em que a forma do ato processual busca preservar algo superior ao interesse 
....................................................................................................................
Tadeu propôs ação reivindicatória contra Breno e requereu, na petição inicial, que a citação fosse realizada por oficial de justiça. Breno, tempestivamente, ofereceu contestação, requerendo que fosse reconhecida a nulidade da citação, sob o argumento de que não fora ele mesmo quem recebera o mandado, mas seu primo. Apresentou, também, sua defesa de mérito. O juiz acolheu a alegação de nulidade na citação, sob o fundamento de que o réu deve ser citado pessoalmente. Considerando essa situação hipotética, apresente os fundamentos jurídicos necessários para demonstrar o(s) equívoco(s) cometido(s) pelo juiz. 
 
Na hipótese apresentada, deve-se mostrar que o juiz se equivocou ao declarar nula a citação. Em consonância com o § 1.º do art. 239 do Novo Código de Processo Civil, o comparecimento espontâneo supre a falta de citação. Na hipótese, mesmo não tendo sido citado pessoalmente, Breno compareceu ao processo e apresentou, tempestivamente, sua contestação. Não houve, portanto, prejuízo que justificasse a declaração de nulidade
Assinale a alternativa INCORRETA em relação aos efeitos da citação válida: 
 
b) faz cessar os efeitos da revelia. 
Não se fará a citação, salvo para evitar o perecimento do direito: 
a) de quem estiver participando de ato de culto religioso. 
.............................................................................................................................Marcos ajuizou uma ação em face de CRV Ltda., na 1ª Vara Cível de Nova Iguaçu, requerendo uma reparação por danos materiais. No dia 17/08/201 6, sexta-feira, foi publicada a sentença que julgou improcedente o pedi do de Marcos. O advogado de Marcos tomou conhecimento da de cisão e com base no art. 1003, § 5 do CPC, interpôs a Apelação contra a sentença no dia 08/09/2016 ( quinta -feira). O Relator da 2ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, ao receber o recurso analisou que o mesmo era intempestivo, pois o prazo final para interpor o recurso seria dia 07/09/2016 (quarta- f eira) e por isso não conheceu do recurso. A decisão proferida pelo relator está correta? Fundamente e explique a sua resposta
Está i ncorre ta, pois o re lator di z que o prazo te rminari a no di a 07/09, que é fe riado nacional 
de ixando assi m de se r dia útil ( Art. 219 NCPC) , fazendo com que o prazo te rmi ne no dia 08/09 
tornando assim a de cisão do re lator i mprocedente.
Está incorreta, pois o relator diz que o prazo terminaria no dia 07/09, que é feriado nacional deixando assim de ser dia útil ( Art. 219 NCPC) , fazendo com que o prazo termine no dia 08/09 tornando assim a de cisão do relator improcedente.
.......................................................................................................................
Um grupo de 50 pessoas resolve demandar em face da administração de um shopping Center onde ocorreu assalto, tiroteio, correria e saque generalizado a clientes e alguns lojistas. Todos se reuniram e ouviram de um advogado que a demanda poderia ser proposta em conjunto para dar maior celeridade ao processo. Proposta aceita, a petição inicial listou os 50 autores e indicou como parte ré o shopping Center. O magistrado ao receber a petição inicial determinou a citação do réu, que imediatamente requereu a limitação do litisconsórcio, pois poderia haver dificuldade na condução do processo e, principalmente, na defesa da ré, diante de fatos e danos distintos a serem analisados. Indaga-se:
a) O requerimento da ré encontra guarida no ordenamento jurídico brasileiro?
Sim, trata-se do Litisconsórcio Multitudinário, artigo 113, § 1º NCPC.
b) O caso trata de litisconsórcio facultativo ou obrigatório, considerando que todos os demandantes optaram por demandar em um único processo? Justifique e fundamente a sua resposta.
Litisconsórcio Facultativo, artigo 113 NCPC.
2ª. Questão. 34º Exame de Ordem. Com relação ao litisconsórcio, é correto afirmar que:
B) o litisconsórcio formado entre os réus de uma ação anulatória de um mesmo negócio jurídico é unitário.
3ª. Questão. São três as formas de se classificar o litisconsórcio, quanto a posição são eles divididos em:.
d) Litisconsórcio ativo, passivo e misto.
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Alfredo promove ação de conhecimento em face de Francisco para postular indenização por dano material, no valor de R$ 30.000,00 (trinta mil reais). Citado regularmente, o réu alega impedimento do juiz uma vez que o magistrado é amigo íntimo do autor, conforme fotos retiradas de uma rede social onde ambos viajaram juntos para o exterior. Indaga-se: 
a) Trata-se o caso concreto de impedimento do juiz? Fundamente e explique a sua resposta. 
 
Não se trata de impedimento do juiz, visto que se trata de questões de foro íntimo do juiz com o autor cabendo assim a suspeição do magistrado encontrando fundamento no art. 145, I do NCPC, se tratando amizade intima do juiz com uma das partes.
b) De acordo com as normas do NCPC quando deve ser arguido o impedimento ou a suspeição? 
 
Se deve ser arguida o impedimento quando o juiz apresenta qualquer das condições objetivas previstas no art. 144 do NCPC, importante salientar que se entende também ao promotor e ao perito; no caso da suspeição, quando o juiz apresentar qualquer das condições subjetivas previstas no art. 145 do mesmo diploma legal.
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Conteúdo
Sucessões Processuais
O art. 5º, inciso XXX, da Constituição Federal, garante aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no país o direito de herança. Buscando facilitar a transmissão dos bens deixados pelo falecido aos seus sucessores, o Novo Código de Processo Civil, em vigor desde 18 de março de 2016, trouxe diversas alterações ao procedimento especial de inventário e partilha, agora previsto nos arts. 610 a 673.
A novel legislação manteve a possibilidade de realização de inventário e partilha extrajudicialmente, por meio de escritura pública, quando o de cujus não tenha deixado testamento e as partes forem maiores, capazes e concordes, conforme disposto no art. 610, §§ 1º e 2º. Esta escritura será hábil para qualquer ato de registro de bens, o que já era previsto no CPC/1973, bem como para levantamento de ativos financeiros em instituições bancárias, previsão trazida pela nova lei no art. 610, § 1º.
Não sendo possível a lavratura de escritura, pela inexistência de consenso entre os sucessores ou caso algum deles seja incapaz, aplicam-se as regras do rito ordinário do novo Código para regularização da sucessão, cujas principais alterações seguem abaixo destacadas.
a) Foro de processamento do inventário
A primeira inovação deste rito é referente à abertura e processamento do procedimento, eis que o art. 48 determina que “o foro de domicílio do autor da herança, no Brasil, é o competente para o inventário, a partilha, a arrecadação, o cumprimento de disposições de última vontade, a impugnação ou anulação de partilha extrajudicial e para todas as ações em que o espólio for réu, ainda que o óbito tenha ocorrido no estrangeiro”.Anteriormente, o CPC de 1973 já previa como competente o foro de domicílio e, também, o da situação dos bens ou da situação do óbito. Agora, independentemente do local do óbito, apenas se o autor da herança não possuir domicílio certo é que prevalecerá o foro de situação dos imóveis (art. 49, parágrafo único, I). Se forem diferentes foros, qualquer destes (inciso II) ou, em última hipótese, se existirem diversos bens, o local de quaisquer deles (inciso III).
A incompetência de foro deverá ser arguida em preliminar de primeiras declarações, com fundamento no art. 64, que determina essa regra para a Contestação, aplicada ao procedimento de Inventário, por analogia. Caso contrário, esta competência relativa será prorrogada (art. 65).
b) Legitimados para requerimento de abertura de inventário
Os legitimados para requerer a abertura do inventário permanecem os mesmos, conforme previsão dos arts. 615 e 616, com a inserção apenas do companheiro supérstite (art. 616, I), seguindo a regra de adequação geral da nova legislação no que diz respeito aos companheiros.
Contudo, foi suprimida a regra de que o Juiz poderia abrir o inventário de ofício, anteriormente prevista no art. 989. Desta forma, somente os legitimados do art. 616 ou os interessados patrimonialmente poderão requerer a abertura do procedimento.
c) Citação dos sucessores
O art. 626, que determina a citação do cônjuge, companheiro, herdeiros e legatários para se manifestarem sobre as primeiras declarações, inovou em seu parágrafo primeiro e agilizou o procedimento, ao determinar que as citações de todos deverão ocorrer pelo Correio, por meio de carta de intimação. A citação por edital só ocorrerá para ciência dos “interessados incertos ou desconhecidos”.
No CPC de 1973, equivocadamente só eram citadas as “pessoas domiciliadas na comarca por onde corre o inventário ou que aí foram encontradas”, e todas as demais por edital.
Além disso, a Fazenda Pública, o Ministério Público e o testamenteiro serão intimados das primeiras declarações (art. 626), e não citados, como era previsto anteriormente (art. 999/CPC1973), uma vez que não são partes, mas sim interessados.
d) Inventariante
O art. 617 reproduziu a ordem legal que deverá ser observada pelo Juiz ao nomear o inventariante. Porém, a novidade trazida foi a possibilidade do herdeiro menor, representado ou assistido, e os cessionários do herdeiro ou legatário, serem nomeados inventariantes (art. 617, IV e VI). Na primeira hipótese, o legislador preocupou-se com os casos em que todos os herdeiros forem menores, dando efetividade ao procedimento.
Acerca da ordem obrigatória de nomeação de inventariante, como bem pontuou a Professora ANA LUIZA NEVARES, “não parece, no entanto, que a expressão mencionada direcione o intérprete para uma ordem obrigatória quanto à nomeação do inventariante. Por suas funções já expostas, o inventariante é uma figura central no processo de inventário, razão pela qual sua nomeação deve ser norteada pela idoneidade do nomeado, por aquele que melhor represente os interesses do espólio e do regular desenvolvimento do processo, considerando ainda o grau de litigiosidade entre os herdeiros, bem como a natureza dos bens inventariados”¹.
Além disso, a inclusão dos atos dispositivos trazidos ao processo civil, com a possibilidade de realização de negócios processuais (art. 190), deu autonomia às partes também no inventário, eis que os sucessores poderão acordar amigavelmente quem será o inventariante, independentemente da ordem legal estabelecida no art. 617.
Uma das poucas possibilidades de incidentes processuais no novo Código é a remoção/destituição de inventariante, prevista nos arts. 622 a 625, que deverá ser autuada em apartado, assegurando a ampla defesa e o contraditório, com apresentação de defesa no prazo de 15 dias. A considerável inovação, neste aspecto, é a fixação de multa pelo Juiz, a ser paga pelo inventariante removido/destituído, quando deixar de restituir a posse de todos os bens do monte-mor, em quantia não superior a 3% do valor dos bens inventariados (art. 625).
e) Tutela de evidência – antecipação de uso e fruição de bens
Um dos mais importantes regramentos é a possibilidade trazida pelo parágrafo único do art. 647, que permite ao Magistrado deferir antecipadamente aos herdeiros o direito de usar e fruir de determinado bem, contanto que, ao término do inventário, tal bem integre a cota deste herdeiro, o qual se responsabilizará pelos ônus e bônus inerentes à conservação deste bem. Tal regra concretiza a tutela de evidência em hipótese especial, criada pelo novo Código, antecipando o resultado prático do processo de inventário.
Tal antecipação é também permitida aos legatários, conforme entendimento dos enunciados 181 e 182 da Carta de Belo Horizonte de dezembro de 2014 (IV Encontro Permanente de Processualistas Civis).
A decisão é considerada interlocutória e deverá ser atacada por agravo de instrumento (art. 1.015, parágrafo único).
f) Bens insuscetíveis de divisão
Uma regra anteriormente prevista no capítulo das alienações judiciais, foi trazida para dentro do procedimento do inventário, buscando uma divisão cômoda dos bens, ao dispor, no art. 649, que “os bens insuscetíveis de divisão cômoda que não couberem na parte do cônjuge ou companheiro supérstite ou no quinhão de um só herdeiro serão licitados entre os interessados ou vendidos judicialmente, partilhando-se o valor apurado, salvo se houver acordo para que sejam adjudicados a todos”.
Estas três possibilidades observam o art. 648, o qual determina que na partilha deverão ser observadas as seguintes regras: “I – a máxima igualdade possível quanto ao valor, à natureza e à qualidade dos bens; II – a prevenção de litígios futuros; III – a máxima comodidade dos coerdeiros, do cônjuge ou do companheiro, se for o caso”. Tal inovação expressa o que já vinha sendo interpretado pelo art. 2.017 do Código Civil (“no partilhar os bens, observar-se-á, quanto ao seu valor, natureza e qualidade, a maior igualdade possível”).
Esta solução busca evitar litígios que o condomínio geralmente acarreta, fazendo com que a partilha preveja a divisão completa e equânime de todo o acervo.
g) Arrolamento Comum e Sumário
Quando a herança for de pequeno valor (em novo limite agora estabelecido, qual seja, igual ou inferior a 1.000 salários mínimos), o inventário proceder-se-á sob o rito do arrolamento comum (arts. 664, 665 e 667).
Inovou a legislação ao consagrar a efetividade do processo e possibilitar que, ainda que haja interesse de incapaz, tal procedimento será adotado excepcionalmente, desde que as partes e o Ministério Público estejam de acordo com a partilha (art. 665).
Contudo, para o arrolamento sumário (independente de valoração), não pode haver conflito e todas as partes envolvidas devem ser capazes e inexistir conflito (art. 659). A inovação trazida pelo art. 659 é que, agora, somente neste caso de arrolamento sumário, a partilha amigável será homologada (ou os bens adjudicados ao único herdeiro) anteriormente ao recolhimento do imposto de transmissão causa mortis. Após a expedição do formal de partilha ou da carta de adjudicação, a Fazenda Pública será intimada para providenciar o lançamento administrativo do imposto, fora do processo. Tal regra excepcionou o art. 192 do Código Tributário Nacional (“nenhuma sentença de julgamento de partilha ou adjudicação será proferida sem prova da quitação de todos os tributos relativos aos bens do espólio, ou às suas rendas”), mas manteve a regra de que o Fisco não ficará adstrito aos valores atribuídos aos bens no Inventário, conforme destacado no art. 662, § 2º.
h) Colação
A mais polêmica alteração relativa às sucessões é a valoração dos bens trazidos à colação. O art. 1.014 do Código de Processo Civil de 1973 determinava que “os bens que devem ser conferidos na partilha, assim como as acessões e benfeitorias que o donatário fez, calcular-se-ão pelo valor que tiverem ao tempo da abertura da sucessão”.Porém, com a vigência do Código Civil em 2003, entendeu-se pela revogação da disposição processual, em razão das regras do direito intertemporal, e passou-se a conferir o valor do bem trazido à colação no ato da liberalidade, eis que o seu art. 2002 dispôs que “os descendentes que concorrerem à sucessão do ascendente comum são obrigados, para igualar as legítimas, a conferir o valor das doações que dele em vida receberam, sob pena de sonegação”, e o art. 2.004 salientou que “o valor de colação dos bens doados será aquele, certo ou estimativo, que lhes atribuir o ato de liberalidade”.
Revertendo a positivação do Código Civil, a recente legislação processual manteve a disposição anterior e dispôs que: “os bens a serem conferidos na partilha, assim como as acessões e as benfeitorias que o donatário fez, calcular-se-ão pelo valor que tiverem ao tempo da abertura da sucessão” (art. 639, parágrafo único). Se mantido o mesmo entendimento da doutrina civilista, de aplicação da regra do direito intertemporal, ocorrerá um retrocesso com a aplicação do art. 693, pois, ao reproduzir o texto do CPC anterior, em contradição ao art. 2.004 do Código Civil, modificou-se novamente o instituto da colação.
Note-se que, se o donatário, na abertura da sucessão, ainda possuir tal bem em seu patrimônio, tal aplicação poderá lhe ser favorável na hipótese de desvalorização, como é o caso dos veículos, pois o valor trazido à colação será menor e terá ampliado o seu quinhão relativo aos demais bens. Quando se tratar de bem imóvel, por exemplo, em que na maior parte das vezes ocorre valorização, a disposição da lei processual será mais prejudicial ao donatário.
Conforme entendimento da Professora CLAUDIA ELISABETE SCWERZ CAHALI, “é razoável sustentar que a melhor solução para resolver a antinomia seria entender que o valor do bem colacionado é aquele à época da liberalidade, atualizando-se até a sucessão (na mesma data em que os demais bens serão considerados), conferindo-se rendimento a ambos os dispositivos legais”².
Pode-se perceber pelas alterações acima mencionadas que o Novo Código de Processo Civil buscou dar celeridade ao rito do inventário, assegurando, inclusive, uma maior participação dos herdeiros incapazes, seja em sua nomeação como inventariante, seja pela possibilidade de adoção do arrolamento comum.
Ademais, a máxima de resolução consensual dos conflitos e a tutela de evidência foram trazidas expressamente para o procedimento de inventário, o que beneficia a justa e efetiva partilha e a satisfação dos jurisdicionados.
...............................................................................................
Extinção do processo sem julgamento do mérito no Novo CPC – Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015.
As hipóteses de extinção do processo sem resolução do mérito no Novo CPC estão previstas no artigo 485, I a X.
Os casos elencados no referido artigo tratam-se de decisões terminativas, uma vez que estão entabulados no artigo 203, § 1º do Novo CPC, que enuncia o conceito de sentença. Por isso, o recurso cabível para atacar a decisão é o de apelação, conforme dispõe o caput do artigo 1.009.
Veja mais em Execução de Alimentos no Novo CPC.
Leia também Vinculação dos Precedentes no Novo CPC.
Assim, estando presente uma destas hipóteses no caso concreto, o juiz extinguirá o processo sem apreciar o mérito, significando que não houve acolhimento ou rejeição do pedido do autor, podendo este intentar novamente a propositura da ação por autorização expressa do caput do artigo 486 do Novo CPC.
Feito tais considerações passemos para a análise do rol de casos que extingue o processo sem apreciação do mérito:
I- Indeferimento da petição inicial.
Segundo o artigo 330 do Novo CPC a petição inicial será indeferida por inépcia, ilegitimidade da parte, carência de interesse processual, ausência de endereço e do número de inscrição do advogado, não preenchimento dos requisitos da petição inicial e a não juntada dos documentos indispensáveis a propositura da ação.
Considera-se inepta a petição inicial que faltar pedido ou causa de pedir, o pedido for indeterminado, houver incoerência entre a narração dos fatos e a conclusão e quando forem os pedidos incompatíveis entre si (artigo 330, § 1º, Novo CPC).
Nesse sentido, o juiz verificando que a petição inicial do autor encontra-se acometida por uma dessas irregularidades, extinguirá o processo sem apreciação do mérito, salvo nos casos dos artigos 106, 319, 320, todos do Novo CPC, quando deverá ser concedido prazo a parte para que sejam sanados tais vícios.
II- o processo ficar parado durante mais de 1 (um) ano por negligência das partes
Outra hipótese de extinção do processo sem resolução de mérito é o caso em que as partes por negligência deixarem o processo ficar parado por mais de 01( um) ano. Entretanto, o juiz antes da decisão de extinção intimará a parte para que no prazo de 05 (cinco) dias supra a falta.
III- por não promover os atos e as diligências que lhe incumbir, o autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias;
Também será causa de extinção do processo sem a resolução domérito no Novo CPC o abandono da causa pelo autor, que por um período de 30 (trinta) dias, deixar de realizar os atos ou diligências que lhe incumbem. Contudo, como ocorre na hipótese do inciso II, antes da decisão extinção o juiz intimará a parte para que no prazo de 05 (cinco) dias supra a falta.
Cabe alertar que a extinção do processo sem a resolução do mérito por abandono de causa, dependerá de requerimento do réu sempre que já tiver oferecida a contestação, como determina o §6º do artigo 485 do Novo CPC. Caso contrário poderá ser decretado ex officio.
IV – verificar a ausência de pressupostos de constituição ede desenvolvimento válido e regular do processo;
Os pressupostos processuais dizem respeito à validade e regularidade da relação processual e, seguindo a doutrina de Moacyr Amaral Santos, podem ser divididos em:
Subjetivos relativos ao Juiz: jurisdição, competência e imparcialidade.
Subjetivos relativos às partes: capacidade de ser parte, capacidade postulatória e capacidade de estar em juízo.
Objetivos: inexistência de fatos impeditivos e a subordinação do procedimento às normas legais.
A verificação desse vício é causa de nulidade absoluta, podendo ser arguida a qualquer tempo, enquanto não ocorrer o trânsito em julgado, seguindo o disposto no §3º do artigo do Novo CPC.
V – reconhecer a existência de perempção, de litispendência ou de coisa julgada;
Esse inciso V traz exemplo do chamado pressuposto processual objetivo, tendo em vista serem fatos que obstam a propositura da ação. Desta forma, havendo litispendência, coisa julgada e perempção, o processo será julgado extinto sem resolução do mérito.
O §3º do artigo 337 do Novo CPC explica que ocorrerá a litispendência quando a parte repetir ação que está em curso.
Já a coisa julgada ocorre quando se repetir ação que já foi decidida por decisão transitada em julgado, o que é previsto no artigo 337, § 4º do Novo CPC.
Quanto à perempção, o artigo 486,§3º do Novo CPC dispõe que esta ocorrerá quando o autor por 03 (três) vezes abandonar a causa.
A litispendência, a coisa julgada e a perempção são nulidades absolutas, seguindo o previsto nos artigos 485, §3º e 337, § 5º, ambos do Novo CPC.
VI – verificar ausência de legitimidade ou de interesse processual;
Percebe-se que o CPC/ 73 previa 3 (três) condições da ação: a legitimidade, o interesse processual e a possibilidade jurídica do pedido; todavia este último foi abolido pelo Novo CPC.
Com isso apenas a legitimidade e interesse processual podem ser consideradas condições da ação, aptas a ensejar a extinção do processo sem a resolução do mérito.
VII – acolher a alegação de existência de convenção de arbitragem ou quando o juízo arbitral reconhecer sua competência;
O inciso VII diz respeito à existência de convenção de arbitragem ou quando o juízo arbitral reconhecer sua competência.A convenção de arbitragem deverá ser alegada pelo réu na contestação, sob pena de aceitação do juízo estatal ou renúncia ao juízo arbitral. Nesta hipótese o juiz extinguirá o processo sem a resolução do mérito e as partes deverão levar o litígio ao juízo arbitral.
VIII – homologar a desistência da ação;
Este inciso fala sobre a homologação da desistência da ação pelo autor.
Importante ressaltar que a desistência da ação pelo autor, após o oferecimento da contestação, só poderá ocorrer antes da sentença e mediante o consentimento do réu, como prevê o artigo 485, §§ 4º e 5º do Novo CPC.
Entretanto, o artigo 1.040, §§1º e 3º do Novo CPC, traz uma exceção a esta regra que é quando a questão discutida na ação for idêntica à outra já resolvida em recurso representativo da controvérsia. Nesse caso a parte autora poderá desistir da ação sem o assentimento do réu, ainda que apresentada a contestação.
IX – em caso de morte da parte, a ação for considerada intransmissível por disposição legal;
O inciso IX impõe a extinção do processo em caso de morte da parte, no que pese, em regra, ser o processo suspenso. Porém, se a ação for personalíssima e se esta, por força de lei, é intransmissível, não haverá alternativa a não ser a extinção do processo sem a resolução do mérito.
X – nos demais casos prescritos neste Código.
O inciso X informa-nos que não se trata de rol taxativo e sim exemplificativo. Assim, haverá outros casos que caberá a extinção do processo sem resolução de mérito no Novo CPC, como exemplo citamos os artigos: 76, § 1º; 102, § 1º; 303, §§ 2º e 6º; 313, inciso II e § 3º; 542, parágrafo único; 775, parágrafo único; e 924, inciso I.
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Direito Processual CivilOABExame da Ordem dos AdvogadosLei nº 5.869 de 11 de Janeiro de 1973Concurso PúblicoDireito CivilLei nº 13.105 de 16 de Março de 2015
A incompetência (absoluta e relativa) no Novo CPC
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Flávia Teixeira Ortega, AdvogadoPublicado por Flávia Teixeira Ortegahá 26 dias4.470 visualizações
Incompetncia absoluta e relativa no Novo CPC
A incompetência do juízo no Novo CPC sofreu importantes mudanças, principalmente no tocante a forma de alegação, matéria que vem tratada nos artigos 64, 65 e 66 do Código.
O artigo 64 do Novo CPC apresenta a grande alteração promovida, qual seja a previsão de que tanto a incompetência absoluta como a relativa serão alegadas como preliminar de contestação.
O § 1o esclarece que a incompetência absoluta poderá ser alegada em qualquer tempo e grau de jurisdição e deve ser declarada de ofício pelo juiz, mas, em qualquer caso, a decisão sempre será tomada após ouvir a manifestação da parte contrária, seguindo o § 2º do artigo 64 do Novo CPC.
Acolhida a alegação de incompetência, os autos serão remetidos ao juízo competente e conserva-se-ão os efeitos das decisões proferidas pelo juízo incompetente até que outra seja proferida, salvo decisão em sentido contrário, na forma dos §§ 3º e 4º do Novo CPC.
Já o artigo 65 do Novo CPC dispõe que em caso de incompetência relativa, se o réu não alegar a incompetência em preliminar de contestação, será prorrogada a competência do juízo. E o seu parágrafo único deixa claro que o Ministério Público é parte legítima para alegar a incompetência, nas causas em que atuar, é claro.
O artigo 66 define quando há conflito de competência, a saber:
I – na hipótese de 2 (dois) ou mais juízes se declaram competentes;
II – quando 2 (dois) ou mais juízes se consideram incompetentes, atribuindo um ao outro a competência; ou
III – no caso em que entre 2 (dois) ou mais juízes surge controvérsia acerca da reunião ou separação de processos.
O parágrafo único dispõe que nas hipóteses em que o juiz não acolher a competência declinada deverá suscitar o conflito, salvo se a atribuir a outro juízo.
Resumidamente:
I) INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA:
Interesse público (direito indisponível);
Deve ser declarada de ofício (art. 64, § 1o);
Trata de vício não sujeito a prorrogação (cabe ação rescisória - art. 966, II).
II) INCOMPETÊNCIA RELATIVA:
Interesse privado;
Não pode ser declarada de ofício, conforme súmula 33 do STJ (EXCEÇÃO: Há uma exceção apenas - art. 63, § 3o Antes da citação, a cláusula de eleição de foro, se abusiva, pode ser reputada ineficaz de ofício pelo juiz, que determinará a remessa dos autos ao juízo do foro de domicílio do réu).
Trata de vício sujeito a prorrogação (art. 65 do NCPC).
OBSERVAÇÕES:
Ambas as incompetências (relativa e absoluta) devem devem ser arguidas como PRELIMINAR DE CONTESTAÇÃO (arts. 64 e 337, II, NCPC).
Quando acolhidas, os autos serão remetidos ao juízo competente (art. 64, § 3o).
As decisões proferidas pelo juízo incompetente continuarão produzindo efeitos até que o novo juízo delibere se irá ou não retificar tais atos (art. 64, § 4o).
O MP pode alegar incompetência relativa? SIM! A incompetência relativa pode ser alegada pelo Ministério Público nas causas em que atuar.
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Essa temática é muito importante dentro do que o próprio novo CPC impõe como premissa fundamental para a mudança que se espera, já que o Juiz em que pese ser o diretor do processo, deve ser visto muito mais como um agente colaborador para a efetiva prestação jurisdicional, com obrigações nesse sentido, do que propriamente uma figura isolada que decide sem qualquer participação das demais partes.
Dentro dessa ótica, como nesse espaço já chamamos atenção algumas vezes, é importante que o Juiz seja mais democrático na condução do processo e ao mesmo tempo não perca a autoridade quanto à disciplina necessária, pois ser o presidente do processo não retira o seu dever de cooperação http://joseherval.jusbrasil.com.br/noticias/167099961/comentarios-sobreonovo-cpc-artigo-por-artigo... http://joseherval.jusbrasil.com.br/artigos/162215042/contraditorio-cooperando-de-boa-fe-por-uma-nova-gramatica-do-processo.
Portanto, vê-se claramente que o novo CPC aumentou e muito a responsabilidade do Juiz em relação aos chamados poderes-deveres, que para nós é muito mais dever do que poder, logo o Juiz deve estar sempre vigilante quanto à eficiência substancial de cada processo que dirige e mesmo havendo uma limitação de sua atuação pela inércia judicial e a própria delimitação do conflito pelo autor, atualmente o magistrado deve ser mais participativo, chamando a atenção das partes para seus deveres e ao mesmo tempo cooperando para que no final o resultado seja concreto em termos de tutela dos direitos materiais eventualmente reconhecidos ou até mesmo consensualizados.
Como veremos abaixo houve um incremento de sua atuação, não só pelo aumento de incisos que formalmente compõe o assunto, mas principalmente pelas novidades substanciais trazidas pela nova sistemática do Código e é justamente isso que precisa ser compreendido para que haja a mudança cultural que se espera. http://joseherval.jusbrasil.com.br/artigos/175304572/o-contraditorio-substancialea-busca-de-decisa... http://joseherval.jusbrasil.com.br/artigos/160219172/um-pedido-aos-processualistas-vamos-interpretar...
CPC DE 1973
Seção I Dos Poderes, dos Deveres e da responsabilidade do Juiz
Art. 125. O juiz dirigirá o processo conforme as disposições deste Código, competindo-lhe:
I - assegurar às partes igualdade de tratamento;
II - velar pela rápida solução do litígio;
III - prevenir ou reprimir qualquer ato contrário à dignidade da Justiça;
IV - tentar, a qualquer tempo, conciliar as partes. (Incluído pela Lei nº 8.952, de 13.12.1994)
CPC DE 2015
CAPÍTULO I
DOS PODERES, DOS DEVERES E DA RESPONSABILIDADE DO JUIZ
Art. 139. O juiz dirigirá o processo conforme as disposições deste Código, incumbindo-lhe:
I - assegurar às partes igualdade de tratamento;
II - velar pela duração razoável do processo;
III - prevenir ou reprimir qualquer ato contrárioà dignidade da justiça e indeferir postulações meramente protelatórias;
IV - determinar todas as medidas indutivas, coercitivas, mandamentais ou sub-rogatórias necessárias para assegurar o cumprimento de ordem judicial, inclusive nas ações que tenham por objeto prestação pecuniária;
V - promover, a qualquer tempo, a autocomposição, preferencialmente com auxílio de conciliadores e mediadores judiciais;
VI - dilatar os prazos processuais e alterar a ordem de produção dos meios de prova, adequando-os às necessidades do conflito de modo a conferir maior efetividade à tutela do direito;
VII - exercer o poder de polícia, requisitando, quando necessário, força policial, além da segurança interna dos fóruns e tribunais;
VIII - determinar, a qualquer tempo, o comparecimento pessoal das partes, para inquiri-las sobre os fatos da causa, hipótese em que não incidirá a pena de confesso;
IX - determinar o suprimento de pressupostos processuais e o saneamento de outros vícios processuais;
X - quando se deparar com diversas demandas individuais repetitivas, oficiar o Ministério Público, a Defensoria Pública e, na medida do possível, outros legitimados a que se referem o art. 5o da Lei no 7.347, de 24 de julho de 1985, e o art. 82 da Lei no 8.078, de 11 de setembro de 1990, para, se for o caso, promover a propositura da ação coletiva respectiva.
Parágrafo único. A dilação de prazos prevista no inciso VI somente pode ser determinada antes de encerrado o prazo regular.
Desta forma, muito mais do que novas regras e princípios trazidos nesse novo CPC, esperamos a mudança cultural e os novos incisos precisam sair do papel, como enunciamos sua importância nos primeiros comentários no programa abaixo e na qual ainda retornaremos a matéria.
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Se o prazo não estiver estabelecido em lei, deverá ser determinado:
 	 
b) pelo juiz, de acordo com a complexidade do ato. 
O prazo processual é contado:
 	 
a) apenas em dias úteis
Com anuência das partes, o juiz poderá:
 	 
b) reduzir os prazos peremptórios
Findo o prazo, a parte:
 	 
b) não poderá mais praticar o ato, salvo se provar que não o realizou por justa causa
Em regra, o prazo processual civil é contado:
 	 
c) excluindo-se o dia do início e incluindo o dia do término.
Não havendo prazo estipulado em lei ou pelo juiz, o prazo para a prática do ato processual será de:
 	 
d) 05 dias.
Quando a parte for o Ministério Público, o prazo:
 	 
a) para se manifestar nos autos é contado em dobro
Em regra, o juiz proferirá:
 	 
a) os despachos em 05 dias e as decisões interlocutórias em 10 dias.
Quando os litisconsortes tiverem diferentes procuradores, o prazo será contado:
c) em dobro
O advogado que, depois de intimado, não restituir os autos:
 	 
c) Executar-se-ão, de ofício, os atos requisitados por meio eletrônico ou de telegrama.
Citação é o ato pelo qual se chama a juízo o réu ou o interessado a fim de se defender. A sua falta no processo:
 	 
b) pode ser suprida pelo comparecimento espontâneo do réu.
A citação poderá ser feita:
 	 
a) pelo correio, por edital, por oficial de justiça, pelo escrivão ou chefe de secretaria e por meio eletrônico.
Os prazos somente começam a correr:
 	 
b) do dia útil seguinte ao da publicação.
Em regra, as intimações:
 	 
c) efetuam-se de ofício, em processos pendentes.
A intimação da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e de suas respectivas autarquias e fundações de direito público:
 	 
c) será realizada perante o órgão de Advocacia Pública responsável por sua representação judicial.
Quando a intimação for realizada em cumprimento de carta de ordem, precatória ou rogatória, o prazo será contado a partir:
c) da data de juntada da carta devidamente cumprida.
O prazo para interposição de recurso conta-se:
 	 
a) da data em que os advogados são intimados da decisão.
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Está i ncorre ta, pois o re lator di z que o prazo te rminari a no di a 07/09, que é fe riado nacional 
de ixando assi m de se r dia útil ( Art. 219 NCPC) , fazendo com que o prazo te rmi ne no dia 08/09 
tornando assim a de cisão do re lator i mprocedente. 
Está i ncorre ta, pois o re lator di z que o prazo te rminari a no di a 07/09, que é fe riado nacional 
de ixando assi m de se r dia útil ( Art. 219 NCPC) , fazendo com que o prazo te rmi ne no dia 08/09 
tornando assim a de cisão do re lator i mprocedente.Está i ncorre ta, pois o re lator di z que o prazo te rminari a no di a 07/09, que é fe riado nacional de ixando assi m de se r dia útil ( Art. 219 NCPC) , fazendo com que o prazo te rmi ne no dia 08/09 tornando assim a de cisão do re lator i mprocedente.
a) de quem estiver participando de ato de culto religioso. Está i ncorre ta, pois o re lator di z que o prazo te rminari a no di a 07/09, que é fe riado nacional de ixando assi m de se r dia útil ( Art. 219 NCPC) , fazendo com que o prazo te rmi ne no dia 08/09 tornando assim a de cisão do re lator i mprocedente.

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