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ANESTESIOLOGIA 20/11/2017 TECNICAS HOSPITALARES EM MEDICINA VETERINARIA Vias de administração de fármacos: depende do veículo, Subcutânea (vacinas) – absorção lenta Intramuscular (não se pode fazer propofol IM) – absorção demora de 5 a 10min Intravenosa (penicilina não pode ser feito IV) – absorção imediata (atinge corrente sanguínea – fármacos que devem ter efeito imediato). Verificar pressão arterial – fármacos como buscopan e dipirona precisam de um tempo maior – senão cai a pressão. Intraperitoneal – mais utilizada em animais de lab. Semelhante (absorção) a intravenosa. Não se faz em cães e gatos pelos riscos de fazer peritonite química ou de pegar alguma estrutura. Intraóssea – muito utilizada em aves e filhotes de mamíferos onde o acesso venoso é muito difícil. Técnica muito difícil, precisa entrar com a agulha no canal medular do osso, causa bastante desconforto e há riscos de fraturar o osso. CUIDADOS PRÉVIOS Contenção do animal de forma apropriada para segurança do animal e do médico. Cada espécie tem forma de contenção adequada. Conhecimento anatômico de todas as espécies Antissepsia da região. Com álcool, clorexidine, tricotomia Tricotomia (acesso venoso, é obrigatório tricotomia prévia – para coletas de sangue também) Material adequado: espessura de agulhas, cateteres... VIA SUBCUTANEA: Epiderme, derme e hipoderme. Utilizar qualquer prega de pele. As áreas mais utilizadas são: espaço interescapular ou acima da escapula, próximo aos membros pélvicos (menos enervado, dói menos) e nos felinos existe o sarcoma de aplicação (estruturas neoplásicas – geralmente reações vacinais) INTRAMUSCULAR: Pequenos animais: os três locais principais são: musculo bíceps femoral, musculo semitendinoso, musculatura epaxial (ao lado da coluna vertebral – chance de pegar nervo é muito menor). Sempre verificar se sai sangue (senão é IV) e entrar com a agulha em 90°. Em equinos, prefere-se fazer no pescoço, próximo a cernelha. (faz-se um triangulo – paralelo a escapula, jugular e cernelha – não dói tanto devido ser uma musculatura bem desenvolvida). Em bovinos, faz-se o triangulo no pescoço, como no equino. Nas aves, faz-se intramuscular na musculatura peitoral e também pode fazer nas asas. (aves e repteis tem circulação portal nos membros pélvicos – passa pelos rins e depois vai pro organismo e é eliminada, por isso não é indicado.) Nos repteis, faz-se no membro torácico (tríceps e bíceps – dividir volume em 2 locais de aplicação). INTRAVENOSA Pequenos animais: veia cefálica, safena lateral e veia jugular externa (de escolha é a jugular externa devido ao maior calibre). O garrote faz-se acima da articulação, pressiona e rotaciona lateralmente e isso facilita na hora de puncionar. (fazer sempre assepsia e tricotomia) A safena medial nos gatos tem diâmetro maior do que a lateral. Contenção do animal em forma de esfinge com o pescoço estendido ou decúbito lateral com o pescoço estendido. Grandes animais utiliza-se as veias jugular externa, em bovinos pode ser utilizada a veia do leite (Veia epigástrica caudal superficial). Nos grandes animais não se usa as veias dos membros para evitar coices. No equino, tomar cuidado com a jugular e a carótida pois são muito próximas, faz-se mais próximo a cabeça, divide-se o pescoço em duas partes e aplica na parte superior. CATETER Como escolher o tamanho adequado? Por quanto tempo pode permanecer? Existe do 24 ao 14 – 8 O que dói é o cateter batendo na parede vascular fazendo lesão, sempre tentar utilizar o maior cateter possível. Equino/bovino: cateter 14 Felino: 20 – 22- 24 Cateter foi feito para permanecer por até 3 dias (72h) Adaptador PRN e torneira de 3 vias. Conectar o cateter ao equino. Torneira de 3 vias é uma excelente opção quando o animal vai a cirurgia devido as 3 vias fáceis de aplicar o fármaco, fluido... Equipo micro e macro gotas: depende da marca, vem com um filtro que facilita a vazão da fluido. Micro gotas – 1mL = 60 gotas Macro gotas – 1mL = 20 gotas
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