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AULA 4 DOSAGEMCALCULOS E VIAS

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SISTEMA MEDICAMENTOSO
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ESTUDOS RELEVAM:
Relatórios de erros de medicação: 321
72,5% : processo de prescrição
14,6%: processo de administração
6,6%: processo de dispensação
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A prescrição deve:
Clara e legível;
Nome completo do paciente;
Registro geral (número do prontuário);
Número do quarto e do leito;
Data da prescrição;
Nome do medicamento;
Dose;
Posologia;
Via de administração;
Nome do médico e CRM
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Horário padrão para administração de medicamentos
6/6h
8/8h
12/12h
24h
1x/d
3x/d
SN
ETC...
EXEMPLO DE FIXAÇÃO...
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Boas práticas de ADM preconizadas pela OMS/ANVISA
Identificação correta do paciente.
Higienização das mãos.
Segurança na prescrição, no uso e na administração de medicamentos.
Assegurar barreira de proteção total na passagem e punção do cateter, bem como o uso de antissépticos padronizados.
Comunicação entre profissionais (registro das ações no prontuário).
Terminologia dos medicamentos.
Vias de Administração.
Efeitos que os medicamentos produzem no organismo..
Habilidade e Técnica.
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“NOVE CERTOS”
Paciente certo
Medicamento certo
Dose certa
Via certa
Hora certa
Anotação certa
Orientação certa
Compatibilidade
Direito do paciente de recusar a medicação; E......
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Introdução
É fundamental que o enfermeiro e sua equipe tenham bom conhecimento dos princípios básicos de matemática, uma vez que qualquer erro de cálculo pode ser extremamente prejudicial;
Um erro de cálculo da dose máxima (maior quantidade de medicamento capaz de produzir ação terapêutica sem causar efeito tóxico) pode ser letal;
Saber as fórmulas a serem utilizadas no preparo das doses medicamentosas é condição prioritária para que o cliente receba a dosagem certa e se produza o efeito esperado;
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Introdução
Durante a prática de administrar medicamentos, o pessoal de enfermagem deve estar atento ao tempo de infusão, as dosagens adequadas e às reações esperadas.
Atualmente, qualquer programa de computador poderá calcular seguramente o que o cliente deve receber de acordo com a prescrição médica. No entanto, nem todas as instituições são equipadas com essa tecnologia, o que obriga a enfermagem a fazer as contas para ofertar corretamente a dosagem que o cliente deve receber;
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Revendo alguns conceitos
Dose: quantidade de medicamento introduzido no organismo a fim de produzir efeito terapêutico.
Dose máxima: maior quantidade de medicamento capaz de produzir ação terapêutica sem ser acompanhada de sintomas tóxicos.
Dose tóxica: quantidade que ultrapassa a dose máxima e pode causar conseqüências graves; a morte é evitada se a pessoa for socorrida a tempo.
Dose letal: quantidade de medicamento que causa morte.
Dose de manutenção: quantidade que mantém o nível de concentração do medicamento no sangue. 
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Revendo alguns conceitos
Devido à variedade de nomenclaturas utilizadas no estudo do cálculo, preparo e administração de fármacos, faz-se necessária a revisão de conceitos básicos:
Solução: mistura homogênea composta de soluto e solvente, sendo o solvente a porção líquida da solução e o soluto a porção sólida;
Concentração: é a relação entre a quantidade de soluto e solvente, ou seja, entre a massa do soluto e o volume do solvente. Ex: g/l, g/cm³;
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Revendo alguns conceitos
Segundo a sua concentração, isto é, sua osmolaridade (número de partículas do soluto dissolvidas no solvente) as soluções podem ser classificadas em :
-Isotônica (250 a 375 mOsm/l): é uma solução com concentração igual ou mais próxima possível à concentração do sangue. Ex: SF 0,9%, SG 5%, RL ;
-Hipertônica ( maior que 375 mOsm/l): é uma solução com concentração maior que a concentração do sangue. Ex: SG 10%, Manitol 10%;
-Hipotônica (menor que 250 mOsm/l): é uma solução com concentração menor que a concentração do sangue Ex: Nacl 0,45%;
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Revendo alguns conceitos
Suspensão: formada por dois componentes, mas não é homogênea e sim heterogênea. Isso quer dizer que após a centrifugação ou repouso é possível separar os componentes, o que não ocorre com a solução;
Proporção: é uma forma de expressar a concentração, e consiste na relação entre soluto e solvente expressa em “partes”. Ex: 1:40.000 – 1 g de soluto para 40.000 ml de solvente;
Porcentagem: é uma outra forma de expressar a concentração. O termo por cento (%) significa centésimos. Um percentual é uma fração cujo numerador é expresso e o denominador é 100. Ex: 5%- 5g de soluto em 100 ml de solvente
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Compreendendo as medidas
O sistema métrico decimal é de muita importância para o cálculo e preparo das drogas e soluções. Ao preparar a medicação é necessário confirmar a unidade de medida;
As unidades de medidas podem ser representadas de modos diferentes, de acordo com o fator de mensuração: peso, volume ou comprimento;
Unidade básica de peso
-Kg (quilograma) - Mg (miligrama)
-G(grama) -Mcg (micrograma)
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1 Kg = 1000 g= 1.000.000 mg
1g= 1000mg 1mg= 1000 mcg
Unidade básica de volume
L (litro) 1l= 1000ml 1ml= 20 gts
Ml (mililitro) 1gt=3mcgts
EXEMPLOS:
5g= 5000mg 1,5l= 1500ml 5000ml=5l
1500mg=1,5g 200ml=0,2l
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Compreendendo as medidas
Centímetro cúbico (cc ou cm³)- é similar ao ml, logo 1cc equivale a 1 ml.
Medidas caseiras
1 colher (café)- 3 ml
1 colher (chá)- 4 ml
1 colher (sobremesa)- 10 ml
1 colher (sopa)- 15 ml
1 xícara de chá- 180 ml
1 copo americano- 250 ml
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REGRA DE TRÊS
O cálculo da medicação pode ser resolvido, na maioria das situações, através da utilização da regra de 3. Essa regra nos ajuda a descobrir o valor de uma determinada grandeza que está incógnita;
As grandezas proporcionais de termos devem ser alinhados e o raciocínio lógico deverá ser encaminhado para se descobrir uma incógnita por vez;
A disposição dos elementos deve ser da seguinte forma:
1ª linha- colocar a informação
2ª linha- coloca a pergunta
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Exemplo 1:
Em uma ampola de dipirona tenho 2ml de solução. Quantos ml de solução tenho em 3 ampolas?
 1 amp---------2ml Informação
3amps---------x Pergunta
Multiplique em cruz 1 x x= 2x3
Isole a incógnita x=2x3 x= 6 ml
 1
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Exemplo 2:
Se 1 ml contem 20 gts, quantas gotas há em um frasco de SF 0,9% de 250 ml?
1ml---------20 gts
250ml------x 1 x x= 250 x 20 
 x= 250 x 20
 1
 x= 5000 gts num frasco de 250 ml de SF 0,9%
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Para os cálculos com números decimais e centesimais, sugere-se que trabalhe com aproximações;
Se o valor da casa centesimal for menor que 5, mantem-se o valor decimal. Ex: 3,52= 3,5;
Se o valor da casa centesimal for igual ou maior que 5, acrescenta-se uma unidade ao valor decimal. Ex: 8,47= 8,5.
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EXERCÍCIOS
Prescrita Garamicina 25 mg IM. Tenho ampolas de 2ml com 40 mg/ml. Quanto devo administrar?
Prescrito Cloridrato de Vancomicina 90 mg. Tenho frasco-ampola de 500 mg e diluente de 5ml. Quanto devo administrar?
Prescrito Sulfato de Amicacina 150 mg. Tenho frasco-ampola de 500 mg/2ml. Quanto devo administrar?
Se tenho frasco ampola de Cloranfenicol com 1 g, diluente de 10 ml, e foi prescrito 0,75g. Quanto devo administrar?
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Outros de regras de 3: CÁLCULOS PARA ADMINISTRAÇÃO
Exemplo 1: Foram prescritos 500 mg VO de Keflex suspensão de 6/6h quantos ml devemos administrar?
O primeiro passo é olhar o frasco e verificar a quantidade do soluto por ml que nesse caso está descrito: 250 mg/5ml, significando que cada 5ml eu tenho 250 mg de soluto.
Agora é só montar a regra de três:
250 mg------- 5 ml 250 x = 2.500
500 mg-------- x x = 2.500/250 x = 10 ml
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Exemplo : Devemos administrar 250
mg de Novamin IM de 12/12 h. Temos na clínica ampolas de 2 ml com 500 mg. Quantos ml devo administrar?
500 mg ------- 2 ml 500 x = 500 x = 1 ml
250 mg-------- x x= 500/500
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Exemplo : Devemos administrar 200 mg de Cefalin EV de 6/6h. Temos na clínica fr./amp. de 1g. Como proceder?
Primeiro passo, vou diluir o medicamento pois há somente soluto;
Nesse caso vamos utilizar 10 ml de AD;
A quantidade de soluto é de 1g = 1.000 mg;
Agora é só montar a regra de três:
1.000 mg ---- 10 ml 1.000 x = 2.000
200 mg ------- x x = 2.000/1.000
 x = 2 ml
 
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Exemplo : Foi prescrito Vancomicina 16 mg em 10 ml de SG 5% de 6/6 horas.Temos na clínica frascos de 500 mg. Como devemos proceder?
Precisaremos diluir o medicamento (soluto) nesse caso vamos utilizar 5 ml de AD.
500 mg ----- 5 ml 500 x = 500 x = 1 ml
100 mg ----- x x = 500/500 
Descobrimos que em 1ml temos 100 mg
Pegaremos esse 1ml + 9 ml de AD = 10ml
100 mg ----- 10 ml 100 x = 160 x = 1,6 ml
 16 mg ------ x x = 160/100 
Devemos então utilizar 1,6 ml da solução colocar em 10 ml de SG 5% e administrar
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Vamos praticar?
Calcule quantos ml do medicamento deveremos administrar ao paciente nas seguintes prescrições:
Tienam 250 mg EV de 6/6h. Temos fr./amp. 500 mg (diluir em 20 ml).
Cefrom 2g EV de 12/12h. Temos fr./amp. de 1g. (diluir em 10 ml).
Targocid 80 mg EV de 12/12h. Temos fr./amp. De 400 mg. (diluir em 10 ml).
Calciferol ¼ de ampola IM. Temos ampolas de 1 ml (15mg/ml). (Rediluir em 1 ml).
Dramim ¼ de ampola EV. Temos ampolas de 1ml. (rediluir em 3 ml).
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Transformando soluções
A transformação de soluções deve ser efetuada sempre que a concentração da solução prescrita for diferente da solução disponível na unidade. 
Para efetuar o processo de transformação de soluções deve-se considerar:
-a quantidade de soluto prescrito;
-a quantidade de solvente prescrito;
-as opções para se obter o soluto necessário a partir de diferentes apresentações na unidade (ampolas disponíveis);
-efetuar o cálculo correto, seguindo o raciocínio lógico e utilizando os princípios da regra de 3 e da equivalência entre unidades de medida;
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Transformando soluções
Para as transformações será usado como padrão o frasco de 500 ml de soro.
Temos 500 ml de soro glicosado 5 % e a prescrição foi de 500 ml a 10%.
Primeiro passo – Verifica-se quanto de glicose há no frasco a 5 %.
100 ml – 5 g
500 ml – x
x = 500 x 5 / 100 = 25g
500 ml de soro glicosado a 5% contem 25g de glicose
Segundo passo – Verifica-se quanto foi prescrito, isto é, quanto contem um frasco a 10%
100ml – 10g
500 ml – x
X = 500 x 10 / 100 = 50g
500 ml de soro glicosado a 10% contem 50g de glicose.
Temos 25g e a prescrição foi de 50g; portanto, faltam 25g.
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Transformando soluções
Terceiro passo – Encontra-se a diferença procurando supri-la usando ampolas de glicose hipertônica
Temos ampola de glicose de 20 ml a 50%
100 ml – 50g
 20 ml – x
X = 20 x 50 / 100 = 10g
Cada ampola de 20 ml a 50 % contem 10g de glicose
20 ml – 10g
X – 25g
X = 20 x 25 / 10 = 50 ml
Será colocado então, 50 ml de glicose a 50%, ou seja, 2 + ½ ampolas de 20 ml no frasco de 500ml a 5%. Ficaremos com 550 ml de soro glicosado.
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Exercícios
Temos soro glicosado a 5% e ampolas de glicose a 25% 10 ml. Queremos SG a 10%. Transforme essa solução.
Temos um SG isotônico a 5%. A prescrição foi de SG a 15%. Temos ainda ampola de glicose 20 ml a 50%. Transforme essa solução.
Foi prescrito SG 10% 500ml. Tenho disponível SG 5% 500ml e ampolas de glicose 50% 10 ml.
Temos SG 5% 500ml e SF 0,9% 500 ml. Queremos SGF. Temos ampolas de glicose 10 ml a 25% e Nacl 20% 10 ml;
Transforme 500 ml de SF 0,9% em 500 ml a 2%. Temos ampola de solução cloretada de 10 ml em 20%
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Cálculo de gotejamento
Normalmente, os soros são prescritos em tempos que variam de minutos até 24 horas, e volumes que variam de mililitros a litros. A infusão é contínua e controlada através do gotejamento;
Para o cálculo de gotejamento é necessário controlar o volume e o tempo. Na prática, o controle de gotejamento, será feito em gotas/min; mcgts/min
Macrogotas: V em ml ou V x 20 em ml
 Tx3 em horas T em minutos 
Microgotas: V em ml
 T em horas
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Exemplos
Calcular o número de gotas na prescrição de SG 5% 500ml de 8/8 horas
1ml--------20 gts x= 10.000 gts
500ml-----x
 
1h-----60 min x= 480 minutos 10.000= 21 gts/min 
8h-----x 480
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Exemplos
Foi prescrito SG 5% - 500 ml – 10 gts/min. Quantas horas vão demorar para acabar o soro?
1 ml----20 gts x= 10.000 gts
500 ml---x
 1 min----10 gts 10x= 10.000 x= 1000 minutos
 x---------10.000 gts 
 
 1h------60 min x= 16 horas e 40 min
 x------1000 min
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Exercícios: Calcular o gotejamento
Prescrito SF o,9% 90 ml para correr em 30 min;
Prescrito SG 5% 100 ml para correr em 1h e 10 min;
Prescrito SG 5% 125 ml para correr em 35 min;
SG 10% 250 ml EV em 24 hs. Nº de microgotas/min;
1.000 ml de SG a 5% de 6/6 horas?
1.000 ml de SG 5% EV em 24 horas.
500 ml de SG 5% EV de 6/6h.
SF 0,9% 500 ml EV de 6/6h em microgotas.
SG 5% 500 ml EV de 8/8h em microgotas.
500 ml de SF 0,9% EV em 1 hora.
500 ml de SF 0,9% EV de 8/8h.
100 ml de SF 0,9% EV em 30 minutos. 
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CÁLCULOS DE INSULINA/HEPARINA
Exemplo 1: Foram prescritos 50 UI de insulina NPH por via SC e não temos seringa própria só de 3 ml. Como devemos proceder?
100 UI ------ 1 ml 100 x = 50 x = 0,5 ml
 50 UI ------- x x = 50/100
Exemplo 2: Temos que administrar 2.500 UI de heparina SC de 12/12h. Temos frasco de 5.000 UI em 1ml. Como devemos proceder?
5.000 UI ------ 1 ml 5.000 x = 2.500 x = 0,5 ml
2.500 UI ------ x x = 2.500/5.000
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VAMOS PRATICAR?
Temos que administrar insulina SC e não temos seringa própria só de 3 ml. Então calcule o ml de cada valor prescrito:
60 UI de insulina
80 UI de insulina
50 UI de insulina
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CÁLCULOS DE DIFERENTES PORCENTAGENS
Exemplo 1: Temos na clínica ampolas de glicose a 50% com 20 ml. Quantas gramas de glicose temos nesta ampola?
50 g ------- 100 ml 100 x = 1.000 x = 10 g
 x -------- 20 ml x = 1.000/100 
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Exemplo 2: Temos disponíveis ampolas de Vit. C a 10% com 5 ml. Quantos mg de Vit. C temos na ampola?
10 g ------ 100 ml 100 x = 50 x = 0,5 g
 x ----- 5 ml x = 50/100
Mas queremos saber em mg
1 g ----- 1.000 mg 1 x = 500 x = 500 mg
0,5 g ---- x x = 500/1
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Exemplo
Temos insulina de 80 U e seringa de 40 U em 1 ml. A dose prescrita foi de 20 U. Quanto deve-se aspirar?
80 = 20 80 x= 800 x= 10 U
40 X
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Antibióticos
Muitos antibióticos ainda são padronizados em unidades internacionais, contendo pó liofilizado (solutos) e deverão ser diluídos;
Os medicamentos mais comuns que se apresentam em frasco-ampola tem as seguintes concentrações:
-Penicilina G potássica: 5.000.000 UI; 10.000.000 UI;
-Benzilpenicilina Benzatina: 600.000 UI; 1.200.000 UI
-Benzilpenicilina Procaína: 4.000.000 UI
O soluto da Penicilina G Potássica 5.000.000 equivale a 2ml de solução após diluído e o de 10.000.000 a 4 ml de solução
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EXEMPLOS
Prescritos 300.000 UI de Benzilpenicilina Benzatina IM, tenho FA de 600.000. Se diluir em 4 ml, quanto devo aspirar?
Prescritos 4.500.000 UI EV de Penicilina G Potássica. Tenho FA de 5.000.000. Em quantos ml devo diluir e quanto devo aspirar?
Prescritos 6.000.000 UI de Penicilina G Potássica. Tenho FA de 10.000.000 UI. Em quanto devo diluir e aplicar?
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VEJA:
Bisel
Bico ou “luer lock” (rosca)
Corpo
Êmbolo
Agulha
Comprimentos e calibres
 (Agulha - 30 x 7)
30 = 30 comprimento (mm)
7 = 0,7 largura (mm)
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Via parenteral
SEU USO EM GERAL:
ID: seringas de 1 e 3 ml
SC: seringas de 1 e 3 ml
IM: seringas de 3 e 5 ml
EV: seringas de 10 ou 20ml
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Agulhas
40 x 12 –aspiração e preparo de medicamentos
25 x 12 –aspiração e preparo de medicamentos
30 x 7 –aplicação EV paciente adulto
25 x 7 –aplicação EV paciente adulto
30 x 8 –aplicação IM paciente adulto
25 x 8 –aplicação IM paciente adulto
20 x 5,5 –aplicação IM crianças
13 x 4,5 –aplicação ID e SC
13 x 4,0 –aplicação ID e SC 
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Vias de Administração de Medicamentos
Via oral
Absorção intestinal
Absorção sublingual
Via Parenteral 
Via intradérmica
Via subcutânea
Via intramuscular
Via endovenosa
Via inalatória
Outras vias
Retal
Ocular
Intranasal
Dérmica 
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VIA ORAL
Não tocar no medicamento
Não misturar os medicamentos no mesmo envase(seringa) pelo risco de incompatibilidades e adsorção.
Não macerar os medicamentos de absorção entérica ou liberação lenta (nifedipinaR).
Verificar com o médico a padronização do medicamento em outro tipo de forma farmacêutica (Ex: líquida).
Contra-indicação:
náuseas e vômitos
Diarréias
Dificuldades para engolir
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VO: Absorção sublingual
São colocados debaixo da língua para serem absorvidos diretamente pelos pequenos vasos sangüíneos. 
A via sublingual é especialmente boa para a nitroglicerina, que é utilizada no alívio da angina (dor no peito), porque a absorção é rápida e o medicamento ingressa diretamente na circulação geral, sem passar através da parede intestinal e pelo fígado. 
A maioria dos medicamentos não pode ser administrada por essa via, porque a absorção é, em geral, incompleta e errática
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VO: Absorção intestinal
Administração Enteral (oral) - a ingestão é o método mais comum de prescrição de um fármaco.
Vantagens: 
mais seguro, 
mais conveniente,
mais econômico. 
Desvantagens: 
irritação da mucosa gástrica;
interferência na digestão;
dificuldade de deglutir. 
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VIA INTRADERMICA
O medicamento é aplicado entre a derme e a epiderme e sofre pouca absorção sistêmica. Por esta via é utilizado pequenos volumes (0,5 ml ou menos), para processos que envolvem reações imunológicas, aplicação de vacinas e anestésico local. 
10 a 15 graus.
Bisel para cima. Locais mais comuns para injeção ID • Parte ventral do antebraço e ventral superior do tórax; • Parte superior das costas; • Parte superior dorsal dos braços.
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TÉCNICA???
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Via Subcutânea
O local de aplicação deve ser revezado, quando utilizado por período indeterminado;
Quantidade de medicamento líquido (0,5 a 3,0 ml) no tecido subcutâneo abaixo da pele do paciente. 
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Indicada para administrar anticoagulantes (heparina, clexane), hipoglicemiantes (insulina) e vacinas (antirrábica e anti-sarampo). O medicamento é absorvido lentamente para dentro dos capilares próximos, conferindo efeito prolongado do medicamento
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Locais recomendados para aplicação • Face externa do antebraço;  • Face externa ou anterior da coxa;  • Parede abdominal; Agulhas utilizadas					TÉCNICA?? • Aspiração 25 x 7 ou 25 x 8;  • Aplicação 13 x 3,8, 13 x 4,5 ou 10 x 5. Angulações da agulha • Indivíduos magros: ângulo de 30°;  • Indivíduos normais: ângulo de 45°;  • Indivíduos obesos: ângulo de 90º.
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Complicação: fenômeno de Arthus: formação de nódulos devido injeções repetidas em um mesmo local.
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Hipodermóclise
Hipodermóclise é a via alternativa em pacientes que necessitam de suporte clínico para reposição de fluidos, medicamentos e eletrólitos, tanto a nível hospitalar, ambulatorial, quanto no atendimento domiciliar pelo cuidador quando devidamente orientado.
Russel descreveu em 1979 um método subcutâneo na administração de morfina para pacientes com sintomas de câncer avançado. Após, vieram outros estudos corroborando a escolha da via subcutânea (s.c.) como segura e eficaz na alternativa da via oral para administração de opioides.
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Pacientes em cuidados paliativos usualmente necessitam do uso da via subcutânea por apresentarem dificuldade em receber medicamento por via oral, face à dispneia, disfagia, êmese, obstrução intestinal no câncer em estágio avançado.
A Hipodermóclise permite o controle adequado dos sintomas clínicos e usá-la em casa pode oferecer melhor qualidade de vida ao paciente.
Em paciente com dor crônica em estado de câncer avançado e quando não houver possibilidade de se usar a via oral ou a via periférica endovenosa, pode-se usar opioides em infusão contínua por bomba infusora em pequenos volumes e alta concentração. A maioria dos pacientes pode receber de 2 a 5ml/h do dripping de opioides por algumas horas podendo resgatar a dose anterior em bolos.
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Os medicamentos de escolha têm pH próximo à neutralidade e são hidrossolúveis. São eles: 
Sulfato de morfina;
Brometazida;
Ondansetrona;
Metadona;
Midazolan;
Prometazina;
Octreotide;
Metoclopramida;
Fenobarbital;
Escopolamina;
Dexametasona;
Clorpromazina;
Clonidina;
Ranitidina;
Garamicina;
Tramadol.
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DESVANTAGENS Não pode ser usado em pacientes que apresentam trombocitopenia ou problemas de coagulação;Não é a via de escolha para fazer grandes volumes;Usar somente 1ml/h até 3.000ml, sendo 1.500ml de cada lado do tórax;Possibilidade de reação local (sinais flogísticos).
CONTRA INDICAÇÃO Infusão rápida de grande volume;Desidratação severa;Distúrbio severo de eletrólitos.
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Como e onde fazer?
Pode-se utilizar o espaço intercostal e a área abaixo da região escapular e a região do abdome. Pacientes preferem estas regiões do que a área dos braços, pois podem ter os movimentos livres.O tempo de troca do sítio da inserção do cateter pode chegar até três dias, caso não haja sinais flogísticos.
Solução preparada para ser instalada (solução salina a 0,9%, medicação);Equipo de macrogotas;álcool a 70%;Luvas de procedimento;dispositivo subcutâneo 19, 23, 25 e 27;Esparadrapo para fixar e datar (se possível, usar esparadrapo ou filme transparente.
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Explicara o cliente sobre o procedimento;Lavar as mãos;Escolher o local da infusão;Fazer antissepsia e a dobra na pele;Introduzir o dispositivo subcutâneo num ângulo de 45º e virar;Fixar o dispositivo subcutâneo;Assegurar-se de que nenhum vaso tenha sido atingido;Aplicar o medicamento ou conectar o dispositivo subcutâneo ao equipo da solução;Datar e identificar a fixação.
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Cuidados principais
Proteger com plástico durante o banho com o objetivo de manter a área seca.
Lavagem das mãos antes do manuseio do cateter (exemplo: conectar equipos com fluidos ou medicação) para prevenir infecção.
Observar a área da inserção do dispositivo subcutâneo em relação a sinais flogísticos.
Nos casos de sinais flogísticos usar calor (bolsa térmica para amenizar os sintomas).
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VIA INTRAMUSCULAR
Via muito utilizada, devido absorção rápida
Músculo escolhido 
deve ser bem desenvolvido
ter facilidade de acesso
não possuir vasos de grande calibre
não ter nervos superficiais no seu trajeto
Volume injetado:
região deltóide - de 2 a 3 mililitros
região glútea - de 4 a 5 mililitros
músculo da coxa - de 3 a 4 mililitros
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Contra-indicações para a região do deltoide
Crianças de 0 a 10 anos, pequeno desenvolvimento muscular (caquéticos e idosos);
Volumes superiores a 3 mililitros;
Substâncias irritantes ou injeções consecutivas;
Pacientes com AVC e parestesias ou paresias dos braços;
Pacientes submetidos a mastectomia ou esvaziamento ganglionar.
Quando não devemos utilizar a região glútea?
Crianças < 2 anos;
Pctes com atrofia da musculatura;
Paralisia de membros inferiores.
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Escolhas...
1º Região ventroglútea: indicada em qualquer idade;
2ºRegião da face ântero-lateral
da coxa: indicada especialmente para lactentes e crianças até 10 anos;
3ºRegião dorso-glútea: contra indicada para menores de 2 anos, maiores de 60 anos e pessoas excessivamente magras;
4ºRegião deltoidiana: contra indicada para menores de 10 anos e adultos com pequeno desenvolvimento muscular.
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90º!
O ângulo de inserção da agulha deve ser sempre perpendicular à pele, a 90º independente da região. Quando a aplicação é feita na região ventroglútea, recomenda-se que a agulha seja ligeiramente dirigida para a crista ilíaca.
Na seleção da agulha é preciso levar em consideração: 
idade do paciente
espessura do tecido subcutâneo
solubilidade da droga a ser injetada Ex: 25 x 8 e 30 x 7.
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Atenção!!!
Caso reflua sangue na seringa, retirar imediatamente e aplicar em outro local;
Injeções de mais de 3mlnão devem ser aplicadas no deltóide;
O volume máximo para injeção IM é de 5 ml. Volume acima de 5ml, fracionar e aplicar em locais diferentes;
Sempre trocar a agulha que aspirou o medicamento;
Estabelecer rodízio nos locais de aplicação de injeções;
O uso do músculo deltóide é contra- indicado em pacientes com complicações vasculares dos membros superiores, pacientes com parestesia ou paralisia dos braços, e aquelas que sofreram mastectomia ou FAV.
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Primeiramente escolher local de aplicação;
Realizar assepsia com álcool fazendo rotação do algodão;
Observar posicionamento do bísel lateralizado e em casos de aplicação no glúteo virar para cima;
Se na face lateral do braço, posicionar os 4 dedos abaixo do ombro, no centro do músculo deltóide;
Fazer prega para pinçar o musculo;
Preferencialmente sentado, com o antebraço flexionado, expondo completamente o braço.
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Se no glúteo dividir em 4 partes e aplicar no quadrante superior externo;
Os braços devem ficar ao longo do corpo e os pés virados para dentro;
Se na região ventroglutea, colocar a mão não dominante no quadril do paciente, espalmando a mão sobre a base do grande trocânter do fêmur, localizando a crista ilíaca ântero-superior;
Fazer a injeção no centro da área limitada pelos dois dedos abertos em V.
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Se em vasto lateral da coxa dividir região em 3 partes e fazer a aplicação na região ânterolateral do terço médio.
De preferência, o paciente deve ficar sentado, com a perna fletida, ou deitado em decúbito dorsal, com as pernas distendidas.
Realizar punção, aspirar, caso não tenha retorno venoso, influir lentamente, e retirar seringa com movimento rápido.
Comprimir com algodão ou gaze seca;
Desprezar material em local apropriado.
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VIA ENDOVENOSA
O termo parental provém do grego “para” (ao lado) e “enteros” (tubo digestivo),
significando a administração de medicamentos “ao lado do tubo digestivo”ou sem utilizar o trato gastrointestinal.
12,5%, ex: SG 5% e GLICOSE 50%.
Ao descobrir o quanto de glicose há em cada solução, soma- se (25g+25g= 50g), faz- se a regra de três 50g para o volume total do soro, para x em 100ml (para sair em %).
Recurso importante na administração de fármacos, pois a via IV permite a infusão de grandes volumes de soluções diretamente na corrente sanguínea.
O processo de absorção do medicamento mais rápido do que em outras vias parenterais.
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Parenteral - Via Endovenosa
Introdução de medicação diretamente na veia (CUIDADO).
Aplicação:
membros superiores
evitar articulações
melhor local: face anterior do antebraço “esquerdo”
Indicações
necessidade de ação imediata do medicamento
necessidade de injetar grandes volumes - hidratação
introdução de substâncias irritantes de tecidos
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Tipos de medicamentos injetados na veia
soluções solúveis no sangue (apirogênico)
líquidos hiper, iso ou hipotônicos
sais orgânicos
eletrólitos
Medicamentos
 Vitaminas
não oleosos
não deve conter cristais visíveis
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região cefálica - utilizada em recém-natos
região cervical - veias jugulares
via subclávia - muito utilizada em UTI
para injeção de medicamentos
para infusão de alimentação parenteral
para acesso venoso central
para monitorização - PVC, Swan-Ganz
dificuldade de acesso venoso
em UTI - para acesso venoso central
VEIAS UTILIZADAS (I.V.)
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Veias utilizadas para medicação endovenosa...
membros superiores	
veias cefálica, basílica
para manutenção de via venosa contínua
veia intermediária do cotovelo
para coletas de sangue
para injeções únicas de medicamentos
dorso da mão
veias metacarpianas dorsais
para injeções únicas
manutenção de via venosa contínua (evitar)
Via Endovenosa
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INSTALAÇÃO DE AVP
Escolher o local para o acesso venoso periférico da porção mais distal àproximal, quando houver necessidade de inserções posteriores.
Assegurar técnica asséptica durante todo o procedimento.
Utilizar um cateter para cada tentativa de punção.
Solicitar ajuda de outro profissional após duas tentativas de punção mal sucedidas.
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Via endovenosa
Consiste em administrar medicamento diretamente na corrente sanguínea;
Pode ser infundido em grandes volumes;
Deve- se primeiramente observar o plexo venoso do paciente;
Separar material a ser utilizado, como: bandeja, algodão seco, algodão com álcool, blood stop, seringa de 3 a 5 ml, duas ampolas de 10 ml de SF 0,9%, garrote, dispositivo intravenoso, polifix ou torneirinha, medicamento, soro e equipo ou seringa preparada.
Garrotear de 5 a 10 cm acima de onde irá ser puncionado;
Realizar antissepsia fazendo rotação com o algodão.
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Via endovenosa
Escolher veia turgica e calibrosa;
Fixar em região posterior ao local de punção a pele;
Introduzir o cateter intravenoso periférico no ângulo de 15º com bisel para cima;
Aguardar retorno venoso;
Conectar polifix ou torneirinha e salinizar;
Fixar com micropore, instalar medicamento caso necessário;
Em caso de scalp, aguardar retorno venoso e fixar dispositivo, injetar medicação prescrita em seringa preparada;
Desprezar material em local apropriado.
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ESTABILIZAÇÃO DO CATETER
Significa a fixação do mesmo de forma a minimizar os deslocamentos no interior do vaso evitando perdas de cateteres e complicação nos acessos.
O material selecionado deverá permitir a inspeção visual e garantir o bom funcionamento do dispositivo.
Os materiais utilizados para a estabilização do cateter devem ser estéreis.
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IDENTIFICAÇÃO E ANOTAÇÃO DE ENFERMAGEM
Relatar o procedimento de punção venosa, número de tentativas, tipo e calibre do cateter, sítio de inserção, tipo de cobertura utilizada e intercorrências quando houver.
Sinalizar nos curativos a data da punção venosa e/ou troca do curativo, assim como o nome do profissional responsável pelo procedimento.
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TROCA DE CURATIVO DO CATETER
Gaze e micropore: diariamente após o banho.
Poliester não tecido: diariamente após o banho.
Filme transparente de poliuretano: 7 dias, ou antes, se sujo ou solto.
Gaze associada a cobertura com filme transparente semipermeável: 48 horas.
Pacientes sudoreicos.
Na presença de sangue no sítio de inserção do cateter.
Quando a indicação de permanência do dispositivo for inferior a 24h.
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A limpeza da pele deveráser realizada com Solução Fisiológica 0,9% .
•Antissepsiado sítio de inserção do cateter intravascular periférico: álcool a 70%.
•Antissepsiado sítio de inserção do cateter intravascular central:clorexidinaalcoólica 0,5%.
•No PICC a antissepsiado sítio de inserção deveráser realizada com clorexidinaaquosa 0,2%.
•O sítio de inserção do cateter intravascular deveráser inspecionado diariamente.
•Retirar o cateter venoso na presença de: obstrução, flebite, infiltração, hematoma, sinais flogísticos(rubor, edema, calor e eritema)
•Registrar na evolução de enfermagem as condições gerais do sítio de inserção e ações de enfermagem realizadas.
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SISTEMAS DE INFUSÃO
Conectores e extensores
Equipos parenterais
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Rotina para troca de sistema de infusão
Equipos:
Soroterapia e medicamentos sob infusão contínua: 72 horas.
Soroterapia e medicamentos sob infusão intermitente: 24 horas (equipo gravitacional). 
NP: a cada nova bolsa de solução.
Em caso de contaminação durante a manipulação, trocar imediatamente.
Extensores e conectores: em conjunto com o equipo.
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VIA RETAL
Vantagens
Protege os fármacos suscetíveis da inativação gastrointestinal e hepática, pois somente 50% do fluxo venoso retal tem acesso à circulação porta.
Desvantagens
A absorção pode ser incompleta, especialmente em pacientes com motilidade intestinal aumentada. Pode irritar a mucosa.
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Vias Dérmica
Adesivos e implantes subdérmicos  Fornecem liberação sustentada dos ativos ao longo do tempo e fluxo constante do medicamento diminuindo o risco de efeitos colaterais, pois mantém o nível do princípio ativo no sangue constante 
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VIA TÓPICA
	Via tópica ou por administração epidérmica, aplicação de substâncias ativas diretamente na pele, ou em áreas de superfície de feridas, com efeito local, tais como, pomadas, cremes, sprays, loções, colutórios, pastilhas para a garganta.
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VIA TÓPICA - OCULAR
Medicamento deve ser aplicado sobre os olhos. Dois tipos básicos de produtos oftalmológicos: 
Os líquidos, denominados colírios e administrados através de gota.
Outros semi-sólidos, as pomadas oculares, cuja técnica de aplicação é semelhante.
O ajudante deve largar a pálpebra, para que o medicamento se distribua pelo olho, e pedir ao paciente que pestaneje.
 para correção de disfunções dos músculos do olho;
 para aplicação de anestésicos;
 para aplicação de antibióticos;
 para aplicação de anti-inflamatórios;
 para aplicação de anti-fúngicos;
 para aplicação de lubrificantes;
 para aplicação de dilatador de pupila – Ex: Atropina
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VIA TÓPICA - OTOLÓGICA
	O tratamento local das patologias do ouvido baseia-se na utilização de medicamentos líquidos, as gotas óticas, que devem ser aplicadas mediante a utilização de um conta-gotas, no canal auditivo externo. 
	Embora possa ser o próprio paciente a proceder à sua aplicação, a sua administração deve ser realizada por outra pessoa, a qual poderá manejar melhor o conta-gotas, de modo a evitar que entre em contato direto com o ouvido e comprovar com maior fiabilidade a penetração do produto pelo canal auditivo.
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VIA TÓPICA - VAGINAL
	Os mais comuns são os óvulos vaginais, um pouco maior que um supositório, constituídos por uma substância fusível (por exemplo, glicerina) à qual se deve adicionar os princípios ativos. 
	A administração de um óvulo vaginal necessita que a mulher se deite de costas, afaste os joelhos e o introduza o mais profundamente possível com o dedo, devendo-se manter deitada durante cerca de 5 min. após a aplicação.
	Pode-se igualmente recorrer à utilização de geles e cremes, que devem ser administrados através de um aplicador semelhante a uma seringa.
	Evita a passagem pelo sistema porta-hepático e é uma área de grande irrigação sangüínea
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VIA INTRA-NASAL
	O tratamento local das patologias do nariz ou das vias respiratórias relacionadas com as fossas nasais, como os seios perinasais, baseia-se na utilização de medicamentos líquidos, que devem ser administrados sob a forma de gotas nasais, ou através de um nebulizador ou spray, para tratar infecções e para alívio da congestão nasal.
OBSERVAÇÃO: instilação de gotas frias no nariz pode desencadear espirros.
APLICAÇÃO: sentar-se com as costas direitas, inclinar a cabeça para trás, introduzir a ponta do nebulizador no orifício nasal e apertar o nebulizador ou acionar o aplicador até administrar a dose prescrita, enquanto fecha o outro orifício nasal e inspira através do orifício que acaba de nebulizar.
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VIA RESPIRATÓRIA,
INALATÓRIA OU PULMONAR
Exemplo: fossas nasais até os brônquios: pequenas partículas líquidas ou sólidas, geradas por nebulização ou aerossóis)
Nebulização e Vaporização – Utiliza-se aparelho Nebulizador (ultrassônico) para ministrar medicamentos. Inspirar pelo nariz e expirar através da boca. 
(Ex: Solução fisiológica, Atrovent, Berotec).
Aplicações na Garganta: Abrir bem a boca e apertar o spray, procurando atingir toda a parede da garganta , fechar a boca e procurar não engolir a saliva durante 1 a 2 min. E só beber água ou outro líquido após 30 min. Ex: Salbutamol
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Outras vias
Via Intra-arterial: é raramente empregada, quer seja pelas dificuldades técnicas em aplicá-la, quer seja pelos riscos que oferece. A justificativa de uso tem sido obter altas concentrações locais de fármacos, antes de ocorrer sua diluição por toda circulação. Uma variante dessa é a via intracardíaca, hoje em desuso, desde que foi substituída pela punção de grandes vasos venosos para administrar fármacos em reanimação cardio-respiratória. 
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Via Intratecal: empregada quando se deseja efeitos locais e rápidos nas meninges ou no eixo cérebro-espinhal, como na anestesia espinhal ou nas infecções agudas do SNC. Os fármacos algumas vezes são injetados diretamente no espaço subaracnóideo espinhal.
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Via Intraperitoneal: por essa via, os fármacos penetram rapidamente na circulação através da veia porta. A injeção intraperitoneal é um procedimento laboratorial comum, embora raramente seja empregado na prática clínica. 
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Prevenindo Infecção
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Atenção!!!
Preparar os medicamentos no momento da administração; tanto injetáveis(reconstituição e diluição), quanto orais (aberturada embalagem). 
SEMPRE colocar nos frascos multidoses a data e o horário de abertura;
NÃO MISTURAR em uma mesma solução ou seringa dois medicamentos diferentes ou um medicamento com produtos sanguíneos. Caso o paciente necessite receber medicamentos em Y, consultar as incompatibilidades.
A prescrição deve ser clara e estar assinada;
Nunca administrar medicamento sem rótulo;
Verificar data de validade do medicamento;
Tendo dúvida sobre o medicamento, não administrá-lo e esclarecer sua dúvida;
Medicamentos raros, conferir com outro colega.
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PRINCIPAIS TIPOS DE CATETERES
- CATERER VENOSO PERIFÉRICO
- CATERER VENOSO CENTRAL - PICC
Norma Regulamentadora nº 32, (TEM) que preconiza o uso obrigatório de dispositivos de segurança em todo perfurocortante. Ser retrátil ou de proteção automática do bisel da agulha.
Trata-se de um cateter especial para infusão intravenosa, colocado em uma das veias perto da dobra do cotovelo ou na parte superior do braço, na maior veia do corpo, veia cava.
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Outros dispositivos...
PERMCATH e CDL
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SAF- T- INTIMA
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INTRACATH
JELCO
SCALP
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PORT A CATH
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 0,9%
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