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desenvolvimento embrionario da 2a 8 semana

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Jessica Rejany De Oliveira Fernandes
Ciencias Biologicas – 1° periodo
2° a 8° semana do
desenvolvimento fetal
Aparecida de Goiânia
Novembro de 2017
UNIP – Universidade paulista
Jessica Rejany De Oliveira Fernandes
Ciencias Biologicas – 1° periodo
2° a 8° semana do desenvolvimento fetal
da aluna Jessica Rejany de Oliveira Fernandes
 para a disciplina de Embriologia.
Aparecida de Goiânia 
Novembro de 2017
Introdução 
Embrião é o produto da concepção (concepto) do momento da fecundação até 8 semanas de vida embrionária. Feto é o bebê em formação desta época até o fim da gestação. O período embrionário, que corresponde às primeiras nove semanas a partir do dia da concepção, é aquele em que todos os órgãos e sistemas se formam (organogênese). Nessa fase o bebê é chamado de embrião. É um período de intensa proliferação de células.
Desenvolvimento
O embrião é uma estrutura originária da fertilização de um óvulo (gameta feminino) por um espermatozoide (gameta masculino). Logo após a fertilização, a estrutura gerada passa a ser chamada de zigoto, em seguida, começa a dividir-se em várias células, iniciando o desenvolvimento de vários órgãos e tecidos, recebendo então o nome de embrião até o final da 8° semana após a fertilização.
 A partir do momento que ocorre a fecundação estão definidas no óvulo fertilizado todas as características do seu bebé, incluindo o sexo, uma vez que a informação genética está registada nos cromossomas do óvulo fecundado.
O óvulo começa então a dividir-se e três dias depois existem já 32 células, que vão encetar caminho pela trompa de Falópio alcançando o útero.
2° (segunda) Semana: 
Dividimos a segunda semana do desenvolvimento em:
Formação da Cavidade Amniótica
Ao fim de 9 dias após a fecundação, com a implantação do blastocisto no endométrio surge um espaço no embrioblasto, entre células do epiblasto, chamada de cavidade amniótica. O âmnio é formado com as células que se separaram do epiblasto. 
Formação do Saco Vitelino Primitivo
Do hipoblasto origina-se uma camada de células denominadas membrana de Heuser que revestirá a cavidade interna do blastocisto que então passará a se chamar cavidade vitelina primitiva. Entre a cavidade e o citotrofoblasto surge uma camada de material acelular, o retículo extra-embrionário (ou mesoderma extra-embrionário).
Formação do Disco Embrionário Bilaminar (epiblasto, hipoblasto)
O epiblasto formando o soalho da cavidade amniótica e o hipoblasto formando o teto do saco vitelino primitivo (cavidade exocelômica). O hipoblasto é contínuo a uma membrana exocelômica, que reveste o saco vitelino primitivo. O disco embrionário será responsável pela formação dos tecidos e órgãos do embrião.
Conclusão da Implantação
 O sinciciotrofoblasto invade o tecido endometrial determina uma erosão de vasos e glândulas, formando espaços lacunares contendo sangue materno e secreções endometriais, que nutre o embrião, inicialmente por difusão. Estes espaços são a base do espaço interviloso. As células endometriais sofrem apoptose, facilitando a implantação. As células do tecido conjuntivo acumulam glicogênio e lipídios. As células deciduais (são células do endométrio que sofreram modificação para implantação do blastocisto) se degeneram na região de penetração e servem como nutrientes para o embrião. E ao final de 9 dias a implantação do blastocisto está concluída.
Instalação da Circulação Útero-placentária Primitiva
Os primeiros vasos sanguíneos aparecem no mesoderma que reveste o saco vitelino. Aí se formam pequenos acúmulos de células, as ilhotas de Wolff, que se diferenciam em células endoteliais. As células situadas mais ao interior tornam-se livres e diferenciam-se em células sanguíneas primitivas. 
Formação do Saco Coriônico
Por volta do 12º dia surgem células que revestem o retículo extra-embrionário (mesoderma extra-embrionário) que passarão a formar cavidades preenchidas por fluido e que posteriormente serão unidas formando a cavidade coriônica.
Na medida em que a cavidade coriônica se expande ocorre a separação do âmnio e do citotrofoblasto. Na vesícula vitelínica ocorre a proliferação do hipoblasto seguida de contração de parte da cavidade, formando vesículas exocelômicas que se destacam e são degeneradas. A porção da cavidade remanescente denomina-se agora cavidade vitelina definitiva
Formação da Placa Precordal
A placa precordal é o primórdio da membrana bucofaríngea, localizada no local onde surgirá a boca.
3° (Terceira) semana: 
Dividimos a terceira semana do desenvolvimento em:
Gastrulação: formação das camadas germinativas (ectoderma, mesoderma, endoderma).
Na 3ª semana o disco embrionário sofre modificações. A gastrulação é o início da morfogênese (formação dos sistemas). Na gastrulação ocorre proliferação celular na superfície do epiblasto, para formação das camadas germinativas. O primeiro evento da gastrulação é a migração dessas células que se proliferaram rumo à linha média longitudinal do disco embrionário formando a linha primitiva. Na porção mediana da linha primitiva surge o sulco primitivo. Na extremidade cefálica forma-se uma protusão celular, o nó primitivo, em cujo centro surge a fosseta primitiva. Na extremidade caudal há uma área circular que é a membrana cloacal (futuro local do ânus).  Depois que a linha se forma, é possível identificar o eixo cefálico-caudal, as superfícies dorsal e ventral e os lados direito e esquerdo.
As camadas germinativas são:
– Ectoderme: vai dar origem à epiderme, sistema nervoso central e periférico, retina do olho.
– Endoderme: é a fonte dos revestimentos epiteliais das vias respiratórias e do trato gastrointestinal, incluindo glândulas que se abrem no trato gastrointestinal e as células glandulares dos órgãos associados (fígado e pâncreas).
– Mesoderma: dará origem as capas de músculo liso, aos tecidos conjuntivos e vasos associados com tecidos e órgãos e forma a maior parte do sistema cardiovascular.
Perto do 16º dia as células do epiblasto continuam a proliferar e migrar em direção ao sulco primitivo, onde se invaginam entre o epiblasto e o hipoblasto, assim terá origem o mesoderma intra-embrionário, o terceiro folheto embrionário.
As células do mesoderma preenchem todo espaço entre a ectoderme e a endoderme, exceto na região da membrana bucofaríngea e membrana cloacal.
Neurulação: formação do tubo neural
Os eventos mais significativos da transformação da gástrula em nêurula são o surgimento do tubo neural, da notocorda, do mesoderma intra-embrionário e do celoma. Para a formação do tubo neural, as células da ectoderme presentes na porção mediana da região dorsal, ao longo de todo o embrião, sofrem um achatamento, constituindo a placa neural (Fig. 9). Posteriormente, a placa neural invagina-se, formando o sulco neural, que se aprofunda e funde os seus bordos, constituindo o tubo neural, responsável pela formação do sistema nervoso do embrião.
Para a formação da notocorda e do mesoderma intra-embrionário, ocorre uma segmentação do mesoderma em três porções distintas, as duas porções laterais darão origem à mesoderma, enquanto a central originará a notocorda.
Formação da Notocorda
Na medida em que se invaginam pela fosseta primitiva, as células migram ao longo da linha média em sentido cranial e formam duas estruturas: a placa precordal que é o primórdio da membrana bucofaríngea (futuro local da boca) e o processo notocordal que cresce cefalicamente entre o ectoderma e o endoderma. O processo notocordal então passa por transformações. Primeiro, a parede ventral do processo notocordal funde-se a endoderme e degenera-se gradativamente formando temporariamente uma comunicação (canal neuroentérico) entre a cavidade amniótica e a cavidade vitelínica.
Além disso, o processo notocordal transforma-se em placa notocordal. A placa notocordal então é induzida a dobrar-se sobre si formando a notocorda.
Desenvolvimento do Celoma Intra-embrionárioA placa neural dobra-se ao longo do seu eixo longitudinal formando um sulco neural mediano com pregas neurais nas bordas.
As células presentes no limite superior das pregas neurais se diferenciam em células da crista neural. Já as células da mesoderme intermediária proliferam e se diferencia formando três porções cilíndricas de células. As porções mais próximas da notocorda chamam-se mesoderma paraxial que se continua com o mesoderma intermediário e o mesoderma lateral.
No 21º dia as pregas neurais da região média do embrião fundem-se em direção a região cefálica e caudal, formando o tubo neural, as pregas que permanecem abertas formam o neuróporo anterior e posterior. O mesoderma lateral divide-se em uma camada associada a endoderma (mesoderma visceral) e outra a ectoderma (mesoderma somática). A divisão do mesoderma lateral dá origem a uma cavidade, o celoma intra- embrionário, que se comunica com a cavidade coriônica até a quarta semana após a fertilização.
– Camada parietal ou somática (contínua com o mesoderma extra-embrionário e cobre o âmnion;
– Camada visceral ou esplâncnica (contínua com o mesoderma extra-embrionário que cobre o saco vitelino).
Desenvolvimento dos Somitos
Por volta do 20º dia o mesoderma paraxial se espessa e se divide em blocos denominados somitos, que estão localizados em cada lado do tubo neural e formam elevações que se destacam na superfície do embrião.
Os somitos aparecem primeiro na futura região occipital do embrião. Logo alcançam cefalocaudalmente, dando origem à maior parte do esqueleto axial e aos músculos associados, assim como à derme (uma das camadas da pele).
Desenvolvimento do Sistema Cardiovascular Primitivo
Durante a gastrulação o mesoderma cardiogênico (Fig. 10) sofre um processo que o divide em dois folhetos: um visceral e outro parietal que delimitam a futura cavidade pericárdica.
No folheto visceral formam-se ilhotas de células mesenquimais (derivadas do mesoderma) que confluem compondo dois tubos endocárdicos próximos a endoderma, que mais tarde se fundem formando um tubo cardíaco único. Simultaneamente a esplancnopleura (lâmina visceral do mesoderma intra-embreonário e endoderma) forma um espessamento que originará o miocárdio e o folheto visceral de pericárdio.
No tubo cardíaco dessa fase é possível reconhecer o bulbo aórtico, o bulbo cardíaco, o ventrículo primitivo, o átrio primitivo e o seio venoso. A etapa seguinte do desenvolvimento compreende uma torção do tubo cardíaco e a septação de suas câmaras, que deixam de estar em série e ficam lado a lado.
Desenvolvimento das Vilosidades Coriônicas Terciárias
As vilosidades coriônicas primárias ao adquirirem eixo central de mesênquima, tornam-se vilosidades coriônicas secundárias. Quando se formam os capilares, elas tornam-se vilosidades coriônicas terciárias.
Extensões citotrofoblásticas dessas vilosidades-tronco se unem para formar a capa citotrofoblástica, a qual ancora o saco coriônico ao endométrio.
4° (quarta) Semana:
Dividimos a quarta semana do desenvolvimento em:
Dobramento do Embrião
No começo da 4ª semana, as dobras nos planos mediano e horizontal convertem o disco embrionário achatado em um embrião cilíndrico em forma de “C”. O dobramento ocorre porque a velocidade de crescimento nas laterais do disco embrionário não acompanha o ritmo de crescimento do eixo maior, enquanto o embrião aumenta rapidamente seu comprimento. A formação da cabeça, da cauda e das dobras laterais é uma sequência contínua de eventos que resulta numa constrição entre o embrião e o saco vitelino.
Nesse período ocorre o dobramento lateral e longitudinal do embrião, levando à formação de pregas laterais que constringem o saco vitelino. A parte do saco vitelino retirada dentro do embrião torna-se o intestino primitivo. O endoderma, que o reveste, origina parte do epitélio e glândulas do trato digestivo
Na região cefálica, o mesoderma paraxial torna-se parcialmente segmentado gerando os somatômeros, os quais contribuem para formação de parte da musculatura da cabeça. O mesoderma intermediário participará da formação do Sistema Urinário e Reprodutor. Enquanto a região caudal dobra-se ventralmente, uma parte do saco vitelino é incorporada à extremidade caudal do embrião, formando o intestino posterior. 
Conclusão da Neurulação
durante a 4ª semana, os somitos diferenciam-se em três regiões: esclerótomo, miótomo e dermátomo, que originarão em cartilagem e osso, músculo e derme respectivamente.
As três camadas germinativas, derivadas da massa celular interna durante a terceira semana, vão dar origem nos vários tecidos e órgãos, de modo que, ao final do período embrionário (4ª à 8ª semana), os primórdios de todos os principais sistemas de órgãos já foram estabelecidos. O aspecto externo do embrião é muito afetado pela formação do encéfalo, coração, fígado, somitos, membros, ouvidos, nariz e olhos. Com o desenvolvimento das estruturas, a aparência do embrião vai-se alterando, e estas peculiaridades caracterizam o embrião como humano.
Como os primórdios de todas as estruturas internas e externas essenciais são formados durante o período embrionário, a fase compreendida entre a quarta e a oitava semana constitui o período mais crítico do desenvolvimento. Distúrbios do desenvolvimento neste período podem originar grandes malformações congênitas do embrião.
5° (quinta) Semana:
Na quinta semana entra no 2ᵒ mês de gravidez, o embrião tem a forma de um disco achatado com aproximadamente 3mm e pesa 1 g, no período entre a 4⁰ e 8⁰ semana, designado como período embrionário, serão formadas e estabelecidas todas as estruturas essenciais ao desenvolvimento do bebé (órgãos internos e estruturas física). É por isso, o momento mais crítico do desenvolvimento onde determinadas condições podem originar malformações congénita no embrião, continua a organogênese, com o desenvolvimento e formação do:
Cérebro;
O cérebro continua a crescer a um ritmo incrível. Entre as 4 e 5 semanas, 3 vesículas principais começam a dividir-se em 5 vesículas secundárias. Durante este tempo a cabeça representa cerca de um terço de todo o tamanho do embrião.
Formam-se os hemisférios (direito e esquerdo) cerebrais. Os hemisférios cerebrais controlam tudo, fortuitamente, o pensamento, fala audição, visão, movimento, memória, e muitas outras funções.
Olho;
Saliências do prosencêfalo dão origem à vesícula óptica, que por sua vez, vai dar origem aos olhos. Vai-se tornando evidente algumas características faciais como a boca, chamado stomodeum. Após 5 semanas forma-se um cálice óptico de cada vesícula óptica e surgem pigmentos que começam a emergir na retina, de cada olho em crescimento
Seio venoso;
Marca-passo célula localizado no nó sinoatrial, desenvolve-se durante esta semana. Esta célula especializada irá originar o seio venoso, veia que recolhe o sangue do corpo inteiro, uma vez que passa diretamente para o coração. Uma parte do seio venoso, incluindo o nó sinoatrial torna-se parte do átrio direito.
A partir desta localização, célula marca-passo, em cooperação com os impulsos nervosos provenientes do exterior do coração, ajuda no controle da frequência cardíaca da pessoa por toda a vida.
Sistema Respiratório;
O sistema respiratório esboça-se um sulco longitudinal que faz saliência na face ventral do intestino cefálico, na porção terminal da região faríngea. Posteriormente, este sulco separa-se na sua porção caudal, do tubo digestivo formando um tubo, o canal traqueobronquial. A porção cranial desse tubo originará a laringe, ao passo que a sua porção média formará a traqueia.
Numa primeira fase de crescimento do sistema respiratório, a sua porção caudal cresce rapidamente, dividindo-se em dois brotos: um direito e um esquerdo. O direito subdivide-se em três ramos que originarão os brônquios principais, ao passo que no lado esquerdo só se formarão dois brônquios.
Rim e fígado;
Entre cinco semanas, o fígado do embrião é produzido por células sanguíneas. Esta é a primeira vez que no interior do embrião seformam células sanguíneas ou hematopoese.
Perto dos rins, as gónadas ou órgãos reprodutivos estão desenvolvimento. Estes irão eventualmente tornar-se ovários na mulher e testículos nos homens.
Pelas cinco semanas, células reprodutivas iniciais, chamadas células germinativas, começam a mover-se do saco vitelino para as gónadas. Enquanto isso, o saco vitelino continua a nutrir o embrião até ao final das relações com a placenta.
Sistema Endócrino;
O sistema endócrino do embrião também está em desenvolvimento. Esse sistema de glândulas regula a liberação de hormonas durante a vida.
A hipófise formada na base do cérebro durante a quinta semana começa a secretar a hormona de crescimento e da hormona ACTH que estimula o crescimento das glândulas suprarrenais.
Placa da mão;
Aos botões dos membros continuam a crescer e por cinco semanas, desenvolve-se a palma da mão.
Pele transparente;
Neste ponto, a pele do embrião é apenas uma célula de espessura. Isso faz com que a pele pareça transparente, permitindo ver os órgãos internos durante o desenvolvimento.
6° (sexta) Semana: 
membros superiores rápida diferenciação;
regiões do pulso e cotovelo identificáveis e raios digitais indicam futuros dedos;
saliências em torno sulco branquial entre os arcos branquiais – sulco forma meato acústico externo e saliências fundem-se formar a aurícula ouvido externo;
olho mais óbvio – pigmento retina aparece;
cabeça maior em relação ao tronco e mais curvada sobre a saliência cardíaca;
tronco e pescoço retos;
têm respostas reflexas ao toque.
7° (Sétima) Semana:
Ao longo dessa semana observam-se ondas cerebrais. Estas ondas cerebrais são registradas através do eletroencefalograma, ou EEG, que poderão ser relatados a partir de 6 semanas, 2 dias.
Também por sete semanas, surgem agrupamentos de células semelhantes em que aparecem as papilas gustativas da língua e assim começam os soluços.
Vencimento do coração
Por sete semanas o coração tem quatro câmaras. O centro de marca-passo já está bem estabelecido no átrio direito.
Movimento das mãos
O cotovelo é evidente e o embrião começa a mover ambas as mãos. Os dedos estão a começar de separar-se quando evidenciado pelo aparecimento de entalhes entre os raios digitais.
A planta do pé e o tornozelo também surgem quando os dedos e metatarsos começam a formar-se nos pés. Em desenvolvimento conjunto está o início da formação da fibra muscular primaria, ou seja, os músculos do embrião estão a crescer.
Com sete semanas os dedos individuais são totalmente separados.
Sistema imunológico. 
O sistema imunológico está amadurecendo, evidenciado pela presença de linfócitos-B no fígado. Após o nascimento e a deslocalização longe da proteção do útero, estes linfócitos produzem proteínas chamadas anticorpos para combater infecções. 
Por sete semanas, os ovários aparecem no embrião do sexo feminino. No embrião masculino, um gene no cromossoma y, produz uma substância que origina os testículos.
8° (Oitava) Semana:
Os dedos das mãos estão separados, mas unidos por membranas. São vistas depressões entre os raios digitais dos pés.
A cauda ainda está presente, mas é curta e rombuda.
O plexo vascular do couro cabeludo apareceu e forma uma faixa característica em torno da cabeça. O cérebro encontra-se altamente desenvolvido e representa cerca de 43% do peso total do embrião. O hipotálamo começa a ganhar forma.
Ao final da oitava semana todas as regiões dos membros estão aparentes, os dedos se alongaram e estão completamente separados.
Ocorrem os primeiros movimentos propositados dos membros. 
Ossificação começa nos membros inferiores. Tendões começam a ligar os músculos aos ossos da perna; aparecendo os joelhos.
Todos os sinais da cauda desapareceram.
Ao final da oitava semana o embrião tem feições nitidamente humanas; entretanto a cabeça é proporcionalmente grande (metade do corpo do embrião).
As pálpebras estão se fechando por fusão epitelial.
O intestino ainda está na porção proximal do cordão umbilical. Iniciam-se os movimentos peristálticos no intestino grosso que vão manter durante a vida toda.
As aurículas estão adquirindo sua forma final, porém estão implantadas numa região mais baixa da cabeça. 
Ainda não é possível fazer diferenciação sexual por observação da genitália externa.
Inicia-se o desenvolvimento dos nefrónios, unidades básicas de filtração do sangue, nos rins. Estes começaram a produzir urina, que é então liberada para o líquido amniótico. 
Conclusão
Após a fecundação do óvulo pelo espermatozoide, é formado o zigoto, que passará por sucessivas etapas de divisões mitóticas e diferenciação celular, até se formar um indivíduo propriamente dito. Esses eventos são denominados embriogênese, ou desenvolvimento embrionário, e suas etapas são: segmentação, gastrulação e organogênese. 
Segmentação 
Nesta, ocorrem diversas divisões denominadas clivagens, dando origem a blastômeros. Na segmentação, o volume celular continua basicamente o mesmo.
Gastrulação 
Nesta fase é definido o plano corporal do indivíduo, a partir da formação dos folhetos germinativos: ectoderma, endoderma e mesoderma. Na gastrulação, há a diferenciação de células, e também aumento de massa do zigoto. 
Organogênese 
A organogênese é a fase em que ocorre a diferenciação dos folhetos em órgãos. Ela se inicia, nos cordados, com a neurulação, que consiste na formação do tubo neural a partir da ectoderme. Notocorda e celoma também são formados, sendo esse último delimitado pela mesoderme.
Bibliografia
Fgo clínica de fertilidade - https://www.clinicafgo.com.br/obstetricia/crescimento-embrionario/
InfoEscola, navegando e aprendendo – embrião https://www.infoescola.com/embriologia/embriao/
Anatomia online - http://anatomiaonline.com/2o-semana-do-desenvolvimento/
Anatomia online - http://anatomiaonline.com/3o-semana-do-desenvolvimento/
Anatomia online - http://anatomiaonline.com/4o-semana-do-desenvolvimento/
Passei direto 5° semana embrionária https://www.passeidireto.com/arquivo/17234436/5-semana-embrionaria
Principais aspectos da 4ª a 8ª semana -www.urisan.tche.br/~briseidy/EMBRIOLOGIA/4ª%20a%208ª%20semana.ppt
Desenvolvimento embrionário - https://desenvolvimentoembrionario.wikispaces.com/3.7+-+7%C2%AA+Semana
Faculdade de medicina de Marilia: Disciplina de embriologia humana -http://www.famema.br/ensino/embriologia/organogenese2.php
Desenvolvimento embrionário - https://desenvolvimentoembrionario.wikispaces.com/3.8+-+8%C2%AA+Semana
Mundo educação – fases do desenvolvimento embrionário http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/biologia/fases-desenvolvimento-embrionario.htm

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