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MpMagEst SATPRES Ambiental LAntonio 01 01 040213 CarlosEduardo.docx (1)

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MpMagEst 
Ambiental 
Luiz Antônio 
Data: 04/02/2013 
Aula 01 
 
ANUAL ESPECIAL DIURNO – 2011 
Anotador(a): Carlos Eduardo de Oliveira Rocha 
Complexo Educacional Damásio de Jesus 
RESUMO 
 
SUMÁRIO 
 
1. Tutela Constitucional 
2. Princípios 
3. Ordem econômica 
4. Espécies de meio ambiente 
5. Competência em matéria ambiental 
6. Competência administrativa 
 
 
1. TUTELA CONSTITUCIONAL DO MEIO AMBIENTE. 
Constituição Federal Art. 225: 
 
“Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente 
equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia 
qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o 
dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras 
gerações.” 
 
O Meio Ambiente é um bem de uso comum e de natureza metaindividual. 
 
2. PRINCÍPIOS. 
 
2.1. Mínimo existencial ecológico – não é possível ter dignidade humana sem ter um meio ambiente 
equilibrado. 
 
2.2. Solidariedade Intergeracional – o meio ambiente não dever ser preservado para à presente e para as 
futuras gerações. 
 
2.3. Proibição do Retrocesso Ecológico ou Socioambiental – quando temos direitos fundamentais e uma 
determinada proteção não se pode conceber diminuição de tal proteção. Tal princípio é chamado por J.J. 
Gomes Canotilho por Proibição da Evolução Reacionária. 
 
2.4. Participação ou Compartilhamento – é compartilhar com a sociedade com o processo de proteção 
ambiental. O estímulo à sociedade para realizar o compartilhamento é por intermédio da educação ambiental 
– Lei 9.795/99 Lei da Política Nacional de proteção ambiental (LPN). Em alguns Estados, existe a Lei da Politica 
Estadual de Proteção Ambiental. 
 
2.5. Limite – é basicamente direcionado ao Poder Público. Exemplo: poluição está definido no Art. 3º, III, “e” 
da Lei 6938/81. Cabe ao Poder Público estabelecer um limite para emissão de poluição. 
 
“Art 3º - Para os fins previstos nesta Lei, entende-se por: 
 
2 de 6 
I - meio ambiente, o conjunto de condições, leis, influências e 
interações de ordem física, química e biológica, que permite, 
abriga e rege a vida em todas as suas formas; 
II - degradação da qualidade ambiental, a alteração adversa das 
características do meio ambiente; 
III - poluição, a degradação da qualidade ambiental resultante de 
atividades que direta ou indiretamente: 
e) lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões 
ambientais estabelecidos” 
 
2.6. Prevenção e Precaução – ambos possuem natureza cautelatória; a prevenção tem origem de certeza e 
precaução de incerteza. 
 
3. ORDEM ECONÔMICA. 
 
Constituição Federal: 
“Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do 
trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a 
todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, 
observados os seguintes princípios: 
I - soberania nacional; 
II - propriedade privada; 
III - função social da propriedade; 
IV - livre concorrência; 
V - defesa do consumidor; 
VI - defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento 
diferenciado conforme o impacto ambiental dos produtos e 
serviços e de seus processos de elaboração e prestação; (Redação 
dada pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003) 
VII - redução das desigualdades regionais e sociais; 
VIII - busca do pleno emprego; 
IX - tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte 
constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e 
administração no País. (Redação dada pela Emenda Constitucional 
nº 6, de 1995) 
Parágrafo único. É assegurado a todos o livre exercício de 
qualquer atividade econômica, independentemente de 
autorização de órgãos públicos, salvo nos casos previstos em lei.” 
 
3.1. Princípios extraídos desse artigo: 
 
3.1.1. Desenvolvimento Econômico – é possível e necessário, mas imprescindível utilizar racionalmente dos 
recursos naturais. 
 
3.1.2. Função sócio econômico ambiental da propriedade – toda propriedade tem que cumprir sua função 
ambiental. 
 
3.1.3. Usuário Pagador e Poluidor Pagador – Art 4º, VII, da Lei 6.838/81 
 
“Art 4º - A Política Nacional do Meio Ambiente visará: 
 
3 de 6 
VII - à imposição, ao poluidor e ao predador, da obrigação de 
recuperar e/ou indenizar os danos causados e, ao usuário, da 
contribuição pela utilização de recursos ambientais com fins 
econômicos.” 
 
O Poluidor é obrigado, em primeiro lugar, recuperar o ambiente degradado, ou seja, retornar aquela situação 
ao status anterior. Se não for possível é exigido do poluidor uma compensação ambiental. Em outras palavras, 
compensar é fazer algo no lugar daquilo que não é possível recuperar. Em último caso é imposto uma 
indenização, em raz 
 
3.1.4. Protetor, ou provedor recebedor – Lei da politica nacional de resíduos sólidos Art. 6º, II da Lei 
12.305/10: 
 
“Art. 6o São princípios da Política Nacional de Resíduos Sólidos: 
II - o poluidor-pagador e o protetor-recebedor”. 
 
É possível estabelecer benefícios e compensações financeiras para quem adota medidas protetivas ao meio 
ambiente. 
 
3.1.5. Responsabilidade Compartilhada – está disposta nos artigos: 3º,VI, VII, XVII e Art. 30 da Lei 12.305/10. 
Todos os agentes econômicos, o poder público e os consumidores têm que adotar ações compartilhadas para 
diminuir a geração de resíduos sólidos. 
 
“Art. 3o Para os efeitos desta Lei, entende-se por: 
VI - controle social: conjunto de mecanismos e procedimentos que 
garantam à sociedade informações e participação nos processos 
de formulação, implementação e avaliação das políticas públicas 
relacionadas aos resíduos sólidos; 
VII - destinação final ambientalmente adequada: destinação de 
resíduos que inclui a reutilização, a reciclagem, a compostagem, a 
recuperação e o aproveitamento energético ou outras destinações 
admitidas pelos órgãos competentes do Sisnama, do SNVS e do 
Suasa, entre elas a disposição final, observando normas 
operacionais específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde 
pública e à segurança e a minimizar os impactos ambientais 
adversos; 
XVII - responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos 
produtos: conjunto de atribuições individualizadas e encadeadas 
dos fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes, dos 
consumidores e dos titulares dos serviços públicos de limpeza 
urbana e de manejo dos resíduos sólidos, para minimizar o volume 
de resíduos sólidos e rejeitos gerados, bem como para reduzir os 
impactos causados à saúde humana e à qualidade ambiental 
decorrentes do ciclo de vida dos produtos, nos termos desta Lei;” 
 
“Art. 30. É instituída a responsabilidade compartilhada pelo ciclo 
de vida dos produtos, a ser implementada de forma 
individualizada e encadeada, abrangendo os fabricantes, 
importadores, distribuidores e comerciantes, os consumidores e os 
titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de 
 
4 de 6 
resíduos sólidos, consoante as atribuições e procedimentos 
previstos nesta Seção”. 
 
 
4. ESPÉCIES DE MEIO AMBIENTE 
 
4.1. Meio ambiente físico ou natural (flora, fauna, ar, solo, água) 
 
4.2. Meio ambiente artificial ou urbano. É o meio ambiente que tem a intervenção humana. Pode ser fechado 
ou aberto. O fechado é o conjunto de edificações. O Aberto são os equipamentos públicos tais como: ruas, 
avenidas, parques etc. 
 
4.3. Meio ambiente cultural. É o patrimônio cultural brasileiro 
 
4.4. Meio ambiente do trabalho. CF. 200,VIII: 
 
“Art. 200. Ao sistema único de saúde compete, além de outras 
atribuições, nos termos da lei: 
VIII - colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido 
o do trabalho”. 
 
5. COMPETÊNCIA EM MATÉRIA AMBIENTAL 
 
5.1. Legislativa – é a competência para editar Lei (em sentido amplo) ex: leis, decretos, etc. 
 
5.1.1. Privativamente da União. CF. Art. 21 XVIII: 
 
“Art. 21. Compete à União: 
XVIII- planejar e promover a defesa permanente contra as 
calamidades públicas, especialmente as secas e as inundações. 
XX - instituir diretrizes para o desenvolvimento urbano, inclusive 
habitação, saneamento básico e transportes urbanos; 
 
Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: 
IV - águas, energia, informática, telecomunicações e radiodifusão; 
XI - trânsito e transporte; 
XII - jazidas, minas, outros recursos minerais e metalurgia; 
XVII - organização judiciária, do Ministério Público do Distrito 
Federal e dos Territórios e da Defensoria Pública dos Territórios, 
bem como organização administrativa destes; (Redação dada pela 
Emenda Constitucional nº 69, de 2012) (Produção de efeito)” 
 
“Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições 
e leis que adotarem, observados os princípios desta Constituição. 
§ 3º - Os Estados poderão, mediante lei complementar, instituir 
regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões, 
constituídas por agrupamentos de municípios limítrofes, para 
integrar a organização, o planejamento e a execução de funções 
públicas de interesse comum.” 
 
5.1.2. Concorrente. Entre os Estados e o Distrito Federal, conforme dispõe art. 24 da CF.: 
 
 
5 de 6 
“Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal 
legislar concorrentemente sobre: 
I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e 
urbanístico; 
VI - florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa 
do solo e dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e 
controle da poluição; 
VII - proteção ao patrimônio histórico, cultural, artístico, turístico e 
paisagístico; 
VIII - responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao 
consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, 
turístico e paisagístico;” 
 
6. COMPETÊNCIA ADMINISTRATIVA. 
 
Trata-se da atividade fiscalizatória do poder público. É o pode de polícia que compreende da fiscalização, 
autuação, e instauração do processo administrativo para impor a sanção – conforme art. 23 da CF.: 
 
“Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Municípios: 
III - proteger os documentos, as obras e outros bens de valor 
histórico, artístico e cultural, os monumentos, as paisagens 
naturais notáveis e os sítios arqueológicos; 
IV - impedir a evasão, a destruição e a descaracterização de obras 
de arte e de outros bens de valor histórico, artístico ou cultural; 
VI - proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer 
de suas formas; 
XII - estabelecer e implantar política de educação para a 
segurança do trânsito. 
Parágrafo único. Leis complementares fixarão normas para a 
cooperação entre a União e os Estados, o Distrito Federal e os 
Municípios, tendo em vista o equilíbrio do desenvolvimento e do 
bem-estar em âmbito nacional. (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 53, de 2006)” 
 
“Art. 30. Compete aos Municípios: 
VIII - promover, no que couber, adequado ordenamento territorial, 
mediante planejamento e controle do uso, do parcelamento e da 
ocupação do solo urbano;” 
 
“IX - promover a proteção do patrimônio histórico-cultural local, 
observada a legislação e a ação fiscalizadora federal e estadual.” 
 
A atividade fiscalizatória é comum, portanto todos podem realizá-la. Em data de 08/12/2011. Foi Editada a Lei 
complementar 140, que estabelece normas de fiscalização comum Art. 17 e §3º: 
 
“Art. 17. Compete ao órgão responsável pelo licenciamento ou 
autorização, conforme o caso, de um empreendimento ou 
atividade, lavrar auto de infração ambiental e instaurar processo 
administrativo para a apuração de infrações à legislação 
 
6 de 6 
ambiental cometidas pelo empreendimento ou atividade 
licenciada ou autorizada. 
§ 3o O disposto no caput deste artigo não impede o exercício pelos 
entes federativos da atribuição comum de fiscalização da 
conformidade de empreendimentos e atividades efetiva ou 
potencialmente poluidores ou utilizadores de recursos naturais 
com a legislação ambiental em vigor, prevalecendo o auto de 
infração ambiental lavrado por órgão que detenha a atribuição de 
licenciamento ou autorização a que se refere o caput.” 
 
 
Próxima aula 
1. Deveres específicos do Poder Público (CF. 225§1) 
2. Tutela administrtiva 
3. Legislação a ser utilizada: 
Lei 6.938/81 
Lei Complementar 140 
Resolução CONAMA 01/86; 237/97

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