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MpMagEst SATPRES Ambiental LAntonio Aula03 270313 CarlosEduardo

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MpMagEst 
Ambiental 
Luiz Antônio 
Data: 27/03/2013 
Aula 03 
 
ANUAL ESPECIAL DIURNO – 2011 
Anotador(a): Carlos Eduardo de Oliveira Rocha 
Complexo Educacional Damásio de Jesus 
RESUMO 
 
SUMÁRIO 
 
1. Licenciamento Ambiental 
 
 
1. LICENCIAMENTO AMBIENTAL (continuação) 
 
Conceito de licenciamento ambiental: art. 1º, I Resolução CONAMA 237: 
 
“Art. 1º - Para efeito desta Resolução são adotadas as seguintes 
definições: 
I - Licenciamento Ambiental: procedimento administrativo pelo 
qual o órgão ambiental competente licencia a localização, 
instalação, ampliação e a operação de empreendimentos e 
atividades utilizadoras de recursos ambientais, consideradas 
efetiva ou potencialmente poluidoras ou daquelas que, sob 
qualquer forma, possam causar degradação ambiental, 
considerando as disposições legais e regulamentares e as normas 
técnicas aplicáveis ao caso.” 
 
O licenciamento é um procedimento administrativo, que cumpri as oito etapas contidas no artigo 10 
da resolução CONAMA 237: 
 
“Art. 10 - O procedimento de licenciamento ambiental obedecerá 
às seguintes etapas: 
I - Definição pelo órgão ambiental competente, com a participação 
do empreendedor, dos documentos, projetos e estudos 
ambientais, necessários ao início do processo de licenciamento 
correspondente à licença a ser requerida; 
II - Requerimento da licença ambiental pelo empreendedor, 
acompanhado dos documentos, projetos e estudos ambientais 
pertinentes, dando-se a devida publicidade; 
III - Análise pelo órgão ambiental competente, integrante do 
SISNAMA , dos documentos, projetos e estudos ambientais 
apresentados e a realização de vistorias técnicas, quando 
necessárias; 
IV - Solicitação de esclarecimentos e complementações pelo órgão 
ambiental competente, integrante do SISNAMA, uma única vez, 
em decorrência da análise dos documentos, projetos e estudos 
ambientais apresentados, quando couber, podendo haver a 
reiteração da mesma solicitação caso os esclarecimentos e 
complementações não tenham sido satisfatórios; 
V - Audiência pública, quando couber, de acordo com a 
regulamentação pertinente; 
 
2 de 7 
VI - Solicitação de esclarecimentos e complementações pelo órgão 
ambiental competente, decorrentes de audiências públicas, 
quando couber, podendo haver reiteração da solicitação quando 
os esclarecimentos e complementações não tenham sido 
satisfatórios; 
VII - Emissão de parecer técnico conclusivo e, quando couber, 
parecer jurídico; 
VIII - Deferimento ou indeferimento do pedido de licença, dando-
se a devida publicidade. 
§ 1º - No procedimento de licenciamento ambiental deverá 
constar, obrigatoriamente, a certidão da Prefeitura Municipal, 
declarando que o local e o tipo de empreendimento ou atividade 
estão em conformidade com a legislação aplicável ao uso e 
ocupação do solo e, quando for o caso, a autorização para 
supressão de vegetação e a outorga para o uso da água, emitidas 
pelos órgãos competentes. 
§ 2º - No caso de empreendimentos e atividades sujeitos ao 
estudo de impacto ambiental - EIA, se verificada a necessidade de 
nova complementação em decorrência de esclarecimentos já 
prestados, conforme incisos IV e VI, o órgão ambiental 
competente, mediante decisão motivada e com a participação do 
empreendedor, poderá formular novo pedido de complementação. 
 
Para concursos em São Paulo, há uma deliberação normativa CONSEMA – Conselho Estadual do Meio 
Ambiente nº 01/2011: todo empreendimento que tiver EIA/RIMA, a audiência pública é obrigatória. 
Quando o empreendimento exigir outros estudos ambientais que não exigir EIA/RIMA, o órgão pode 
pedir a audiência pública. (foi ampliado o rol dos legitimados para solicitar audiência pública Art. 4ª da 
deliberação do CONSEMA). 
 
Obs.: Após a audiência pública, sempre há um parecer técnico, sendo facultado um parecer jurídico. 
 
Obs.: A licença ambiental tem uma natureza hibrida, não é totalmente discricionária. 
 
1.1. Procedimento: o licenciamento tramitará no órgão que tenha atribuições para licenciar. 
 
O licenciamento deverá ser licenciado num único órgão Art. 7º da resolução CONAMA 237: 
 
“Art. 7º - Os empreendimentos e atividades serão licenciados em 
um único nível de competência, conforme estabelecido nos 
artigos anteriores.” 
 
O Ministério Público sempre se opôs sobre esse artigo da resolução, uma vez que o Art. 23 da 
Constituição prevê competência comum entre União, Estado e Municípios. 
 
“Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Municípios: 
VI - proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer 
de suas formas; 
VII - preservar as florestas, a fauna e a flora;” 
 
 
3 de 7 
Obs.: o STF não aprecia inconstitucionalidade de resolução. Por sua vez, surge, portanto, a lei 
complementar 140/11, no art. 7º XIV determina a competência da União, art. 8º, XIV determina a 
competência dos Estados, e art. 9º, XIV determina a competência dos Municípios. Finalmente o 
art. 13 diz que será realizado um único licenciamento. 
 
“Art. 13. Os empreendimentos e atividades são licenciados ou 
autorizados, ambientalmente, por um único ente federativo, em 
conformidade com as atribuições estabelecidas nos termos desta 
Lei Complementar. 
§ 1º Os demais entes federativos interessados podem manifestar-
se ao órgão responsável pela licença ou autorização, de maneira 
não vinculante, respeitados os prazos e procedimentos do 
licenciamento ambiental.” 
 
Obs.: o MP é contrário ao fato do dos licenciamentos serem realizados por um único ente 
federativo. 
 
Obs.: o artigo 9º da lei complementar diz que os Municípios farão os licenciamentos de 
empreendimentos que tenham impacto local – cada Estado dirá o que será impacto local, por 
meio do CONSEMA, logo cada Estado tem seu próprio conceito de impacto local. 
 
Sendo o MP contrário ao licenciamento, deverá ser discutido judicialmente por meio de ação civil 
pública. Inclusive discutir a inconstitucionalidade incidental. 
 
1.2. Finalidade do licenciamento: é sempre a verificação se o empreendimento é viável, é a relação 
custo benefício da obra. O interesse individual não pode prevalecer sobre o interesse coletivo. 
 
1.3. Objetivo do licenciamento: é conseguir a licença ambiental (conforme resolução CONAMA 237) 
 
1.3.1. Licença previa – LP (Art. 8º,I): até 05 anos; 
1.3.2. Licença de instalação – LI (art. 8º, II): até 6 anos; 
1.3.3. Licença de operação ou funcionamento – LO ou LF (Art. 8º, III): de 2 a 10 anos (no Estado 
de São Paulo); 
Obs.: o Estado pode modificar os prazos, mas nunca diminuí-los. 
 
“Art. 8º - O Poder Público, no exercício de sua competência de 
controle, expedirá as seguintes licenças: 
I - Licença Prévia (LP) - concedida na fase preliminar do 
planejamento do empreendimento ou atividade aprovando sua 
localização e concepção, atestando a viabilidade ambiental e 
estabelecendo os requisitos básicos e condicionantes a serem 
atendidos nas próximas fases de sua implementação; 
II - Licença de Instalação (LI) - autoriza a instalação do 
empreendimento ou atividade de acordo com as especificações 
constantes dos planos, programas e projetos aprovados, incluindo 
as medidas de controle ambiental e demais condicionantes, da 
qual constituem motivo determinante; 
 
4 de 7 
III - Licença de Operação (LO) - autoriza a operação da atividade 
ou empreendimento, após a verificação do efetivo cumprimento 
do que consta das licenças anteriores, com as medidas de controle 
ambiental e condicionantes determinados para a operação. 
Parágrafo único - As licenças ambientais poderão ser expedidas 
isolada ou sucessivamente, de acordo com a natureza, 
características e fase do empreendimento ou atividade.” 
 
Obs.: durante o prazo de licença o poder público pode modifica-las (Art.19). 
 
“Art. 19 – O órgão ambiental competente, mediante decisão 
motivada, poderá modificar os condicionantes e as medidas de 
controle e adequação, suspender ou cancelar uma licença 
expedida, quando ocorrer: 
I - Violação ou inadequação de quaisquer condicionantes ou 
normas legais. 
II - Omissão ou falsa descrição de informações relevantes que 
subsidiaram a expedição da licença. 
III - superveniência de graves riscos ambientais e de saúde.” 
 
Obs.: não há alegação de direito adquirido. 
Obs.: não pode o Ministério Público determinar a cassação da licença, mas pode 
recomendá-la. 
 
Obs.: Crimes ambientais no procedimento de licenciamento: Artigos 66 e 69-A da lei 
9.605/98: 
 
“Art. 66. Fazer o funcionário público afirmação falsa ou enganosa, 
omitir a verdade, sonegar informações ou dados técnico-
científicos em procedimentos de autorização ou de licenciamento 
ambiental: 
Pena - reclusão, de um a três anos, e multa.” 
 
Art. 69-A. Elaborar ou apresentar, no licenciamento, concessão 
florestal ou qualquer outro procedimento administrativo, estudo, 
laudo ou relatório ambiental total ou parcialmente falso ou 
enganoso, inclusive por omissão: 
Pena - reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, e multa. 
§ 1o Se o crime é culposo: 
Pena - detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos.”(Incluído pela Lei nº 
11.284, de 2006) 
1.4. Estudos de Impacto ambientais Art. 1º, III da resolução CONAMA 237: 
 
 
5 de 7 
“Art. 1º - Para efeito desta Resolução são adotadas as seguintes 
definições: 
III - Estudos Ambientais: são todos e quaisquer estudos relativos 
aos aspectos ambientais relacionados à localização, instalação, 
operação e ampliação de uma atividade ou empreendimento, 
apresentado como subsídio para a análise da licença requerida, 
tais como: relatório ambiental, plano e projeto de controle 
ambiental, relatório ambiental preliminar, diagnóstico ambiental, 
plano de manejo, plano de recuperação de área degradada e 
análise preliminar de risco.” 
 
Obs.: estudos de ambientais não são exclusivamente EIA/RIMA. Logo, é possível exigir outros 
estudos ambientais. Normalmente os órgãos trabalham com três espécies de estudos ambientais: 
 
(i) Para situações que o empreendimento causa baixo impacto ambiental; 
Projetos, documentos, e estudo de baixo impacto ambiental. 
 
(ii) Para situações que o empreendimento causar médio impacto ambiental; 
Projetos, documentos, e estudo de médio impacto. 
 
(iii) Para situações que o empreendimento causar significativa degradação ambiental (alto 
impacto). 
Projetos, documentos e EIA/RIMA. A audiência pública é obrigatória. 
 
Obs.: a maioria dos licenciamentos são empreendimentos de pequeno e médio impacto 
ambiental (93%) 
 
1.5. EIA/RIMA – atenção: a lei diz AIA, que é o gênero dos quais EIA/RIMA são espécies. O momento 
adequado para apresentação do EIA/RIMA é no inicio do procedimento e antes da licença prévia. 
Contudo, na eventualidade de ser concedida a licença prévia sem EIA/RIMA, é recomendado que 
se faça de forma incidente. 
 
O EIA/RIMA será exigido nas 18 hipóteses contidas no Art. 2º da Resolução CONAMA 01/86: 
 
“Artigo 2º - Dependerá de elaboração de estudo de impacto 
ambiental e respectivo relatório de impacto ambiental - RIMA, a 
serem submetidos à aprovação do órgão estadual competente, e 
do IBAMA e1n caráter supletivo, o licenciamento de atividades 
modificadoras do meio ambiente, tais como: 
I - Estradas de rodagem com duas ou mais faixas de rolamento; 
II - Ferrovias; 
III - Portos e terminais de minério, petróleo e produtos químicos; 
IV - Aeroportos, conforme definidos pelo inciso 1, artigo 48, do 
Decreto-Lei nº 32, de 18.11.66; 
V - Oleodutos, gasodutos, minerodutos, troncos coletores e 
emissários de esgotos sanitários; 
VI - Linhas de transmissão de energia elétrica, acima de 230KV; 
VII - Obras hidráulicas para exploração de recursos hídricos, tais 
como: barragem para fins hidrelétricos, acima de 10MW, de 
saneamento ou de irrigação, abertura de canais para navegação, 
 
6 de 7 
drenagem e irrigação, retificação de cursos d'água, abertura de 
barras e embocaduras, transposição de bacias, diques; 
VIII - Extração de combustível fóssil (petróleo, xisto, carvão); 
IX - Extração de minério, inclusive os da classe II, definidas no 
Código de Mineração; 
X - Aterros sanitários, processamento e destino final de resíduos 
tóxicos ou perigosos; 
Xl - Usinas de geração de eletricidade, qualquer que seja a fonte 
de energia primária, acima de 10MW; 
XII - Complexo e unidades industriais e agro-industriais 
(petroquímicos, siderúrgicos, cloroquímicos, destilarias de álcool, 
hulha, extração e cultivo de recursos hídricos); 
XIII - Distritos industriais e zonas estritamente industriais - ZEI; 
XIV - Exploração econômica de madeira ou de lenha, em áreas 
acima de 100 hectares ou menores, quando atingir áreas 
significativas em termos percentuais ou de importância do ponto 
de vista ambiental; 
XV - Projetos urbanísticos, acima de 100ha. ou em áreas 
consideradas de relevante interesse ambiental a critério da SEMA 
e dos órgãos municipais e estaduais competentes; 
XVI - Qualquer atividade que utilize carvão vegetal, em quantidade 
superior a dez toneladas por dia.” 
 
Obs.: a legislação estadual pode exigir EIA/RIMA em outros casos, ou quando todo e qualquer 
empreendimento puder causar potencialmente significativa degradação ambiental. 
A análise do que é significativa degradação é realizada pelo órgão ambiental (o órgão 
administrativo tem discricionariedade técnica). 
 
Obs.: é o empreendedor que realiza o estudo de impacto ambiental. 
 
O EIA/RIMA é instrumento da politica nacional do meio ambiente (Art. 9º, III da Lei 6938/81) 
 
“Art 9º - São instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente: 
III - a avaliação de impactos ambientais;” 
 
Também expresso no § 1º, IV, do Art. 225 da CF: 
 
“Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente 
equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia 
qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o 
dever de defendê-lo e preservá- lo para as presentes e futuras 
gerações. 
§ 1º - Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao 
Poder Público: 
IV - exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade 
potencialmente causadora de significativa degradação do meio 
ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará 
publicidade; 
 
1.6. Tutela Administrativa: 
 
 
7 de 7 
PNMA – SISNAMA – CONAMA (Política Nacional) 
PNMA – SISEMA – CONSEMA (Política Estadual) 
PMMA – SISMMA – CONMUMA (Política Municipal) 
 
Obs.: enquanto o Município não tiver o órgão respectivo para licenciar, esta tarefa será do 
supletivamente do Estado. 
 
1.7. ETEC – Espaços Territoriais Especialmente Protegidos. 
 
Constituição Federal Art. 225, §1º, III. 
 
“Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente 
equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia 
qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o 
dever de defendê-lo e preservá- lo para as presentes e futuras 
gerações. 
§ 1º - Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao 
Poder Público: 
III - definir, em todas as unidades da Federação, espaços 
territoriais e seus componentes a serem especialmente protegidos, 
sendo a alteração e a supressão permitidas somente através de 
lei, vedada qualquer utilização que comprometa a integridade dos 
atributos que justifiquem sua proteção;” 
 
Estes espaços também são considerados como instrumentos da politica nacional do meio 
ambiente (lei 6.938/81, art. 9º, VI). 
 
“Art 9º - São instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente: 
VI- a criação de espaços territoriais especialmente protegidos pelo 
Poder Público federal, estaduale municipal, tais como áreas de 
proteção ambiental, de relevante interesse ecológico e reservas 
extrativistas;” 
 
Regulamentado pela Lei 9985/00 –SNUC. O legislador ordinário denomina como unidade de 
conservação, o legislador constitucional chama de espaços territoriais especialmente protegidos. 
 
Unidade de conservação Art. 2º, I da Lei 9985/00: 
 
“Art. 2º Para os fins previstos nesta Lei, entende-se por: 
I - unidade de conservação: espaço territorial e seus recursos 
ambientais, incluindo as águas jurisdicionais, com características 
naturais relevantes, legalmente instituído pelo Poder Público, com 
objetivos de conservação e limites definidos, sob regime especial 
de administração, ao qual se aplicam garantias adequadas de 
proteção;”

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