A importância da oratória no Direito.

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Como desenvolver uma oratória 
jurídica impressionante
Entenda como uma boa comunicação 
pode te ajudar a se tornar um 
advogado de sucesso.
Como desenvolver uma oratória jurídica impressionante | 1
Sumário
Introdução
1. A importância da oratória para o advogado
2. O medo de falar em uma audiência
3. O que fala a linguagem corporal
4. Marketing jurídico através de uma boa comunicação
 
5. Dicas para uma primeira abordagem com seu cliente
Conclusão
Sobre o ADLOGADOS
Dicas para falar em público
Se na hora de falar em público, você 
fica inseguro, confira algumas 
dicas especiais na 
página 6.
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O advogado precisa 
saber se expressar 
e dominar a oratória.
O domínio da comunicação é um quesito importante para qualquer profissional, 
independentemente de qual seja a sua área de atuação. No caso dos profissionais 
do Direito, essa necessidade é primordial e extrapola a escrita. Isso porque, além 
de defender bem os seus argumentos no papel, com uma escrita que respeita a 
norma culta, o advogado precisa saber se expressar e dominar a oratória, tanto 
no trato com seus clientes como na hora de realizar a sua arguição ou interpelar 
alguém durante as audiências.
Para entender a importância do que foi dito no parágrafo anterior, elaboramos 
este e-book. Nele, abordamos aspectos sobre oratória, comunicação verbal e até 
linguagem corporal, além de oferecer várias dicas para você obter sucesso ao 
abordar seus clientes e superar o medo de falar em uma audiência. Então, boa 
leitura e aproveite bem as dicas, afinal, um bom orador costuma ter mais facilidade 
de se expressar e convencer as demais pessoas.
Introdução
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1.
O mais importante 
é a capacidade de demonstrar 
aquilo que se sabe.
Muitos profissionais se iludem de que é necessário apenas ter um bom currículo, 
com diversos cursos jurídicos e experiências de destaque, como atuação em um 
grande escritório. No entanto, o mais importante é a capacidade de demonstrar 
aquilo que se sabe. Ou seja, saber se relacionar, comunicar seus conhecimentos 
e transmitir segurança e eficiência são requisitos importantes em um mundo cada 
vez mais competitivo. Esses três aspectos são itens determinantes no sucesso ou 
fracasso de qualquer advogado.
No universo dos profissionais que usam a comunicação como ferramenta de 
trabalho principal – como os jornalistas, publicitários, professores e advogados –, 
não dominar a arte de se comunicar é praticamente um atestado de ineficiência. 
Imagine um advogado que tem dificuldade em transmitir aquilo que ele sabe 
durante uma audiência. Dificilmente ele poderia advogar sem obter um resultado 
desastroso. Por isso, é tão importante o domínio da fala e da escrita para que haja 
uma comunicação eficiente. Ou seja, aquela que proporciona que o profissional 
atinja seus objetivos.
A importância da oratória 
para o advogado
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Para que o profissional do Direito seja capaz de ter uma boa desenvoltura 
na carreira e defender interesses de terceiros, portanto, é preciso que ele domine 
a oratória e a retórica, além de ter autoridade sobre os argumentos que fazem 
parte de seu discurso oral. Sabendo se expressar bem e tendo eloquência na 
argumentação, as chances do advogado obter sucesso são bem mais consideráveis 
do que de outro que, por exemplo, tenha uma dicção não tão clara, uma pronúncia 
incorreta das palavras ou medo de falar em público.
É válido lembrar que a argumentação é a essência do Direito, tanto quando 
escrita como quando oralizada. Isso porque, em tese, vence quem melhor 
argumenta. Também é preciso pontuar que para alçar cargos relevantes do 
Poder Judiciário, o advogado deve passar, em várias situações, por avaliações 
orais. Portanto, demonstrar o domínio das técnicas da oratória, da retórica e da 
argumentação é decisivo para a reprovação ou a aprovação do candidato.
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O medo de falar em público, 
como em uma audiência, prejudica 
drasticamente a sua capacidade oral.
2. O medo de falar em 
uma audiência
Na academia, facilmente encontramos diversos autores que pregam 
a importância de a voz de diversos profissionais transmitirem competência, 
segurança, autoridade e credibilidade. Contudo, o profissional que tem medo de 
falar em público, como em uma audiência, tem sua capacidade oral drasticamente 
prejudicada. O fato de gaguejar, trocar palavras, falar muito baixo ou repetir termos 
e vícios de linguagem – como o “não é” ou “né” – são sintomas de nervosismo 
e transmitem, principalmente, insegurança e despreparo na abordagem daquele 
assunto.
Mas, se você estiver assustado ao se identificar com esse perfil de profissional 
que não domina a fala ou tem dificuldades em falar em público, é bom entender 
que a capacidade de falar bem não é inata, bem como não é regra que todos sejam 
desinibidos ao se apresentarem em público. No entanto, ambas características 
podem (e devem) ser adquiridas mediante treinamentos específicos com 
técnicas fonoaudiológicas, aprofundamento na língua nativa e, até mesmo, no 
posicionamento e gesticulação dos membros (expressão corporal).
Para quem duvida do que foi dito, a revista eletrônica Consultor Jurídico 
publicou uma matéria, em 2012, abordando sobre como um curso de teatro ajuda 
advogados a aprimorar a atuação nas audiências. Interessante, não é?
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DICAS PARA FALAR
EM PÚBLICO
Prepare-se para falar
Este é o mínimo que se espera de um bom defensor. E por mais que a sua rotina 
seja atribulada, é preciso dedicar um tempo para revisar o processo e esclarecer 
as dúvidas ou pontos que tenham ficado obscuros. Mesmo que a audiência seja 
apenas entre um conciliador e o juiz da outra parte, é preciso dominar o assunto 
que será tratado e ter pleno entendimento sobre os anseios da parte que você 
defende.
Não confie na memória
Algumas pessoas têm uma capacidade de memorização incrível. Mas todas as 
demais, são passíveis de erros, como confusões de dados e os famosos brancos. 
Portanto, ter uma pequena anotação sobre pontos cruciais, por exemplo, te ampara 
no caso de uma possível falha da memória e ainda demonstra seu preparo.
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DICAS PARA FALAR
EM PÚBLICO
Prefira a norma culta da língua
Muitos profissionais do Direito escorregam no português por acharem que precisam 
falar bonito. Outros acabam exagerando nos populares vícios de linguagem e gírias. 
De fato, é lindo dominar todo o vocábulo da língua, sabendo usar os verbetes da 
forma correta e se fazendo entender. Data venia, o importante não é falar bonito, 
mas se fazer entender. Por isso, adeque a sua forma de falar de acordo com os 
seus interlocutores.
Saiba quem são os ouvintes
Para que você possa adaptar sua expressão oral de acordo com os interlocutores, 
você precisa analisar previamente quem serão seus ouvintes. Com os sites de 
busca ou com os contatos certos, é possível descobrir a formação acadêmica, 
postura, posição social e até conhecer os gostos literário de alguém. Com essas 
informações, o profissional de Direito terá mais argumentos ao seu alcance para 
trazer os ouvintes para o seu lado.
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DICAS PARA FALAR
EM PÚBLICO
Racionalize o discurso
Esta é uma dica básica. Não obstante, muitos advogados ainda não estruturam 
sua argumentação – escrita ou oral – de forma racional,com princípio, meio e fim. 
Principalmente em longas audiências, discorrer sobre um assunto por horas pode 
prejudicar a capacidade de concentração e entendimento dos ouvintes. Portanto, 
comece falando sobre o que irá argumentar, faça seu discurso e, ao fim, recapitule 
os pontos principais que você deseja fixar na mente de quem o ouve.
Espero que você tenha 
gostado destas dicas e as 
coloque em prática.
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A linguagem corporal 
é uma das mais antigas formas 
de comunicação do ser humano.
3. O que fala a linguagem 
corporal
Muito se engana quem acredita que apenas a escrita e a fala transmitem 
informação. Um olhar, uma gesticulação e até mesmo a forma com que uma 
pessoa se veste diz muito sobre ela ou a situação. Não é à toa que, há tempos, 
a vestimenta dos profissionais de Direito é diferenciada. É através do traje formal 
que transmitimos a mensagem de que estamos em um momento sério e, muitas 
das vezes, decisivo.
Já a linguagem corporal é uma das mais antigas formas de comunicação do 
ser humano. É ela que transmite nossas emoções – até mesmo quando queremos 
as disfarçar. Ou seja, boa parte das pessoas é capaz de ler as emoções alheias, 
ainda que de forma inconsciente. Alguns exemplos dessa leitura comum são:
•	 Cruzar os braços ou pernas: mostra que a pessoa se encontra em uma 
situação desconfortável, na defensiva e sem receptividade;
•	 Ombros contraídos: são facilmente percebidos e entendidos como 
insegurança;
•	 Contato visual constante: é um indicativo de que a pessoa está confiante 
e segura;
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•	 Evitar o contato visual: demonstra que a pessoa está mentindo ou 
dissimulando.
Especialistas dizem que existe uma regra da lei da gravidade. Para eles, 
os movimentos que a desafiam são tidos como positivos. Já os movimentos que 
cedem à gravidade, são negativos. Por exemplo, mover a cabeça para baixo após 
falar ou ouvir uma frase pode significar discordância ou falta de confiança. A mesma 
regra serve para sobrancelhas e polegares. Para cima, podem significar surpresa, 
entusiasmo. Quando movidas para baixo, desconfiança, desapontamento.
Se você duvida de tudo o que está 
sendo dito neste tópico, talvez seja 
interessante se observar no dia a dia ou 
analisar a reação das pessoas. Também é 
recomendável saber mais sobre o assunto, 
através de diversos títulos que analisam essas 
questões, como o livro O Corpo Fala, de Pierre 
Weil e Roland Tompakow. 
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Através de estudos e ilustrações, os autores retratam o que 
chamam de “linguagem silenciosa da comunicação não-verbal”. 
Existe até um seriado americano sobre este tema, Lie to Me, que é exibido pela 
Fox e traz um pesquisador, do comportamento mentiroso e evasivo, estudando 
as expressões faciais, linguagem corporal e tons da voz para poder determinar 
quando uma pessoa está mentindo e o porquê.
Apesar de toda a importância e comprovação científica da linguagem corporal, 
ela não deve servir como fator único de análise e julgamento: assim como tudo 
que envolve os seres humanos, há outras tantas variáveis na comunicação e nas 
relações que também devem ser levadas em conta.
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Ao contrário do que 
muitos acreditam, é possível 
fazer marketing jurídico para 
ajudar seu escritório ou carreira.
Marketing jurídico através 
de uma boa comunicação
4.
O grande objetivo do Marketing é gerar novos negócios. No meio jurídico, isso 
não muda, mas é ponderado pelo Novo Código de Ética e Disciplina da Ordem dos 
Advogados do Brasil (OAB). No entanto, ao contrário do que muitos acreditam, é 
possível fazer marketing jurídico para ajudar seu escritório ou carreira, respeitando 
o Código de Ética. Basta ter bom senso.
Uma das melhores e mais conhecidas estratégias no mundo do marketing 
é a de tratar bem o cliente e prestar um bom serviço. Isso provoca a chamada 
propaganda boca a boca, através da qual os clientes satisfeitos divulgam 
espontânea e gratuitamente serviços para amigos e familiares que necessitem 
dele. Porém, isso é só o básico que você pode (e deve) fazer. A seguir, apontamos 
algumas estratégias para você adotar e atrair mais clientes.
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4.1. Determine uma região de trabalho
Não importa se você é autônomo, se tem um escritório ou se trabalha para 
um. Determinar a sua região de trabalho é um ponto de partida. Defina quais 
comarcas você poderá atender e, a partir daí, você poderá comunicar melhor os 
serviços disponíveis para seus clientes e, inclusive, utilizar de sites especializados 
em facilitar a busca por correspondentes jurídicos, facilitando a comunicação com 
quem precisa de seus serviços na sua comarca.
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4.2. Escolha uma especialidade para atuar
Você já deve saber que o Direito tem ramificações diversas e, muito dificilmente, 
você terá experiência para atuar em todas as frentes. O mais indicado é que você, 
ou seu escritório, se especialize em determinada vertente. Isso permite que você 
transmita mais segurança ao se apresentar como advogado trabalhista ou criminal, 
por exemplo. Esta é uma ótima maneira de transmitir autoridade.
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4.3. Transmita segurança aos seus clientes
Neste tópico, é essencial voltar à importância da oratória. O profissional que 
não transmite confiança em seu timbre voz, ou que não domina a articulação verbal, 
facilmente estará fadado a viver com demandas medíocres. Portanto, dedique-se 
ao aperfeiçoamento de sua comunicação. Importante, também, é não deixar a 
escrita de lado. Estar atento às mudanças ortográficas e as sintaxes gramaticais 
são imprescindíveis para se fazer entender e deixar seus clientes seguros sobre 
sua capacidade de advogar.
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4.4. Cuide da aparência
O Direito é uma área conservadora por natureza. E essa imagem já está no 
inconsciente de quem precisa dos serviços de um advogado. Por isso, é importante 
ter, também, uma boa comunicação visual, transmitindo comprometimento com 
sua posição. Portanto, esteja sempre bem alinhado, cabelos e barbas aparados 
para os homens, unhas feitas e maquiagem leve para as mulheres. Além do 
cuidado pessoal, é preciso se atentar à aparência do seu ambiente de trabalho. 
Um escritório mal arrumado e entulhado com papéis de processos não transmite 
uma boa impressão.
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Expandir a 
carteira de clientes 
não é tão simples.
4.5. Cultive relacionamentos com quem
 você atende 
Uma das premissas do marketing moderno é cultivar bons relacionamentos 
com seus clientes. E isso comporta uma série de ações, desde manter seu cliente 
sempre amparado e bem informado sobre as ações judiciais dele, até a manutenção 
dos laços comerciais após o término de um processo. Mandar cumprimentos de 
aniversário, proporcionar um flashback de algum projeto de sucesso de vocês ou 
mesmo manter contato por redes sociais, como o LinkedIn, são formas interessantes 
e pouco onerosas para cultivar relacionamentos com seus clientes.
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Devido às peculiaridades do Direito, é fácil entender que, para um profissional 
ou escritório, expandir a carteira de clientes não é tão simples. Isso porque demanda 
ações estratégicas e bem pautadas, principalmente para quem está começando 
a adquirirexperiência na área. No entanto, com as dicas a seguir, você poderá 
abordar melhor seus clientes e conquistar mais sucesso, seja para a sua carreira 
ou para o seu escritório.
5. Dicas para uma primeira 
abordagem com 
o seu cliente
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5.1. Sempre se apresente
Com uma postura confiante, um aperto de mão firma, mas comedido, e um 
sorriso no rosto, apresente-se à pessoa sem tirar o olhar dos olhos dela. O sorriso 
cria empatia e o olhar transmite credibilidade. E não se esqueça de que ninguém 
é atrativo quando está cansado ou desanimado.
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5.2 Ouça antes de falar
Muito comum em profissionais altamente gabaritados, a falta da capacidade 
de ouvir pode afastar clientes e fazer uma ação ser derrotada logo de cara. Por isso, 
aprenda a ouvir o cliente antes de qualquer objeção. E, também, preste atenção 
nos detalhes do que ele diz.
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5.3. Seja honesto com o cliente
A sede por conquistar honorários pode fazer com que você atraia recursos, mas 
afaste os bons frutos. Por isso, seja sempre sincero com seu cliente, explicitando 
os riscos de uma ação e os possíveis desdobramentos judiciais, caso ele decida 
resolver alguma questão judicialmente.
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5.4. Não demonstre insegurança
Como já dito, é preciso transmitir propriedade, principalmente para novos 
clientes. O fato de ser honesto com quem procura seus serviços já te deixa 
mais seguro de si. No entanto, uma gaguejada ou uma informação vazia pode 
desconstruir a imagem que a pessoa tem de você.
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5.5. Não esqueça do cartão de visitas
O bom e velho cartão de visitas está sobrevivendo aos tempos modernos 
e digitais. Tenha sempre alguns consigo para o caso de precisar repassar seus 
contatos em algum encontro casual, por exemplo. Além disso, invista nos cartões 
virtuais, como os acionados por QR Codes.
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É importante exercitar e 
aprimorar suas capacidades de 
comunicação escrita, oral e corporal.
Conclusão
Como foi possível perceber no decorrer deste e-book, o domínio da oratória 
é fundamental para qualquer profissional que trabalhe com comunicação e precisa 
transmitir informações, seja por via escrita ou oral. Portanto, o domínio da norma 
culta da língua não é a única necessidade básica para professores, comunicadores 
e advogados.
No Direito, essa necessidade é ainda mais emblemática, pois é através da 
capacidade de arguição que um advogado demonstra seus argumentos e convence, 
com o respaldo da interpretação da lei, um juiz ou um júri sobre os interesses de 
seu cliente. 
Afinal, quem daria credibilidade a um profissional que gagueja, não transmite 
suas ideias de forma racionalizada ou que não proporciona segurança em sua 
fala?
Portanto, para ter as ferramentas essenciais para o sucesso no meio jurídico, 
é importante exercitar e aprimorar suas capacidades de comunicação escrita, oral 
e corporal, além de aprender a ouvir.
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Sobre o ADLOGADOS
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o aviltamento dos honorários.
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