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DIREITO ADMINISTRATIVO II Simulado: CCJ0011_SM_201703323645 V.1 Aluno(a): Matrícula: Desempenho: 0,4 de 0,5 Data: 05/10/2017 17:18:42 (Finalizada) 1a Questão (Ref.: 201704122773) Pontos: 0,1 / 0,1 Em todo o Brasil ouvimos notícias sobre o poder público intervir em determinadas propriedades privas e até públicas também. É construção de barragens, rodovias, estações de trem e metrô, dentre outras tantas obras. É muito comum também recebermos depoimentos conflitantes a respeito do real interesse público em determinada obra e sua efetiva utilidade para uma determinada localidade ou mesmo para um coletivo maior. Talvez um dos maiores exemplos seja a conclusão das obras de transposição do Rio São Francisco, que envolve uma série de obras e atividades ao longo de diversos municípios. A respeito da função social da propriedade (art. 5º, XXIII da CRFB de 1988) como um dos fundamentos para a intervenção estatal em propriedades privadas, marque a opção que traduz coerência jurídica de acordo com nosso ordenamento pátrio. http://www.pbagora.com.br/conteudo.php?id=20150424092415&cat=paraiba&keys=ro mulo-sugere-estudo- sobre-transposicao-sao-francisco ( caso meramente ilustrativo). A função social da propriedade, assim como o interesse público não podem desconsiderar o direito de propriedade, mola mestre de nosso sistema econômico e seus reflexos no direito pátrio, de modo que a intervenção estatal na propriedade dependerá sempre de análise e crivo do poder judiciário O interesse público não precisa estar presente quando da análise da função social da propriedade a sofrer possível intervenção, pois trata-se de requisito formal, com taxatividade legal. A supremacia do interesse público sobre o interesse privado não alcança todos os direitos. O direito de propriedade, por exemplo, encontra-se blindado da possibilidade intervenção estatal, sob pena de caracterização de confisco A função social da propriedade reflete a ideia de que o direito de propriedade não é absoluto de seu titular, sendo possível que juntamente com a supremacia do interesse público sobre o privado, estejam presentes os fundamentos para a intervenção estatal em determinada propriedade privada. Não existe função social da propriedade para os bens públicos em geral, razão pela qual não pode haver intervenção do Estado em bens de determinado município em seu território. 2a Questão (Ref.: 201703576387) Pontos: 0,0 / 0,1 (OAB-FGV-) Assinale a alternativa correta. Segundo comando constitucional, nos casos de "desapropriação confisco", as terras desapropriadas devem integrar, de forma permanente, o patrimônio do ente federativo expropriante, que deverá utilizá- las para o cultivo de produtos alimentícios e medicamentosos. A declaração expropriatória, nas desapropriações por utilidade pública, é o marco para a indenização das benfeitorias necessárias. Essas serão indenizadas se realizadas até a data da publicação da declaração. O decreto que declarar o imóvel como de interesse social, para os fins de reforma agrária, autoriza desde já ao Município propor a ação de desapropriação. As desapropriações de imóveis urbanos serão feitas com prévia e justa indenização. No entanto, caso o imóvel não esteja cumprindo sua função social, poderá o Poder Público Municipal, após a aplicação de outras medidas previstas na Constituição Federal, desapropriar o imóvel com pagamento mediante títulos da dívida pública de emissão prévia, aprovada pelo Senado Federal, com prazo de resgate de até 10 anos, em parcelas anuais, iguais e sucessivas, assegurados o valor real da indenização e os juros legais. Segundo jurisprudência dos Tribunais Superiores, a imissão provisória do Poder Público no bem, em procedimento expropriatório, na desapropriação por utilidade pública, é inconstitucional à luz da Constituição Federal de 1988. 3a Questão (Ref.: 201704099818) Pontos: 0,1 / 0,1 Os empregados públicos estão submetidos a qual regime? Estão sujeitos ao regime estatutário e ocupam emprego público. Não estão vinculados a nenhum regime. São contratados e submetidos ao regime da legislação trabalhista (CLT) e ocupam emprego público. São contratados por tempo determinado, em caráter excepcional, para atender eventual necessidade (urgência) de interesse público. 4a Questão (Ref.: 201703439239) Pontos: 0,1 / 0,1 (OAB /CESPE)- Quanto à responsabilidade extracontratual do Estado, assinale a opção correta. A vítima de dano causado por ato comissivo deve ingressar com ação de indenização por responsabilidade objetiva contra o servidor público que praticou o ato. Não há responsabilidade civil do Estado por dano causado pelo rompimento de uma adutora ou de um cabo elétrico, mantidos pelo Estado em péssimas condições, já que essa situação se insere no conceito de caso fortuito. Proposta a ação de indenização por danos materiais e morais contra o Estado, sob o fundamento de sua responsabilidade objetiva, é imperioso que este, conforme entendimento prevalecente, denuncie à lide o respectivo servidor alegadamente causador do dano. Prevalece o entendimento de que, nos casos de omissão, a responsabilidade extracontratual do Estado é subjetiva, sendo necessário, por isso, perquirir acerca da culpa e do dolo. 5a Questão (Ref.: 201704038941) Pontos: 0,1 / 0,1 Joaquim Manoel, descendente direto de portugueses, possui vários negócios no continente europeu. Em 2011, teve a necessidade ir a Lisboa para resolver problemas de família, e passou aproximadamente 3 anos sem vir ao Brasil. Joaquim Manoel possui vários imóveis não edificados em Brotas/SP. Um destes terrenos se situa ao lado de uma escola de ensino fundamental. O diretor da escola, verificando que o terreno vizinho estava desabitado e abandonado por muito tempo, mandou construir uma quadra poliesportiva no respectivo imóvel, sem solicitar qualquer autorização de seus superiores. Joaquim Manoel, ao retornar ao Brasil, foi surpreendido com a quadra ocupando a totalidade de seu imóvel. Em relação ao caso narrado, pode-se afirmar: O proprietário poderá propor ação para reaver o bem que se encontra em utilização pelo Estado, visto que existe nulidade no ato da Administração e o efeito de tal nulidade é ¿ex tunc¿, devendo o imóvel retornar ao proprietário originário. O Direito de propor ação de desapropriação indireta prescreve em 30 anos. A desapropriação indireta só se configura em casos de bens urbanos. O caso descrito é caso de desapropriação indireta pois o Poder Público se apropriou do bem sem considerar as normas relativas à desapropriação.
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