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AULA 08 INTERVENÇÃO DE TERCEIROS oficial

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23/10/2016
1
PROFª. ANA PAULA PINTO DE 
SOUZA
AULA 08: INTERVENÇÃO DE 
TERCEIROS
Ana Paula Pinto de Souza 
1
INTERVENÇÃO DE TERCEIROS
I) CONCEITO: 
“É o ingresso, autorizado por lei, de terceiro, em processo alheio, 
tornando-se parte. Surge, então, um procedimento novo, que se 
incorpora ao procedimento já existente.”
Pergunta-se: A intervenção de terceiros, então, é um incidente no 
processo ou um processo incidente??? 
II) FUNDAMENTOS DA INTERVENÇÃO DE TERCEIROS: 
2.1) Jurídico: terceiros que sofrem consequências do processo→
permite o contraditório
2.2) Econômico: economia processual → duração razoável do processo
2
Ana Paula Pinto de Souza -
23/10/2016
2
INTERVENÇÃO DE TERCEIROS
III) CLASSIFICAÇÃO DA INTERVENÇÃO DE TERCEIROS:
A) Espontânea → ex: assistência
B) Provocada → ex: denunciação da lide e chamamento ao processo; 
C) Ad coajduvandum→ interfere para ajudar uma das partes
D) Ad excludendum→ terceiro intervém para se contrapor às partes
IV) CONTROLE PELO MAGISTRADO: 
- Toda intervenção de terceiros, submete-se ao controle do juiz → se 
limita à verificação dos requisitos legais
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Ana Paula Pinto de Souza 
INTERVENÇÃO DE TERCEIROS
V) ESPÉCIES DE INTERVENÇÃO DE TERCEIROS: 
- Assistência (art.119 à 124, CPC); 
- Denunciação da Lide (art.125 à 129, CPC);
- Chamamento ao processo (art.130 à 132, CPC); 
- Desconsideração da personalidade jurídica (art. 133 à 137, CPC)
- Amicus curiae (art. 138, CPC)
Pergunta-se: a nomeação à autoria ainda existe no NCPC? 
- Cabimento:
. Em regra, no procedimento comum do processo de conhecimento.
. Execução: assistência, amicus curiae e desconsideração da 
personalidade jurídica
. Pergunta-se: E no juizado especial, cabe intervenção de 3º?
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Ana Paula Pinto de Souza 
23/10/2016
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INTERVENÇÃO DE TERCEIROS
5.1) Assistência (art.119 à 124, CPC):
- Conceito: “A assistência é uma intervenção de terceiros espontânea, 
em qualquer fase do processo, no polo ativo ou passivo, sem agregar 
no processo pedido novo.”
- A intervenção de terceiro, como assistente, pressupõe interesse
jurídico, mas não consiste na tutela de seu direito subjetivo;
- Pressupostos:
a) Existência de uma relação jurídica entre uma das partes (assistido)
e o terceiro (assistente);
b) Possibilidade de vir a sentença a influir na referida relação;
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Ana Paula Pinto de Souza 
INTERVENÇÃO DE TERCEIROS
5.1.1) Assistência Simples (art.121 à 123, CPC): 
- Assistente intervém para coadjuvar com uma das partes e obter 
sentença favorável, sem defender direito próprio → sentença, para 
ele tem efeito reflexo
- É parte auxiliar (sujeito parcial) e em razão do objeto litigioso do 
processo não lhe dizer respeito diretamente, ele fica submetido à 
vontade do assistido → art.121, CPC e art.122, CPC 
Pergunta-se: 1) Se o assistido, por ex., ficar revel, os atos do assistente 
poderão lhes ser útil?
2) assistente simples é considerado parte?
3) Poderá o assistente discutir a justiça da decisão no 
processo que interveio?
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Ana Paula Pinto de Souza 
23/10/2016
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INTERVENÇÃO DE TERCEIROS
5.1.2) Assistência Litisconsorcial (art.124, CPC): 
- O terceiro, assistente, tem um interesse jurídico imediato na causa;
assume uma defesa direta de direito próprio → passa a ser um 
litisconsorte → sentença tem efeito direto e imediato, tendo ele 
participado do processo, ou não;
- É uma relação de substituto processual ou cotitularidade de direitos e 
obrigações
- Entre assistente e assistido tem-se um litisconsórcio facultativo 
unitário
Pergunta-se: 1) Aqui, se o assistido desiste do processo, o assistente 
pode continuar? Pode assumir posição diversa do assistido?
Ana Paula Pinto de Souza
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INTERVENÇÃO DE TERCEIROS
5.2) Denunciação da lide (arts.125 à 129, CPC):
- Dupla função: a) notificar a existência do litígio a terceiro; b) 
propor antecipadamente a ação de regresso contra quem deva 
reparar os prejuízos do denunciante, na eventualidade de sair 
vencido na ação originária; 
Conceito: “consiste em chamar o terceiro (denunciado), que mantém 
um vínculo de direito com a parte (denunciante), para vir responder 
pela garantia do negócio jurídico, caso o denunciante saia vencido do 
processo.” (Humberto Theodoro Júnior)
- Hipóteses: art.125, CPC
- Cabimento: processo de conhecimento para ampliar o objeto a ser 
enfrentado na sentença; 
Ana Paula Pinto de Souza 
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23/10/2016
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INTERVENÇÃO DE TERCEIROS
Pergunta-se: 1) a denunciação da lide é obrigatória? Ou seja, se não
for interposta, cabe ação de regresso autônoma, posteriormente?
2) E se a intervenção tiver sido julgada improcedente
pela sentença, caberá ação autônoma?
- Objetivo: realiza um cúmulo de ações (originária e superveniente),
uma nova lide;
OBS: o pedido da denunciação da lide só será apreciado em seu
mérito, se ocorrer derrota do denunciante na ação primitiva →
art.129, e art.129, §único, CPC
- Legitimidade: autor e réu
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Ana Paula Pinto de Souza 
INTERVENÇÃO DE TERCEIROS
5.2.1) Procedimentos da denunciação da lide:
• Pelo autor (art.126 e 127, CPC):
Pergunta-se: seria, neste caso, caso de intervenção de terceiros?
- As citações do denunciado e do réu não são simultâneas, mas
sucessivas
Pergunta-se: qual o prazo para a citação?
. Pelo réu (art.126 e 128, CPC):
- É feita na contestação, no mesmo prazo do art.131
- Pergunta-se: e se não houver a citação no prazo estipulado?
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Ana Paula Pinto de Souza 
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INTERVENÇÃO DE TERCEIROS
- Prazo de resposta do denunciado: 15 dias
- Após a citação do denunciado, hipóteses previstas: art.128, CPC
Pergunta-se: se o denunciante for vitorioso na causa principal, o que
acontece?
- Cumprimento de sentença da denunciação da lide:
Pergunta-se: o autor pode executar, em caso de êxito de sua demanda
e da denunciação da lide, diretamente o denunciado? Ou tem que
executar o denunciante e este fazer o regresso ao denunciado?
- Denunciações Sucessivas: é possível?
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Ana Paula Pinto de Souza 
INTERVENÇÃO DE TERCEIROS
5.3) Chamamento ao Processo (arts.130 à 132, CPC):
Conceito: “devedor demandado chama para integrar o processo os 
coobrigados pela dívida, de modo a fazê-los também responsáveis pelo 
resultado do feito (art.132, CPC)” → réu obtém sentença que pode ser 
executada contra o devedor principal ou os codevedores, se tiver de 
pagar o débito 
- amplia-se a demanda; 
Pergunta-se: o chamamento ao processo é uma obrigação ou uma 
faculdade? 
- Casos de admissibilidade: art.130, CPC
Ana Paula Pinto de Souza 
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INTERVENÇÃO DE TERCEIROS
Pergunta-se: 
1) “Chamamento ao processo é uma ação de regresso?” 
2) “Qual a classificação do litisconsórcio do chamamento ao 
processo?”
3) Qual seria a diferença entre denunciação da lide e chamamento ao 
processo? 
- Procedimento do chamamento ao processo: art.131, CPC
Pergunta-se: em casos de seguro de responsabilidade civil, trata-se de 
denunciação da lide ou chamamento ao processo? 
Ana Paula Pinto de Souza 
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INTERVENÇÃO DE TERCEIROS
5.4) Incidente de desconsideração da personalidade jurídica (art.133 à 
137, CPC)
- Imputação aos sócios ou administradores a responsabilidade pelo 
ato ilícito, praticado pela empresa → Poder Judiciário ignora a 
autonomia patrimonial entre a empresa e seus sócios ou 
administradores, sempre que for manipulada para prejudicar os 
credores
- Requisitos: abuso de direito = desvio de finalidade da pessoa 
jurídica ou confusão patrimonial
Pergunta-se: é possível a desconsideração da personalidade jurídica 
inversa (responsabilização da pessoa jurídica por obrigações do sócio 
controlador)? 
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INTERVENÇÃO DE TERCEIROS. Legitimidade: partes e MP → art.133, CPC
. Cabimento: art.134, CPC
. Procedimentos da desconsideração: 
- Se for na inicial: art.134, §2º → não se faz necessária a instauração 
de um incidente específico, nem a suspensão do processo 
- Se for como incidente: art.134, §3º → suspende-se o processo
5.5) Amicus Curiae (art.138, CPC):
- é o amigo do tribunal: auxiliar do juízo em causas de relevância 
social, repercussão geral ou bem específicas
Ana Paula Pinto de Souza 
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INTERVENÇÃO DE TERCEIROS
Pergunta-se: 1) O amicus curiae é considerado parte no processo? 
“O amicus curiae não atua na defesa de um indivíduo ou de uma 
pessoa, como faz o assistente, em prol de um direito de alguém. Ele 
atua em prol de um interesse que pode, até mesmo, não ser 
titularizado por ninguém, embora seja partilhado difusa ou 
coletivamente por um grupo de pessoas e que tende a ser afetado pelo 
que vier decidido no processo.” (Cássio Scarpinella Bueno) 
Pergunta-se: Os amigos da Corte, para atuarem, sempre têm que ter 
um interesse próprio na causa? 
- Procedimentos para a intervenção: juiz, de ofício ou requerimento da 
parte ou do próprio amicus curiae→ art.138 (hipóteses)
Ana Paula Pinto de Souza 
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INTERVENÇÃO DE TERCEIROS
Pergunta-se: 1) Quem pode ser amicus curiae? 
2) Qual a função do amicus curiae? Ele tem a função de 
provar os fatos? 
3) Faz-se necessário a representação, por advogado, do 
amicus curiae?
4) Quais poderes o amicus curiae possui no processo?
5) Se o amicus curiae for da administração pública 
federal, por exemplo, ocorrerá deslocamento de competência? 
6) Ele tem que pagar as despesas e custas processuais?
Ana Paula Pinto de Souza 
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