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QUESTÕES EMPRESARIAL II 2017

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Questões de Direito Empresarial
Determinada Sociedade Empresária, de pequeno porte, encontra-se em situação temerária, pela inadimplência de vários títulos de sua emissão no mercado. Os sócios procuram você, advogado especialista em Direito Empresarial, pois foram informados que são agentes econômicos excluídos da Lei 11.101/2005 e o único recurso, para se salvarem desta situação crítica, seria a dissolução da sociedade em questão.
Pergunta-se: O que você responderia aos sócios consulentes?
Resposta: A sociedade não coloca fim as responsabilidades dos sócios de uma sociedade empresária, dessa forma, não é solução para a inadimplência gerada. O fato da sociedade empresária ser de pequeno porte não a exclui da possibilidade de ser incluso no plano de recuperação judicial, extrajudicial ou falência, conforme artigo 1º da Lei 11.101/2005.
São agentes econômicos excluídos da Lei 11.101/2005 (Lei Recuperação Judicial, Extrajudicial e Falência), exceto:
 Os empresários de pequeno porte.
B)	 As empresas sociedades de economia mista. 
C)	As empresas públicas.
D) As instituições financeiras.
Celpar, Centrais Elétricas do Pará, privatizada no final da década de 90, encontra-se em Recuperação Judicial desde fevereiro de 2012. Caso estivesse na situação anterior, Empresa Pública poderia ter tido o benefício do Instituto da Recuperação Judicial?
Resposta: As empresas públicas não estão sujeitas à falência e nem podem pleitear recuperação judicial, pois encontram-se excluídas da recuperação judicial, conforme o artigo 2º, inciso I, da Lei 11.101/2005. Como estão relacionadas com a administração pública, caso precisem de recuperação judicial, terão elas solução doméstica, isto é, dentro do próprio Poder Executivo.
O Juiz competente para declarar a falência é:
A. O Juiz em cuja jurisdição o credor é domiciliado.
B. O Juiz em cuja jurisdição o devedor tem o seu principal estabelecimento. (Art. 3º da Lei nº 11.101/2005)
C. O Juiz em cuja jurisdição o empresário tem localizada uma de suas filiais. 
D. O Juiz em cuja jurisdição o devedor é domiciliado.
AULA 3
Determinado grupo de credores quirografários, sabendo do pedido de falência realizado pelo Banco Santo S/A em face da Companhia Canção e Vídeo em fevereiro de 2011, constituíram como advogado o Dr. Vivante, renomado advogado empresarialista, para tomarem parte na ação em questão. À época, cumpridos os requisitos da Lei 11.101/2005, desembolsaram a quantia de 25 mil reais, entre custas e honorários. Em março de 2012, habilitaram como crédito, o valor despendido para tomar parte na falência, mas o juiz da causa negou a habilitação, por entender que não são exigíveis na falência, tais créditos. Irresignados pretendem entrar com recurso, para que tal quantia lhes seja paga. Pergunta-se. Procede a irresignação dos credores em questão?
Resposta: Sim, procede a irresignação dos credores, pois o artigo 5º da Lei 11.101/2005 é claro no seu inciso II, quando diz que as custas judiciais decorrentes do litígio podem ser exigíveis do credor.
NÃO podem ser reclamadas na falência do EMPRESÁRIO, as dívidas: A. Com garantia real.
B. De natureza quirografária;
C. Decorrentes de obrigações a título gratuito. (Art. 5º da Lei 11.101/2005)
D. De prestações alimentícias.
AULA 4
Deferido o processamento da recuperação judicial o juiz nomeou o administrador judicial, um arquiteto com larga experiência no ramo empresarial da sociedade empresária, uma construtora de obras públicas, como pontes, prédios, ferrovias e rodovias.
O Ministério Público, pelo seu órgão de atuação na 2ª Vara Empresarial da comarca da capital se insurgiu contra a nomeação, sob o argumento que o art.21 da Lei 11.101/05 impõe ao juiz a nomeação de um dos profissionais ali indicados, ou mesmo pessoa jurídica especializada.
INDAGA-SE: A irresignação do Ministério Público procede? Fundamente a resposta.
Resposta: Não, uma vez que a lei diz ser preferencialmente e não obrigatoriamente. Ele desempenha funções de fiscalização, acompanhamento e gestão, possuindo larga experiência.
A expressão da figura do Síndico na Lei de Falências anterior de 1945 foi substituída pela terminologia:
A. Comitê dos Credores.
B. Assembleia dos Credores. 
C. Administrador Judicial. (Art. 21 a 25 da Lei 11.101/2005)
D. Auditor Independente.
Considerando a doutrina do Direito Empresarial e da Lei 11.101/2005, diga se a sociedade em comum, que atua com nome fantasia COMIDA CASEIRA, que se encontra em grave crise econômico financeira, poderá, através de seu advogado, impetrar pedido de Recuperação Judicial.
Resposta: Sim, de acordo com o artigo 48, ela poderá requerer a Recuperação Judicial, desde que, no momento do pedido, venha exercendo a suas atividades há mais de 2 (dois) e que atenda aos requisitos dispostos nos incisos I ao IV do art. 48 do da Lei 11.101/2005, cumulativamente:
“I – não ser falido e, se o foi, estejam declaradas extintas, por sentença transitada em julgado, as responsabilidades daí decorrentes;
II – não ter, há menos de 5 (cinco) anos, obtido concessão de recuperação judicial;
III - não ter, há menos de 5 (cinco) anos, obtido concessão de recuperação judicial com base no plano especial de que trata a Seção V deste Capítulo; (Redação dada pela Lei Complementar nº 147, de 2014)
IV – não ter sido condenado ou não ter, como administrador ou sócio controlador, pessoa condenada por qualquer dos crimes previstos nesta Lei.”
O processo de Recuperação Judicial aplica-se
A. Às sociedades empresárias e às sociedades simples, desde que regulares. (Art. 48 da Lei 11.101/2005)
B. Às sociedades empresárias regularmente constituídas há mais de dois anos.
C. Às sociedades empresárias, inclusive instituições financeiras
D. Às sociedades empresárias, inclusive sociedades seguradoras.
Mamede Mendonça, Empresário Individual, requereu em Juízo, através de seu advogado, o pedido de Recuperação Judicial. O plano foi aprovado, sem rejeição, pela unanimidade dos Credores. Pergunta-se:
Qual o prazo máximo que teve o devedor, para apresentar o plano em juízo?
Resposta: Prazo de 60 dias, conforme art. 53 da Lei 11.101/2005, após a publicação da decisão que proferir a sentença.
Qual o prazo máximo que tem o devedor, para poder cumprir o plano e pagar as suas dívidas?
Resposta: 2 anos a partir da concessão da recuperação judicial, conforme art. 61 da Lei 11.101/2005.
O Plano de Recuperação Judicial poderá sofrer alterações na Assembleia, desde que,
A. Haja expressa concordância do devedor e em termos que não impliquem diminuição dos direitos exclusivamente dos credores ausentes. (Art. 56, §3º da Lei 11.101/2005).
B. Haja expressa concordância do devedor e em termos que não impliquem diminuição dos direitos exclusivamente dos credores presentes.
C. Haja expressa concordância do Comitê dos Credores.
D. Haja expressa concordância do membro do MP.
O Administrador de uma determinada sociedade limitada microempresa, inscrita no Simples, por definição da Lei Complementar nº 123/2006, observou, após reunião extraordinária, que esta sociedade encontra-se diante de uma enorme crise financeira, sem a possibilidade de crédito na praça e dificuldades no pagamento de seus credores. Procurou você, advogado renomado no Direito Empresarial, indagando o seguinte:
Quais os créditos que a ela ficam sujeitos?
Resposta: Exclusivamente os créditos quirografários, excetuados os decorrentes de repasses de recursos oficiais e os fiscais. (Art. 71 da Lei 11.101/2005).
Na Recuperação Judicial de Micro e Pequenas Empresas, observamos que, EXCETO: 
A. Abrangerá exclusivamente os Créditos Quirografários.
B. Preverá parcelamento em até36 parcelas mensais.
C. Preverá o pagamento da primeira parcela em até 180 dias contados da distribuição do pedido de recuperação.
D. Abrangerá todos os créditos descritos no artigo 83 da lei 11.101/2005. (Art. 71, inciso I da Lei 11.101/2005, excetuaos créditos decorrentes de repasse de recursos oficiais e os fiscais.)
Varanda 33 Restaurante LTDA., obteve o deferimento da Recuperação Judicial, por decisão do Juiz da 8ª vara Empresarial, e apoio do plano na Assembleia dos Credores.
Ocorre que estão no momento, impossibilitados de dar cumprimento ao plano ao qual se comprometeram os sócios. 
Pergunta-se:
Já se passaram dois anos e meio da concessão da recuperação. O descumprimento do que foi obrigacionalmente, disposto no plano, acarretará de imediato a Convolação da Recuperação em Falência?
Resposta: Sim, conforme previsto no artigo 61, § 1º da Lei 11.101/2005).
Em “relação a vis atrativas” do Juízo Falimentar, excetuam-se: 
A. As obrigações relativas a penas pecuniárias.
B. As execuções de Títulos Quirografários.
C. As obrigações garantidas por Direito Real.
D. As decorrentes de obrigações fiscais e trabalhistas. (Art. 76 da Lei 11.101/2005).
A Sociedade Empresária “Compraria Home” foi citada em razão do pedido de falência por parte de um de seus fornecedores, em razão da impontualidade do pagamento de uma Nota promissória, no valor de 100 mil reais. Em defesa pré-falimentar, a referida sociedade contestou o pedido e depositou a quantia reclamada. O juiz da 3ª Vara Empresarial não acolheu a contestação, mas, denegou a falência. Pergunta-se:
Qual o nome do referido depósito realizado?
Resposta: Depósito judicial.
Quem irá sucumbir, o devedor ou o credor?
Resposta: O credor, pois não foi aceito o pedido de falência.
Havendo trespasse de Estabelecimento Empresarial na Falência do devedor empresário, 
A. Haverá sucessão do arrematante nas obrigações do devedor. (Art. 1.146 do Código Civil)
B. Haverá somente sucessão do arrematante nas obrigações fiscais do devedor.
C. O arrematante estará livre de qualquer ônus, inclusive os de natureza fiscal e trabalhista. 
D. Haverá somente sucessão do arrematante nas obrigações trabalhistas do devedor.
A Sociedade Reinaldo Eletro, conhecida no ramo de vendas a varejo de eletrodomésticos, foi declarada falida em sentença publicada em 19 de dezembro de 2011, em razão do inadimplemento de uma série de títulos e dívidas bancárias, vencidas e não pagas. O Juiz da 2ª Vara Empresarial de São Paulo, em sua sentença, determinou o termo legal em 90 dias, contados da data do primeiro protesto em 30 de outubro de 2011. Em agosto do mesmo ano, os sócios da referida sociedade empresária, alienaram a preço vil, todos os bens da empresa, além de abandonarem as três lojas que estavam em funcionamento na Capital Paulista. Pergunta-se:
Qual a importância do termo legal de falência para o bom curso do Processo Falimentar?
Resposta: Estabelecer o início efetivo do processo de decretação de falência.
Quais as consequências dos atos dos sócios em questão?
Resposta: Poderão responder por no crime de fraude contra credores, conforme art. 168 da Lei 11.101/2005.
No Direito Falimentar, observamos que: Da sentença que declara a falência, o recurso é:
a. Apelação. 
b. Agravo. (Art. 100 da Lei 11.101/2005)
c. Embargos.
d. Recurso Adesivo.
A ação revocatória de que trata o artigo 130 da L. F., deverá ser proposta dentro do seguinte prazo:
A. Três anos da data da decretação de falência. (Art. 132 da Lei 11.101/2005).
B. Três anos do Período Suspeito.
C. Dois anos da Convolação da Recuperação em Falência. 
D. Dois anos da data da decretação de falência.
A Sociedade Zuna Bambino Ltda. foi declarada falida em novembro de 2010. Antenor era o gerente de uma das lojas, no caso, no Shopping Via Parque e uma semana antes da decretação da quebra, adquiriu dois carros de bebês importados para as suas gêmeas que estavam para nascer. O Sócio majoritário da referida sociedade, que não sabia que os carrinhos pertenciam a Antenor, procedeu a venda de vários brinquedos e equipamentos de bebê, inclusive os dois carrinhos que Antenor havia comprado e pago à vista. Na ocorrência desse fato, como deve agir o legitimo proprietário, Antenor, para ser reembolsado pelo prejuízo que tomou?
Resposta: Houve falha na realização do ativo da empresa, Antenor deve ser reembolsado.
Assinale a alternativa correta entre as abaixo, segundo o enunciado: O pedido de restituição é resultante de direito de pessoa que não se submete à habilitação de seu crédito, por que:
a) Aquele que postula não é credor da massa falida;
b) Não se submete ao juízo da falência;
c) O autor terá que postular uma Ação de Conhecimento;
d) O autor deverá postular uma Ação Monitória.
Na liquidação do processo falimentar do “Lobaz S.A.” o juiz determinou a venda dos bens por leilão através de lances orais. Foi designado dia e hora e o leilão foi realizado com a presença do Membro do Ministério Público. Pergunta-se:
Na nova Lei de Falências, muito se comentou que a presença do membro do MP ficou um tanto quanto frustrada, em razão de ter sido vetado o artigo 4º da referida Lei.
Poderia, no caso, ter ocorrido o leilão com a ausência de intimação do MP?
Resposta: Não, conforme o artigo 142, §7º, da Lei 11.101/05, é necessária a intimação do MP, sob pena de nulidade da alienação.
Na fase de liquidação, estudamos que, em qualquer modalidade de alienação, o Ministério Público será intimado pessoalmente, sob pena de:
a.		Nulidade. (Art. 7, §7º da Lei 11.101/2005)
b.	Revogação.
c.	 Ação revocatória. 
d.	Restituição.
Dorival Cai mi, Empresário Individual, teve a sua Falência decretada em setembro de 2006 pelo juízo da Comarca de Salvador. A falência foi encerrada em julho de 2007, com o pagamento de todos os credores e não havendo a ocorrência de crime falimentar por parte de Dorival. Em julho do corrente ano, Dorival decidiu reabrir o seu negócio, mas foi impedido pela Junta Comercial da cidade supracitada. Dorival ficou muito triste, pois como seu processo foi encerrado em 2007, entendeu que poderia retornar às suas atividades empresariais. Pergunta-se: Agiu corretamente a Junta Comercial, negando a inscrição do empresário?
Resposta: Não, a prescrição já ocorreu, pois já se passaram mais de 2 (dois) anos, contados do trânsito em julgado da sentença de encerramento da falência, a ação de responsabilização sobre Dorival. (Art. 82, §1º da Lei 11.101/2005).
Qual das alternativas apresentadas no enunciado abaixo, se encontra INCORRETA? A sentença que declarar extintas as obrigações do falido,
a.	Será comunicada a todas às pessoas e entidades informadas na decretação da quebra;
b. Desta sentença cabe o recurso da Apelação; 
c.	Desta sentença cabe agravo; (Art. 159, §5º da Lei 11.101/2005, o recurso é a apelação)
d. Após o trânsito em julgado, os autos serão apensados aos da falência.

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