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ED DEMOCRACIA, ÉTICA E CIDADANIA ATIVIDADE DISCURSIVA 1

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1.QUESTÃO
Sim, o direito de liberdade de viver, porque o único direito que o Estado pode retirar deles é o da liberdade de ir e vir, mas o que se verifica é que, na prática, o cidadão-preso perde muito mais que sua liberdade e sim sua dignidade, sendo sujeito à humilhação e acaba se sentindo um nada. E é nesse contexto que, depois de cumprida a sua passagem pela casa prisional, voltará ao convívio social, imputado, tachado, sem expectativa alguma de adaptação. sendo assim provável sua volta à criminalidade. Acontece que o preso deixa de ser visto como cidadão que tem assegurado todas as garantias constitucionais, pelo simples fato de estar privado de sua liberdade, o que não pode mais ser tolerado. O cidadão-preso precisa ser reconhecido como ser dotado de dignidade, entendendo-se esta como qualidade inerente à essência do ser humano, bem jurídico absoluto, portanto, inalienável, irrenunciável e intangível.
2.QUESTÃO 
Ao analisar a charge partimos do ponto sobre o que seria direitos humanos, podemos dizer então que os direitos humanos é um conjunto de direitos considerados indispensável para uma vida humana pautada na liberdade, igualdade e dignidade, são os direitos essenciais e indispensáveis à vida digna, designando assim um conjunto chamado dos direitos do homem sendo eles o direito que reconhecem pertencentes ao ser humano por sua própria natureza, integram o chamado direito natural, uma espécie de moral jurídica universal, em um estágio pré-positivo inato aos seres humanos como a vida, liberdade, não precisando estar codificados para serem respeitados.
Seguindo essa linha temos então o direito do homem já positivado no âmbito internacional (tratados, convenções e declaração) a expressão é imprecisa, uma vez que não há direito que não seja humano, mas '' humano'' não se refere à titularidade do direito, mas sim ao bem protegido.
O Estado Democrático de Direito exige a garantia dos direitos fundamentais e, para tanto, deve estar centrado na dignidade da pessoa humana, já que os direitos são postos a serviço da realização do homem como pessoa. Nessa perspectiva, a dignidade da pessoa humana deve figurar como valor jurídico supremo, pois ela é a base das pretensões essenciais e o fundamento de uma constituição operante.
Por sua evolução histórica, classificam-se os direitos fundamentais em três gerações, sendo eles os direitos de primeira geração (direitos civis e políticos) que compreendem as liberdades clássicas, negativas ou formais, realçando o princípio da liberdade, são os direitos individuais e políticos clássicos, surgidos institucionalmente a partir da Magna Charta. Já os direitos de segunda geração são os direitos sociais, econômicos e culturais que se identificam com as liberdades positivas, reais ou concretas, focam no bem-estar coletivo, a exemplo da saúde, educação, segurança pública e alimentação (liberdade da fome), acentuam o princípio da igualdade. Por fim, os direitos de terceira geração chamados de direitos de solidariedade ou fraternidade, que englobam o direito a um meio ambiente equilibrado, uma saudável qualidade de vida, ao progresso, a paz, a autodeterminação dos povos e os outros direitos de difuso.
3.QUESTÃO
O modelo norueguês mais privilegia em questão é o que diz respeito a reabilitação, como no texto cita a prisão de Bastoy uma das prisões mais conhecida na Noruega por abraça a proposta da reabilitação em troca do conforto que o sistema oferece. 
O sistema de execução penal da Noruega dificilmente será adotado entre os demais países, principalmente o Brasil que tem 261 presos por 100 mil habitantes, uma população de mais de 513 mil prisioneiros e não tem dinheiro nem para colocar defensores públicos nas instituições, pois a pena teve seu caráter punitivo totalmente deturpado por nossos legisladores e porque não dizer pela nossa sociedade, a função mister de reabilitar e reeducar para a volta a sociedade passou a ser punir, degradar e vingar pelos erros cometidos. A pena, não teve tão somente uma inversão total de valores, mas sim uma inversão total dos seus princípios. Se esta fosse somente maltratada de forma sistemática pelos nossos legisladores, porém tivessem sendo respeitados os seus fundamentos básicos, era até aceitável, agora ter totalmente a sua essência modificada por todos de maneira absurda e inaceitável, torna o cenário preocupante. Pena é uma medida ressocializadora, qualquer que seja seu instituto ou modo de aplicação, não pode tornar-se uma forma de vingança sem limites e critérios. Pena é ressocialização, recuperação e reabilitação do infrator, essas palavras não podem e nem devem ser substituídas pelas primeiras.
Mas, há uma percentagem de americanos que acreditam em reabilitação. Como escreveu o articulista da Time Magazine: ''Acho que devemos parar de criticar a Noruega e nos fazer um grande favor, observando como uma sociedade civilizada lida com seus criminosos, mesmo com monstros como Anders Breivik''.

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