Buscar

peça de embargos a execução

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 2 VARA CIVEL DA COMARCA DE FLORIANOPOLIS
 
 
 
 
DISTRIBUIÇÃO POR DEPENDËNCIA PROCESSO N________
 
 
 
 
                            EMBARGANTE, nacionalidade, estado civil, profissão, identidade, cpf, endereço completo com cep, vem por meio de seu advogado, infra assinado, com endereço profissional na..., para fins do art.77/CPC, com base nos art.914 e seguintes, opor
EMBARGOS A EXECUÇÃO
                            Pelo rito Especial, em face do EMBARGADO, qualificação completa, endereço completo, pelos fatos e fundamentos que passo a expor
 
I – DA ILEGITIMIDADE PASSIVA – art. 337,XI/CPC
                            O embargante não aluiu com o contrato n. , não tendo participado do mesmo, nem tão pouco o garantido. Logo é parte ilegítima para configurar no polo passivo, devendo a execução prosseguir somente em face de LAURA, que e a real devedora.
                            Verifica-se que o embargante foi avalista de LAURA num contrato de n..., ao qual estava vinculado o título de credito que fundamenta a presente  execução. Sendo certo que este título e o contrato do qual foi extraída já se encontram devidamente quitados, conforme comprovante que se junta.  Desta forma fica inegável e cristalina portanto a ilegitimidade do embargante , pois como foi dito, não participou nem tão pouco garantiu o novo contrato de LAURA.
II – DOS FATOS
                            No dia...de agosto de 2015 o EMBARGANTE compareceu ao Banco Quero seu Dinheiro com e assinou uma nota promissória , avalizando um empréstimo de mútuo em nome de LAURA, com o valor de R$300.000,00(trezentos mil reais), parcelados em 30 vezes sucessivas mensais.
                            Em março de 2016 o Banco informou-o que LAURA havia deixado de cumprir a sua obrigação de pagamento, desde a quarta parcela, que restava vencida desde dezembro de 2015.
                            Desta forma, o EMBARGANTE, ciente da sua obrigação de avalista, efetuou o pagamento de toda a dívida, em 03/04/2016. Porém o mesmo não solicitou que as notas promissórias que assinou lhes fossem entregues.
                            Após algum tempo, há poucos dias, o EMBARGANTE recebeu a informação do porteiro do prédio onde fica seu consultório que um Oficial de Justiça o havia procurado. Ao inteirar-se do assunto descobriu que se tratava de uma ação de execução, ajuizada pelo Banco Quero Seu Dinheiro S.A, relativo ao Título Executivo extrajudicial em face dele e de LAURA. Descobriu também que a ação tramitava na 2 Vara Cível da Comarca de Florianopolis.
                            Ao aprofundar-se mais nas informações do processo, junto ao cartório da supracitada Vara, verificou que se tratava de uma nova cobrança, de um novo empréstimo feito por LAURA, no valor R$150.000,00(cento e cinquenta mil reais), porém neste não havia sua participação, nem tão pouco a qualquer garantia sua, motivo pelo qual, é parte ilegítima d, devendo ser excluído da aludida ação, a qual prosseguira somente contra LAURA. Que o Banco utilizou as notas promissórias do empréstimo anterior, para embasar a ação de execução do novo empréstimo, e que assim o configurou no polo passivo juntamente com LAURA. Que o Banco requereu a penhora do seu consultório, situado na rua Nóbrega n 36, sala 801, Centro , Florianópolis e que a penhora havia sido deferida pelo Juiz.
                            Na sua ida ao cartório da Vara já mencionada, o Oficial de Justiça aproveitou e o intimou da penhora que incidia sobre seu imóvel.
III – DOS FUNDAMENTOS(Art. 919, paragrafo 1 – art. 917, VI – art.337,XI todos do Cõdigo de Processo Civil)
                            Mesmo sendo parte ilegítima seu imóvel foi posto à penhora e por este motivo fundamenta-se o pedido de suspensão da execução, de acordo com o art. 919, parágrafo 1, do código de processo civil. Pois a penhora prosseguindo, o prejuízo seria muito maior, num provável leilão do seu imóvel.
                            Diante do art. 337, XI do CPC, podemos fundamentar a ilegitimidade passiva do réu, pelo simples fato do mesmo não ter participado e nem garantido o novo contrato de empréstimo
                            Por fim , de acordo com o art. 917,VI do CPC onde o RÉU pode alegar matéria de defesa constante no processos de conhecimento, desde que seja licita.
IV – DO PEDIDO
                            Diante do exposto requer:
1 – que seja atribuído efeito suspensivo  aos embargos à execução, com a imediata suspensão da execução movida em face do ora embargante;
2 – que seja intimado o embargado para se manifestar sobre os embargos, dentro do prazo legal;
3 – que seja julgado procedente o pedido no sentido de reconhecer a ilegitimidade passiva do embargante, com a consequente extinção da execução em face do mesmo, bem como que seja desconstituída a penhora que incide sobre sua sala comercial;
4 – a condenação do embargado ao pagamento dos ônus sucumbenciais.
V – DO VALOR DA CAUSA
                            Dá-se à causa o valor de R$....(valor do bem penhorado)
Nestes Termos
Pede Deferimento
 
Data
Advogado/OAB

Outros materiais