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trabalho agrometereologia2

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1- Quais as condições que favoreceram o surgimento das geadas?
	Geada é um fenômeno da natureza que ocorre quando se formam camadas finas de gelo sobre as plantas ou outras superfícies lisas, como vidros de janelas. Os períodos mais comuns de ocorrência são o inverno ou o outono, quando as temperaturas estão mais baixas. Mas as geadas também podem acontecer em outras épocas do ano, com a passagem de frentes frias ou de massas de ar polar. "Basicamente, a geada é um orvalho congelado".
	Existem aspectos gerais da área que facilitam o acúmulo de ar frio, favorecendo a formação de geada, como a vegetação fechando a saída da bacia hidrográfica.
Vegetação de porte alto à jusante: favorece o acúmulo de ar frio na área destinada a plantio de culturas perenes. Nesse caso deve ralear a mata ciliar na beira do rio para que o escoamento do ar frio passe entre as árvores.
	Vegetação de porte baixo à montante: favorece o escoamento de ar frio pela encosta provocando a geada de canela. Para evitar o escoamento de ar frio sobre a encosta, deve-se plantar árvores e arbustos nas beiradas do campo.
2 – Quais os efeitos socieconômicos de geadas fora da época?
	As geadas ocorrem frequentemente durante o outono e o inverno, e até mesmo na primavera. 	Esporadicamente, pode gear também durante o verão nas partes mais elevadas das serras e planalto. Entretanto, a ocorrência desse fenômeno nessa época do ano é quase totalmente restrita a Região Sul do país, devido a seu clima subtropical.
	É famosa a grande geada de Julho de 1975. A geada negra, isto é, sem formação de cristais de gelo, foi devastadora para a agricultura no estado de São Paulo, do Norte do Paraná e do sul do Mato Grosso, atual Mato Grosso do Sul. Devastou todos os cafezais principalmente da região de Maringá e Londrina provocando grande recessão econômica no norte do estado, atingindo também os cafezais do Estado de São Paulo.
3 – Qual a importância de conhecer a velocidade e direção dos ventos de uma região?
	Os ventos são de fundamental importância na dinâmica terrestre, visto que eles são modeladores do relevo, transportam umidade dos oceanos para as porções continentais, amenizam o calor das zonas de baixa pressão atmosférica, entre outros fatores.
De acordo com os movimentos, os ventos podem ser:
Ventos de oeste: deslocam-se dos trópicos em direção aos polos do planeta.
Ventos polares de leste: são ventos que se deslocam dos polos em direção aos trópicos.
Ventos alísios: se direcionam dos trópicos para as regiões próximas à linha do Equador.
	É grande a procura por informações sobre a direção e a velocidade do vento, para subsidiar projetos e estudos relacionados com arquitetura, produção agrícola, hidrologia e meio ambiente.
	No caso da agricultura é notória a importância do vento como agente facilitador da polinização ou mesmo como polinizador, e nos estudos ligados a economia de água, dada sua influência na evaporação e evapotranspiração e no transporte de calor e vapor d'água, mediante o processo de advecção. O conhecimento da direção e velocidade predominante dos ventos pode fornecer subsídio para a instalação de quebra-ventos em projetos agrícolas; aproveitamento eólico, na instalação de turbinas para geração de energia eólica; conforto térmico, tanto para animais como para o próprio homem; transporte de poluentes, para definição da instalação de fábricas, aterros sanitários, etc
4 – Qual a função da baixa temperatura para espécies de clima temperado (pêssego, ameixa, uva, etc.)?
	As espécies caducifólias, que perdem as folhas no inverno, exigem de duzentas a mais de mil horas de frio com temperaturas abaixo de 7,2 graus centígrados. 
	Esse frio possibilita que essas plantas entrem num ciclo de dormência, de parada fisiológica, e que reiniciem um novo ciclo com uma floração bastante intensa, grande, constante e concomitante, que não fiquem brotando um pouquinho hoje, depois florescendo um pouco daqui a 15 dias.
	Não há problemas para essas espécies que estão em dormência se ocorrerem geadas no inverno ou se as temperaturas baixarem até dois graus negativos. As baixas temperaturas também acabam protegendo as frutíferas de clima temperado dos seus principais inimigos, que são a mosca da fruta e a broca chamada grafolita.
	Sanitariamente, um inverno rigoroso para essas espécies de produção em frio favorece o início do próximo ciclo vegetativo, que leva à produção.
5 – Qual o efeito da alta umidade relativa para as plantas frutíferas?
	Em regiões de alta umidade relativa ocorre a formação de orvalho e as folhas se mantêm úmidas por longo período do dia, principalmente aquelas localizadas na parte inferior das plantas. Isso favorece o desenvolvimento de doenças, principalmente as causadas por fungos e bactérias.
	Por ocasião da escolha da área, devem-se evitar locais de baixadas e vales, onde geralmente é menor a circulação do ar e, portanto, maior o período de permanência do orvalho nas plantas, especialmente nas partes mais sombreadas.
6 – Cite o efeito da geada tardia para, no mínimo, duas espécies frutíferas.
As geadas tardias (que se formam depois do inverno terminar), ocasionam os seguintes danos:
A - Destroem ou prejudicam seriamente, as jovens plantas dos cultivos de primavera, por exemplo o algodão.
B -Inutilizam as flores das plantas que, geralmente, nessa época se acham em plena espigação ou floração, por exemplo o trigo.
C -Provocam a mal formação dos frutos que, na primavera , estão adquirindo volume, por exemplo as peras.
D -Deteminam a morte dos frutos que ao finalizar o inverno, iniciam o crescimento , por exemplo os damascos.
Os prejuízos mais importantes, provocados pelas geadas temporãs são:
A - Ao produzir a morte prematura das plantas que frutificam escalonadamente, mesmo em forma apreciável a colheita, por exemplo do algodão
B - Prejudicam a qualidade industrial de certos cultivos, como a cana-de-açúcar, e decertos frutos, como das oliveiras
7 – Para qual processo fisiológico das plantas a radiação solar é usada?
	
	Energia utilizada pelas plantas na realização da fotossíntese.
8 – Qual a importância de conhecemos a umidades relativa do ar de um local?
	A vegetação, em alguns casos, também interfere na presença de umidade. A Floresta Amazônica, por exemplo, emite uma grande quantidade de água para a atmosfera através da evapotranspiração — uma espécie de “bombeamento” da água da superfície e também do solo para o ar. Com isso, essa região tende a apresentar índices de umidade maiores durante o ano, ao mesmo tempo em que a floresta também é responsável pela geração de umidade para outras regiões, uma vez que todo esse vapor d'água gerado é deslocado para outras áreas do país.
	Os efeitos da umidade sobre o clima são sentidos tanto nas temperaturas quanto no regime de chuvas. A água, em razão de seu calor específico, tende a conservar por mais tempo as temperaturas, fazendo com que haja uma menor variação delas, ou seja, a amplitude térmica (diferença entre a maior e a menor temperatura) é menor quanto maior for a umidade do ar. Além disso, em regiões mais úmidas ou que estejam mais afetadas pela umidade, o regime de chuvas tende a ser maior, pois a saturação do ar que provoca a condensação é mais frequente.
9 – Qual a importância de conhecemos o regime pluviométrico de uma região?
	Com o regime pluviométrico da região você pode saber que época do ano tem maiores índices pluviométricos e, a partir disso, pode-se definir o melhor tipo de cultura em uma determinada região.
10 – Como o comprimento do dia afeta o rendimento das culturas agrícolas?
	Algumas plantas são indiferentes à duração do dia, enquanto outras são muito sensíveis. Os cultivos podem ser classificados de cultivos de dias curto ou longos, dependendo do período em que alcançam seu crescimento ótimo durante ou seu tempo de maturação.
	Durante o período dos dias curtos 10 horas de radiação são denominadas cultivos de dias curtos são o do feijão, milho, algodão,
pepino, tomate e painço. E nos dias longos, temos aproximadamente 14 horas, favorece o cultivo da mostarda, dos trevos, da aveia, do trigo e do centeio.
	Portanto, as plantas tropicais são geralmente do tipo de dia curto, enquanto as plantas que se originam nas latitudes médias são do tipo do dia longo. Assim como os efeitos podem ser retardados caso uma dessas plantas forem cultivadas em climas que não as ofereçam boa adaptação.
11 – Como pode ser medida a velocidade dos ventos?
	A velocidade do vento é medida com aparelhos chamados anemômetros, esses aparelhos normalmente possuem três ou mais pás girando ao redor de um pólo vertical, quanto mais rápido for esse giro maior é a velocidade do deslocamento do ar. 
	A quantificação desses dados é feita através da Escala de Beaufort, que possibilita realizar uma estimativa da velocidade através da observação visual, sem necessariamente fazer uso de aparelhos.
12 – Como pode ser medida a umidade relativa do ar?
O instrumento usado para medir a umidade relativa do ar é o higrômetro. Ele geralmente é feito usando-se sais de lítio que apresentam uma resistência variável de acordo com a quantidade de água absorvida.
13 – Como pode ser medida a precipitação?
Além dos pluviômetros convencionais, temos também os pluviógrafos. Como o nome sugere, a extensão grafos indica que o instrumento faz um registro da chuva. E esse registro é feito em um gráfico, com o tempo no eixo x e o total de chuva em seu eixo y. Com o pluviógrafo, é possível saber que horas a chuva começou e em quais momentos a chuva foi mais intensa. O funcionamento dos pluviógrafos é muito simples: a chuva é coletada e faz com que uma espécie de boia suba, como ocorre com a caixa d’água ou a descarga de um vaso com caixa acoplada quando está enchendo de água. Essa boia vai movimentar uma pena registradora, que fará o registro do total de chuva.
14 – Como pode ser medida a temperatura mínima, média e máxima?
Para a realização dessa atividade é preciso tomar nota da temperatura média de três dias da semana. Vamos supor que as temperaturas encontradas foram 28°, 32° e 25°C nos referidos dias. 
Desse modo, soma-se a temperatura dos três dias 28° + 32° + 25° = 85°, logo após divide o resultado pela quantidade de dias analisados (3), 85°: 3 = 27,1°C. 
15 – Quais os efeitos da latitude na fruticultura? Qual a latitude de sua região?
	A altitude, influencia assim na temperatura e na umidade ao facilitar ou dificultar a circulação das massas de ar. Assim, quanto mais elevada for uma localidade, menores serão suas temperaturas, durante a noite, e maiores as possibilidades de alcançarem o número de horas de frio necessárias para o desenvolvimento de algumas frutíferas.
	A altitude de Uberlândia é 18º55’07’’
16 – Qual é o efeito da maritimidade na fruticultura?
As correntes marítimas resultam de inúmeros fatores entre eles: ação dos ventos, diferenças de temperatura, de pressão, e de salinidade. As correntes frias se originam de áreas polares que resultam da condensação e resfriamento do ar no oceano e são associadas à existência de regiões desérticas nas costas que banham, pois chegam secas aos continentes
17 – Qual o efeito da altitude na fruticultura?
Em locais com altitudes e latitudes elevadas ocorre variação de temperatura entre o dia e noite, para esse fenômeno dá-se o nome de termoperiodicidade. Isso é de crucial importância para a produção de frutas com qualidade, pois, com temperatura mais alta durante o dia e baixa durante a noite, a planta frutífera acumula mais açúcares, ácidos e pigmentos no fruto. Facilmente, podemos perceber que frutos cítricos (laranja, bergamota, etc.) produzidos no Rio Grande do Sul são mais doces, mais ácidos e com coloração alaranjada mais intensa (maior qualidade) do que os citros produzidos em São Paulo, onde é mais quente e não possui baixas temperaturas a noite.
18 – Comente o efeito da latitude na fotossíntese das plantas ao longo do ano na sua região?
Em latitudes temperadas, as folhas da maioria das plantas mostram saturação de luz ao redor
de 25% do total de luz solar, mas em terras baixas tropicais (“lowlands”), onde a irradiância pode
ser quase o dobro do que em zonas temperadas, as folhas de muitas espécies herbáceas e arbustivas
não mostram saturação de luz, mesmo em luz solar plena. 
19 – As massas de ar são o principal elemento responsável pela dinâmica do clima. Qual massa exerce maior influência sobre o território brasileiro e quais as características dessa massa de ar?
Durante o verão, as quatro primeiras massas supracitadas vão compor a totalidade da influência climática. Dentre elas, apenas a mTc é completamente seca, isso porque as outras massas de ar vêm de ambientes úmidos (a floresta amazônica e os oceanos). Em razão dessa configuração, o verão no Brasil acaba herdando as características dessas massas, quais sejam: elevada umidade e altas temperaturas, tornando o clima quente e chuvoso durante esse período.
Durante o verão, as massas de ar quente exercem maior influência no clima brasileiro
Durante o verão, as massas de ar quente exercem maior influência no clima brasileiro
Durante o inverno, a massa Polar atlântica (mPa) passa a exercer maior influência sobre o espaço brasileiro, restringindo a mEc à Amazônia, sendo as demais empurradas para fora do país, embora a mEa continue atuando no litoral nordestino e a mTa no litoral sudeste. Tal dinâmica deixa o inverno mais frio, de forma que as menores temperaturas são registradas na região Sul e as maiores ao norte, principalmente em razão da proximidade com a Linha do Equador,
20 – Explique o fenômeno climático “ El ninõ” e por que influência na queda de produção na fruticultura?
É o nome dado por pescadores peruanos, sendo uma referência ao menino Jesus, uma vez que o fenômeno costuma ser percebido em dezembro.É o aquecimento anormal das águas do oceano Pacifico, podendo afetar o clima regional ou global, afetando os padrões de vento, esse aumento de
temperatura do oceano provoca maior intensidade de evaporação, através do crescimento do índice de chuvas em algumas regiões do planeta e ocorrência de estiagem em outras.
Os principais impactos causados pelo fenômeno no Brasil são:
•	 Presença de secas severas na região Nordeste.
•	 Excesso de chuvas e temperaturas altas na região Centro-Oeste.
•	 Enchentes na região Sul (meses de maio e julho) e aumento da temperatura também na região Sudeste.
•	 Aumento de queimadas, na região Norte, devido à ocorrência da seca

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