Buscar

caso concreto 06

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

HISTÓRIA DO DIREITO BRASILEIRO – CCJ0105
Caso Concreto 6 – Tema: O Segundo Reinado
A adoção das cotas raciais deve acontecer sempre que o número de vagas oferecidas no concurso público for igual ou superior a três e os candidatos negros e pardos aprovados nas vagas gerais não serão computados como cotistas, dando espaço para um novo candidato preencher a vaga. (Fonte: Portal Brasil e Blog do Planalto) Baseado nos estudos realizados no Capítulo 3, mais especificamente no que se refere a utilização intensiva do sistema de escravidão dos negros originários do continente africano até o fim do Império,
a) É possível fundamentar no processo histórico a implantação de uma política de cotas para negros e pardos no Brasil? Justifique.
R: Sim, ao levarmos em conta todo o sofrimento e o prejuízo sofrido pelos negros com o fim tardio da escravidão, a promoção das cotas raciais visaria, nesse sentido, corrigir todos esses prejuízos promovendo a igualdade para os negros.
b) Há quem afirme que a Lei do Ventre Livre e a Lei dos Sexagenários foram concebidas de forma estratégicas para a manutenção da escravidão. Explique essa afirmação, fundamentando-se em dispositivos das próprias Leis.
R: O abolicionismo, iniciou – se através da Lei do Ventre Livre que propõe que o filo do escravo deve ficar sob os cuidados do dono do escravo até 8 anos completos. Depois desse período o dono do escravo, decidiria se ele continuaria aos seus cuidados ou prestando serviços pra ele até os 21 anos de idade ou se receberia uma indenização do governo e entregaria a criança ao Estado. Então os patroes ficavam com as crianças e usavam seus serviços até que eles completassem 21 anos de idade. Quando eles completavam os 21 anos de idade, teoricamente deveriam ser liberados, mas não era isso o que acontecia. Eles mantinham os escravos já adultos trabalhando com a desculpa que eles tinam que saldar suas despesas bancadas pelos patrões como necessidades básicas, moradia e alimentação. Desta forma ele continuava ali preso, sendo escravizado. Já a lei dos Sexagenários, veio após a lei do ventre Livre e dizia que os escravos acima dos 65 anos deveriam ser liberados do trabalho. Sendo que, poucos escravos passavam dos 60 anos, o que não dava muita força a esta lei, visto que para os patroes essa lei não prejudicava em nada pois com 65 anos o escravo já não tina força e nem mais disposição para trabalhar. Sendo assim essa duas leis só serviram para ocultar a escravidão, que não acabou nesse período, porém abriu uma brecha para a abolição da escravatura através da Lei Áurea, 3 anos mais tarde.
c) É possível correlacionar a abolição da escravatura com a crise vivenciada pelo Segundo Reinado que levou a queda da Monarquia no Brasil? Justifique sua resposta.
R: Sim, pois avia uma incompatibilidade do modelo do Estado Imperial brasileiro com suas bases de sustentação. O fim da escravidão desestabilizou a agricultura de exportação baseada no trabalho forçado. Dessa forma o Império mostrou – se incapaz de responder com agilidade as demandas dos fazendeiros e não conseguiu garantir a estabilidade econômica.

Outros materiais