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Princípio da Insignificância ou da Bagatela

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Princípio da Insignificância ou da Bagatela
Tem origem do direito romano. A ideia e que as lesões ínfimas ao bem jurídico não interessam ao direito penal. 
Essa ideia chega aos dias de hoje causando consequências no direito penal atual.
Exclui a tipicidade do crime.
OBS: Tipicidade: formal e matéria.
Formal: Mera adequação do fato a norma.
Material: Adequação do fato a lesividade causada ao bem jurídico.
Podemos concluir então que o principio da insignificância exclui a tipicidade MATERIAL do crime. Logo o fato e ATÍPICO.
Segundo os tribunais superiores:
4 requisitos para o reconhecimento da insignificância. 
 Mínima ofensividade da conduta
Ausência de periculosidade social da ação
Reduzido grau de reprovabilidade do comportamento
Inexpressividade da lesão jurídica. 
É possível a aplicação do princípio da insignificância em caso de reincidência? 
Julgados recentes do STF e do STJ dizem ser INAPLICAVEL o princípio da insignificância sendo o autor reincidente. 
Não podemos confundir o princípio da insignificância com o furto privilegiado Art 155 §2º do CP. 
Se a coisa for de pequeno valor (EX: R$ 200,00 , R$ 300,00 reais) e o sujeito réu primário, aplicasse o furto privilegiado. Se a coisa for de ínfimo valor (Ex: R$ 10,00 , R$ 20,00 , R$5,00 e etc...) e o autor réu primário aplicasse o princípio da insignificância.

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