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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA CIVIL DA COMARCA DE ... /UF MARLY, brasileira, estado civil, profissão, portadora da carteira de identidade nº..., expedida pelo..., inscrita no CPF/MF sob o nº..., endereço eletrônico, residente e domiciliada na Rua, nº..., bairro, Fortaleza/CE, CEP nº..., e HERON, nacionalidade, estado civil, profissão, portador da carteira de identidade nº, expedida pelo..., inscrito no CPF/MF sob o nº..., endereço eletrônico, menor impúbere representado por sua mãe ANA MARIA, brasileira, estado civil, profissão, portadora da carteira de identidade nº.., expedida pelo.., inscrita no CPF/MF sob o nº, endereço eletrônico ambos residente e domiciliados a rua, bairro, cidade, estado, CEP nº..., por seu advogado legalmente constituído que, para fins do Art. 106, I do Novo Código de Processo Civil, indica o endereço profissional na Rua, nº..., bairro, Cidade, CEP nº.., vem, perante vossa excelência, propor a presente: AÇÃO DE ANULAÇAO DE NEGOCIO JURIDICO Pelo rito comum, em face de FABIO, nacionalidade, estado civil, profissão, portador da carteira de identidade nº.., expedida pelo, inscrito no CPF/MF sob o nº.., endereço eletrônico, residente e domiciliado na Rua, nº.., bairro, cidade, estado, CEP nº.. , e ANTONIO, nacionalidade, estado civil, profissão, portador da carteira de identidade nº.., expedida pelo, inscrito no CPF/MF sob o nº.., endereço eletrônico, residente e domiciliado na Rua, nº.., bairro, cidade, estado, CEP nº, pelas razões de fato e de direito que passa a expor: DOS FATOS: I – No mês de junho de 2013, enquanto os autores passeavam tranquilamente em seu veiculo, o 1º Réu, embriagado e sem a carteira nacional de habilitação, na condução de seu veiculo automotor, veio a colidir com o veículo onde se encontravam os autores, chegando a ferir gravemente o 2º Autor, que é menor; II – Ocorre que, ainda no mês de junho do mesmo ano, o 1º Réu, com medo e pretendendo resguardar seu patrimônio de uma possível ação judicial, em cumplicidade com o 2º Réu que estava ciente de todo o ocorrido, transmitiu seus bens gratuitamente para o 2º Réu, bens estes avaliados em R$ 250.000,00 (duzentos e cinquenta mil reais); III – É nítida a intenção dos Réus em fraudar a lei, visto que agiram com extrema má fé, na intenção de impossibilitar uma devida reparação aos autores pelos danos causados durante seu ato irresponsável; DOS FUNDAMENTOS: O Codigo Civil, em seu artigo nº 104, regulamenta o caso no seguinte sentido: “A validade do negócio jurídico requer: I - agente capaz; II - objeto lícito, possível, determinado ou determinável; III - forma prescrita ou não defesa em lei.” O Código Civil em seu Art. 169 rege sobre Negocio Juridico Nulo, como podemos observar: “O negócio jurídico nulo não é suscetível de confirmação, nem convalesce pelo decurso do tempo.” Cumpre-se ressaltar em um primeiro momento, que todo e qualquer negócio jurídico deverá ser norteado pelo princípio da boa-fé, bem como, interpretados através do mesmo, conforme expresso in verbis no atual Código Civil: Art. 113 - “Os negócios jurídicos devem ser interpretados conforme a boa-fé e os usos do lugar de sua celebração.” O Art. 171 do Código Civil também rege sobre matéria referente a lide, onde nos diz: “ Além dos casos expressamente declarados na lei, é anulável o negócio jurídico: I –(...) ; II - por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra credores.” DOS PEDIDOS: Diante do exposto, requer a vossa excelência: I – Citação dos réus para que querendo conteste a presente ação sob pena de confissão e revelia; II – Que seja designada audiência de conciliação ou mediação na forma do previsto no artigo 334 do NCPC III - Seja julgado procedente o pedido e declarado por sentença para que seja anulado o negócio jurídico realizado pelos Réus VI – Sejam condenados os Réus ao pagamento do valor de R$ 250.000,00 (duzentos e cinquenta mil reais); V – Sejam os Réus condenados ao pagamento de honorários sucumbenciais na base de 20% sobre o valor da causa DAS PROVAS: Requer a produção de todas as provas em direito admitidas, na amplitude dos Art. 369 e seguintes do NCPC, em especial documental, a prova pericial, a testemunhal e o depoimento pessoal do réu VALOR DA CAUSA: Dá-se a causa o valor de: R$ 250.000,00 (duzentos e cinquenta mil reais) Nestes termos, Pede deferimento __________,___de_________de_________ ADVOGADO OAB
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