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Aula8
Prefeito de certa municipalidade deseja saber se possui competência para, em sua esfera, legislar sobre o Domínio Econômico. Desta forma, o Prefeito espera de você, assessor jurídico, que elabore um parecer sobre o assunto para que possa ou não encaminhar projeto de lei sobre esta matéria para a Câmara Municipal. Elabore o parecer sem se preocupar com as formalidades.
R: Os artigos 21 e 22 da CRFB/88 dispõem sobre a competência da União para atuar no domínio econômico. Entretanto, conforme o art. 22, parágrafo único da CFRB/88, não só a União poderá intervir no domínio econômico, bem como também os Estados e Distrito Federal também poderão legislar sobre matérias especificas reservadas a União, desde que exista Lei complementar que os autorize.
Outrossim, a Constituição Federal também prediz a competência concorrente entre a União, Estados e Distrito Federal, subsistindo a possibilidade dos Estados desempenharem funções supletivas, conforme art. 24 da CFRB/88.
Em relação aos Municípios, o art. 23 da CRFB/88 prevê a possibilidade dos mesmos desempenharem a competência comum prevista em seu texto, podendo estes atuarem nas seguintes matérias: proteção ao meio ambiente; fomentar a produção agrícola e organizar o abastecimento alimentar; combater as causas da pobreza e promover a integração social dos seguimentos hipossuficientes.Diante disso, o Município poderá sobre domínio econômico que verse sobre as matérias previstas no art. 23 da CF.
QUESTÃO OBJETIVA
(OAB-CESPE) - Acerca da intervenção do Estado no domínio econômico e dos princípios constitucionais da ordem econômica, assinale a opção correta.(D) É assegurado a todos o livre exercício de qualquer atividade econômica, independentemente de autorização de órgãos públicos, salvo nas hipóteses exigidas pela lei.
AULA 9 
(OAB - CESPE) A empresa “X" foi multada por um fiscal do IBAMA (autarquia federal) em virtude da prática de uma infração ambiental. Contra aplicação da multa a empresa interpôs, quando já transcorrido o prazo legal, recurso hierárquico impróprio, sem efeito suspensivo, dirigido ao Ministro do Meio Ambiente. O Ministro, em seu despacho, embora reconhecendo a inexistência da infração, se negou a anular o ato, com base nos seguintes argumentos:(I) o recurso administrativo não fora subscrito por advogado;(II) o recurso fora interposto fora do prazo legal;(III) a lei não contemplava o recurso hierárquico impróprio ao Ministro do Meio Ambiente.Analise cada um dos argumentos do Ministro, à luz dos dispositivos constitucionais e legais pertinentes e dos princípios aplicáveis ao processo administrativo.R: Não assiste razão aos argumentos do ministro pelas seguintes razões: em primeiro lugar, a lei não exige que o recurso administrativo seja subscrito por advogado, pelo contrário, o art. 3° da Lei 9784 dispõe que o recorrente poderá facultativamente constituir advogado. Neste sentido é tambem o entendimento do STF na súmula vinculante n°5. Outrosim ainda que o recurso tenha sido interposto intempestivamente, se o ministro reconheceu a inexistência da infração, significa que a multa aplicada é ilegal e deveria ter sido anulada de ofício pelo ministro na forma do ar. 62, § 2 ° 9784/99 em razão do princípio da auto tutela. Desta forma apesar de ser necessária a previsão legal do recurso hierárquico impróprio, o argumento do ministro tornou-se irrelevante em virtude da ilegalidade do ato. 
QUESTÃO OBJETNA
(OAB - CESPE) Com relação ao recurso administrativo que poderá ser impetrado a qualquer tempo, desde que haja fatos novos é o/a, assinale a opção correta:(C) revisão;
AULA 10 
Um grupo de policiais militares realizou a ronda em determinado local da Zona Norte, onde praticaram delito em conluio com traficantes da região, em razão do qual, foram denunciados. Aberta Sindicância para apuração dos indícios, a comissão sindicante, após instruir e colher os devidos depoimentos, opina pela abertura do processo administrativo disciplinar para aplicação da pena de demissão com relação aos quatro integrantes. Com a abertura do processo administrativo disciplinar, alegam os policiais que a eles não fora dado o direito de ampla defesa e contraditório na sindicância. Diante do caso concreto, você como integrante da corporação e responsável pelo processo administrativo disciplinar que puniu com demissão os policiais necessita de esclarecimentos sobre as seguintes questões, considerando as correntes e legislações que tratam dos institutos da sindicância e do Processo Administrativo disciplinar:
a) Qual é a natureza jurídica da sindicância administrativa? R: Processo administrativo preparatório, inquisitivo, não litígioso. 
b) quais as principais diferenças entre a sindicância e o processo administrativo disciplinar? A sindicância tem natureza preparatório e tem por objeto uma apuração preliminar, visando apurar a infração, a autoria e o elemento subjetivo. Já o PAD há contraditório e ampla defesa resguardados ao servidor em virtude da definitividade do PAD, que tem por objeto a apuração principal da infração e quando for o caso, aplicação de sanção. 
c) Com base nas respostas anteriores, quais argumentos você apresentaria para fundamentar o posicionamento da instituição. Em sede de sindicância não há acusado e sim investigado e, portanto, a defesa é dispensada nessa fase investigadora. Tendo em vista que no processo administrativo principal foram garantidos aos policiais a ampla defesa e o contraditório, não há que se alegar qualquer mácula na fase de sindicância. 
QUESTÃO OBJETIVA
(OAB - CESPE) Acerca do processo administrativo no âmbito da administração pública federal, assinale a opção incorreta.
c) O direito da administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em três anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.
AULA 11
O Tribunal de Contas da União, em inspeção ordinária em uma autarquia federal, detectou o firmamento de um contrato administrativo em desconformidade com a Lei 8.666/93 e, por isso, assinou prazo de 30 dias para que a referida autarquia pudesse restabelecer a legalidade. Passados os 30 dias, a autarquia manteve-se inerte e não corrigiu a ilegalidade. O TCU então sustou a execução do contrato. Inconformado com a medida do TCU, a autarquia federal ingressa em juízo reivindicando a invalidação do ato de sustação expedido pelo TCU.R: Assiste razão à autarquia em seu pleito de invalidação do ato do Tribunal de Contas da União (TCU). Isto porque o TCU agiu de maneira ilegal ao afrontar o art. 71 da CRFB/88, eis que a priori o TCU deveria ter comunicada a ilegalidade ao Congresso Nacional e somente se este se quedasse inerte por mais de 90 dias, surgiria a competência do TCU para sustar o contrato na forma do art. 71 § 2º da CRFB/88.
QUESTÃO OBJETIVA
(OAB/FGV) Acerca do controle da administração pública, assinale a opção correta.
(A) No exercício de suas funções constitucionais, cabe ao Tribunal de Contas da União julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, bem como as contas daqueles que provocarem a perda, o extravio ou outra irregularidade que cause prejuízo ao erário público.
AULA 12
Moradores do bairro de Santa Tereza estão revoltados com o barulho produzido pelos bailes, música ao vivo e outras atividades do Clube X todas as noites, até quase ao amanhecer, perturbando o sossego e o repouso de todos. Alegam, também, ter aumentado a violência no bairro após o inicio das atividades do Clube, em razão do uso de bebida alcoólica, drogas, acidentes de trânsito etc. Procuraram a Prefeitura em busca de uma solução, pois se a licença para funcionar não tivesse sido dada o Clube não poderia exercer tais atividades, mas nenhuma providência foi tomada. A licença foi deferida, apesar do artigo 4° do Decreto XXX, que regulamentou a Lei 444, não contemplar a atividade de clube no bairro deSanta Tereza. A luz do exposto, tomando os fatos narrados como verdadeiros, responda fundamentadamente.Qual seria a medida judicial cabível, quem teria legitimidade para propô-la e onde?R: O caso concreto tela narra a poluição sonora, na qual configura-se dano ao meio ambiente, sendo também uma das hipóteses de interesse difuso, cujo conceito se encontra no art. 81, I do CDC. Sendo assim será cabível o ajuizamento de Ação Civil Pública prevista na Lei 7347/85. Os legitimados para propor a medida será o Ministério Público, bem como a associação dos moradores do bairro de Santa Tereza, caso preencher os requisitos do art. 5°, incisos I e II, da Lei 7347/85.
O que seria pleiteado, contra quem e com que fundamento? R: A medida deverá ser ajuizada em face do Clube X e do Município que concedeu a licença ilegalmente. Contra o Município e o clube deverá ser pleiteada a nulidade da licença e também deverá ser postulado contra o clube obrigação para fazer cessar o barulho, sob pena de aplicação astreinte. 
QUESTÃO OBJETIVA
(OAB-FGV) Decisão judicial que determine, conjuntamente, a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, pode ser exarada em
b) ação civil pública por improbidade administrativa.
AULA 13
Lei estadual, de iniciativa de deputado, cria, em determinada entidade autárquica, cinquenta novos cargos públicos destinados ao provimento em comissão, sendo metade de “chefes de seção" destinados à chefia imediata dos diversos setores da entidade e metade de “analistas administrativos", com atividades de apreciação processual ordinária. Aprecie a juridicidade do diploma normativo.
R: o deputado não tem competência, pois a mesma é do chefe do legislativo. É vedado a criação de cargo comissionado para preenchimento de cargo meramente burocrático ordinário, além da inconstitucionalidade do ato.
QUESTÃO OBJETIVA
(OAB/FGV) O jurado, no Tribunal do Júri, exerce:E) função pública.
AULA 14
O PODER PÚBLICO ESTADUAL, com o escopo de promover a reestruturação orgânica de seus quadros funcionais, com a modificação dos níveis de referências das carreiras para realizar correções setoriais, promulga lei que altera a nomenclatura, as classes e as referências do quadro da Fazenda, de modo a promover reclassificação de cargos na escala funcional.
Determinado grupo de funcionários sentiu-se prejudicado pelo fato de terem sido posicionados em nível inferior, na classe F-1 (apesar de continuar percebendo vencimento equivalente ao anterior), quando deveriam ter sido mantidos na última referência e, em consequência, enquadrados na classe F-5. Sustentam que a implantação de nova estrutura administrativa, ao reposicionar os níveis funcionais de uma carreira, deve preservar as referências em que os servidores encontravam-se enquadrados, sob pena de violação do direito adquirido, bem como de afronta ao artigo 40, & 4º da CRFB e do artigo 20 do ADCT.Estudada a hipótese, responda fundamentadamente:
a) É licito a Administração Pública proceder à reestruturação orgânica de seus quadros funcionais?R: Sim, a Constituição confere a administração o poder discricionário para promover a reestruturação orgânica de seus quadros funcionais.
b) Em caso afirmativo, há no ordenamento jurídico algum limite a essa mudança?R: Sim, a Constituição impõe como limite desta reestruturação a irredutibilidade de vencimento.art 37 xv cf.
c) Qual a natureza do regime jurídico entre o servidor público e a Administração? R: Regime estatutário, onde conforme decisões dos tribunais superiores, não há que se falar em direito adquirido a imutabilidade do regime estatutário.
QUESTÃO OBJETIVA
(OAB/FGV) Servidores aprovados em concurso público para provimento efetivo, em vez de serem nomeados para esses cargos, são contratados temporariamente, a título precário, contratações essas que são prorrogadas por várias vezes. Este posicionamento pode ser considerado correto?a) Não, sob o aspecto de que a autoridade administrativa estaria incidindo em desvio de finalidade, por não proceder à nomeação em situação que não se trata de necessidade temporária.
AULA 15
Carlos exerce os cargos públicos de professor de universidade federal, em regime de 40 horas semanais, e de professor da rede municipal de ensino, também em regime de 40 horas semanais. A administração federal, ao constatar tal acumulação, considerou-a ilícita e notificou o servidor para que optasse por um dos cargos. O servidor manifestou seu interesse em continuar apenas na universidade federal. Na sequência, a administração federal promoveu os descontos relativos à restituição da remuneração que o servidor havia percebido durante o período em que acumulara os referidos cargos.Considerando essa situação hipotética, discorra, com a devida fundamentação, sobre a regularidade dos referidos descontos na remuneração percebida pelo servidor. R: O caso em tela trata de acumulação de ilegal de cargos públicos em virtude da incompatibilidade de horários. Porém ao ser notificado pela administração pública, o servidor realizou a opção em ocupar apenas o cargo federal, no prazo legal de 10 dias, na forma do art. 133, da Lei 8112/90, e sendo assim demonstrou sua “boa-fé”. Desta forma, os descontos realizados pela administração pública são ilegais, conforme jurisprudência do STF.
Questão Objetiva
(OAB/FGV) Na administração pública, há servidores estáveis, nomeados por concurso e aprovados em estágio probatório, e os que adquiriram a estabilidade excepcional. Acerca cessas duas modalidades de estabilidade, assinale a opção correta.
(A) estabilidade excepcional não foi concedida aos ocupantes de cargos, funções e empregos de confiança ou em comissão, além de não ter sido concedida, ainda, aos ocupantes de cargos declarados, por lei, de livre exoneração.
AULA 16
José, nomeado, pela primeira vez, para cargo de provimento efetivo no serviço público, foi exonerado de ofício, durante o período de estágio probatório, em razão da extinção de seu cargo. Inconformado, José requereu a revisão de sua exoneração alegando que a extinção do cargo, durante o estágio probatório, deveria garantir-Ihe, pelo menos, a prerrogativa constitucional da disponibilidade.Com base na situação hipotética acima apresentada, responda, de forma fundamentada, às seguintes indagações.José poderia ter sido exonerado de ofício, mesmo durante o período de estágio probatório, ou o estágio deveria protegê-Io contra a extinção do cargo?R: José não possui qualquer proteção constitucional no período de estágio probatório, em relação à extinção do seu cargo. Sendo assim, nos termos da Súmula 22 do STF, a sua exoneração é valida.
José teria direito à prerrogativa da disponibilidade? Em caso de resposta afirmativa, especifique os termos em que tal prerrogativa ocorreria. R: José não possui direito à prerrogativa constitucional da disponibilidade, uma vez que tal direito é resguardado apenas ao servidor estável, e como José ainda cumpria o estágio probatório, não possui estabilidade. 
QUESTÃO OBJETIVA
(OAB/FGV) Com referência ao regime de remuneração de agentes públicos por meio de subsídios, assinale a opção correta.
(D) O subsídio dos vereadores é fixado pelas respectivas câmaras municipais em cada legislatura para a subsequente, e a característica peculiar do sistema federativo brasileiro, segundo a qual o município constitui ente participante da federação, possibilita que a CF fixe limites a serem obedecidos quanto aos valores máximos que podem ser fixados pelas câmaras municipais.

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