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AULA 7 A CONTRIBUIÇÃO FRANCESA

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TEORIAS DA COMUNICAÇÃO
Aula 07: A contribuição francesa
Teorias da comunicação
AULA 07: A CONTRIBUIÇÃO FRANCESA
Teorias da comunicação
AULA 07: A CONTRIBUIÇÃO FRANCESA
Objetivos desta aula
Apresentar um panorama abrangente da escola francesa de comunicação;
Discutir a dificuldade em se sistematizar um pensamento francês devido às suas inúmeras raízes;
Discutir a contribuição de alguns teóricos sob a rubrica da Impossibilidade da comunicação;
Situar a discussão em torno da  noção de pós-modernidade para os estudos comunicacionais.
Teorias da comunicação
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Teorias da comunicação
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Há uma escola francesa?
Abordagens muito heterogêneas;
Grupos de pesquisadores autonômos e/ou originários de diversas áreas de conhecimento;
Não há exatamente um campo da comunicação francês:
Os franceses pensam mais a comunicação como intelectuais do que como cientistas, pesquisadores, especialistas, experts, peritos, instrumentos da objetividade”
(Machado, 2010, p. 181).
Teorias da comunicação
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Teorias da comunicação
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Há uma escola francesa?
Unidade no pensamento francês:
“O fenômeno da comunicação tornou-se, de maneira direta ou indireta, uma espécie de leitmotiv dos fenômenos sociais, econômicos, políticos, tecnológicos e culturais da nova era, onde se formatam os discursos, os sentidos e as interações humanas, e onde se tecem as redes e as interfaces entre os diversos campos do conhecimento humano. O consenso é de que a arena da comunicação midiática é a dimensão por onde operam e se imbricam as teias tecnológicas, estéticas ou econômicas da pós-modernidade, o que estaria hoje empurrando a humanidade para novas experiências em termos do saber, do sentir, do perceber e do fazer.”
(Marshall, 2003, p. 35)
Teorias da comunicação
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Teorias da comunicação
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Há uma escola francesa?
A partir dessa percepção da comunicação como fenômeno que tangencia todos os processos contemporâneos, o pensamento francês desenvolve-se com extrema diversidade:
Fonte da tabela: Marshall, 2003
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Teorias da comunicação
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Contexto: Pós-Modernidade
A Pós-Modernidade pode ser compreendida como o movimento de transformação com o questionamento e superação dos fundamentos científicos, positivos e iluministas da modernidade. 
Desilusão com o mito de que o racionalismo gera o progresso.
Transformações no homem gestado pelo Iluminismo – enfraquecimento do sujeito autônomo e racional
Publicação de “A Condição Pós-Moderna”, de Jean-François Lyotard:
Pós-modernidade como uma situação de crise e perda de legitimidade das metanarrativas, dos discursos últimos que sustentaram a modernidade.
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Contexto: Pós-Modernidade
“A pós-modernidade, demarcada como tendo nascida ora com o movimento
de contestação e rebeldia estudantil e social em maio de 1968, ora com a queda do Muro de Berlim e o início do fim do mundo socialista em 1989, ou ainda com o lançamento das bombas atômicas em Hiroshima e Nagasaki, em 1945, inaugurou uma época de liberdade intelectual, relatividade epistemológica, rejeição ao método, diferença, pluralidade, niilismo, hedonismo presenteísta e consumismo desenfreado, aspectos todos mergulhados em um ambiente livre em profusão tecnológica, em um frenético processo de midiatização e em uma agressiva onda de estetização do mundo. Entretanto, o traço fundamental, determinante e de natureza ubíqua, desta nova etapa histórica, subjacente a todos os processos sociais, acabou sendo o resgate dado aos valores da subjetividade humana.”
(Marshall, 2003, p. 37)
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Contexto: Pós-Modernidade
O mundo empírico dá lugar para a ênfase na construção subjetiva da realidade:
“O sentido deixa de se reduzir ao sujeito ou à composição das estruturas. O sujeito pós-moderno
passa a ser examinado e compreendido em sua complexidade, em sua contingência e em sua singularidade.”
Todo esse conjunto de intelectuais, portanto, abre espaço para o pensamento das diferenças:
“Nesta vertente, passa-se a exaltar as multiplicidades não-globalizantes e a derrubar uma a uma as
máscaras da modernidade, mostrando que não existe uma verdade única, inabalável, pétrea, mas que tudo faz parte de uma polissemia de verdades.”
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Contexto: Pós-Modernidade
“Nesta nova vertente de pensamento, o texto dá lugar ao contexto e ao discurso, a realidade passa a aceitar a expansão de um espectro de virtualidade e simulação, o sujeito perde seu cetro, as sociedades incorporam as ideias de rede e de teias tecnológicas, os relógios modernos passam a ser ajustados pelas leis da dromologia, o estudo da superfície dá lugar à investigação dos subterrâneos da essência, os valores de uso e de troca são tragados pelo valor de signo, o consumismo torna-se uma patologia social, a análise da crescente mundialização é trocada pela abordagem de uma febril globalização financeira e tecnológica e o poder da mídia ganha ares de um verdadeira midiocracia, a merecer uma “disciplina científica” própria, talvez a Midiologia.”
(Marshall, 2003, p. 37)
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Características do pensamento francês
Três eixos no pensamento francês:
Teorias da comunicação
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Teorias da comunicação
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Pensadores centrais - Pierre Bourdieu
Pierre Bourdieu
Os estudos da Comunicação pertencem à Sociologia da Cultura;
Investigação sobre o Campo Jornalístico fora da Análise Estrutural;
Circularidade da Informação: A Mídia fala dela mesma; a mídia pauta-se por outros veículos da mídia; a Mídia saiu do acontecimento para entrar no culto à personalidade;
Espaços simbólicos ocupados de forma diferente por diversos agentes.
Pierre Bourdieu
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Pensadores centrais - Pierre Bourdieu
Um campo é um espaço estruturado de relações onde agentes em disputa buscam a hegemonia simbólica das práticas, ações e representações. É uma expansão da ideia de espaço social, incluindo uma perspectiva de luta simbólica. O espaço simbólico é divido em níveis e hierarquizados. As posições são fixas, portanto, estruturadas, mas os ocupantes podem mudar de lugar. A existência de mais agentes do que posições de prestígio leva à disputa. 
Do campo da comunicação, por exemplo, fazem parte as empresas de mídia, os cursos de comunicação e os profissionais. Trabalhar em uma emissora que ocupa o primeiro lugar é um vínculo importante para qualquer profissional, trata-se de uma posição de prestígio.
Esses agentes, no campo jornalístico, produzem e reproduzem um campo de jogo, um jogo que se encontra historicamente formado, reconhecido ou em luta para se fazer reconhecido. É um campo de forças, um espaço de lutas por posições, um espaço de tomadas de posição, um campo para o exercício da práxis jornalística. 
Teorias da comunicação
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Teorias da comunicação
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Pensadores centrais - Jean Baudrillard
Jean Baudrillard
A Sociedade de Consumo (obra de 1970) e as “maiorias silenciosas” emergem como fatores decisivos para compreender a comunicação;
Pessimismo quanto à condição humana mediada pela técnica: não há mais troca, toda tentativa de contato resulta em difração (Machado, p.177);
A
Mídia é um fenômeno extremo;
A ordem do simulacro torna-se imperativo: o hiper-real afasta os sujeitos de uma emancipação no real.
Jean Baudrillard
Teorias da comunicação
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Pensadores centrais - Jean Baudrillard
Jean Baudrillard
Uma simulação bem feita é melhor do a realidade. 
É o domínio da hiper-realidade. 
Cena do Filme: O Show de Truman
Teorias da comunicação
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Teorias da comunicação
AULA 07: A CONTRIBUIÇÃO FRANCESA
Pensadores centrais - Jean Baudrillard
Há um declínio na importância daquilo que se entendia como “realidade”. No simulacro, a semelhança é de tal ordem que não é possível discernir, à primeira vista, o falso do real, e o conceito de verdade é colocado em suspensão em um ponto de ilusão onde ele simplesmente perde o valor. O signo, transformado em elemento autônomo e desprovido de sua ligações com o significante/significado, torna-se autorreferente e pode significar o que bem se quiser – é a ideia do “simulacro” como construção sígnica da realidade. O signo vale por si só, não aponta para mais nada além dele mesmo. 
(Martino, 2012, p.232) 
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Teorias da comunicação
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Pensadores centrais - Jean Baudrillard
“A imagem do homem sentado, contemplando, num dia de greve, sua tela de televisão vazia, constituirá no futuro uma das mais belas imagens da antropologia do século XX”
(Baudrillard apud Machado, 2010, p.175) 
Teorias da comunicação
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Teorias da comunicação
AULA 07: A CONTRIBUIÇÃO FRANCESA
Pensadores centrais - Pierre Levy
Pierre Lévy
Porta voz dos estudos franceses a partir das novas tecnologias, com o conceito de Cibercultura;
A internet pode superar a pirâmide um-todos por um processo comunicativo todos-todos;
Morte do Emissor – quando todos são emissores reina o sujeito enquanto emissor-receptor;
O internauta não é parte da massa;
Interatividade e Vínculo Social.
Pierre Lévy
Teorias da comunicação
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Teorias da comunicação
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Pensadores centrais - Pierre Levy
Pierre Lévy
No ciberespaço a comunicação se libera da identidade e realiza-se de forma transitória, por identificação.
Teorias da comunicação
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Pensadores centrais - Michel Maffesoli
Michel Maffesoli
Importância do Imaginário;
Estar-Junto, tribalismo, efervescência coletiva e o lúdico;
A comunicação e a técnica servem ao contato e ao cimento social, possibilitando a consolidação de um estilo comunitário;
A Mídia, sob a forma da imagem, representa uma forma de prática social que encarna desejos dos indivíduos. “A imagem funciona como um totem em torno do qual comungam os espectadores” (Machado, 2010, p. 176).
Michel Maffesoli
Teorias da comunicação
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Teorias da comunicação
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Pensadores centrais - Michel Maffesoli
Michel Maffesoli
O que está além das análises sobre o individualismo? Novas formas de socialidade;
Socialidade – Experiência que se pauta na dimensão afetiva e sensível; 
O neo-tribalismo é caracterizado pela fluidez, pelos ajuntamentos pontuais e pela dispersão;
Essa nova socialidade designa a saturação dos grandes sistemas e das macro-estruturas;
Esse socialidade é eletiva, e não aleatória. É um tipo de atitude estética que corresponde a uma estetização da vida cotidiana, da vida diária;
 Os laços de solidariedade e afeto selam as alianças. Há uma dimensão afetiva.
Teorias da comunicação
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A Impossibilidade da comunicação
A Impossibilidade da Comunicação
Baudrillard – atrofia do processo de troca simbólica entre sujeitos por força do totalitarismo absoluto das imagens; o espaço do contato, do diálogo e da empatia, entre os homens foi substituído por uma atividade meramente operacional.
TAUTISMO – o neologismo combina a doença do “autismo” com a característica da “tautologia”, e expressa a ideia do nascimento do ser humano autômato, reduzido ao movimento da repetição em uma esfera irreversivelmente fechada para o mundo real. Na crítica de Sfez, a patologia do tautismo denota a confusão criada pela máquina da comunicação nos seres humanos quando estes passam a “tomar a realidade representada como realidade diretamente expressa, numa confusão primordial e fonte de todo delírio” (Sfez apud Marshall, 2014).
Teorias da comunicação
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Teorias da comunicação
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A Impossibilidade da comunicação
O homem passa a agir, graças ao maquinismo da comunicação, apenas como máquina. Diz ele que “dos modelos teóricos às máquinas reais mais recentes, é o mundo maquinal que serve de referência. São máquinas que se fazem, máquinas de traduzir, de falar, de saber, de simular, de produzir a comunicação e a retransmiti-la”
(SFEZ, 1994: 12).
Sfez nota que a comunicação humana torna-se, para esta ideologia, uma impossibilidade, haja vista que a mediação está sustentada sob um modelo de interação em que não há mais sujeitos, apenas a forma simbólica representativa, o pensamento maquínico, as tecnologias do espírito.
Na lógica dos sujeitos maquínicos, o produto terá se tornado produtor e a cópia terá devorado o próprio modelo. Viveríamos, enfim, num mundo em que Frankenstein passa a governar seu criador.
Marshall, 2014
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A Impossibilidade da comunicação
POEMA PÓS-TUDO 
 Augusto de Campos
Teorias da comunicação
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A Impossibilidade da comunicação
Música: Comunicação
Edson Alencar e Helio Mateus
Sigo o anúncio e vejo
Em forma de desejo o sabonete
Em forma de sorvete acordo e durmo
Na televisão
Creme dental, saúde, vivo num sorriso o paraíso
Quase que jogado, impulsionado no comercial
Só tomava chá
Quase que forçado vou tomar café
Ligo o aparelho vejo o Rei Pelé
Vamos então repetir o gol
E na rua sou mais um cosmonauta patrocinador
Chego atrasado, perco o meu amor
Mais um anúncio sensacional
Ponho um aditivo dentro da panela, a gasolina
Passo na janela, na cozinha tem mais um fogão
Tocam a campainha, mais uma pesquisa e eu respondo
que enlouquecendo já sou fã do comercial
Teorias da comunicação
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Teorias da comunicação
AULA 07: A CONTRIBUIÇÃO FRANCESA
A babel francesa
Em resumo:
“O mais interessante na babel francesa é que todos acertam e erram em proporções equilibradas. A comunicação é, ao mesmo tempo, fenômeno extremo, vínculo e cimento social, imagem ʻrelianteʼ, fator de isolamento, produtora de ʻtautismoʼ, espetacularização do jornalismo e do mundo, cristalização da técnica que acelera a existência e suprime o espaço e o tempo, fator de interatividade, nova utopia, velha manipulação, meio, mensagem, suporte e vertigem de signos vazios.” 
(Machado, 2010, p. 180)
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AULA 07: A CONTRIBUIÇÃO FRANCESA
Teorias da comunicação
AULA 07: A CONTRIBUIÇÃO FRANCESA
Leitura recomendada
MACHADO,  Juremir. O pensamento contemporâneo francês sobre a comunicação. In:  HOLFELDT, Antônio e outros (orgs.). Teorias da Comunicação: Conceitos, Escolas e Tendências.
Petrópolis: Ed. Vozes, 9ª edição, 2010.
MARSHALL, Leandro. O êxtase da comunicação no pensamento francês contemporâneo. Revista FAMECOS, Porto Alegre, nº 20, abril 2003.
________. O hiperautismo. Disponível em: <http://observatoriodaimprensa.com.br/diretorio-academico/_ed800_o_hipertautismo/>. Acesso em 27 jun. 2014.
Teorias da comunicação
AULA 07: A
CONTRIBUIÇÃO FRANCESA
Teorias da comunicação
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VAMOS AOS PRÓXIMOS PASSOS?
 
Discutir a proposta de Umberto Eco
sobre a cultura de massa;
Apresentar os termos apocalípticos e integrados e os chamados "níveis de cultura“;
Discutir a pertinência dos termos
apocalípticos e integrados em face
a nova configuração da cultura contemporânea.
AVANCE PARA FINALIZAR A APRESENTAÇÃO.
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