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Slides FUNDAMENTOS DE ECONOMIA

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Fundamentos de Economia - Aula 1 - Emiliane Januário / Andreia Tonani
Objetivos desta aula: Inserir o aluno no estudo da ciência econômica a partir da compreensão de conceitos básicos.
O objeto de estudo da Ciência econômica
A importância de se estudar economia: Quais questões são abordadas pela economia? Como aprender economia?
O que as pessoas pensam sobre economia?
Economia = matemática
Modelos incompreensíveis
Pouca aplicabilidade prática
Divergências entre os teóricos da área
A resposta dos economistas
Matemática = instrumento
Modelos são necessários
Grande aplicabilidade em questões do dia-a-dia
Divergências ocorrem em diversas áreas e podem, por exemplo, decorrer de escolas distintas
Objeto de estudo da economia
“A economia é uma ciência que estuda o comportamento humano, como uma relação entre meios e fins. Sendo os meios escassos e com usos alternativos” (Lionel Robbins)
“A Economia é a ciência social que estuda a produção, distribuição e consumo de bens e serviços”
Agentes econômicos
Famílias - Demanda por bens e serviços, Oferta de fatores de produção
Empresas - Unidades produtoras
Governo (setor público) - Produção e regulamentação
A racionalidade dos agentes
Agentes econômicos devem agir racionalmente: Isso sempre ocorre?
A ciência econômica e seus fins: Maximização da satisfação dos indivíduos e do lucro das empresas
Questões econômicas fundamentais
O que produzir
Quanto produzir
Como produzir
Para quem produzir
Como responder às questões econômicas fundamentais?
Bens econômicos X bens livres
Tamanho do mercado X tamanho da empresa: Fatores de produção, Mão-de-obra, Capital, Capital físico, Risco empresarial
Necessidades: A propaganda e a criação de necessidades, Necessidades individuais X coletivas
Necessidades X desenvolvimento sustentável
Preferências
Bresser-Pereira, L. (2009) Os dois métodos e o núcleo duro da teoria econômica – Revista de Economia Política vol. 29, nº 2 (114) disponível em http://www.bresserpereira.org.br/papers/2008/08.06.DoisMetodos-REP.pdf acesso em 5/4/2014
Cano, W. (2007) Introdução à Economia – uma abordagem crítica – 2º edição editora UNESP.
Prochnik. V. (2002) Cadeias produtivas e Complexos Industriais - seção do capítulo Firma, Indústria e Mercados, do livro Hasenclever, L. e Kupfer, D. Organização Industrial, Ed. Campus, 2002 disponível em http://www.ie.ufrj.br/cadeiasprodutivas/pdfs/cadeias_produtivas_e_complexos_industriais.pdf acesso em 1 de março de 2014
ATIVIDADE 1
Quando nos referimos aos problemas econômicos fundamentais, nos deparamos com a seguinte questão: como devemos produzir? Relacione esta indagação ao trecho que segue*, enfatizando outras possíveis variáveis que podem condicionar a resposta a esta questão central da economia.
Com proibição da queima, produtores dizem que corte da cana fica inviável
Pequenos produtores podem ter que mudar de atividade
Os produtores de Nova Europa (SP) estão insatisfeitos com a proibição da queima e do corte manual de cana, que começou no sábado (1º) em todo o Estado de São Paulo. Para eles, a produção se torna inviável, já que uma máquina chega a custar R$ 800 mil e o preço do corte dobraria. Além disso, a mecanização cortou milhares de postos de trabalho.
Segundo a Federação dos Empregados Rurais Assalariados do Estado de São Paulo (Feraesp), nos últimos 10 anos, cerca de 23 mil trabalhadores rurais da região de Araraquara perderam o emprego. Por outro lado, desde que o acordo foi assinado, em 2007, cerca de 20,6 milhões de toneladas de poluentes deixaram de ser emitidos, segundo o Governo do Estado.
"As máquinas hoje são feitas para grandes áreas. Pequeno produtor, aquele que depender de plantar cana em lugar de morro ou áreas muito pequenas, tem que procurar outra atividade porque vai ficar inviável", falou o presidente do Sindicato Rural de Araraquara, Nicolau Freitas.
A medida faz parte de um protocolo ambiental assinado em 2007 entre o setor canavieiro e a Secretaria Estadual de Meio Ambiente para eliminar a queima em áreas onde a colheita pode ser mecanizada.
Mão de obra: A mecanização também deve mudar o perfil da mão de obra no campo. Cada máquina corta cerca de 600 toneladas de cana por dia e faz o serviço de 100 pessoas, fato que contribuiu para a queda dos postos de trabalho. Os trabalhadores deveriam ter se adaptado a outros postos, o que não ocorreu, segundo o presidente da Feraesp, Élio Neves.
Fundamentos de Economia - Aula 2 - Emiliane Januário / Andreia Tonani
Objetivos desta aula: Inserir o aluno no estudo da ciência econômica apresentando-lhes conceitos básicos.
A fronteira de possibilidade de produção (FPP)
Recursos escassos X fins alternativos
Hipótese: 2 bens produzidos
Capacidade máxima produtiva da economia
Relação com fatores produtivos
Produção de canhão e manteiga
	Bens
	Quantidade máxima de manteiga
	Possibilidades Intermediárias
	Quantidade máxima de canhões
	Manteiga (toneladas)
	3
	2
	1
	0
	Canhões (unidades)
	0
	5
	8
	9
Fonte: Material do aluno
Fronteira de possibilidade de produção
Fonte: Material do aluno
A FPP e o custo de oportunidade
Custo de oportunidade: “No de unidades de um bem que se deixa de produzir quando se opta pela produção de 1 unidade adicional de outro bem”
Sacrifício
O deslocamento da FPP
Alteração nos fatores de produção
Alteração na tecnologia empregada na produção: Aumento ou redução da capacidade produtiva da economia
A FPP e a eficiência econômica
A e B
EFICIÊNCIA
C 
INEFICIÊNCIA
D 
INATINGÍVEL
Bens e serviços
Bens: Tangíveis
Serviços: Intangíveis
Tipos de bens: classificação segundo a natureza
Bens de capital
Produção
Relação indireta com satisfação necessidades humanas
Bens de consumo
Satisfação das necessidades humanas
Não duráveis
Uso prolongado
Duráveis
Tipos de bens: classificação quanto à sua função
Bens intermediários: Transformação no processo de produção
Bens finais: Prontos para consumo
Setores da economia
Setor primário: Agropecuária
Setor secundário: Indústria
Setor terciário: Serviços
Modelos econômicos
Como o processo de produção e de geração de renda pode ser representado em um modelo econômico? 
fluxo circular de renda
Bibliografia básica
Bresser-Pereira, L. (2009) Os dois métodos e o núcleo duro da teoria econômica – Revista de Economia Política vol. 29, nº 2 (114) disponível em http://www.bresserpereira.org.br/papers/2008/08.06.DoisMetodos-REP.pdf acesso em 5/4/2014
Cano, W. (2007) Introdução à Economia – uma abordagem crítica – 2º edição editora UNESP.
Prochnik. V. (2002) Cadeias produtivas e Complexos Industriais - seção do capítulo Firma, Indústria e Mercados, do livro Hasenclever, L. e Kupfer, D. Organização Industrial, Ed. Campus, 2002 disponível em http://www.ie.ufrj.br/cadeiasprodutivas/pdfs/cadeias_produtivas_e_complexos_industriais.pdf acesso em 1 de março de 2014
Atividade 2
O teórico Malthus (XVIII – XIX), conhecido como “o profeta da fome”, acreditava que parte da população seria, de tempos em tempos, dizimada pela fome. Isso porque, o crescimento populacional se dava a uma taxa muito maior que a produção de alimentos. Sabe-se que a previsão de Malthus não se concretizou e, atualmente, o problema da fome está mais relacionado à má distribuição. 
Identifique e discuta a falha na teoria de Malthus?
Inovação tecnológica e FPP
No ano de 2010, o Haiti, um dos países mais pobres do mundo, foi praticamente devastado por um terremoto. Estima-se que 230 mil pessoas morreram, o que representa cerca de 2,6% da sua população. Como um fenômeno como esse afeta a economia do país? Utilize a FPP para a sua análise.
FPP do Haiti: produtor de açúcar e de bananas
Após o terremoto, ocorre um deslocamento para dentro da FPP
Observação: Em 2008, o Haiti já havia passado por uma série de fenômenos naturais (tempestades, furacões) que havia lhe deixado um saldo de 1000 mortos e 800 mil desabrigados. Como consequência, naquele ano, o PIB sofreu uma redução de aproximadamente4%. Fonte: TOTAL de mortos do Haiti chega a 230 mil e supera o do tsunami. O Estado de São Paulo. São Paulo, 10 fev. 2010. Disponível em: http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,total-de-mortos-do-haiti-chega-a-230-mil-e-supera-o-do-tsunami,509050,0.htm. Acesso em: 6 abr. 2010.
Fundamentos de Economia - Aula 3 - Emiliane Januário / Andreia Tonani
Contextualização da Ciência Econômica
Como toda ciência, a economia tem uma história e escolas de pensamento.
Economistas Clássicos
Adam Smith (1723 – 1790) escreveu “A Riqueza das Nações” em 1776.
Criou os conceitos de “mão invisível” e “divisão do trabalho”, presentes até hoje no debate econômico.
David Ricardo (1772 – 1823)
Escreveu “Princípios de Economia Política e Tributação”;
Apresentou a teoria das vantagens comparativas;
Comparação dos custos de oportunidade na produção.
Robert Malthus (1766 – 1834)
Deu destaque ao crescimento populacional;
Para o autor, a produção de alimentos cresceria em progressão aritmética e a população em progressão geométrica;
“Catastrofista”.
Karl Marx (1818 – 1883)
Escreveu “O Capital”, em que faz um estudo sobre o capitalismo;
O colapso do capitalismo seria inevitável;
O socialismo seria um sistema econômico mais justo.
A Economia Neoclássica
Alfred Marshall (1842 – 1924)
Pai da Microeconomia
Clássicos versus Neoclássicos
Valor trabalho versus valor utilidade
Para os clássicos, o preço de um produto tinha como base a quantidade de horas de trabalho necessária para sua fabricação. Para os neoclássicos, a base do preço é sua utilidade.
Escola Austríaca
Joseph Schumpeter (1883 – 1950)
Principais livros “A Teoria do Desenvolvimento Econômico” e “Ciclos Econômicos”
Estudou os ciclos econômicos e deu destaque ao progresso técnico.
“Destruição Criativa”
Friedrich Hayek (1899-1992)
Pai do Neoliberalismo
Defende que a sociedade deve ser organizada em torno do mercado e que a intervenção do governo deve ser mínima.
Economia Keynesiana
John Maynard Keynes (1883-1946)
Escreveu a “Teoria Geral do Emprego, Juro e Moeda”.
Estudou o comportamento do desempenho da economia de um país no que se refere à renda, ao emprego, aos preços etc.
O pleno emprego não seria alcançado pela “mão invisível” e sim pela intervenção do governo.
Em épocas de recessão, o governo deve gerar demanda através de gastos públicos.
Economia de mercado
Economia capitalista: o mercado é responsável pela alocação dos recursos e distribuição da renda.
Economia planificada: esse papel é do Estado, detentor dos meios de produção.
Atividade 3 
Observamos exemplos de atitudes recentes dos governos ao redor do mundo, com o objetivo estimular o crescimento das economias afetadas pela crise de 2008. A ideia do intervencionismo do governo em épocas de crise está de acordo com qual dos autores do pensamento econômico?
Resposta: Trata-se de Keynes. Para o autor, o pleno emprego não seria alcançado pela “mão invisível” e sim pela intervenção do governo. Em épocas de recessão, o governo deve gerar demanda através de gastos públicos.
Fale sobre duas das principais ideias de Adam Smith: “mão invisível” e “divisão do trabalho”.
Resposta: Para Smith, ao agir de forma egoísta, as pessoas são guiadas por uma mão invisível e acabam por promover a harmonia na sociedade. Cada um procurando o melhor para si, chega-se a uma situação que é a melhor para a sociedade. Segundo Smith, se todos agissem por motivos altruístas, visando o bem comum, o resultado seria muito pior. A divisão do trabalho traz a especialização, com ela maior produtividade e, portanto, barateamento do produto, pois se produz mais com o mesmo número de trabalhadores. O crescimento do mercado é o que impulsiona a especialização.
Fundamentos de Economia - Aula 4 - Emiliane Januário / Andreia Tonani
Objetivos desta aula: Apresentar ao aluno os conceitos da microeconomia, a partir da teoria do consumidor, firma e produção
Microeconomia
Macroeconomia X microeconomia
Surgimento: século XIX
Utilitaristas ou marginalistas
Problema e método da microeconomia
Escassez X escolha X perdas
Método lógico-dedutivo
são inferidas conclusões de natureza abstrata, as quais, convenientemente interpretadas, tornam possível o retorno ao mundo real. 
 Modelos
Hipótese “coeteris paribus”
“Homem econômico”
Agente maximizador
Análise estática-comparativa e equilíbrio parcial
Confronto entre duas ou mais situações de equilíbrio
Teoria do consumidor
Consumidores = demandantes
Valor = função (utilidade)
Utilidade total X utilidade marginal
Utilidade marginal = satisfação adicional
Lei da utilidade marginal decrescente
Demanda individual
Demanda individual
conjunto de escolhas do consumidor no intuito de maximizar a sua utilidade em função de variações no preço do bem
Demanda de mercado
Somatório da demandas individuais
Elasticidade
Sensibilidade”
Elasticidade-preço da demanda: Demanda mais elástica, Demanda mais inelástica
Função demanda
Função geral de demanda
		Qdi = f (pi, ps, pc, R, G etc)
Qdi = Quantidade demandada do bem i		Pi = preço do bem i
Ps = preço do bem substituto			Pc = preço do bem complementar
R = renda					G = gosto, preferência
Teoria da firma e da produção
Firma 
unidade processadora de informações e tomadora de decisões produtivas relativa à produção e aos preços, num contexto de alocação de recursos escassos
Curto prazo X longo prazo
Fatores de produção fixos X variáveis
Função de produção
Relação técnica entre a quantidade física de fatores de produção utilizados e a quantidade física do produto obtido em determinado período de tempo
 Y = f (K, L)		Y = produto	K = capital 	L = mão-de-obra
Lei dos rendimentos decrescentes
Se um dos fatores de produção é fixo, o acréscimo do outro fator faz com que a produção cresça a taxas decrescentes (curto prazo)
Longo prazo
Rendimentos constantes de escala
Rendimentos crescentes de escala
Rendimentos decrescentes de escala
Objetivo: 
a minimização dos custos
Custos contábeis
Custos explícitos
“desembolsos efetivados”
Custos econômicos
Custos contábeis + custos implícitos “custos de oportunidade”
A composição dos custos
CT= CF + CV			CT = custo total		CF = custo fixo		CV = custo variável
Custo médio e custo marginal
CMe = CT/Q
CME = custo médio
Q = quantidade produzida
CMg = ∆CT/ ∆Q
CMg = custo marginal
∆CT = variação no custo total 
∆Q = variação na quantidade produzida
O custo marginal e a curva de oferta da firma
Curva de custo marginal
Formato de “U”
Rendimentos decrescentes X custos crescentes
Curva de oferta
Considerando diferentes níveis de preços, a firma define diferentes pontos de maximização do lucro que dão origem à Curva de Oferta 
Preferências
Bresser-Pereira, L. (2009) Os dois métodos e o núcleo duro da teoria econômica – Revista de Economia Política vol. 29, nº 2 (114) disponível em http://www.bresserpereira.org.br/papers/2008/08.06.DoisMetodos-REP.pdf acesso em 5/4/2014
Cano, W. (2007) Introdução à Economia – uma abordagem crítica – 2º edição editora UNESP.
Prochnik. V. (2002) Cadeias produtivas e Complexos Industriais - seção do capítulo Firma, Indústria e Mercados, do livro Hasenclever, L. e Kupfer, D. Organização Industrial, Ed. Campus, 2002 disponível em http://www.ie.ufrj.br/cadeiasprodutivas/pdfs/cadeias_produtivas_e_complexos_industriais.pdf acesso em 1 de março de 2014
Atividade 4
Em países subdesenvolvidos como o Brasil, é muito comum a existência de áreas destinadas à agricultura de subsistência. Segundo estudiosos, este tipo de unidade produtiva pode dar origem ao chamado “desemprego disfarçado”. Explique esta afirmação à luz da chamada “lei dos rendimentos decrescentes”
Agricultura de subsistência
Pouca terra (fator fixo)
Muitos trabalhadores (fator variável)
Como se comporta a produção à medida que a família vai aumentando e a quantidade de terra continua a mesma?
	L
(No de trabalhadores)
	Q
(Produto total)
	PMg
(Produto marginal do trabalho)
	0
	0
	-
	1100
	100
	2
	180
	80
	3
	240
	60
	4
	280
	40
	5
	300
	20
Fundamentos de Economia - Aula 5 - Emiliane Januário / Andreia Tonani
Objetivos desta aula: Apresentar ao aluno os conceitos básicos da microeconomia a partir da análise do equilíbrio de mercado e bem-estar, estruturas e falhas de mercado.
Equilíbrio de mercado
Mercado Interação entre consumidores e produtores.
Equilíbrio OFERTA = DEMANDA
Equilíbrio de mercado
Posições fora do equilíbrio: excesso de oferta
O que acontece se o preço for diferente daquele que iguala oferta e demanda?
Supor que PE = $ 10,00
O que acontece se PE = $ 15,00?
Qual o tipo de desequilíbrio que está ocorrendo?
Posições fora do equilíbrio
Excedente do consumidor (EC) e excedente do produtor (EP)
EC - Corresponde à diferença entre o que o consumidor estaria disposto a pagar por um bem ou serviço e o preço que efetivamente paga (preço de mercado).
EP - Corresponde à diferença entre o que o produtor estaria recebendo por um bem (preço de mercado) e o preço que estaria disposto a receber.
O livre mercado e maximização do EC e EP
Estruturas de Mercado: critérios de classificação
Número de participantes que compõem esse mercado;
Tipo do produto;
Existência ou não de barreiras ao acesso de novas empresas nesse mercado;
Transparência de mercado.
Tipos de Barreiras
Barreiras naturais (altos custos fixos)
Monopólio natural
Patentes
Direitos autorais
Monopólios estatais
Controle de matérias-primas
Falhas de mercado
Externalidades
Uma externalidade acontece quando uma pessoa influencia o bem-estar de uma outra pessoa, e essa outra pessoa não paga ou não recebe nenhum tipo de compensação por essa influência.
Externalidade negativa
Externalidade positiva
Bens públicos
Não excludentes e não rivais
Como garantir que um bem que não tem preço seja produzido e consumido nas quantidades apropriadas?
Informação imperfeita (informação assimétrica)
Reflete o diferente grau de conhecimento entre compradores e vendedores, que pode resultar num maior benefício de uma das partes envolvidas em uma transação ou um contrato em detrimento da outra.
Risco moral
Seleção adversa
Bibliografia
BRESSER-PEREIRA, L. (2009) Os dois métodos e o núcleo duro da teoria econômica – Revista de Economia Política vol. 29, nº 2 (114) disponível em http://www.bresserpereira.org.br/papers/2008/08.06.DoisMetodos-REP.pdf acesso em 5/4/2014
CANO, W. (2007) Introdução à Economia – uma abordagem crítica – 2º edição editora UNESP.
PROCHNIK. V. (2002) Cadeias produtivas e Complexos Industriais - seção do capítulo Firma, Indústria e Mercados, do livro Hasenclever, L. e Kupfer, D. Organização Industrial, Ed. Campus, 2002 disponível em: http://www.ie.ufrj.br/cadeiasprodutivas/pdfs/cadeias_produtivas_e_complexos_industriais.pdf Acesso em 1 de março de 2014
PROCHNIK. V. (2002) Cadeias produtivas e Complexos Industriais - seção do capítulo Firma, Indústria e Mercados, do livro Hasenclever, L. e Kupfer, D. Organização Industrial, Ed. Campus, 2002 disponível em: http://www.ie.ufrj.br/cadeiasprodutivas/pdfs/cadeias_produtivas_e_complexos_industriais.pdf Acesso em 1 de março de 2014
Atividade 5
Suponha o mercado de etanol. Como este seria afetado por um aumento nas vendas de carros flex?
Carros flex e etanol são bens complementares.
↑ Vendas carros flex = ↑ consumo etanol
Suponha o mercado de grãos. Como este será afetada por uma seca em uma importante região produtora?
Fundamentos de Economia - Aula 6 - Emiliane Januário / Andreia Tonani
Macro X Micro
Microeconomia: estuda o comportamento individual dos agentes econômicos (empresas e consumidores), e como eles se relacionam entre si, formando mercados.
Macroeconomia: estuda o comportamento global da economia, por meio dos agregados macroeconômicos (PIB, Emprego, Inflação). 
FLUXO ESTOQUE
Macroeconomia
O sistema de contabilidade nacional (SCN) agrega estatísticas que apresentam uma fotografia detalhada da economia em um determinado período de tempo. No Brasil, este sistema é elaborado pelo IBGE
Produto Interno Bruto (PIB)
Valor de mercado de todos os bens e serviços finais produzidos por uma economia em um dado período
PIB a preços constantes
PIB a preços correntes
Será que um aumento no PIB (desconsiderando a inflação) sempre representa um avanço da economia no sentido de torná-la mais rica?
Contabilização do PIB
Ótica do produto: mede o valor agregado
Valor da Produção – Valor dos Consumos Intermediários
Observações sobre o PIB
Bem final Bem intermediário 	 (insumo)		ATENÇÃO: Problema da DUPLA CONTAGEM
Qual o valor do PIB desta economia?
Contabilização do PIB
ótica da renda = Soma das remunerações dos fatores de produção
O que o produto tem a ver com a renda de um país?
Quais são os fatores de produção e as suas respectivas remunerações?
Contabilização do PIB
Soma de todos os pagamentos efetuados como lucro, juros, aluguéis e salários.
ótica da despesa = soma dos gastos com bens de consumo final e bens de investimento em capital
Ótica das DESPESAS ou DISPÊNDIOS (GASTOS)
PIB Percapita
PIB per capita: indicador que fornece a renda média de cada habitante do país.
É obtido dividindo-se a produção total do país pela sua população.
Por ser uma média, não informa como está dividida a renda entre os habitantes do país.
PIB X PNB ou RNB
PIB (Produto Interno Bruto) Produção gerada no território brasileiro. “a renda é gerada no nosso território”
PNB (Produto Nacional Bruto) Produção cuja renda gerada pertence ao país. “a renda é nossa”
PIB versus PNB
RDB (Renda disponível bruta)
RDB: valor disponível para ser gasto em consumo final
Considera recebimentos e pagamentos realizados a título de transferências unilaterais correntes entre residentes e não residentes. Ex: Bolsa Família
Poupança Bruta e FBC
Poupança bruta: diferença entre a RDB e o Consumo Final
FBC (Formação Bruta de Capital): investimento em capital físico na economia
Se PB > FBC: economia é credora líquida em relação ao resto do mundo, pois gerou um excedente que pode emprestar a outras economias
PB e FBC
Se PB>FBC, a economia possui capacidade líquida de financiamento. Se PB<FBC, a economia tem necessidade líquida de financiamento.
Atividade 6
Classifique os fenômenos abaixo em micro (MI) ou macroeconomia (MA).
(MA) Causas da inflação no Brasil.
(MI) Análise do mercado de calçados de Franca.
(MI) Análise do desempenho da empresa Nestlé.
(MA) Motivo pelo qual o mercado de trabalho, às vezes, apresenta altas taxas de desemprego, e as possíveis medidas para reduzi-las.
(MI) Como uma empresa determina o preço de venda de seus produtos.
Ao ser fabricado e vendido em 2008, um carro 0km é contabilizado no PIB desse ano. Quando esse carro é revendido após dois anos, essa transação deve ser contabilizada no PIB de 2010?
Resposta: Não. O valor do carro é contabilizado somente no ano em que é produzido. Quando ele é revendido, não houve produção, logo, não podemos contabilizá-lo novamente.
Será que toda atividade econômica é realmente contabilizada no PIB? Tente imaginar atividades que escapam da mensuração do PIB
Resposta: Algumas atividades que escapam da mensuração do PIB:
economia informal (bicos, produção caseira, vendas sem notas, trabalhadores sem registro);
atividades ilegais (tráfico de drogas, jogo do bicho).
Fundamentos de Economia - Aula 7 - Emiliane Januário / Andreia Tonani
Determinantes do produto e do emprego
O que determina o PIB e suas variações no curto prazo?
O que essas variações têm a ver com crescimento no emprego e na inflação?
Keynes: o produto na economia, em um período de tempo, é determinado pela demanda agregada.
Demanda agregada = consumo (gastos que os agentes econômicos estão dispostos a fazer) + investimento.
O investimento é o componente mais importante e o mais instável de uma economia. Para tomar a decisão de investir, o empresário leva em conta duas coisas: a expectativade obter lucro no seu negócio e a taxa de juros em vigor.
Enquanto a economia mantiver o clima de otimismo, a expansão do PIB se sucede a cada período.
Expansão e recessão econômica
A recomendação de Keynes é que o governo administre seus gastos acompanhando o que acontece no setor privado da economia.
Se a economia está muito aquecida, crescendo muito rápido, a recomendação é que o governo seja mais comedido em suas despesas para não aquecer em demasia a economia.
Se a economia está com excesso de recursos ociosos, com baixo crescimento, o governo deve aumentar seus gastos e reduzir os impostos para dar um impulso ao crescimento.
Desemprego
Taxa de desocupação: revela quantos estavam procurando emprego em um determinado período e não encontraram colocação, mesmo aceitando uma remuneração menor. 
A análise da evolução da taxa de ocupação e desocupação deve levar em conta também a evolução da remuneração média da população empregada.
O aumento do nível de emprego está associado ao aumento da renda, importante para explicar o comportamento do consumo das famílias. Podemos dizer que emprego gera renda, que gera demanda agregada.
Por outro, o nível de emprego também explica o quanto da força de trabalho está sendo ocupada, e quanto mais perto da ocupação plena, maior deve ser a pressão por aumento de salários.
Inflação
A inflação é definida como sendo um aumento contínuo, generalizado e desigual do nível geral de preços, ou seja, uma perda progressiva do poder de compra da moeda. 
Perde-se a noção de preços relativos.
A moeda deixa de cumprir suas funções: meio de troca, reserva de valor e unidade de conta.
Traz consequências sobre a distribuição de renda.
A inflação está relacionada ao aumento na quantidade de moeda na economia.
Inflação de demanda
Inflação de custo
IPCA – índice oficial do governo para medir e divulgar a inflação.
Atividade 7
A deflação é boa ou ruim para uma economia?
Resposta: A deflação também pode ser muito ruim para uma economia quando: é provocada por excesso de capacidade produtiva; é resultado da baixa oferta de moeda no Mercado.
A deflação pode provocar desemprego e influenciar nas expectativas das pessoas.
A inflação de demanda é causada por altos níveis de consumo. O aumento do consumo afeta de forma positiva o crescimento do PIB. Assim, não poderíamos dizer que a inflação alta pode impulsionar o crescimento econômico?
Resposta: Não. Os efeitos de altas taxas de inflação são muito nocivos de forma a anular qualquer benefício que possa surgir no curto prazo.
Fundamentos de Economia - Aula 8 - Emiliane Januário / Andreia Tonani
Políticas Macroeconômicas
Políticas macroeconômicas são medidas adotadas pelo governo com o objetivo de atingir determinadas metas conjunturais, relacionadas a agregados macroeconômicos como a renda nacional, taxa de inflação, nível de desemprego, balanço de pagamentos, entre outras. 
Os meios utilizados para atingir tais objetivos são, principalmente, alterações em variáveis macroeconômicas como taxa de juros (política monetária), taxa de câmbio (política cambial) e gastos públicos (política fiscal). 
Política monetária
Conjunto de ações para controlar a quantidade de moeda em circulação e a taxa de juros.
Regular a LIQUIDEZ do sistema.
Classificação da política monetária
Política monetária expansionista
Aumenta a quantidade de moeda na economia ( Liquidez = juros).
Política monetária contracionista ou restritiva.
Reduz a quantidade de moeda na economia ( Liquidez = juros).
Instrumentos de Política Monetária
Taxa de juros = Preço da obtenção de $.
$ escasso Liquidez Taxa de juros.
$ abundante Liquidez Taxa de juros.
Instrumentos de política monetária
Reservas compulsórias: depósitos que os bancos são obrigados a fazer junto ao Bacen.
 Depósitos compulsórios
 Liquidez
 Depósitos compulsórios
 Liquidez
Exemplo de reservas compulsórias
Os bancos comerciais criam e destroem moeda no sistema financeiro. Suponha R$100,00 depositados no banco 1:
Suponha que o Bacen exija R$10% de reserva sobre os depósitos diários:
Suponha que um estudante peça um empréstimo de R$ 90,00 e deposite no banco 2:
Suponha que outro estudante peça um empréstimo de R$ 81,00 ao banco 2 e deposite no banco 3:
Instrumentos de política monetária: operações de mercado aberto (open market)
Operações de compra e venda de títulos públicos pelo Banco Central.
Venda de títulos públicos
 Liquidez 
 Dívida pública.
Compra de títulos públicos
 Liquidez
 Dívida pública.
Instrumentos de política monetária: taxa de redesconto
Determinação da taxa de redesconto.
Taxa que o Banco Central cobra dos bancos para a concessão de empréstimos.
 Taxa = Liquidez
 Taxa = Liquidez
Instrumentos de política monetária: reservas compulsórias
Depósitos que os bancos são obrigados a fazer junto ao Bacen.
 Depósitos compulsórios
 Liquidez
 Depósitos compulsórios
 Liquidez
Regulação sobre crédito e taxa de juros
Bacen exerce controle direto sobre:
taxa de juros;
volume de crédito;
prazos dos empréstimos bancários.
O regime de metas de inflação
Uso da política monetária para o cumprimento da META.
Política Monetária
Atividade 8
Se o governo tem como meta evitar a alta da inflação, qual tipo de política monetária deve adotar e como utilizar seus instrumentos?
Resposta: O governo deve praticar política monetária restritiva. Os instrumentos que pode usar são:
alta dos juros;
aumento da taxa do compulsório;
emissão de títulos públicos;
aumento da taxa de redesconto.
Como é definida a taxa Selic e qual a sua importância?
Resposta: A taxa Selic é a taxa básica de juros da economia. Ela serve como uma referência para as taxas de juros cobradas pelas instituições financeiras no Brasil. Quando o governo aumenta a taxa Selic, a expectativa é que as demais instituições elevem os juros cobrados nos empréstimos a seus clientes. Isso reduz a demanda por empréstimos, levando a uma retração da atividade econômica (ou do ritmo de crescimento da demanda agregada). O objetivo último de tal medida é reduzir pressões inflacionárias que sejam entendidas como provenientes de um excesso de demanda agregada.
Fundamentos de Economia - Aula 9 - Emiliane Januário / Andreia Tonani
Políticas Macroeconômicas
Política Cambial: conjunto de medidas governamentais visando influenciar o comportamento da taxa de câmbio, isto é, no preço da moeda nacional em relação às moedas estrangeiras mais utilizadas no comércio internacional. 		R$ 1,75 = 1 US$
Quando o preço, em reais, de uma unidade de moeda estrangeira sobe, diz-se que o real se desvalorizou.						R$ 4 = 1 US$ R$ 6 = 1 US$
Quando o preço, em reais, de uma unidade de moeda estrangeira cai, diz-se que o real se valorizou.							R$ 6 = 1 US$ R$ 4 = 1 US$
Efeitos da valorização do real
Importação mais barata
Maior concorrência no mercado interno
Preços internos mais baixos (inflação)
Importação de desemprego
Redução do saldo da balança comercial
Efeitos da desvalorização do real
Mais exportação – os produtos nacionais ficam mais competitivos no mercado externo.
Aumento do saldo da balança comercial
Aumento das reservas cambiais
Pressões inflacionárias
Regime Cambial
Por regime cambial, entende-se a forma como é determinada a taxa de câmbio: taxas de câmbio flutuantes, taxa de câmbio fixa, ou taxa de câmbio administrada.
Câmbio Fixo
O Banco Central fixa antecipadamente as taxas de câmbio.
Garante maior estabilidade para os agentes do mercado.
O BACEN pode ter de elevar a taxa de juros para atrair capital financeiro, afetando o setor produtivo.
A tendência à valorização da moeda dificulta o processo de exportações.
Câmbio Flutuante
A taxa de câmbio é determinada pelas forças da oferta e da demanda;
Observa-se o superávit da balança comercial;
Política monetária mais independente do câmbio;
Existe dificuldade de controlar as pressões inflacionárias quando o real se desvaloriza.
Câmbio administrado
A taxa de câmbio apresenta flutuaçãosuja: ocorre quando, sob um sistema de taxas de câmbio flutuantes, o governo intervém para tentar alterá-las em determinada direção (comprando ou vendendo moeda estrangeira no mercado).
Esse sistema visa a proteger as exportações, o emprego, a produção e o nível de preços.
Política Fiscal
Conjunto de medidas que envolvem a arrecadação de impostos e os gastos públicos. 
Promoção do bem-estar da população através de gastos em áreas de interesse social e do financiamento desses gastos assentado em um sistema de arrecadação tributária eficiente.
Política fiscal expansionista e restritiva
Gastos do Governo
Despesas Correntes
 Consumo do Governo
 Transferências
 Juros
 Subsídios
Gastos com investimentos
 Ampliação da capacidade de produção
Política Fiscal
Déficit e Superávit Orçamentário
Dívida Pública e Dívida Líquida
Como a política fiscal afeta o nível de renda de uma economia?
Atividade 9 
Quais os efeitos positivos e negativos da valorização da moeda nacional (dólar barato)?
Resposta
Importação mais barata
Maior concorrência no mercado interno
Preços internos mais baixos (inflação)
Importação de desemprego
Redução do saldo da balança comercial
Quais os efeitos positivos e negativos da desvalorização da moeda nacional (dólar mais caro)?
Resposta
Mais exportação – os produtos nacionais ficam mais competitivos no mercado externo.
Aumento do saldo da balança comercial
Aumento das reservas cambiais
Menor risco para o país e, portanto, mais facilidade para pagamentos externos (dívida externa).
Pagamento maior por produtos importados.
Aumento dos custos dos produtos que têm componentes importados, o que pode provocar aumento de preços.
Fundamentos de Economia - Aula 10 - Emiliane Januário / Andreia Tonani
Objetivos desta aula: Destacar a diferença entre crescimento e desenvolvimento econômico; Identificar as variáveis que promovem estes fenômenos.
Crescimento versus desenvolvimento
Crescimento econômico
 Aumento contínuo da renda ou PIB real per capita 
Desenvolvimento econômico 
Aumento contínuo do bem-estar
Pode haver crescimento sem desenvolvimento?
E desenvolvimento sem crescimento?
Crescimento econômico de longo prazo
Y = f(K, L, T)		K = capital		L = mão-de-obra		T = tecnologia
Determinantes do crescimento
Acumulação de capital
Investimento
Demanda versus oferta
Força de trabalho
Crescimento populacional
Tecnologia
Neutra
Poupadora de capital
Poupadora de mão de obra
“(...) na análise do desenvolvimento econômico incluem-se as mudanças de caráter quantitativo e qualitativo (...)”
Para se chegar ao desenvolvimento
Crescimento do produto por habitante
Redução dos níveis de pobreza, desemprego e desigualdade social.
Melhoria nas condições de vida tais como: saúde, nutrição, educação, moradia e transporte.
Índice de Gini
Mensuração do grau de concentração de renda
Diferença de renda entre os mais ricos e mais pobres de um país
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)
Indicador socioeconômico
Análise comparativa entre países
“Mix” de indicadores
Renda per capita
Longevidade
Educação
Desenvolvimento sustentável
“É sustentável o desenvolvimento econômico que atenda às necessidades da geração corrente sem comprometer a capacidade das gerações seguintes atenderem suas próprias necessidades”.
Políticas públicas para o desenvolvimento
Incentivo ao investimento
Incentivo à educação
Garantias de Direitos de Propriedade
Incentivo à P&D
Livre comércio
Globalização
Integração global das relações econômicas e financeiras
Maior dispersão geográfica dos recursos financeiros e produtivos;
Mercados mais integrados;
Crescimento extraordinário dos fluxos internacionais de produtos e capital;
Aumento da concorrência internacional;
Avanço na internacionalização da produção e maior integração entre as estrutura produtivas.
Referências
BAUMANN, R. CANUTO, O. GONÇALVES, R. Economia Internacional: teoria e experiência brasileira. Elsevier, 2004.
GONÇALVES, R. Globalização Econômica, em O Nó Econômico, Editora Record, primeiro capítulo, 2002.
GREMAUD, A.P. et all. Manual de Economia. Org: Pinho, D.B., Vanconcelos, M.A.S. 5a Edi;ao, Saraiva, 2006.
MANKIW, N.G. Introdução à Economia: edição compacta. Pioneira Thomson Learning, 2005. 
PASSOS, C.R.M. e NOGAMI, O. Princípios de Economia, 4ª Edição, Pioneira Thomson Learning, 2003.
Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. Relatório de Desenvolvimento Humano. 2013, em www.pnud.org.br
Atividade 10
O Brasil sempre se destaca no ranking de países com maiores PIB’s do mundo. Em 2013, por exemplo, ficou em 7º lugar, com um PIB de US$ 2,215 trilhões, conforme tabela:
Porém, em se tratando de IDH, tem uma classificação pouco satisfatória, ocupando a 84ª posição, ficando atrás de países como Argentina e Chile, conforme podemos ver na tabela. Discuta.
PIB absoluto versus PIB relativo (tamanho da população) 
PIB per capita
Má distribuição de renda (Índice de Gini)

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