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CIÊNCIAS CONTÁBEIS
CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA
PROF. Me. HUGO DAVID SANTANA
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APRESENTAÇÃO DO PROFESSOR
Hugo David Santana, possui Graduação em Ciências Contábeis, Pós-Graduação em Contabilidade Gerencial (UFMS); Pós-Graduação em Contabilidade Gerencial, Auditoria e Controladoria (UNIDERP) e Mestrado em Desenvolvimento Local (UCDB).
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Professor e Coordenador do Curso de Ciências Contábeis da Unigran Capital.
APRESENTAÇÃO DO PROFESSOR
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A história dos tributos nas sociedades antigas confunde-se com a história da criação do Estado. Apesar de também serem usados para custear a criação de instituição como administração pública, força militar e obras públicas, a justificativa maior para cobrança de tributos residia na concepção de o soberano era um divino. 
INTRODUÇÃO
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PARA INÍCIO DE CONVERSA
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TEMA 1 – HISTÓRIA DOS TRIBUTOS E PODERES, ATRIBUIÇÕES E LIMITAÇÕES DO ESTADO EM DIREITO E EM MATÉRIA TRIBUTÁRIA.
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OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
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 História dos Tributos no Brasil.
Distinção entre conceito e finalidade de tributo no seu surgimento e entre o conceito e finalidade atual.
 Surgimento dos Tributos.
 Papel e função dos tributos.
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Tributos e a organização político-administrativa.
 Fontes do Direito.
 Princípios reguladores do Direito Tributário.
Administração Tributária e Processo Judicial Tributário.
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Brasil Colonial (1500-1822)
Durante o período denominado pelos historiadores como pré-colonial, que vai da data do descobrimento até 1530, a preocupação de Portugal resumiu-se em manter a posse das terras.
BREVE RESUMO DA HISTÓRIA DOS TRIBUTOS NO BRASIL
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A primeira atividade econômica, iniciada nesse período, foi a extração do pau-brasil. Como o Rei não possuía recursos para arcar com os custos da exploração, esta foi feita por meio de concessões a terceiros. Os concessionários obrigavam-se a iniciar a colonização, construir fortificações ao
Brasil Colonial (1500-1822)
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Brasil Colonial (1500-1822)
longo da costa e pagar o Quinto ( quinta parte da produção da venda da madeira). O Quinto foi o primeiro tributo pago no Brasil, tendo por base a Legislação Portuguesa.
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BRASIL IMPÉRIO (1822-1889)
Durante o chamado primeiro império, observam-se poucas mudanças na estrutura tributária. Observa-se mais uma vez, a cobrança de tributos para custear gastos militares, desta vez por ordem de D. Pedro I. 
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O período das regências (1831-1840) foi marcado por diversas revoluções, de cunho separatista ou federalista, como por exemplo, a Farroupilha, motivada pelos altos impostos cobrados sobre charque e couro. 
BRASIL IMPÉRIO (1822-1889)
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O período inicial do Brasil Republicano (1889-1930) foi marcado fortemente pela hegemonia política da oligarquia cafeeira do oeste paulista. Em decorrência dessa proximidade entre empresariado e poder, a política tributária beneficiava as regiões mais ricas do país (SP, MG e RJ). Nesse período havia extrema autonomia estadual, cada Estado da federação estabelecia sua própia política fiscal. 
BRASIL REPUBLICANO (A PARTIR DE 1889)
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PODERES, ATRIBUIÇÕES E LIMITAÇÕES DO ESTADO DE DIREITO EM MATÉRIA TRIBUTÁRIA
A existência dos tributos está relacionada à construção da figura do Estado, como centralizador e organizador dos padrões sociais de convivência de um povo, num determinado território ou até mesmo entre os povos, em territórios diferentes.
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ATIVIDADE FINANCEIRA DO ESTADO
É importante ressaltar que, no exercício de seu poder, o Estado necessita de meios materiais e pessoais para cumprir seus objetivos institucionais, garantindo a ordem jurídica, a segurança, a defesa, a saúde pública e o bem-estar social de todos. 
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Para cumprir essas tarefas que têm valor econômico e social o Estado, por sua atividade financeira, precisa obter, gerir e aplicar os recursos indispensável às necessidades que assumiu ou cometeu àquelas outras pessoas jurídicas de Direito Público. 
ATIVIDADE FINANCEIRA DO ESTADO
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Sistema tributário é o conjunto estruturado e lógico dos tributos que compõem ordenamento jurídico, bem como as regras e princípios normativos relativos à matéria tributária. 
SISTEMA TRIBUTÁRIO
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Os conceitos e institutos que o compõem jamais devem ser vistos de forma estática, mesmo porque eles devem ser aplicados em um conjunto dinâmico constituído pela realidade social, sistema econômico e critério de justiça.
SISTEMA TRIBUTÁRIO
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No Brasil, o sistema tributário vigente encontra sua base legal nos Artigos 145 a 162 da Constituição Federal (CF) em que ficam definidos os princípios gerais da tributação nacional (Artigos 145 a 149), as limitações ao poder de tributar (Artigo 150 a 152).
SISTEMA TRIBUTÁRIO BRASILEIRO
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E os impostos dos entes federativos (Artigos 153 a 156), bem como a repartição das receitas tributária arrecadadas (Artigos 157 a 162). 
SISTEMA TRIBUTÁRIO BRASILEIRO
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Antes de se ingressar nos estudos dos tributos, é importante que se realize um breve comentário sobre as Fontes do Direito Tributário, pois é por meio delas que o próprio Direito Tributário manifesta-se. 
FONTES DO DIREITO TRIBUTÁRIO
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Essas fontes estão classificadas em primárias ou secundárias, de acordo com o poder que elas têm em inovar na ordem jurídica. 
FONTES DO DIREITO TRIBUTÁRIO
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Constituição Federal e suas emendas: Estabelecem a competências e os princípios tributários.
Tratados e Convenções Internas: Revogam ou modificam a legislação tributária interna. 
FONTES PRIMÁRIAS DO DIREITO TRIBUTÁRIO
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CONTINUANDO
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Lei Complementar: Estabelece as normas gerais em matéria tributária, que são as normas básicas reguladoras da competência tributária dispostas na Constituição Federal.
Lei Ordinária: Tem a função de instituir tributos, embora alguns que, por força da constituição, 
precisem ser instituído por lei complementar.
FONTES PRIMÁRIAS DO DIREITO TRIBUTÁRIO
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Lei delegadas: Elaboradas pelo presidente da República sobre matérias específicas obedecendo o Artigo 68 da CF, ou seja, quando o Congresso Nacional autorizar.
Medidas provisórias: Normas de iniciativa do Poder Executivo que possuem força de lei mas dependem de sua conversão em Lei no Prazo de 60 dias da data da sua publicação.
FONTES PRIMÁRIAS DO DIREITO TRIBUTÁRIO
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Decretos legislativos: Atos emanados pelo Congresso Nacional que disciplinam matérias privativas da Casa. 
Resoluções do Senado Federal: São utilizadas para resolver assuntos de sua competência, não necessitando da sanção do Presidente da República.
FONTES PRIMÁRIAS DO DIREITO TRIBUTÁRIO
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Decretos: Normas expedidas pelo chefe do Poder Executivo que regulamentam as leis. 
Normas Complementares: Os atos administrativos, as decisões administrativas, as práticas administrativas e os convênios internos que têm como objetivo esclarecer todas a fontes anteriores, não se preocupando em inovar na ordem jurídica.
FONTES PRIMÁRIAS DO DIREITO TRIBUTÁRIO
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Conceito – O conceito de tributo está estabelecido no Artigo 3º do Código Tributário Nacional:
Artigo 3º - Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo o valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em Lei e cobrado mediante atividade administrativa plenamente vinculada.
TRIBUTOS
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Princípios Constitucionais Tributário.
O tributo não existe sem fronteiras e reside nessas a limitação do poder de tributar. Tais limitações são formadas pela União de traços que demarcam o modo, o campo, a forma e a intensidade com o que atuará o poder de tributar. 
LIMITAÇÕES AO PODER DE TRIBUTAR
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Os tributos são capacitados de princípios constitucionais para que possam ser exercidos. Na verdade, esses princípios regem o limite do poder
de tributar. 
Esses princípios são:
LIMITAÇÕES AO PODER DE TRIBUTAR
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 Princípio da Legalidade (Artigo 150, I da CF):
Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado á União, aos Estados, ao Distrito Federal e ao Municípios:
I – exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabelece; (...)
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 Princípio da isonomia ou igualdade tributária (Artigo 150, II, da CF):
Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: (...)
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II – instituir tratamento desigual entre contribuintes que encontram em situação equivalente, proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função por eles exercida, independentemente da denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos (...)
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 Princípio da irretroatividade (Artigo 150, III “a”, da CF):
Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados e aos Municípios: (...)
III – Cobrar tributos: a) em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou
aumentado; (...)
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 Princípio da anterioridade simples (Artigo 150, III “b”, da CF):
Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados e aos Municípios: (...)
III – Cobrar tributos: (...)
b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido
publicada a lei que os Instituiu ou aumentou; (...)
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 Princípio da anterioridade nonagesimal ou noventena (Artigo 150, III “c”, da CF):
Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados e aos Municípios: (...)
III – Cobrar tributos: c) antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a 
Lei que os instituiu ou aumentou, observando o disposto na alínea “b”, (...)
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 Princípio da vedação de tributo (Artigo 150, IV, da CF):
Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados e aos Municípios: (...)
IV – utilizar tributo com efeito de confisco; (...)
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 Princípio da liberdade de tráfego (Artigo 150, V , da CF):
Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados e aos Municípios: (...)
V – Estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou bens, por meio de tributos interestaduais ou in-
termunicipais, ressalvado a cobrança de pedágio Pela utilização de vias conservadas pelo Poder Público.
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IMUNIDADES
As imunidades tributárias são admitidas no Brasil; a situação permite que a União tribute a renda, mas não pode incidir tributos sobre os partidos políticos. Os produtos industrializados podem ser tributados, porém, não o papel utilizado; dessa situações é que são extraídas as imunidades. Entendida como uma forma qualificada ou especial de não incidencia, prevista na CF, 150, VI.
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VAMOS PRATICAR
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ATIVIDADE / EXEMPLOS PRÁTICOS	
Os princípios tributários:
São fundamentos que impõem limites ao poder de tributar do Estado.
Orientam e elaboração das demais normas, mas não prevalecem entre elas.
Não admitem exceções em hipótese alguma.
Devem ser previstas em Leis Com- plementares. 
Resposta = Letra “a”
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FINALIZANDO
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Na rotina diária de um contador, o Direito e a Contabilidade estão sempre caminhando juntos, sendo o dever desse profissional não só obedecer às normas e os PC, visando à correta apuração da situação econômica, financeira e patrimonial de uma empresa, mas, também obedecer as normas da legislação tributária para cumprir com as obrigações fiscais de maneira exata.
RESUMO

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