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DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS HISTOPLASMOSE E CRIPTOCOCOSE ‹#› ACADÊMICOS Ana Paula da Silva 4098989860 Cinira de Melo 3622212171 Daiane Florenciani 4051857360 Dayane Flauzino 4064976801 Francisco Mauricio 3621127620 Juliana Priscila 3621217270 Lorrayne Nascimento 4059867140 Lucia Pessoa 3577539054 ‹#› HISTOPLASMOSE É uma micose sistêmica causada por um fungo que afeta os órgãos internos. É causada pelo fungo Histoplasma Capsulatum, que geralmente é encontrado em cavernas de morcegos, regiões com alto número de pombos ou em galinheiros. TRANSMISSÃO Estes fungos alimentam-se de detritos orgânicos desses animais. A transmissão é feita pela proliferação dos microrganismos no solo, que gera microconídeos e macroconídeos tuberculados. A infecção é adquirida pela inalação do fungo, suspenso em aerossóis. A Histoplasmose não é transmitida de pessoa a pessoa, como também não existe contágio direto dos animais para o homem. PERÍODO DE INCUBAÇÃO O período varia de 03 a 14 dias. CLASSIFICAÇÃO: Sistémica Assintomática: Indivíduos que entram em contato com o fungo mais não desenvolvem sintomas. Sistémica Generalizada: Ocorre por disseminação pulmonar apresentando sintomas de acordo com o órgão afetado, principalmente os que fazem parte do sistema retículo endotelial como fígado, baço e linfonodos. SINAIS E SINTOMAS A histoplasmose pode variar desde uma infecção respiratória de pouca gravidade ou despercebida até uma doença fatal, que se espalha por todo o organismo, com as seguintes características: Febre; Anemia; Cefaleia; Aumento do volume do fígado e do baço (hepatoesplenomegalia); Diminuição dos glóbulos brancos (leucopenia); Falta de ar e dor torácica; Ulcerações (lesões) no tubo digestivo; Perda de peso; Em crianças e pacientes portadores de AIDS, pode ocorrer coagulação intravascular disseminada. Nesses casos a evolução para óbito ocorre na totalidade dos casos. ‹#› TRATAMENTO Histoplasmose aguda: Geralmente é desnecessário tratamento específico apresentam melhora espontânea, quando necessário o tratamento em pacientes com sintomatologia por mais de um mês. Histoplasmose crônica: Doença progressiva e fatal. Os medicamentos mais usados são: Cetoconazol Anfotericina B Itraconazol. Pode-se tomar medicação antifúngica por até dois anos. ‹#› ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM Avaliar padrão respiratório e lesões; Cuidados na administração da Anfotericina B; Controlar azotemia, creatinina, urina e hemograma; Oferecer dieta hiperproteica e hipercalórica no período ativo da doença, conforme o perfil do paciente; Observar a presença de sinais flogísticos em locais de punção; Realizar procedimentos em técnicas assépticas; Monitorar a temperatura pelo menos a cada quatro horas; Orientar o paciente e sua família sobre o perigo da exposição à poeiras de certos lugares que podem constituir fontes de infecção, como galinheiros, sótãos...no caso inevitável dessa exposição ser inevitável, é possível reduzir a possibilidade de infecção pulverizando o solo com formol a 3% e usando máscaras protetoras. Como é a histoplasmose?. Disponível em: http://www.abc.med.br/p/sinais.-sintomas-e-doencas/350774/como+e+a+ histoplasmose.htm. Acesso em: 16 de nov. 2016. Histoplasmose. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S1806-37132009001100013. Acesso em: 16 de nov. 2016. Histoplasmose. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0037-86822009000200020. Acesso em: 16 de nov. 2016. Aspectos Clínicos e Epidemiológicos. Disponível em: http://www.medicinanet.com.br/conteudos/revisoes/1786/ histoplasmose.htm. Acesso em: 16 de nov. 2016. Histoplasmose. Disponível em: http://alunosonline.uol.com.br/biologia/histoplasmose.html. Acesso em: 16 de nov. 2016. Histoplasmose. Disponível em: http://www.inf.furb.br/sias/parasita/Textos/histoplasmose.htm. Acesso em: 16 de nov. 2016. Assistência de Enfermagem ao Paciente Portador de Histoplasmose. Disponível em: http://www.guiade enfermagem.com.br/node/316. Acesso em: 16 de nov. 2016. REFERÊNCIAS ‹#› CRIPTOCOCOSE CRIPTOCOCOSE Também conhecida como Torulose, Blastomicose Européia ou Doença de Busse-Buschke, é uma doença infecciosa causada por um fungo. Espalhada por todo o mundo, acometendo mamíferos domésticos, como gato e cão, animais silvestres e o homem. Doença infecciosa crônica provocada pelo Cryptococcus Neoformans, um fungo bastante comum nos solos e presente, sobretudo, nos excrementos dos pombos e outras aves, onde consegue sobreviver durante vários anos. ‹#› TRANSMISSÃO A infecção por este agente se dá, geralmente, pela via aerógena, através da inalação de esporos desse fungo, resultando em uma infecção primária do sistema respiratório, afetando principalmente a cavidade nasal. Após a infecção, o C. neoformans pode espalhar-se através da circulação sanguínea ou linfática. PERÍODO DE INCUBAÇÃO Desconhecido. O comprometimento pulmonar pode anteceder, em anos, ao acometimento cerebral. SINAIS E SINTOMAS A infecção por C. Neoformans pode afetar qualquer tecido ou órgão, mas a maioria dos casos envolve o SNC e/ou os pulmões. O acometimento do SNC em geral manifesta-se por sinais e sintomas de meningite crônica, como cefaléia, febre, letargia, déficits sensoriais e de memória, paresia de nervo craniano, déficits visuais e meningismo. A meningite criptocócica difere da bacteriana pelo fato de que muitos pacientes infectados por criptococos apresentam sintomas há várias semanas e além disso os sinais de irritação meníngea podem estar ausentes na meningite criptocócica. SINAIS E SINTOMAS A criptococose pulmonar em geral manifesta-se por tosse com expectoração e dor torácica. Pacientes infectados pelo C. Gattii podem apresentar massas pulmonares granulomatosas denominadas criptococomas. Ocorre febre em uma minoria dos casos. A criptococose pulmonar costuma estar associada a doenças prévias, como malignidades, diabetes e tuberculose. Lesões cutâneas são comuns em pacientes com criptococose disseminada e podem ser altamente variáveis, incluindo pápulas, placas, púrpuras e vesículas. Nos pacientes com AIDS e nos submetidos a transplante de órgão sólido, as lesões da criptococose cutânea em geral são semelhantes às do molusco contagioso. TRATAMENTO A escolha da droga vai depender da forma clínica. Na Criptococose disseminada, o esquema terapêutico de primeira escolha é Anfotericina B. Em caso de toxicidade à Anfotericina B, Desoxicolato, está indicado o uso da formulação lipídica. O Fluconazol é também recomendado, na fase de consolidação ou associado à Anfotericina B, até a negativação das culturas. Nas formas exclusivamente pulmonares ou com sintomas leves, está indicado o uso do Fluconazol ou Itraconazol. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM Cuidado com o repouso, mudança de posicionamento no leito e promoção do exercício no leito; Restauração da saúde oral; Avaliar permeabilidade de acesso venoso; Atentar para sangramentos, hipertermia, aparecimento de lesões cutâneas; Observar e anotar edemas; Observar e anotar estado de consciência; Controle intestinal; Monitoração hídrica e controle da nutrição; Cuidados com lesões; Cuidado com local de incisão e da administração de medicamento via tópica. Criptococose. Disponível em: https://www.tuasaude.com/criptococose/. Acesso em: 16 de nov. 2016. Tratamento de Criptococose. Disponível em: http://www.icb.usp.br/bmm/ext/index.php?option=com_content &sview=article&id=132&Itemid=132&lang=en. Acesso em: 16 de nov. 2016. Criptococose. Disponível em: http://www.pelotas.rs.gov.br/centro-zoonoses/zoonoses/arquivos/zoonoses-criptococose.pdf. Acesso em: 16 de nov. 2016. Criptococose. Disponível em: http://www.infoescola.com/doencas/criptococose. Acesso em: 16 de nov. 2016. Microrganismos Presentes no Ar. Disponível em: http://slideplayer.com.br/slide/42197/. Acesso em: 16 de nov. 2016. Apostila de Fungos. Disponível em: http://ec2-107-21-65-169.compute1.amazonaws.com/content /ABAAAe40QAA/apostila-fungos. Acesso em: 16 de nov. 2016. REFERÊNCIAS
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