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Sobre a Reforma da Previdência

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP.
CURSOS: CIÊNCIAS CONTÁBEIS.
				Sobre a Reforma da Previdência
 (6º semestre)
Aluna: Adriana Moura RA: 
Professor: Manuel 			
SÃO PAULO
 2017
INTRODUÇÃO
A Reforma da Previdência recentemente enviada ao Congresso Nacional, como já se imaginava, tem gerado grandes expectativas na população. A proposta deste texto para discussão é elucidar a proposta de reforma apresentada e analisar o panorama atual da previdência Social no setor privado e no público. Além dos aspectos da Proposta de Emenda à Constituição, o texto, aborda algumas comparações de como era e como será após a reforma.
SOBRE A REFORMA DA PREVIDÊNCIA
A manutenção do sistema previdenciário sustentável é um dos desafios que se impõe ao Estado brasileiro neste momento. Ao propor uma reforma, o governo quer evitar que seja colocado em risco o recebimento de aposentadorias, pensões e demais benefícios por esta e as próximas gerações. A cada mês são pagos, rigorosamente em dia, quase R$ 34 bilhões correspondentes a cerca de 29 milhões de benefícios, somente no Regime Geral de Previdência Social. (RGPS) INSS.
A reforma é inevitável por causa do envelhecimento da população, sem mudar as regras atuais, o gasto com a Previdência no Brasil poderá alcançar 23% do PIB em 2060, valor muito superior ao padrão internacional.
Déficit – As despesas do INSS estão em torno de 8% do PIB e , se nada dor feito, as projeções para 2060 apontam que o percentual deve chegar a 18%, índice que inviabiliza a Previdência. No ano passado, o déficit do RGPS (coberto com recursos da Seguridade Social da qual a Previdência faz parte) chegou perto de R$ 150 bilhões. A União, estados e municípios. Em 2016, somente o déficit do Regime Próprio dos servidores da União (civis e militares) passou de R$ 77 bilhões.
Envelhecimento- Os ajustes propostos são imprescindíveis para a manutenção da Previdência e do conjunto de benefícios previdenciários, diante da mudança acelerada do perfil da sociedade brasileira: estamos vivendo mais. Aliado a isso, houve diminuição da fecundidade, o que altera a proporção de ativos e inativos no mercado e trabalho.
A reforma é inevitável por causa do envelhecimento da população, sem mudar as regras atuais, o gasto com a Previdência no Brasil poderá alcançar 23% do PIB em 2060, valor muito superior ao padrão internacional.
A reforma visa diminuir a pressão da Previdência no orçamento Federal. Com o equilíbrio das contas, o Governo terá mais recursos para investir em outras ações e a dívida pública irá diminuir.
Com contas públicas em equilíbrio, fica estabelecido um ambiente que permitirá a queda das taxas de juros e maior disponibilidade de recursos para que as empresas ampliem seus investimentos e as famílias tomem crédito para financiar a compra da casa própria ou de bens duráveis, elevando o investimento total e promovendo o crescimento da economia nos próximos anos.
Proposta - As novas regras da Proposta de Emenda Constitucional nº 287/2016 valerão integralmente para quem tem menos de 45 anos de idade (mulheres) e 50 anos (homens). Nada muda para quem tem direitos adquiridos já recebe benefícios ou completou as condições de acesso. De modo a garantir uma transferência mais tranquila para a nova situação, haverá regras transição para quem tem 45 anos ou mais (mulheres) e 50 anos ou mais (homens).
O objetivo da reforma, além de garantir sustentabilidade ao sistema, é promover a equidade entre os regimes dos trabalhadores da iniciativa e dos servidores públicos.
A reforma da Previdência reduz à desigualdade a proposta da previdência elimina diversas regras especiais, que favorecem servidores públicos de alta renda, políticos e magistrados, o que reduz a desigualdade no sistema previdenciário. O estabelecimento de uma idade mínima também atua neste sentido, uma vez que a maior parte da população de baixa renda já se aposenta por idade.
PRINCIPAIS PONTOS DA REFORMA (PEC 287/2016)
1- Garantia da sustentabilidade presente e futura da Previdência Social, preparando-a para a transição demográfica da população brasileira.
2- Respeito aos direitos adquiridos (reforma não afeta os atuais benefícios e também não atinge aqueles que já possuem os requisitos para os benefícios).
3- Regras de transição para homens com 50 anos de idade ou mais e mulheres com 45 anos de idade ou mais.
4- Avançar rumo à harmonização de direitos previdenciária entre os brasileiros (alinhar regras Regime Geral de Previdência Social/INSS e Regimes Próprios de Previdência Social; parlamentares e cargos eletivos; homens e mulheres; trabalhadores urbanos e rurais).
5- Convergir para as melhores práticas internacionais, baseando-se em experiências exitosas de países que já enfrentaram uma transição demográfica, observada a realidade social e econômica do Brasil.
6- Manutenção do salário mínimo como piso previdenciário.
7- Manutenção das aposentadorias especiais para pessoas com deficiência e para segurados cujas atividades sejam exercidas sob condições que efetivamente prejudiquem a saúde (sendo vedada a caracterização por categoria profissional ou ocupação).
REGRAS DE ACESSO
Regra permanente
Para homens com menos de 50 anos de idade e mulheres com menos de 45 anos de idade
Idade mínima: aposentadoria aos 65 anos de idade (com mínimo de 25 anos de contribuição)
Idade mínima passa a ser ajustável pela evolução demográfica (tendo como base a expectativa de sobrevida aos 65 anos).
Segurados especiais passam a ter contribuição com alíquota diferenciada e periodicidade regular.
POLICIAIS, PROFESSORES E RURAIS
O texto do relator prevê, ainda, idade mínima de 60 anos de aposentadoria para os trabalhadores considerados diferenciados: policiais, professores e rurais.
Também propõe a possibilidade de se acumular pensões e aposentadorias, desde que somem até dois salários mínimos. O governo não queria que houvesse essa acumulação.
Para as pessoas que entrarem no Benefício de Prestação Continua (BPC), o relator propõe que o rendimento seja vinculado ao salário mínimo , ao contrário do que queria o governo, e que seja válido para pessoas com mais de 68 anos.
Para aposentadoria dos parlamentares, o relator propõe que os detentores de novos mandatos eletivos entrem no regime geral da Previdência, desde que já não estejam vinculados ao regime de previdência parlamentar.
Regras de transição
Regra para homens com 50 anos de idade ou mais e mulheres com 45 anos de idade ou mais.
Aplica-se acréscimo de 50% sobre o tempo de contribuição que falta com base na regra antiga.
FÓRMULA DE CÁLCULO
Progressiva e proporcional ao tempo de contribuição
RGPS/INSS e RPPS: Piso de 51% acrescido de 1 (um) ponto percentual por ano de contribuição (mínimo 76% de reposição). Limitado a 100%, respeitado o piso do salário mínimo.
RGPS/INSS: Fim do fator previdenciário e da fórmula 85/95
RGPS: Extingue-se a integridade (pelo último salário) e a paridade (reajuste iguais aos da ativa) dos servidores públicos homens com menos de 50 anos e mulheres com menos de 45 anos na data promulgação da PEC e que ingressam antes da Emenda Constitucional 41, 2003.
Previdência complementar para novos servidores
PENSÕES
Taxa de reposição de 50%
Adicional de 10% para cada dependente
Valor mínimo de 60% da aposentadoria no caso de um dependente (ex.: viúva) até o limite de 100% no caso de cinco dependentes ou mais (ex.: viúva + quatro filhos).
Irreversibilidade das cotas entre os dependentes.
Vedação de acumulação com outra aposentadoria ou pensão.
Desvinculação do salário mínimo.
Alteração vale para o RGPS/INSS e RPPS
PENSÃO POR MORTE
Continuará levando em conta o valor do salário ou aposentadoria, que era antes recebido pelo falecido. No entanto, será repassado para os dependentes, apenas 50% do valor total, acrescentando 10% para cada dependente.
O acúmulo de por morte e aposentadoria não será mais permitido, o beneficiado deverá optar por receber apenas um dos pagamento, ou será cessado, o benefíciode menor valor.
DEMAIS PROPOSTAS DE REDUÇÃO DE DESPESAS PREVIDENCIÁRIA
Criação de Lei de Responsabilidade Previdenciária
Fim das isenções das contribuições previdenciárias sobre as receitas decorrentes das exportações
Unidade gestora única ente federativo
RESUMO
.O governo de Michel Temer apresentou o projeto de reforma da Previdência com uma série de mudanças que atinge praticamente todos os trabalhadores. Pela nova proposta, a idade mínima para se aposentar será de 65 anos, com pelo menos 25 anos de contribuição. A regra passa ser a mesma para homens e mulheres, sejam empregados da iniciativa privada, professores, servidores públicos ou trabalhadores rurais. Os militares ficaram de fora. Os policiais ainda dependem dos estados para atenderem às novas normas
Bibliografia
www.previdencia.gov.br/reforma/
www.fazenda.gov.br/por-dentro-da-reforma-da-previdencia

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