Buscar

DIREITO EMPRESARIAL

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

DIREITO COMERCIAL E EMPRESARIAL – PROFESSOR QUEIROZ
FASES DO DIREITO COMERCIAL - 04 DE FEVEREIRO DE 2014
Primeira Fase - Mercados e Trocas: É caracterizada pelo fato de ser um direito de classe um direito profissional, ligado aos comerciantes, a eles dirigidos e por eles mesmos aplicado, por meio da figura do cônsul nas corporações de oficio. Trata-se, dessa forma, de um Direito dos Comerciantes, ou, no dizer de Fran Martins. “direito de amparo ao comerciante”. Tais corporações tinham patrimônio próprio, constituído pela contribuição dos associados por taxas extraordinárias e pedágios. A sua magistratura formava-se por meio de cônsules dos comerciantes. Nesse período, o comercio era itinerante: o comerciante levava mercadorias de uma cidade para outra, através de estradas, em caravanas, sempre em direção a férias que tornaram famosas as cidades européias: Florença, Bolonha etc. E é também nesta fase que surge as Corporações de Ofício eram ambientes também de aprendizado do ofício e de estabelecimento de uma hierarquia do trabalho. A própria organização interna das Corporações de Ofício era baseada em uma rígida hierarquia, composta por Mestres, Oficiais e Aprendizes.
Quando alguém pleiteava fazer parte de uma Corporação de Ofício, obrigatoriamente sua entrada ocorria na categoria de Aprendiz. Este não recebia salário por suas atividades e estava lá para aprender. Moravam com seus mestres e muitas vezes casavam com suas filhas. O aprendizado poderia durar até doze anos e só depois que o Aprendiz atingia a condição de Oficial.
Segunda Fase - Mercantilismo e Colonização: O segundo período, coincidente com o mercantilismo, caracteriza-se pela expansão colonial e é a época áurea da evolução das grandes sociedades, sempre sob a autorização do Estado. Vige a regra: “as associações são licitas desde que o Rei autorize”.
Terceira Fase – Liberalismo Econômico: Foi onde surge o conceito objetivo de empresário: É aquele que pratica, com habitualidade e profissionalismo atos de comercio com o intuito de lucros. O direito esta posto sobre aspectos exteriores da personalidade a pratica de determinados atos que se exercidos com profissionalismo e habitualidade terão a proteção de uma legislação especial de natureza comercial.
Quarta Fase – Direito de Empresa: Direito de empresa. O direito comercial é o ramo de direito privado que regula a atividade do antigo comercial e do moderno empresário, bem como suas relações jurídicas, firmadas durante o exercício profissional das atividades mercantis e empresariais.
 
25 DE FEVEREIRO DE 2014
Conceito de Empresário artigo 966 do Código Civil: “Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica, organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços.” 
Artigo 966 parágrafo único: Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza cientifica literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa.
Artigo 967 - Registro obrigatório
Artigo 968 – Requisitos dados para o registro.
Artigo 969 – Registro de Filial
Artigo 970 – Tratamento diferenciado empresário rural, ao pequeno empresário.
Empresário Pecuarista e Agricultor o registro como empresário é facultativo.
Empresário Individual: É uma pessoa individual que exerce atividade empresária
- Não é pessoa jurídica;
- Não é empresa;
- É empresário
O empresário individual, que antes da vigência do Código Civil de 2002 chamava-se firma individual, é pessoa física que exerce pessoalmente atividade de empresário, assume responsabilidade ilimitada e em caso de falência responde com seus bens pessoais. O empresário individual não tem personalidade jurídica, ou seja, mesmo tendo registro no CNPJ, não é considerada pessoa jurídica.
11 de Março de 2014
Empresário Individual:
Características: Profissionalidade (Intenção) e Estabilidade (Não exige a continuidade) ex. atividade de temporada.
Capacidade Jurídica: É a capacidade de ser empresário.
Capacidade Civil: 1) Capacidade da pessoa. 2) Suscetibilidade de direitos e obrigações nas relações de ordem civil. 3) A menoridade cessa aos 18 anos completos, ficando a pessoa habilitada à prática de todos os atos da vida civil. Os absolutamente incapazes de exercer os atos da vida civil estão elencado no artigo 3º do CC. E o relativamente incapazes estão descritos no artigo 4º do mesmo diploma.
Há pessoas que são impedidas legalmente de serem empresarias: 
Exemplos: Magistrados, Membros do MP, Militares da Ativa, Falidos não reabilitados, Deputados e Senadores, Corretores (Mercadorias, Bolsa de Mercadorias), Agentes Aduaneiros, Cônsules Remunerados.
Os acima descritos não pode ser titular da sociedade empresária, mas nada impede de serem cotista e terem partes na sociedade. O que não pode e participar da Administração da mesma.
Estrangeiros não estão proibidos de exercer a atividade empresaria no Brasil, salvo em algumas hipóteses contempladas pela lei: para proceder à pesquisa e à lavra de recursos minerais e ao aproveitamento do potencial de energia hidráulica (art. 176, p. 1º da CF); o estrangeiro não naturalizado e o naturalizado há menos de dez, para explorar empresa jornalística, de radiodifusão sonora e de sons e imagens (art. 222 da CF).
OBSERVAÇÃO: Que a lei não inclui alguns outros agentes políticos, como o Presidente da República, Ministros de Estado, Secretários de Estado e Prefeitos Municipais, no âmbito do Poder Executivo, mas menciona as mesmas restrições dos senadores e deputados federais aos deputados estaduais e vereadores (art. 29, IX da CF).
Por se tratar de norma de caráter restritivo, não há como estender a relação para englobar esses outros agentes políticos, quando a lei, podendo fazê-lo, não o fez. A esses membros do Executivo a lei não restringiu o exercício da atividade empresarial, e, assim não cabe ao intérprete incluí-los.
Menor Empresário: Artigo 5º Código Civil.
OBSERVAÇÃO: Se um menor é emancipado e comete crime falimentar só poderá ser condenado (processado) pelo crime quando completar 18 anos.
Mulher Empresária: Nós tempos moderno, não existe nenhuma restrição quanto ao exercício desta profissão.
18 de Março de 2014
Da Personificação da Pessoa Jurídica: Uma criação humana, pessoa jurídica é nome empresarial e de extrema importância, pois, é através deste nome que ele ira trabalhar. A pessoa jurídica é a unidade jurídica resultante da associação humana, constituída para obter, pelos meios patrimoniais, um ou mais fins, sendo distinta dos indivíduos singulares e dotada de capacidade de possuir e de exercer adversus ommes (contra todos) direitos patrimoniais.
Efeitos da Personificação Jurídica: 
A pessoa jurídica se destaca da pessoa de seus sócios, ela tem personalidade própria.
A sociedade passa a ter:
B.1. - Titularidade Patrimonial: A pessoa jurídica possui patrimônio próprio, distinto do de seus sócios. É este patrimônio que se sujeita primeiramente a responder pelas dividas assumidas pela pessoa jurídica.
B. 2 – Titularidade Negocial: É a pessoa jurídica que adquiri bens, realiza negócios, contrata funcionários, embora faça estes atos mediante a intervenção física de uma pessoa humana.
B. 3 – Titularidade Processual: A sociedade, desde a inscrição de seus atos constitutivos, assume capacidade legal para adquirir direitos e contrair obrigações, podendo configurar, nas ações processuais, tanto no pólo ativo como no pólo passivo, para defender seus interesses.
Quanto à responsabilidade dos sócios, pelos compromissos sociais, as sociedades podem ser classificadas em: 
A) Ilimitadas: Nas quais todos os sócios possuem responsabilidade ilimitada, subsidiária ao capital social e solidária entre eles. É o que ocorre nas sociedades em nome coletivo. Sociedade em que todos os sócios são responsáveis, sem qualquer limite, por todas as dividas contraídas pela sociedade, sendo lhe exigido o respectivo pagamento nem para isso tenha de vender o patrimônio pessoal dossócios. 
B) limitadas: Neste caso, integralizado o capital social, os sócios não mais respondem perante terceiros pela solvência da sociedade. Ocorre na sociedade anônima e na sociedade limitada, contudo há uma gradação de limitação: na sociedade anônima a responsabilidade de cada acionista é pessoal e independe do inadimplemento de outro sócio e, na sociedade limitada, a isenção de responsabilidade perante os credores da sociedade depende da integralização de todo o capital social, isto é, se um dos sócios não integralizar sua parte, todos os demais responderão solidariamente pelo que faltar. Via de regra, não entra no patrimônio pessoal dos sócios.
C) Mistas: São as sociedades em que há sócios de ambas as categorias. É o que ocorre às sociedades em comandita simples e por ações; nestas os sócios comanditados respondem ilimitadamente e os sócios comanditários, limitadamente.
 O artigo 972 do Código Civil trata da capacidade de ser empresário: “Podem exercer a atividade de empresário os que estiverem em pleno gozo da capacidade civil e não forem legalmente impedidos”.
Artigo 975 do C.C. e de extrema importância também.
25 DE MARÇO DE 2014
Obrigação do Empresário:
Escrituração Contábil: A contabilidade e escrituração regulares se impõem, como indeclinável necessidade: a) em relação ao comerciante, porque constituem, como que sua bussola, que lhe possibilita averiguar, a cada momento, o estado de seus negócios, e o aconselha a realizar, ou se abster-se, de novas transações: b) em relação a terceiros, porque fornecem a prova mais natural, e mais simples, dos seus débitos, e recebimentos; elucidam direitos contestados; facilitam liquidações, e prestações de contas; e, em caso de falência, demonstram as origens dela, a sua boa, ou má fé, e a possibilidade de pagamento proporcional aos credores.
Livros Obrigatórios: Diário, Registro de Duplicatas, Para micro e pequenas empresas apenas o “Livro Caixa”. Para cada tipo de sociedade exige-se uma escrituração contábil.
Registro: São órgãos incumbidos do registro publico de empresas mercantis e atividades afins e integram o Sistema Nacional de Registro de Empresas Mercantis (SINREM): o Departamento Nacional de Registro do Comércio (DNRC) e as Juntas Comerciais de cada unidade da Federação. No caso do Estado de São Paulo e a JUCESP. 
Vide Artigo 967 do C.C.: “É obrigatória a inscrição do empresário no Registro Publico de Empresas Mercantis da respectiva sede antes do inicio de sua atividade”.
Vide Artigo 36 da Lei 8.934/94
Finalidade do Registro: Garante a publicidade dos atos ali inseridos. Vide Artigo 1º da Lei nº 8.934/94.
  A) Dar garantia, publicidade, autenticidade, segurança e eficácia aos atos jurídicos das empresas mercantis, submetidos a registro na forma desta lei;
 B) Cadastrar as empresas nacionais e estrangeiras em funcionamento no País e manter atualizadas as informações pertinentes;
 C) Proceder à matrícula dos agentes auxiliares do comércio, bem como ao seu cancelamento.
Atribuições das Juntas Comerciais:
Arquivamentos (Atos Constitutivos) – Relativos à constituição, alteração, dissolução e extinção de firmas mercantis individuais, sociedades mercantis e cooperativas. Vide Artigo 32, II, alíneas A ao E, da Lei nº 8.934/94.
Matricula (Agentes Auxiliares) – Diz respeito aos Leiloeiros, Tradutores Públicos, Interpretes Comerciais, Trapicheiros (administradores de armazéns onde guarda mercadorias importadas ou exportadas) e Administradores de armazéns em gerais. Vide Artigo 32, I, da Lei nº 8.934/94.
Assentamento (Usos e Praticas Mercantil) – Fonte primaria do direito comercial. Vide Artigo 8, VI, da Lei nº 8.934/94.
Autenticação (Livros Contábeis e Cópias de Documentos) – A autenticação de documentos reporta-se aos instrumentos de escrituração das empresas (livros mercantis) vide artigo 32, III, da Lei nº 8.934/94. 
E às cópias dos documentos e usos e costumes assentados vide artigo 39, II, da Lei nº 8.934/94.
Nome Empresarial: O nome sob o qual o comerciante ou sociedade exerce o comércio e assina-se nos atos a ela referentes.
Principio da Regulamentação: Que determina um modo como ira formatar o nome empresarial. Há um jeito de construir o nome.
Veracidade: Não posso ter no contrato social que vou abrir um estabelecimento de ensino educacional e quando na verdade estou vendendo roupas. Este principio proíbe de o nome comercial designar ramos de atividades não exercidos pelo comerciante.
Territorialidade: Toda firma nova deverá se distinguir de qualquer outra que exista inscrita no registro local. Assegura o uso exclusivo do nome nos limites do respectivo Estado. Vide artigo 1.166 do Código Civil.
Espécies de Empresas:
Firma Individual: É o nome adotado pelo empresário no exercício de sua atividade, mediante o qual se identifica no mundo empresaria, sendo composto por seu nome civil completo ou abreviado acrescido ou não de designação precisa de sua pessoa, ou gênero de sua atividade. 
Exemplo: Igor Felipe Carvalho Ribeiro Veículos.
Firma Social: É o nome adotado pela sociedade empresária para o exercício de sua atividade, pelo qual se identifica no mundo empresarial, compõe-se pelos nomes civis (ou partes deles) de todos os sócios da sociedade, sem outro acréscimo ou, ainda se omitido algum sócio, a inclusão da expressão “e companhia” por extenso ou abreviadamente, “e Cia”. Quando se tratar de sociedade limitada e em comandita por ações exige-se na sua formação, a adição de expressões indicados da espécie societária adotada. 
Exemplos: Igor Carvalho e irmãos;
 Gustavo Mendes e Cia; 
João Miranda e Guilherme Santos e Cia Ltda.
Denominação Social: É o nome adotado pela sociedade empresaria para o exercício de sua atividade, pelo qual se identifica no mundo empresarial; é formado por expressões lingüísticas que contenha o objeto social e o tipo societário escolhido. 
Exemplos: Viação Cometa S/A; 
Empreendimentos Comerciais Santa Inês S/A;
 S/A Indústrias Alimentos Santa Inês.
OBSERVAÇÃO: Sociedade Limitada é Hibrida. Companhia no inicio do nome é sociedade anônima. Exemplo: Cia das Índias Alimentos. 
1º DE ABRIL DE 2014
Estabelecimento Empresarial: Considera-se estabelecimento todo complexo de bens organizados, para o exercício da empresa, por empresário, ou por sociedade empresária.
Complexo de bens organizados para o exercício da empresa 
Natureza Jurídica – Universalidade de Fato: como tal, pode ser objeto de relações jurídicas próprias, distintas das relativas a cada um dos bens singulares que o integram.
Lei de Falência – Juiz Competente, do Principal Estabelecimento
Composição
Bens Materiais = Moveis e Imóveis: Seriam as mercadorias, instalações, mobiliários, utensílios, veículos etc.
Bens Imateriais = Sinais Distintivos, Privilégios Individuais, Patentes, Modelos de Utilidade
Ponto Comercial: O ponto empresarial integra o estabelecimento; é o local onde o empresário fixa seu estabelecimento para ali exercer sua empresa.
Não tem Proteção
Clientela ou Freguesia: Conjunto de pessoas que, de fato, mantém com o estabelecimento relações continuadas de procura de bens e serviços.
Aviamento: Aviamento é atributo do estabelecimento empresarial, resultado do conjunto de vários fatores de ordem material ou imaterial que lhe conferem capacidade ou aptidão de gerar lucros.
Titulo (Nome Fantasia): É a designação de um objeto de direito – o estabelecimento empresarial.
Insigna (representação gráfica): É um sinal, emblema, formado por figuras, desenhos, símbolos, conjugados ou não a expressões nominativas.
OBSERVAÇÃO: Somente quando ocorrer a pratica de tipo previsto como ilícito penal, definido como concorrência desleal, dar-se-á a proteção, pois agindo deste modo a empresa estará diminuindo o aviamento da outra, que seria a capacidade de obtenção de lucros.
Ponto Comercial (Negocio)
Direito a Inerência ao Ponto: Trata-se de um direito de um comerciante locatário obter a renovação de seu contrato de aluguel findo e, na sua falta, a uma indenização compensatória do prejuízo que lhe causar a privaçãodos locais destinados à exploração de sua atividade.
Direito a Renovação Compulsória da Locação: São três requisitos: 1) O locatário deve ser empresário, sociedade empresária ou sociedade simples com fim lucrativos; 2) O contrato deve ser escrito e com prazo determinado e estabelecer um período mínimo de cinco anos; 3) O locatário deve explorar o mesmo ramo de atividade econômica pelo prazo mínimo e ininterrupto de três anos, à data da propositura da ação renovatória.
Tipos de Empresas/Porte
	MEI
	60 MIL
	EIRELI
	72.400
	
	EMPRESÁRIO INDIVIDUAL
	?
	
	SOCIEDADE EMPRESÁRIA
	?
	
22 DE ABRIL DE 2014
Ponto Comercial: Requisitos para renovação compulsória da locação
Contar com mínimo de 5 anos de contrato, ou seja contrato escrito
Que nos últimos três anos tenha sido exercida a mesma atividade
Senão houver acorde entre as partes, a necessidade de ajuizamento de ação de renovação compulsória, tem que ser no prazo de 12 a 6 meses antes do fim do contrato
Que estejam cumpridas todas as obrigações do contrato anterior. Os contratos têm que ser sucessivo um depois do outro.
A locação não será renovada: Exceção de Retomada: Vide artigo 52 e 72, II da Lei nº 8.245/91
Realização de obras (radicais) por exigência do poder público.
Reformas pretendidas pelo locador.
Insuficiência da proposta: As partes não chegam a um acordo.
Proposta melhor de terceiro
Transferência de estabelecimento, existente há mais de um (01) ano: Exemplo meu filho tem uma loja de roupas na rodoviária e quero que ele venha a ter sua loja neste meu estabelecimento então transfiro o estabelecimento para este local, mas a loja tem que ter mais de um ano de funcionamento.
- Do Cônjuge
- De Ascendente
- De Descendente
- Para uso próprio
Direito à Indenização: Incluem-se na indenização os prejuízos e os lucros cessantes compreendendo o que razoavelmente deixou de lucrar em razão da mudança. Vide artigo 52, parágrafo 3º da Lei nº 8.245/91.
Melhor proposta de terceiro
Demora (mais de 3 meses) para a destinação alegada
Exploração no imóvel da mesma atividade
Ausência de sinceridade do locador 
O caso do Shopping Center
Regra geral não há direito ao ponto
Não pode repassar despesas (reformas estruturais ou externas)
Não pode cobrar débitos trabalhistas (previdenciários anteriores a locação)
DIREITO EMPRESARIAL – 06 DE MAIO DE 2014
TRESPASSE
TRANSFERÊNCIA DO ESTABELECIMENTO: Todo o conjunto de bens corpóreos e incorpóreos que o empresário se vale para o exercício da atividade empresária. Pode transferir a propriedade através do usufruto, fica proprietário da nua propriedade. Ex. Tenho um estabelecimento comercial e alugo-o, não deixo de perder o prédio só tenho o uso fruto desta propriedade.
Segundo Carvalho de Mendonça, a venda do estabelecimento como entidade unitária compreende todos os elementos que o integram principal ou acessoriamente. Abrange o aviamento, a clientela, o material, os utensílios, as máquinas, as mercadorias, as marcas de comércio, salvo estipulação expressa em contrário. Assim, o alienante tem a obrigação de fazer boa ao adquirente à coisa vendida, o que acarreta a proibição de se estabelecer no mesmo ramo.
É possível a venda do estabelecimento se faça destacadamente em vários contratos, considerando tratar-se de coisas singulares (relativo ou pertencente a um só, individual, particular), que não perdem sua individualidade mesmo pertencendo a um universitas facti (Na universalidade de fato, a união de bens destinados a um fim específico é determinado pelo seu proprietário). Se tal fato vier a se configurar, constituindo fraude aos credores, a prática pode ensejar quando se tratar de sociedade empresária.
- OBJETO: 
- FORMA
- CONSEQUÊNCIAS/EFEITOS
Artigo 1.142 do CC – Considera-se estabelecimento todo complexo de bens organizados para o exercício da empresa, por empresário, ou por sociedade empresária.
Artigo 1.144 do CC – A necessidade de comunicação dos credores da transferência do estabelecimento e verificar se os mesmos aprovam os novos devedores. 
Artigo 1.145 do CC – Comunicar os credores de que foram trocado os credores
Artigo 1.146
Artigo 1.147 – exceto se houver autorização do adquirente para poder fazer o mesmo comércio, daquele que havia vendido.
SOCIEDADES
NATUREZA DE PESSOAS JURIDICAS: Para Vampré: Pessoa Jurídica é uma coletividade de homens, constituída para certo fim, com vida e patrimônio próprios, distintos dos indivíduos que a compõem. 
Passa a existir e ser sujeito de direitos a partir do seu registro no órgão competente que seriam juntas comerciais. As outras sociedades que não precisam ser registrados na junta comercial, mas, sim no cartório de registro de pessoas jurídicas.
PERSONALIZAÇÃO (ARTIGO 45 C. C.). Ganha vida quando seu ato constitutivo esta devidamente registrado, porém se após o devido registro tiver alguma modificação de qualquer natureza o mesmo deverá ser averbado. 
 OBRIGAÇÕES (ARTIGO 47 C.C.). Uma vez registrada a pessoa jurídica, ela se torna responsável pelos atos praticados dos seus administradores. Ela sempre responderá por atos praticados por intermédio deles, desde que estes atos então elencados no ato constitutivo se ele tem poder para praticar determinado ato.
Uma vez constituída a sociedade empresaria ela responde em nome próprio. É a sociedade que adquire bens, contrata e realiza negócios, embora o faça mediante a intervenção física de uma pessoa humana. A pessoa jurídica não possui membros ou características anímicas (da alma) que lhe permitam expressar sua vontade à margem dos atos humanos, por isso a sociedade responde pelos atos de seus administradores, nos limites de seus poderes definidos no ato constitutivo. (artigo 47 do CC.). Seus administradores serão os responsáveis pela administração e nas questões que for de interesse da sociedade.
O administrador responde se não praticar os atos corretamente. Também responderá no momento em que estiver utilizando o nome da sociedade para coisas que não sejam do interesse da sociedade e no caso de abusar da mesma e extrapolar os limites dos seus poderes, vindo a prejudicar. 
DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURIDICA
Desconsideração é o ato pelo qual o juiz ira declarar a quebra da barreira que separa os bens dos sócios, com o da pessoa jurídica, mas para que seja efetivada esta quebra é necessário que os sócios abusem ou levem a sociedade ao estado de insolvência no qual a mesma não tem condições para pagar suas dividas ou que vá a falência pela má fé dos seus administradores, sendo assim através da teoria da penetração, o patrimônio dos sócios sejam alcançados.
- É ATO JUDICIAL: De acordo com o artigo 28 do CDC, O juiz poderá desconsiderar a personalidade jurídica da sociedade quando, em detrimento do consumidor, houver abuso de direito, excesso de poder, infração da lei, fato ou ato ilícito ou violação dos estatutos ou contrato social. A desconsideração também será efetivada quando houver falência, estado de insolvência, encerramento ou inatividade da pessoa jurídica provocados por má administração. E também elencado no artigo 50 do CC.
- IGNORA A AUTONOMIA PATRIMONIAL DA PESSOA JURIDICA Independência administrativa
- É EPISODICA
- NÃO PÕE FIM A PERSONALIDADE JURIDICA: Mas somente naquele processo. Caso tenha mais processos a parte tem que indicar a desconsideração da personalidade jurídica.
- ULTRAPASSA A AUTONOMIA DE A PESSOA JURIDICA PARA ATINGIR O PATRIMÔNIO DOS SOCIOS QUANDO AS RESPONSABILIDADES FOREM LIMITADA: Nas sociedades em que a responsabilidade do sócio é limitada, cumprida a obrigação de integralização do capital assumida no contrato, pelo sócio (individualmente – como ocorre na sociedade anônima) ou por todos os sócios (como ocorre na sociedade limitada), os contratantes, ordinariamente, não mais respondem por dívidas sociais. 
SOCIEDADES DE RESPONSABILIDADES ILIMITADAS: O sócio com responsabilidade ilimitada é responsável secundário pelas obrigações da sociedade. A sociedade responde com patrimônio próprio pelas obrigaçõesassumidas e, em segundo plano, nos casos em que a lei prevê e o contrato admite, os sócios responderão pelas dívidas sociais observadas o benefício de ordem – beneficium excussionis personalis –, ou seja, o direito de o sócio exigir que primeiro sejam excutidos os bens da sociedade.
Contudo, os atos cometidos abusivamente pelos sócios, na administração da sociedade, podem acarretar o superamento da personalidade jurídica com o fim exclusivo de atingir patrimônio dos sócios envolvidos.
Por esta razão a teoria do superamento da personalidade jurídica – disregard of legal entity – é também conhecida como teoria da penetração.
- ARTIGO 50 C.C. “Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade, ou pela confusão patrimonial, pode o juiz decidir (não é de oficio ele pode ou não pode), a requerimento da parte, ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares dos administradores ou sócios da pessoa jurídica”.
ELEMENTOS PARA A CONSTITUIÇÃO DA SOCIEDADE EMPRESARIAL
Pluralidade de Sócios: Elemento essencial de uma sociedade. É a junção de vontades. E que cada qual tenha determinadas obrigações, que cada um tenha delimitado suas obrigações. 
Constituição de Capital Social: Todos são obrigados a fornecer bens para a formação do capital social. Mas não necessariamente que sejam na mesma proporção. E que entre com alguma contribuição.
Affectio Societatis (Vontade Mútua). "Affectio Societatis" significa confiança mútua e vontade de cooperação conjunta, a fim de obter determinados benefícios. Em outras palavras, é a união dos sócios para que possa ser alcançado o resultado desejado. É a disposição de o contraente participar de sociedade, contribuindo ativamente à consecução de objeto comum, com vistas à partilha de lucros. Os sócios não são obrigados a aceitarem seus herdeiros se não quiserem. Ou se o contrato social não falar nada sobre a possível entrada de novos sócios.
Participação nos Lucros: É nula a cláusula social que exclua o sócio de participar dos lucros e das perdas (CC, art. 1.008), o que vale dizer que cada sócio toma parte nas perdas, na proporção de sua cota e, igualmente, recebe os lucros da empresa, na mesma medida. Todos os sócios terão direitos a participação nos lucros apurados pela empresa. Sendo impossível alegar que o sócio não terá direito aos lucros.
DIREITOS BÁSICOS DOS SÓCIOS
- Participação nos Lucros: Todos os sócios têm direito a participação nos lucros da empresa
- Fiscalizar: Todo sócio tem o direito de fiscalizar o andamento dos negócios sociais. Para o exercício desse direito, a lei lhe faculta examinar a qualquer tempo, ou em data que o contrato estipular, os livros e documentos sociais, a escrituração contábil, atos de gestão, o estado do caixa e da carteira da sociedade (créditos e débitos da sociedade). 
- Preferência nas cotas sociais, se algum sócio for sair eles tem preferência na compra das cotas que estão em aberto. Pode constar no contrato social que pode vender as cotas sem comunicar.
- Retirada: Ninguém é obrigado a ficar na sociedade se não quiser e ate mesmo entra em uma se não tem vontade. Posso sair a qualquer momento.
- Votar: Que todos os sócios participem das deliberações. Mesmo que as suas cotas seja baixa.
NACIONALIDADE DAS SOCIEDADES EMPRESARIAIS
Artigo 171 CF (Revogado)
EMPRESA BRASILEIRA É AQUELA QUE:
- Constituída de acordo com a Lei Brasileira
- Sede e Administração no Brasil
- Pouco importa a origem do CAPITAL
13 DE MAIO DE 2014
DA SOCIEDADE NÃO PERSONIFICADA complementar no livro
Sociedade Irregular: Tem contrato escrito entre os sócios, mas o contrato não foi registrado ou foi devolvido. Vide artigo 986 CC.
Sociedade de Fato: Tem contrato, mas, não é escrito.
SOCIEDADE EM CONTA DE PARTICIPAÇÃO (vide artigos 991 a 996 do CC.):
 Exercício da atividade: a atividade é exercida unicamente pelo sócio ostensivo, em seu próprio nome, sem a adoção de nome social. O sócio participante (também chamado de sócio oculto, pois seu nome não vai aparecer. Participa em conta de participação) não pode tomar parte nas relações com terceiros, sob pena de responder solidariamente com o sócio ostensivo.
REGULAR = “SÓCIO OSTENSIVO”
Responsabilidade perante terceiros: somente o sócio ostensivo se obriga perante terceiros.
Direitos do sócio participante (oculto): fiscalizar a gestão dos negócios sociais, contabilidade.
O sócio oculto pode ser pessoa física tanto quanto pessoa jurídica, pode criar um PJ só para ser investidor nesse tipo de negócios. 
Se a sociedade não tiver personalidade jurídica (não estiver registrada) cabe ao sócio demonstrar que ela existe ou existiu. Para o terceiro é mais fácil basta indicar que ela existiu.
SÓCIO OSTENSIVO
- EMPRESTA O SEU NOME
 - Não exige ato constitutivo: Essa sociedade não vai ser registrada. 
- O contrato só produz efeito entre os sócios
- PATRIMÔNIO ESPECIAL: Não é o patrimônio do ostensivo nem do sócio oculto. Patrimônio: os fundos admitidos são considerados patrimônio especial.
 ESPECILIAZAÇÃO SO PRODUZ EFEITOS ENTRE OS SÓCIOS
- O “OSTENSIVO” NÃO PODE ADMITIR OUTROS SÓCIOS (REGRA GERAL): Artigo 995 CC. Salvo estipulação em contrário, o sócio ostensivo não pode admitir novo sócio sem o consentimento expresso dos demais. EXCETO: Se o contrato permitir.
- RESOLVE-SE POR “PRESTAÇÃO DE CONTAS” Modo de liquidação: seguem-se as regras do procedimento de prestação de contas previsto nos artigos: 914 a 919 do CPC.
- DÚVIDAS (SOCIEDADE SIMPLES)
Efeitos da falência do sócio ostensivo: dissolução da sociedade e liquidação da conta. O crédito do participante é quirografário.
20 DE MAIO DE 2014
SOCIEDADES BAIXAS
Sociedade em nome Coletivo: A sociedade em nome coletivo rege-se pelas normas dos artigos 1.039 a 1.044 do CC, nas matérias omitidas por estes dispositivos, pelas regras da sociedade simples.
- Responsabilidade dos Sócios: Solidária e Ilimitada. Quanto à responsabilidade pelas obrigações sociais: os sócios respondem ilimitada e solidariamente entre eles, subsidiariamente ao patrimônio social.
Quanto ao nome adotado: admite-se apenas firma social, isto é, nome empresarial composto pelo nome de um ou alguns sócios, de forma reduzida ou integral, acrescido da expressão “e companhia”, abreviada ou completa, ou, ainda, o nome de todos os sócios, sem qualquer acréscimo.
Nome: Razão Social = Pedro Pereira e Cia.
Sociedade em Comandita Simples: A principal característica da sociedade em comandita simples é a exigência de o contrato social discriminar duas categorias de sócios: a)uma constituída por sócio, ou sócios, solidária e ilimitadamente responsáveis pelas obrigações sociais, subsidiariamente ao patrimônio social, (comanditados, são os sócios que aparecem) b) e outra, pelo sócio, ou sócios, obrigado tão somente pelo valor de sua cota. (comanditários) Vide artigo 1.046 á 1.051 do Código Civil.
- 2 Tipos de Sócios: 
 a) Comanditados: - Somente Pessoas Físicas
		 - Responsabilidade – Solidaria e Ilimitada.
 - São os administradores/gerentes
		 - Têm o nome próprio integrante do nome empresário. (Só aparecem os nomes deles).
 b) Comanditários: - Responsabilidade = Limitada
 - Não podem administrar a sociedade: Pois as pessoas são investidores, os seus nomes não aparecem em nada. Para tanto que as suas obrigações só vão ate o capital que ele investiu.
 - Podem ser pessoas físicas ou jurídicas.
- Nome Razão Social = Pedro Pereira e Cia, sociedade em comandita simples.

Outros materiais