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Apostila de Planejamento de Carreira e Sucesso Profissional

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Aula 1 - Conhecendo se curso e sua instituição 
INTRODUCÃO 
Conhecendo o Ensino Superior 
As Instituições de Ensino Superior podem ser Universidades, Centros Universitários e 
Faculdades. Nelas funcionam os cursos de graduação, que se dividem em 
bacharelados, licenciaturas e tecnólogos. 
Ainda fazem parte do Ensino Superior os cursos de pós-graduação, que se subdividem 
em stricto sensu (mestrados e doutorados) e lato sensu (cursos de especialização e 
MBAs). 
Instituições de Ensino Superior
Uma universidade é uma instituição baseada em 3 pilares indissociáveis: 
 *ENSINO 
 *PESQUISA 
 *EXTENSÃO 
O status de Universidade permite ter autonomia para executar suas finalidades, como 
criar novos cursos, por exemplo. 
As Universidades devem possuir ao menos 4 programas de Pós-Graduação Stricto 
Sensu, sendo um deles Doutorado. 
Os Centros universitários, assim como as universidades, possuem cursos de graduação 
em diferentes áreas do conhecimento e autonomia para criar cursos na sede da 
instituição. Geralmente são menores que uma Universidade e não possuem exigência de 
ter programas stricto sensu, por exemplo. 
As Faculdades atuam normalmente em áreas específicas do saber, especializando-se 
em cursos de gestão, por exemplo, ou de saúde, educação etc. 
Uma Faculdade não possui autonomia para criar programas de ensino. 
A Universidade Estácio de Sá teve sua origem na Faculdade de Direito Estácio de Sá, 
criada em 1970 na cidade do Rio de Janeiro. 
Em 1972 passou a oferecer novos cursos, passando a ser Faculdades Integradas 
Estácio de Sá. Somente em 1988 alcançou o status de Universidade. 
Abaixo, apresentamos os dois tipos de cursos oferecidos pelas instituições de ensino: 
Cursos de Graduação 
Bacharelado e Licenciatura são cursos superiores que confere ao formado 
competências em determinado campo do saber para o exercício de uma determinada 
atividade, seja acadêmica, seja profissional. Ambos possuem uma base comum, mas no 
decorrer do curso vocaciona-se o futuro bacharel para disciplinas voltadas à atuação 
profissional; enquanto o licenciado é preparado para atuar como professor na Educação 
Básica. 
O curso Tecnológico, por sua vez, possui carga-horária menor que o Bacharelado e a 
Licenciatura, e apresenta como característica geral a preparação específica para atuar 
no mercado de trabalho em uma determinada área, como Logística, por exemplo. 
Cursos de Pós-graduação 
Os cursos lato sensu também são chamados especialização, possuem caráter de 
aperfeiçoamento ou de atualização em uma determinada área de conhecimento, tanto 
com vistas a aprofundar o conhecimento ou qualificar seu egresso para uma 
 
determinada função. Têm carga horária mínima de 360 horas e se encontram nesta 
categoria também os cursos designados como MBA. 
Os cursos stricto sensu são cursos voltados à formação científica e acadêmica e 
também ligados à pesquisa. Existem nos níveis: mestrado e doutorado. O mestrado dura 
entre dois a dois anos e meio, durante os quais o aluno desenvolve uma pesquisa e 
cursa as disciplinas relativas ao tema pesquisado. O doutorado tem duração média de 
quatro anos, para o cumprimento das disciplinas, realização da pesquisa e para a 
elaboração de uma tese. 
 Como um Curso Superior é concebido 
As diretrizes do Ministério da Educação determinam os componentes curriculares 
obrigatórios e o tempo mínimo e máximo para integralização de cada curso de 
graduação. 
Além das disciplinas, alguns cursos têm definidas a obrigatoriedade de carga horária 
mínima de atividades acadêmicas complementares, de estágio curricular e trabalho de 
conclusão de curso, dentre outros. 
 Ministério da Educação 
1. O Núcleo Docente Estruturante do curso analisa as determinações do MEC e 
estabelece o Projeto Pedagógico do Curso, onde se encontra a matriz curricular. 
2. Os professores das disciplinas também fazem parte do processo, auxiliando na 
especificação das ementas, carga horária, conteúdo programático, dentre outros, das 
disciplinas que compõem a matriz curricular. 
3. Os alunos, ao escolherem o curso e realizarem a matrícula, entram em contato com a 
matriz curricular, verificando quais disciplinas compõem cada período letivo, sua carga-
horária, créditos etc. 
 
Exemplo de Matriz Curricular
Período LetivoCompreende o espaço de tempo em que se dá uma etapa do curso. No 
caso da Estácio, o período é semestral, e cada semestre é composto por um grupo de 
disciplinas e, eventualmente, por atividade(s) acadêmica(s) para aquele período. 
Procure cursar todas as disciplinas do período, para evitar que sua progressão 
acadêmica fique confusa. 
Código e nome da disciplina 
Cada disciplina, de cada curso, possui um código de referência, uma espécie de 
identidade da disciplina. Se um código é iniciado pela sigla GST, por exemplo, significa 
que a disciplina é oriunda da área de Gestão. O código está sempre associado ao nome 
da disciplina. 
Os códigos e nomes das disciplinas são importantes quando há mudança de currículo, 
por exemplo, ou quando se deseja transferir de curso, entre outras situações 
acadêmicas. 
Tipo da disciplina 
As disciplinas denominadas MÍNIMAS são aquelas de cumprimento obrigatório, que 
compõem a estrutura curricular mínima, de acordo com as diretrizes curriculares do 
MEC. As disciplinas denominadas ELETIVAS contemplam determinados temas, áreas ou 
subáreas, podendo o estudante escolher dentre elas as que deseja cursar. Verifique se 
seu curso possui exigência de disciplinas eletivas e quais estão disponíveis. 
As disciplinas OPTATIVAS constituem um vasto elenco de possibilidades de 
enriquecimento curricular. Os alunos poderão cursá-las facultativamente, sem limite 
mínimo ou máximo, sendo o resultado incluído no seu histórico escolar. 
Carga horária 
A carga horária compreende o número de horas previsto para poder abranger o 
conteúdo a ser abordado na disciplina. Também é calculada de acordo com o número 
total de horas de um curso, o qual é harmoniosamente organizado nos períodos para se 
ter uma uniformidade. 
O número de horas de uma disciplina também pode contemplar, além das aulas teóricas 
em sala de aula, atividades práticas, pesquisas etc. 
Pré-requisito 
Algumas disciplinas, em virtude de seu conteúdo, exigem conhecimento prévio 
adquirido em disciplinas anteriores. A isso denominamos pré-requisito; ou seja, pra 
cursar uma disciplina que possui tal exigência, é necessário ter cursado uma disciplina 
anterior que guarda relação de conteúdo. 
É possível ainda haver co-requisito: uma disciplina deverá ser cursada juntamente com 
outra, no mesmo período. 
Cenário específico do seu curso
O mundo acadêmico vai muito além de uma cadeira dentro da sala de aula, e você 
precisa conhecê-lo bem, aproveitando todas as oportunidades que ele oferece 
Para começar, vamos apresentar alguns conceitos inerentes: 
Aulas presenciais
São aulas que contam com a presença física do professor e dos estudantes em 
determinados ambientes: sala de aula, laboratório, auditório etc. Na maioria dos cursos 
 
Estácio, toda disciplina presencial ainda possui um ambiente virtual de apoio, com 
materiais didáticos, documentos da disciplina, atividades, textos etc. 
Apesar de ser difícil separar teoria de prática, podemos classificar as aulas também de 
acordo com essa divisão. Normalmente a aula teórica utiliza métodos de ensino 
baseados na exposição feita pelo professor, e a aula prática utiliza métodos de ensino 
baseados na aplicação do conhecimento, com simulações, experiências, atividades 
individuais ou coletivas realizadas pelo estudante. 
Aulas online
São as aulas que ocorrem inteiramente em ambiente online, também conhecido como 
ambiente virtual de aprendizagem (AVA), preparado especialmente para tal fim. 
Nesse ambiente, o professor atua como mediador da aprendizagem, incentivando a 
construção e a troca de conhecimentos e experiências entrevocê e outros estudantes, 
com o importante papel de incentivar os estudos. Há discussões realizadas nos fóruns, 
há ferramentas de interação, biblioteca virtual da disciplina, conteúdo interativo, 
videoaulas, links, exercidos etc. 
Biblioteca
A biblioteca é um espaço de apoio ao aluno. Além de suas funções principais, oferece, 
de forma sistemática, oficinas que habilitam o estudante a pesquisar na Internet e cursos 
sobre as normas técnicas a serem seguidas na formulação de trabalhos escritos. Ao nos 
referirmos à biblioteca, estamos falando da biblioteca física, localizada no campus onde 
você estuda. 
Existe também a Biblioteca Virtual, parceria da Estácio com as principais editoras do 
mercado, que ali disponibilizam suas obras para leitura e consulta dos alunos. 
Atividades estruturadas 
São atividades contextualizadas no âmbito da disciplina e compõem a sua carga horária. 
Privilegiam a articulação teoria e prática, a reflexão crítica, o interesse pela pesquisa e o 
processo de autoaprendizagem. 
O desenvolvimento, bem como os resultados das atividades estruturadas, devem 
integrar as discussões em sala de aula ou nos fóruns virtuais. 
Clique aqui e acesse o Regulamento de Atividades Estruturadas. 
Atividades de aprendizagem 
As atividades de aprendizagem são tarefas determinadas pelo professor que 
complementam ou aplicam o conhecimento visto na disciplina. Elas podem ser 
individuais ou coletivas. 
Nas individuais, você irá trabalhar de forma autónoma, independente, sob orientação e 
critérios estabelecidos pelo professor. Como exemplo podemos citar as resenhas, 
leituras, estudo dirigido, relatório etc. Nas atividades coletivas, todos os participantes 
irão construir o conhecimento de forma coletiva, colaborativa, também sob orientação do 
professor. Como exemplo podemos citar as apresentações de grupo, os seminários, 
exposições etc. 
Pesquisa e Extensão
A iniciação científica e a pesquisa incentivam a investigação, com vistas ao 
desenvolvimento da ciência e da tecnologia e à criação e difusão de cultura. As 
atividades de pesquisa desenvolvem o entendimento do ser humano e da sociedade. 
Como estudante, você será estimulado a conhecer os métodos científicos e a 
aprendizagem de técnicas de pesquisa, bem como o desenvolvimento da mentalidade 
crítica e investigativa. 
 
As atividades de extensão, por sua vez, consistem primordialmente em propiciar à 
comunidade o estabelecimento de uma relação de reciprocidade com a instituição de 
ensino, integrando estudantes, professores e comunidade em projetos consistentes e de 
relevância social. Um dos compromissos da Estácio é a devolução do conhecimento à 
sociedade por meio de atividades voltadas às comunidades no entorno das unidades, 
reforçando através da prática o aprendizado da sala de aula e valorizando a realização 
de ações de cunho social. 
Então basta cursar as disciplinas e pronto? 
Não, o Modelo de Ensino Superior Estácio não é apenas um acúmulo de conteúdo 
teórico, há outras atividades acadêmicas que se inserem no Projeto Pedagógico do 
Curso e que também são determinadas nas diretrizes curriculares do MEC. 
Variando de curso para curso, algumas demandas acadêmicas podem ser comuns, tais 
como atividades complementares, trabalho de conclusão de curso e estágio. 
Trabalho de conclusão de curso 
É um componente curricular obrigatório ao final dos bacharelados e licenciaturas, como 
forma de efetuar uma avaliação final dos graduandos, que contemple a diversidade dos 
aspectos de sua formação. O TCC pode ser uma monografia, um artigo científico, um 
projeto, dependendo do Projeto Pedagógico de cada curso. 
Alguns cursos da Graduação Tecnológica possuem a obrigatoriedade de TCC. Consulte 
a matriz curricular do seu curso.
Atividades acadêmicas complementares 
E, para se formar, o aluno deve cursar uma carga horária mínima de horas de Atividades 
Acadêmicas Complementares de acordo com o exigido na sua Matriz Curricular. 
São componentes curriculares obrigatórios nos cursos de bacharelado e licenciatura e 
têm por objetivo enriquecer e complementar o perfil do formando. Essas atividades 
podem ocorrer fora do ambiente acadêmico e incluem a prática de estudos, pesquisas, 
atividades independentes, transversais, opcionais, de interdisciplinaridade etc. Elas 
privilegiam a formação social e profissional, fortalecendo as relações dos acadêmicos 
com o mercado do trabalho. 
As atividades que serão oferecidas pela instituição serão divulgadas ao longo dos 
semestres, assim, como a carga horária que elas valerão para que o aluno acumule 
durante o curso inteiro e chegue ao final (na formatura) sem nenhuma pendência neste 
sentido. Qualquer dúvida, procure o Coordenador do seu curso. 
Estágio Supervisionado 
O Estágio Curricular Supervisionado é uma atividade acadêmica obrigatória na maioria 
dos cursos de nível superior. Trata-se da articulação entre a teoria e a prática, essencial 
para a formação profissional. 
A carga horária mínima do estágio varia de curso para curso. Consulte as estrutura 
curricular do seu curso e o setor responsável por Estágio e Emprego na sua unidade. 
No dia a dia você tem contato com os professores na sala de aula ou campus virtual. 
Eles são os responsáveis pelas disciplinas. Seu curso possui ainda um coordenador, que 
tem plantão regular para atendimento aos alunos. Procure interagir com eles. 
Procedimentos de avaliação 
Os procedimentos de avaliação seguem as normas regimentais que são diferenciadas 
para as disciplinas ministradas na modalidade presencial e na modalidade à distância. 
 
Na presente disciplina, o aluno será avaliado por sua participação cooperativa e 
colaborativa, bem como pelo seu desempenho nas avaliações presenciais (AV e AVS), 
sendo a cada uma delas atribuído o grau de 0,0 (zero) a 9,0 (nove). 
O docente/tutor responsável pela turma avaliará a participação do aluno nos fóruns de 
discussão temáticos, aos quais será atribuído grau de 0,0 (zero) a 1,0 (um), tendo por 
parâmetro as métricas de pertinência e interatividade da intervenção do aluno no fórum. 
Com relação à avaliação presencial, os instrumentos para avaliação da aprendizagem 
serão construídos a partir de itens de teste:  questões objetivas e discursivas que 
compõem o banco de questões da disciplina, classificadas em diferentes níveis de 
complexidade e diferentes níveis cognitivos. 
Para esta disciplina, o discente realiza uma prova (AV), com todo o conteúdo estudado e 
discutido nas aulas transmitidas via web, conteúdo online, fóruns de discussão e demais 
atividades e estratégias de ensino. 
Será considerado aprovado na disciplina o aluno que obtiver nota igual ou superior a 6,0 
(seis). Este resultado será a soma de uma das provas presenciais (AV ou AVS), acrescida 
da nota de participação nos fóruns temáticos de discussão do conteúdo. 
A disciplina conta ainda com uma avaliação facultativa, realizada no ambiente virtual de 
aprendizagem, denominada AP (avaliação parcial) cuja nota de 0,0 (zero) a 2,0 (dois), 
poderá ser acrescida do grau final obtido na disciplina, como pontuação adicional, 
desde que tenha obtido no mínimo o grau 4,0 (quatro) na AV ou AVS. 
Vestibular concluído, aprovação no curso, matrícula feita... E agora? A partir desse 
momento, você conviverá presencial ou virtualmente, com diversos membros dessa 
comunidade. Seu comportamento, sua personalidade e sua imagem serão lembrados 
para sempre por seus colegas, professores e pelo pessoal administrativo. 
Trata-se de um novo grupo de parceiros que estabelecerá com você uma rede de futuros 
contatos pessoais e profissionais. Conheça, a seguir, seus principais interlocutores: 
Pessoal administrativo 
Diversos colaboradores fazem parte deste grupo, desde os responsáveis pela 
manutenção até o gestor da unidade. Eles formam o corpo social que garante o pleno 
funcionamento do campus (inclusive do Campus Virtual). 
Gerenteacadêmico
É o(a) profissional responsável pela administração acadêmica do campus. Ele é 
especialista nos processos acadêmicos que envolvem o curso e sua gestão. O gerente 
acadêmico é o responsável pela orientação do aluno em relação à instituição de ensino. 
Coordenador do curso
É a principal referência acadêmica e profissional dentro da área de formação que você 
escolheu. É quem mais conhece o curso, sua evolução e os principais problemas e 
dificuldades dos alunos. O coordenador é o professor responsável pela orientação do 
aluno em relação ao curso. 
Colegas alunos 
É sempre gratificante conhecer novas pessoas e novas realidades. Seus colegas de 
curso serão seus companheiros durante alguns anos e farão parte da sua vida 
profissional. Amizades, afinidades, grupos de estudo: tudo isso faz parte do 
relacionamento entre alunos. É no curso superior que criamos sólidas relações 
interpessoais bem como desenvolvemos nossa habilidade de conviver e compartilhar 
com pessoas diferentes. 
 
Professor Durante seu curso, você terá contato com vários professores, seja em aulas 
presenciais ou a distância. Eles podem ser professores convidados, palestrantes, 
membros de banca etc. O professor representa o principal caminho na construção de 
conhecimentos. Sua função é transformar o esforço do aluno em aprendizado. O 
professor é o responsável pela orientação do aluno em relação à disciplina. 
Aula 2 - Métodos de Estudo no Ensino Superior
 
 
Dedicação, vontade de crescer e superação de dificuldades são fundamentais em 
qualquer área de atuação. Chegou a hora de entender mais sobre como estudar de 
forma organizada, o assunto principal desta aula. Vamos lá? 
Imagine a situação a seguir:
Estabelecimento de metas 
Administrar o tempo ajua a organizar sua rotina maximizando sua produtividade. Como 
todas as ações possuem início, meio e fim, seu curso superior não é diferente. Dessa 
forma ele pode ser visto como um projeto. 
O que é uma meta? 
Em termos conceituais, podemos dizer que é um ponto onde se quer chegar. Vamos 
destacar três possíveis metas relacionadas à sua formação superior: 
 
 
 
 
 Meta acadêmica/pessoal
Concluir o curso superior no prazo de formação estipulado, tornando-me um profissional 
bem preparado, ético e cidadão. 
Meta financeira
Redimensionar o orçamento doméstico para custear o investimento em educação, 
evitando aumento de custos por atraso ou inadimplência. 
Meta profissional
Ser promovido ou conquistar um novo emprego de acordo com a formação superior 
adquirida. 
Usando a meta acadêmica como exemplo, o próximo passo é estabelecer um plano de 
ação. Veja um exemplo de planejamento para o primeiro semestre do ano letivo 
Escolha, dentre as 3 opções abaixo, qual delas reflete seu estilo de aprendizagem. 
Todos são igualmente ativos nas pessoas, mas sempre um deles sobressai. 
VISUAL
Vale-se da visão para obter e reter informações. Atenta para formas, detalhes, lembra 
rostos e nomes, lê mapas e fluxos facilmente. 
Dicas: 
Estude po intermédio de recursos visuais ( vídeos, fluxos, diagramas etc); 
Faça resumos, anotações, sublinhe partes do texto, reescreva conceitos mais, 
complexos, destaque palavras mais importantes. 
 
Acrescente bilhetes, notas, post-it ao material de estudo. 
AUDITIVO 
Vale-se da audição para obter e reter informações. Lembre-se de frases ditas, da voz, 
mesmo há muito tempo, é mais atento a palestras e falas. 
Dica: 
Leia textos em voz alta; Preste atenção na fala do professor, só escreva quando ele não 
estiver falando; 
Grave palestras, aulas etc; 
Grave resumos e os escute antes das avaliações; 
 Converse sobre o conteúdo com seus colegas. 
Cinestésico 
Vale-se dos sentidos para obter e reter informações. 
Identifica pelo tato, procura sem olhar, é mais atento a dinâmicas e atividades práticas. 
• Leia em voz alta, caminhando, ou converse sobre o conteúdo com um colega de forma 
dinâmica, com movimento (um fala uma parte, outro complementa); 
• Tente realizar atividades práticas que remetam ao conteúdo; 
• Use outros locais para leitura/estudo além dos que você normalmente usa; 
• Trate o conteúdo de forma dinâmica: leia, escreva, fale, gesticule, explique para você 
mesmo na frente do espelho. 
• No estudo das inteligências múltiplas, a inteligência que evidencia capacidade de uma 
pessoa controlar movimentos do corpo e de manejar objetos com habilidade é 
conhecida como inteligência… 
Resposta: Corporal- cinestésica 
As mídias sociais no aprendizado 
O papel das mídias sociais no aprendizado é fundamental. A internet, principalmente, 
revolucionou a comunicação, trazendo uma grande diversidade de conteúdos e 
interatividade. Os ambientes virtuais de aprendizagem adotados na Estácio também 
possuem ferramentas de comunicação e interação. 
Os recursos online de interação em rede permitem compartilhar conteúdo (ideias, 
imagens, vídeos, textos, músicas, por exemplo) e estimulam a criação coletiva, 
colaborativa. 
Mas é possível aprender na rede? 
Claro que sim! A aprendizagem irá ocorrer por meio da construção coletiva do 
conhecimento, pela colaboração, compartilhamento e troca de experiências. Criar 
grupos, levantar discussões, indicar links (vídeos, artigos, pesquisas) e trocar 
documentos são os meios mais usuais de se usar a rede para estudo. 
Não se esqueça da Ética na rede! 
Não copie e cole sem citar fonte, muito menos use textos da internet em trabalhos 
acadêmicos como se fossem de sua autoria. 
Competência 
Ao ingressar em um curso superior, você será capacitado para mobilizar recursos 
( conhecimento, habilidade, atitudes, valores) com o objetivo de resolver situações 
complexas inerentes a área de formação. Isso denomina-se competência. 
Competências acadêmicas 
Ao longo do seu curso, você ira desenvolver as competências acadêmicas necessárias 
a formação do perfil profissional esperado, que serão confirmadas com a certificação 
final de conclusão do seu curso. 
 
Estágio 
A melhor forma de unir conhecimento acadêmico a vivência profissional é o estagio. 
Procure informações sobre as ofertas de estagio na sua unidade Estácio. 
Competências profissionais 
Uma vez inserido no mundo do trabalho, você ira desenvolver as competências 
profissionais por meio da experiência no efetivo exTercício de sua profissão, 
estabelecidas a partir dos objetivos e do perfil profissional construídos ao longo do curso 
de formação. 
Alguns cursos preveem disciplinas de Estágio Supervisionado no próprio currículo, nas 
quais você entrará em contato com o ambiente de trabalho e com a prática cotidiana de 
sua futura área de atuação. 
Aula 3 - Diversidade e inclusão 
O tema da desigualdade e inclusão social no Brasil é muito importante, uma vez que 
segundo recentes dados do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH—2016), revelado 
pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), o país ocupa o 79º 
lugar entre 188 nações no ranking de IDH, que leva em conta indicadores de educação, 
renda e saúde, de acordo com o relatório de desenvolvimento humano. 
O país perdeu 19 posições na classificação correspondente à diferença entre ricos e 
pobres, e se encontra junto com Coreia do Sul e Panamá. Já o Coeficiente de Gini, que 
mede a concentração renda, aponta o país como o 10º mais desigual do mundo e o 
quarto da América Latina, à frente apenas de Haiti, Colômbia e Paraguai. 
A desigualdade brasileira também cresce nas comparações de gênero. Embora as 
mulheres tenham maior expectativa de vida e mais escolaridade, elas ainda recebem 
bem menos que os homens no Brasil. A renda per capita da mulher é 66,2% inferior à de 
pessoas do sexo masculino. No índice de desigualdade de gênero, o país aparece na 
92ª posição entre 159 países analisados, atrás de nações de maioria religiosa 
conservadora, a exemplo de Líbia (38ª), Malásia (59ª) e Líbano (83ª). Tambémé baixa a 
representatividade da mulher no Congresso Nacional. 
Diversidade 
É a condição de ser composto de diferentes elementos. Nas sociedades, encontramos 
uma multiplicidade de pessoas com religião, etnias, línguas, gênero, orientação sexual, 
cultura, classe social, geração distintas, isto é, de várias identidades sociais/culturais 
diferenciadas; e este fato chamamos de Diversidade. 
Para construir as identidades e as diferenças, é necessário entende o conceito de 
alteridade. Este é um conceito filosófico que é o resultado de um processo de 
diferenciação que acontece entre o “eu” interior e particular de cada um, e o “outro” 
diferente, isto é, aqueles que não são estranhos e não familiares. Estranhar o “outro” é 
reconhecer em outro indivíduo, ou em um conjunto deles, as suas peculiaridades, 
diferenças e equivalência. 
Nessa comparação, o “outro” ou “outros”, ou seja, os diferentes tornam-se identificáveis, 
possibilitando hierarquizá-los, separá-los, classificá-los, dominá-los. A partir desta 
distinção entre eu e o outro são construídas identidades, tanto individuais quanto sociais. 
 
Exemplo 
A profissão de professor é um título profissional e, portanto, possui uma série de 
qualidades predefinidas no contexto social que são atribuídas aos indivíduos que 
exercem essa profissão. A partir disso, o sujeito posiciona-se e é posicionado em seu 
âmbito social em relação a outros indivíduos que partilham dos mesmos atributos. 
Panorama histórico 
A noção de diversidade tem uma longa história na configuração das Ciências Sociais. A 
compreensão da diversidade das culturas é o tema central dos estudos da Antropologia 
Cultural. Esta considera que as sociedades devam aceitar a diversidade das culturas. 
No entanto, o que se observa é que a humanidade esteve por muito tempo cega para as 
diferenças culturais e sociais e tornando objetos de exclusão tudo o que não fazia parte 
de suas ideologias dominantes. 
Ao longo da história, cada sociedade se auto definiu em uma relação de contraposição 
em relação a outras sociedades: 
27. aC
Podia ocorrer, por vezes, que, em um amplo território como o império Romano, 
existissem culturas formadas pelos povos dominados. 
Séc. IV 
O dominador, designava sob o nome de bárbaros tudo o que não participava da cultura 
e, para civilizá-los, impunham sua língua, seus costumes principais, seus deuses, sua 
crença, de forma oficial. 
Séc. XVII 
Na época do Renascimento as pessoas da floresta eram chamadas de naturais ou de 
selvagens. 
Séc. XIX 
O termo “primitivo” designava os grupos tribais. O que não se parecesse ao mundo 
europeu deveria ser considerado inferior e atrasado. Leia mais. 
2017 
Atualmente, denominamos de subdesenvolvidos aqueles que não estão de acordo com 
parâmetros do capitalismo neoliberal globalizado. 
Atenção 
 
Desse modo, o ocultamento da diversidade servia, e ainda serve, para consolidar a ideia 
de um mundo homogêneo, no qual a diferença é considerada perigosa e ruim, condição 
que devia ser superada para a conformação dos modernos estados nacionais. 
Hoje em dia, no mundo globalizado, a existência de culturas e grupos humanos diversos 
coexistindo ocasiona uma série de questões que envolve desde os modos de 
construção de uma sociedade democrática, plural e justa, até a conciliação do direito à 
diferença com o direito à igualdade. 
Assim, falar em diversidade social significa destacar a questão da convivência dos 
diferentes com suas diferenças em um contexto de tolerância e solidariedade que 
consiga ultrapassar a violência, as hierarquias excludentes, o tratamento perverso, as 
desigualdades econômico-sociais, entre outros. 
A desigualdade 
A desigualdade social é toda situação de diferenciação social e/ou econômica. Na 
desigualdade social existe uma distribuição desigual de recursos materiais ou 
simbólicos ocasionada pelas estruturas da sociedade. Esta traz circunstâncias que 
privilegiam alguns em detrimento de outros. Esses privilégios podem ser observados 
tanto pelo acesso diferenciado às oportunidades como pela riqueza econômica, que 
geram distinção, estigma, vulnerabilidade, exclusão individual e coletivamente. 
Existem diferentes tipos de desigualdades: sociais, econômicas, políticas, culturais, 
sexuais etc. É importante não confundir as desigualdades com as diferenças. Existem 
diferenças de sexo, de idade, religião, etnia etc. No entanto, uma desigualdade é uma 
diferença que se traduz com vantagens e desvantagens. A diferença vai se tornar uma 
desigualdade apenas se isto provocar uma desvantagem ou uma vantagem. 
Por exemplo, o fato de que um indivíduo é uma mulher e o outro é um homem é uma 
diferença. 
O fato de que a mulher tem um salário mais baixo é uma desigualdade. 
Atenção 
Quando citamos desigualdades econômicas, podemos pensar no salário e quando nos 
referimos às desigualdades sociais, podemos falar das desigualdades entre homens e 
mulheres. 
Racismo
Preconceito e discriminação direcionados a quem possui uma raça ou etnia diferente, 
geralmente se refere à segregação racial. 
Machismo 
Opinião ou atitudes que discriminam ou recusam a ideia de igualdade dos direitos entre 
homens e mulheres, a partir da concepção de que mulheres são subordinadas aos 
homens.
XenofobiaAversão, rejeição, preconceito e discriminação a pessoas ou coisas 
estrangeiras ou ao estranho no seu ambiente. 
Homofobia 
versão ou rejeição, preconceito e discriminação a uma pessoa homossexual. 
O racismo, o machismo, a xenofobia, a homofobia, entre outras ideologias 
discriminatórias, vincularam e vinculam determinadas pessoas a características coletivas 
e pejorativas, que as impedem de receber prestígio, respeito e valoração social como 
um indivíduo qualquer, por meio de discriminações, que, na maioria das vezes, são 
executadas indiretamente. 
 
No Brasil, a desigualdade social é econômica, cultural e política, além de étnica. Este 
processo deve ser entendido como exclusão, isto é, uma impossibilidade de poder 
partilhar o que leva à vivência da privação, da recusa, do abandono e da expulsão, 
inclusive com violência, de um conjunto significativo da população. 
Não se trata de um processo individual, embora atinja pessoas, mas de uma lógica que 
está presente nas várias formas de relações econômicas, sociais, culturais e políticas da 
sociedade brasileira. 
Essa situação de privação coletiva é entendida põe exclusão social. 
A aversão ou rejeição, preconceito e discriminação a homossexuais é denominada de? 
Homofobia. 
Exclusão 
Exclusão social é a impossibilidade de poder partilhar da sociedade. Esta se refere a 
vivência da privação, da recusa, do abandono e da expulsão, inclusive com violência, de 
uma parcela significativa da população. Por isso, exclusão social não é só pessoal. 
Embora atinja pessoas, não é um processo individual, mas uma lógica que está presente 
nas várias formas de relações econômicas, sociais, culturais e políticas da sociedade. 
privação coletiva e inclui pobreza, discriminação, subalternidade, não equidade, não 
acessibilidade, não representação pública. exclusão é uma situação de privação coletiva 
e inclui pobreza, discriminação, subalternidade, não equidade, não acessibilidade, não 
representação pública . A exclusão é uma situação de privação coletiva e inclui 
pobreza, discriminação, subalternidade, não equidade, não acessibilidade, não 
representação pública. 
Trata-se de uma condição inerente ao capitalismo contemporâneo, ou seja, a exclusão 
social foi impulsionada pelas estruturas desse sistema econômico e político e 
intensificadas com a globalização do capitalismo neoliberal, a partir do final do século 
XX. Assim, as pessoas que possuem essa condição social sofrem diversos preconceitos. 
Elas são marginalizadas pela sociedade e impedidas de exercer livremente seus direitos 
de cidadãos. 
 *No Brasil, na década de 1980, a redemocratizaçãoda sociedade brasileira e os ciclos 
econômicos recessivos aumentaram a visibilidade das questões sociais. 
 * Na década de 1990, surgiram os sinais evidentes de uma piora das condições de 
vida. A exclusão social tornou-se visível e contundente a partir da população de rua e da 
violência urbana. 
Os grupos dos excluídos são denominados minorias, correspondem a grupos sociais ou 
mesmo nações que lutam na defesa de seus ideais. 
Os grupos sociais: negros, mulheres, homossexuais, transgêneros, quilombolas ( toda 
comunidade negra rural que agrupe descendentes de escravos, vivendo da cultura se 
subsistência e onde as manifestações culturais tem forte vinculo com o passado), 
pessoas portadoras de deficiência, idosos, entre outros, lutam pelo respeito à sua 
dignidade e cidadania. 
As nações: povos indígenas, palestinos, bascos, entre outros, almejam sua 
independência territorial, cultural, religiosa e política. 
A situação em comum dessas minorias é a situação de exclusão e/ou discriminação, que 
provoca o surgimento de movimentos sociais à procura de conquistar a dignidade e o 
respeito, por meio de ações políticas. 
Atenção 
 
Desse modo, os excluídos não são apenas aqueles que se encontram em situação de 
carência material, mas aqueles que não são reconhecidos como sujeitos, que são 
estigmatizados, considerados nefastos ou perigosos à sociedade. Como por exemplo: a 
impossibilidade dos homossexuais constituírem uniões estáveis e terem direito à herança 
de seus companheiros ou companheiras. 
Dentro do contexto da exclusão social, existem diferentes graus e formas de exclusão 
que, segundo Sposati (1996), se apresentam como:
Exclusão estrutural 
Resultado do processo seletivo do mercado, que não garante emprego a todos, gerando 
contínua desigualdade. 
Exclusão absoluta 
Originada da condição de pobreza absoluta de um crescente segmento social.
Exclusão relativa 
Sentida por aqueles que possuem os níveis mais baixos de acesso e apropriação da 
riqueza social e das oportunidades historicamente acessíveis do ser humano. 
Exclusão da possibilidade de diferenciação 
Resultado do grau de normalização e enquadramento que as regras de convívio 
estabelecem entre os grupos de uma sociedade, não efetivando os direitos das minorias. 
No caso, o padrão de intolerância inclui, ou não, as heterogeneidades de gênero, etnia, 
religião, orientação sexual, necessidades especiais etc. 
Exclusão da representação 
Grau pelo qual a democracia de uma sociedade possibilita tornar presentes e públicas, 
as necessidades, interesses e opiniões dos vários segmentos, especialmente na relação 
Estado-Sociedade. 
Exclusão interativa 
A exclusão é perversamente a maneira de um segmento da população permanecer 
precariamente presente na lógica da acumulação. 
A Inclusão 
A inclusão é um termo amplo, utilizado em diferentes contextos, em referência a 
questões sociais variadas. Entretanto, de modo geral, corresponde à inserção social de 
pessoas que experimentam algum tipo de exclusão, seja da escola, do mercado de 
trabalho e/ou de qualquer outro espaço social, devido à sua condição socioeconômica, 
de gênero, raça, não domínio de tecnologia ou por possuir algum tipo de deficiência. A 
inclusão social é a busca da afirmação de direitos que há muito tempo vem sendo 
negados e a valorização da diversidade. 
Portanto, a exclusão e a inclusão social são necessariamente interdependentes. Alguém 
é excluido de uma situação de inclusão especifica. A sociedade que exclui é a mesma 
que inclui e integra, e esta transmutação é condição de uma ordem desigual. 
e/ou grupo social. 
Todos estamos de algum modo inseridos, mas nem sempre decente e digno. A ideia da 
inclusão se fundamenta em uma filosofia que reconhece e aceita a diversidade na vida 
em sociedade. Isto significa a garantia do acesso de todos a todas as oportunidades, 
independentemente das peculiaridades de cada indivíduo e/ou grupo social. 
A inclusão social é uma questão qualitativa e pressupõe, segundo Sposati (2002), os 
seguintes quesitos: 
 
Autonomia 
É entendida como a capacidade e a possibilidade do cidadão em suprir suas 
necessidades vitais, especiais, culturais, políticas e sociais, sob as condições de 
respeito às ideias individuais e coletivas. Estas supõem uma relação com o mercado e 
com o Estado, ambos responsáveis por assegurar as necessidades de exercício de 
liberdade, com reconhecimento da sua dignidade e a possibilidade de representar 
pública e partidariamente os seus interesses, sem ser impedido por ações de violação 
dos direitos humanos e políticos ou pelo cerceamento à sua expressão. 
Qualidade de vida 
A qualidade e a democratização dos acessos às condições de preservação do homem, 
da natureza e do meio ambiente. Qualidade de vida é a possibilidade de melhor 
redistribuição, e usufruto, da riqueza social e tecnológica aos cidadãos de uma 
comunidade; a garantia de um ambiente de desenvolvimento ecológico e participativo 
de respeito ao homem e à natureza, com o menor grau de degradação e precariedade. 
Desenvolvimento Humano 
É a possibilidade de todos os cidadãos de uma sociedade melhor desenvolverem seu 
potencial com o menor grau possível de privação e de sofrimento; a possibilidade da 
sociedade poder usufruir coletivamente do mais alto grau de capacidade humana. O 
estudo do desenvolvimento humano tem sido realizado pela ONU/PNUD, por meio do 
Indicador de Desenvolvimento Humano (IDH). 
Equidade 
É o reconhecimento e a efetivação, com igualdade, dos direitos da população, sem 
restringir o acesso a eles nem estigmatizar as diferenças que conformam os diversos 
segmentos que a compõem. Assim, equidade é entendida como possibilidade das 
diferenças serem manifestadas e respeitadas, sem discriminação; condição que 
favoreça o combate das práticas de subordinação ou de preconceito em relação às 
diferenças de gênero, políticas, étnicas, religiosas, culturais, de minorias etc. 
Cidadania 
É aqui considerada como o reconhecimento de acesso a um conjunto de condições 
básicas para que a identidade de morador de um lugar se construa pela dignidade, 
solidariedade e não só pela propriedade. Esta dignidade supõe não só o usufruto de um 
padrão básico de vida como a condição de presença, interferência e decisão na esfera 
pública da vida coletiva. 
Democracia 
A possibilidade do exercício democrático é componente de inclusão local na medida em 
que esta supõe cidadania e não acesso a renda e serviços, o que coloca as pessoas no 
patamar da sobrevida sem alcançar a condição de sujeitos cidadãos. 
Felicidade 
Para atingi-la supõe-se muito mais do que a posse, o acesso a condições objetivas de 
vida. Ela traz à cena a subjetividade e, nela, o desejo, a alegria entre um conjunto de 
sentimento em busca da plenitude humana. Vale dizer, uma situação que permita que o 
potencial das capacidades humanas sem restrições a povos ou pessoas possa se 
expandir. De cada um conforme a sua capacidade, e a cada um conforme sua 
necessidade. 
Políticas públicas de Inclusão Social 
A Constituição Federal do Brasil assume como fundamental, entre outros, o princípio da 
igualdade, quando reza no seu artigo 5º, que “todos são iguais perante a lei, sem 
 
distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros, 
residentes no País, a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à 
segurança e à propriedade". 
Para que a igualdade seja real, entretanto, ela há de ser relativa (dar tratamento igual aos 
iguais e desigual aos desiguais). 
O que isto significa? 
O principal valor que permeia, portanto, a ideias da inclusão é o configurado no princípio 
da igualdade, pilar fundamental de uma sociedade democrática e justa: a diversidade 
requer a peculiaridade de tratamento, para que não se transforme em desigualdade 
social. Este princípio da igualdade, permite à lei tratar igualmenteos iguais e 
desigualmente os desiguais. O princípio postula que as desigualdades de fato decorram 
das diferenças das aptidões pessoais, dando tratamento diferenciado às pessoas 
diferenciadas. 
1988 
Desse modo, a configuração social do Estado brasileiro estabelecida pela Constituição 
de 1988, traz um conjunto de tarefas que visam superar as diferenças sociais e, em 
especial, a exclusão. É através das políticas públicas que a promessa constitucional da 
inclusão social será realizada pelo Estado e pela sociedade. 
As políticas publicas contribuem para a inclusão de grupos que historicamente não 
tiveram seus interesses representados no processo politico brasileiro. 
A gestão da política social está ancorada na parceria entre o Estado, a sociedade civil, 
organizada ou não, e a iniciativa privada. As políticas públicas compreendidas como as 
opções que o governo toma, em instância federal, estadual ou municipal, para cumprir 
os objetivos estatais, exigem a participação dos interessados, isto é, todos os cidadãos, 
segundo o ideal republicano. Dessa maneira, estas devem contar com a participação 
popular na sua formulação. 
Participar de maneira efetiva da tomada das decisões políticas do Estado, tanto nos 
momentos cruciais como na realização cotidiana das tarefas estatais, promove um 
sentimento de pertencimento, e de corresponsabilidade no cidadão na sua realidade 
social. 
As empresas privadas têm sido também fortes parceiras nos programas inclusão social 
uma vez que as incorporam à agenda de Responsabilidade Social Corporativa, que é 
uma forma de conduzir os negócios que torna a empresa parceira e corresponsável pelo 
desenvolvimento social. 
As políticas públicas de inclusão social podem ser divididas em ações afirmativas e 
programas sociais: 
Ações afirmativas 
Para tentar superar os problemas sociais e promover a inclusão e a justiça, a partir dos 
anos 1990, o Brasil tem realizado programas de ações afirmativas que visam reconhecer 
e corrigir situações de direitos negados socialmente ao longo da história. 
Ação afirmativa é um conjunto de políticas que compreendem que, na prática, as 
pessoas não são tratadas igualmente e, consequentemente, não possuem as mesmas 
oportunidades, o que impede o acesso destas a locais de produção de conhecimento e 
de negociação de poder. Esse processo discriminatório atinge de forma negativa 
pessoas que são marcadas por estereótipos que as consolidam socialmente como 
inferiores, incapazes, degeneradas etc. 
 
O sistema de cotas é um modelo de política de ações afirmativas que visa garantir 
desigualdades socioeconômicas e educacionais menores entre os membros 
pertencentes de uma sociedade, principalmente no que se refere ao ingresso em 
instituições de ensino superior públicas e empregos públicos. Essas pretendem: 
#Concretizar a igualdade de oportunidades; 
#Transformar cultural, psicológica e pedagogicamente; 
# Implantar o pluralismo e a diversidade de representatividade dos grupos 
minoritários; 
# Eliminar barreiras artificiais e invisíveis que emperram os avanços dos 
negros, das mulheres e de outras minorias; 
#Aumentar a qualificação; promover melhoria de acesso ao mercado de 
trabalho, entre outros. 
Em 1988, com a abertura política e a implantação da Constituição Federativa, por meio 
do artigo 37, inciso VIII, foi estabelecido um percentual dos cargos públicos para os 
portadores de deficiência. 
A Lei 8.213/1991, em seu artigo 93, determina que as empresas com mais de cem 
funcionários preencham entre 2% e 5% de suas vagas com trabalhadores que possuem 
alguma necessidade especial. Aqui, o cidadão que possui alguma desvantagem 
decorrente de necessidade física especial, tem garantido acesso a postos de trabalho 
pela construção de uma política pública na qual participa a empresa. 
É a partir de então que começam as primeiras deliberações em torno da política de 
ações afirmativas. Em 1995, foi adotada nacionalmente a primeira política de cotas 
correspondendo à reserva de 30% das vagas para as mulheres exercerem atividade em 
cargo político. 
A Lei no 12.711/2012 garante a reserva de 50% das matrículas por curso e turno nas 59 
Universidades Federais e 38 Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia a 
alunos oriundos integralmente do ensino médio público, em cursos regulares ou da 
educação de jovens e adultos. As vagas reservadas às cotas (50% do total de vagas da 
instituição) são subdivididas da seguinte maneira: metade para estudantes de escolas 
públicas com renda familiar bruta igual ou inferior a um salário mínimo e meio per capita 
e a outra metade para estudantes de escolas públicas com renda familiar superior a um 
salário mínimo e meio. Em ambos os casos, também é levado em conta um percentual 
para negros (pretos e pardos) e indígenas, conforme o mais recente Censo Demográfico 
do IBGE. 
Programas sociais 
O Bolsa Família é um programa de transferência direta de renda que beneficia famílias 
em situação de pobreza e de extrema pobreza em todo o país. Ele integra o Plano Brasil 
Sem Miséria, que tem como foco de atuação os milhões de brasileiros com renda familiar 
inferior a 170 reais mensais (em 2017) e está baseado na garantia de renda, na inclusão 
produtiva e no acesso aos serviços públicos. 
O programa possui três eixos principais: a transferência de renda, que promove o alívio 
imediato da pobreza; as condicionalidades, que reforçam o acesso a direitos sociais 
básicos nas áreas de educação, saúde e assistência social; e as ações e os programas 
complementares, que objetivam o desenvolvimento das famílias, de modo que os 
beneficiários consigam superar a situação de vulnerabilidade. 
A “Lei do Aprendiz”: a lei 10.097/2000 é um instrumento de capacitação profissional, 
geração de renda e emprego, atendendo ao objetivo de diminuição do desemprego e 
 
evolução da qualificação por meio do estágio em empresa. A lei supraindicada, altera 
artigos da CLT, determinando às empresas a utilização de mão de obra jovem, 
matriculada em cursos técnicos de aperfeiçoamento profissional. A política de facilitação 
de acesso do menor ao mercado de trabalho, ao primeiro emprego passa, desse modo, 
pela imposição à empresa de contratar percentual de funcionários jovens/aprendizes. 
Entre os programas sociais de inclusão elaborados pelo governo podemos citar 
alguns: 
# Minha Casa, Minha Vida: oferece um subsídio para financiamento da casa própria, ou 
seja, um valor para reduzir a prestação do financiamento. Prevê diversas formas de 
atendimento às famílias que necessitam de moradia; 
# Bolsa Verde: um programa de apoio à conservação ambiental e de transferência de 
renda para famílias em situação de extrema pobreza que vivem em áreas de relevância 
para a conservação ambiental. Este concede 300 reais, de três em três meses, para as 
famílias que vivem em áreas de conservação ambiental; 
# Carteira do Idoso: consiste em um documento que garante acesso gratuito ou 
desconto de, no mínimo, 50% no valor das passagens interestaduais, de acordo com o 
Estatuto do Idoso. Destinada a pessoas acima de 60 anos, que não tenham como 
comprovar renda individual de até dois salários mínimos; 
# Aposentadoria para pessoa de baixa renda: Destinada a pessoas de baixa renda que 
não trabalharam fora de casa, atuando com trabalho doméstico, pagando por mês uma 
alíquota de 5% do salário mínimo. 
Aula 4 - Sustentabilidade 
A questão ambiental sempre existiu, pois as civilizações tinham grande receio da perda 
dos seus recursos naturais, motivo, muitas vezes, de disputas entre nações. 
No Brasil, por exemplo, alguns acontecimentos na década de 1960 marcaram os 
primeiros passos da preocupação ambiental, com a criação de leis que visam à 
preservação e conservação do meio ambiente. Temos, como exemplo, a criação da Lei 
5.197 de proteção à fauna. 
Nessa trajetória, a revolução tecnológica crescente exige novos posicionamentoseconômicos, culturais, sociais, educacionais e na gestão de pessoas. O modelo de 
competências consolida essa perspectiva em ambientes cada vez mais complexos. 
A evolução com a preocupação ambiental mundial tem sido marcada por conferências e 
encontros, visando demonstrar os cuidados com os recursos naturais e com a 
sustentabil idade, bem como estabelecer a responsabil idade social dos 
empreendimentos industriais. 
A questão ambiental e os principais movimento 
De acordo a Organização das Nações Unidas (ONU), conceitua-se como 
desenvolvimento sustentável: 
“[...] o desenvolvimento que satisfaz as necessidades da presente geração sem 
comprometer a habilidade das futuras gerações de satisfazerem suas próprias 
necessidades.” 
Definição do Relatório Brundtland, 1987. 
A preocupação com o meio ambiente ganhou força a partir dos anos 1960, mas o 
grande movimento mundial aconteceu na década de 1970, com a Conferência das 
 
Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada em Estocolmo, 
Suécia. 
Essa conferência destacou o surgimento de duas correntes de pensamentos 
ambientalistas: os zeristas e os marxistas. 
Os zeristas tinham como meta o crescimento zero da economia, em função do aumento 
de forma exponencial da população. Esse aumento tem como consequência a escassez 
de recursos naturais. 
Os marxistas imputavam a culpa ao sistema capitalista e ao consumismo, levando a uma 
banalização das necessidades oriundas do meio ambiente 
Neste contexto, surgiu na década de 1980 um novo grupo de pensadores nomeados 
verdes, que tinham como ideologia a ecologia social contra o consumismo, pretendendo 
melhor distribuição social de renda, com um pensamento voltado para as necessidades 
e não para o lucro. 
O progresso com a preocupação ambiental no Brasil e no mundo foi marcado por 
conferências e encontros mundiais cujo objetivo era demonstrar os cuidados que os 
empreendimentos industriais deveriam seguir em relação aos recursos naturais, à 
sustentabilidade e à responsabilidade social. 
Observamos, a seguir, a sequência de alguns eventos importantes: 
Relatório de Brundtland (1987) 
Também chamado de “Nosso Futuro Comum” foi produzido pela Comissão Mundial 
sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, e comunicado pela primeira ministra 
norueguesa, Gro Harlem Brundtland, com a seguinte definição para o conceito de 
desenvolvimento sustentável: “É a forma como as atuais gerações satisfazem as suas 
necessidades sem, no entanto, comprometer a capacidade de gerações futuras 
satisfazerem as suas próprias necessidades” (CMMAD,1991). 
O relatório Brundtland expôs a necessidade da qualidade de vida para a toda população 
e, para isso, é necessário que todos tenham acesso, de forma igualitária, aos serviços 
básicos; além disso, é fundamental a participação de todos nas decisões pertinentes ao 
desenvolvimento urbano (BARBOSA, 2008). 
 Eco 92 (1992) 
O movimento da conferência Eco 92, também conhecido como Rio 92, resultou na 
construção da Agenda 21. A Eco 92 demonstrou a responsabilidade e a possibilidade 
de cooperação por parte de todos os setores da sociedade - incluindo o terceiro setor - 
na resolução de problemas socioambientais (TRIGUEIRO, 2003). 
De Acordo com o Ministério do Meio Ambiente, esse evento contou com a participação 
de 179 países signatários da Agenda 21 Global, que é um programa de ação 
fundamentado em um documento de 40 capítulos, e representa a mais abrangente 
tentativa já realizada de promover, em escala global, um novo padrão de 
desenvolvimento, denominado desenvolvimento sustentável. Ainda de acordo com o 
MMA a expressão “Agenda 21” foi utilizada com o objetivo de intenções, ou seja, desejo 
de transformação para esse novo modelo de desenvolvimento para o século XXI. 
Protocolo de Quioto (1997) 
O Protocolo de Quioto, que só passou a vigorar em 16 de fevereiro de 2005, teve o 
objetivo de estabelecer acordos e discussões entre as nações, para verificar metas que 
pudessem minimizar a emissão de gases que agravam o efeito estufa, como o metano e 
o gás carbônico (CO2). O Protocolo firmou dois momentos: 
 
• O primeiro momento contemplou o período de 2008 a 2012, no qual 37 países 
industrializados e a Comunidade Europeia firmaram o compromisso de reduzir as 
emissões de gases de efeito estufa para uma média de 5% em relação aos níveis de 
1990. 
• No segundo momento, as partes do acordo se comprometeram a reduzir as emissões 
de gases estufa em, pelo menos, 18% abaixo dos níveis de 1990, no período de oito 
anos, entre 2013 e 2020. Destaca-se que não houve um valor único, cada país negociou 
a sua própria meta de redução de emissões em função do seu objetivo e condição de 
atingir a meta no período considerado (Ministério do Meio Ambiente). 
Em relação aos objetivos do relatório de Quioto, não há evolução nas propostas. 
Encontro de Johannesburg (2002) 
O Encontro de Johannesburg teve como legado uma declaração, relatando pontos de 
conscientização e compromisso com as questões socioambientais e a necessidade de 
erradicação da pobreza para a melhora na qualidade socioambiental das populações 
(DINIZ, 2002). 
Conferência de Clima de Copenhague (2009) 
A Conferência do Clima de Copenhague, contou com 115 líderes mundiais e mais de 35 
mil pessoas representando governos, organizações não governamentais e imprensa. 
Essa Conferência foi outro evento muito importante para as questões ambientais, pois 
objetivou a resolução de problemas referentes à redução de gases do efeito estufa na 
atmosfera. O Brasil teve uma participação de destaque nesse encontro, e desde aquele 
momento teria um importante papel de liderança. Na época, o país apresentou o 
compromisso voluntário de reduzir entre 36,1% e 38,9% a emissão de gases de efeito 
estufa até 2020, meta transformada na Lei 12.187/2009 (CETESB). O Brasil também se 
comprometeu a reduzir o desmatamento na Amazônia em 80% até o ano de 2020.
Rio+20 (2012) 
Tendo em vista a problemática dos recursos hídricos no Brasil e no mundo, o evento 
Rio+20 teve como objetivo a conscientização e a preocupação com o uso racional da 
água. 
A pratica da sustentabilidade no ambiente Empresarial 
Nos dias de hoje os consumidores procuram por empresas com ética e responsabilidade 
socioambiental para comprar seus produtos, ou seja, procuram por organizações que 
apresentem uma preocupação com a qualidade de vida da população e a 
sustentabilidade. 
Nesse aspecto, ser ambientalmente correto proporciona lucro às empresas, pois atrai um 
número maior de clientes. Algumas organizações possuem programas que integram 
responsabilidade social e ambiental, como: 
*Qualidade nos produtos 
*Acessibilidade para deficientes 
*Atendimentos aos clientes 24 horas 
*Apoiar ações ambientais 
Os consumidores, de maneira geral, estão exigentes com a qualidade dos produtos que 
compram, com a política da empresa e com o seu papel socioambiental. A credibilidade 
da organização é a principal observação feita durante uma compra ou de uma 
negociação. 
 
*Qual é a confiabilidade oferecidas comprador? 
*A empresa tem projetos ambientais? Ela possui selos em *sua embalagem? 
*Ela é uma empresa verde? 
*Possui projetos com a comunidade? 
Essas são algumas questões que nos fazem pensar antes de realizar uma compra. Por 
esse motivo, as empresas e indústrias de modo geral estão procurando, cada vez mais, 
o foco na sustentabilidade por meio de uma responsabilidade social atuante e contínua, 
promovendo a melhora constante e exercendo a cooperação e a ética. 
Em uma empresa, o objetivo ambientalmente responsável e a favor do desenvolvimento 
sustentável é garantir a preservação da biodiversidade e o uso sustentável dos recursos 
naturais. 
De que forma uma empresa pode fazer uso de recursos de maneira sustentável? 
O planejamento se inicia com a escolha da matéria-prima, de onde ela vem e quais os 
impactos para asua geração. Posteriormente, a análise se volta para o processamento 
dessa matéria-prima e quais poluentes ela pode gerar nesse processamento, como por 
exemplo: 
Outras perguntas devem ser feitas pelo empresário:
Caso as duas opções não possam ser alcançadas, pode-se aplicar as opções de reuso 
e de reciclagem:
Gerenciamento de resíduos 
Tratamento e a destinação do resíduo gerado na empresa. O tratamento de um resíduo é 
realizado de acordo com suas características e o mesmo deve ser disposto de maneira 
correta. 
Logística Reversa 
É um conjunto de ações e procedimentos com o objetivo de viabilizar a coleta e a 
restituição dos resíduos sólidos da empresa, ou seja, é uma maneira de 
reaproveitamento de materiais no seu ciclo ou em outros ciclos. A logística reversa 
remove o produto da destinação final, o traz de volta ao ciclo de negócios ou procede a 
uma disposição adequada. Alguns fatores, tais como: a velocidade do lançamento de 
 
produtos, busca por competitividade e conscientização ecológica estão transformando 
as relações de mercado e justificando algumas preocupações em relação às 
estratégicas que podem ser adotadas por empresas em relações a logística reversa.
 Gestão Ambiental
base da aplicação em uma empresa está na administração de suas atividades 
econômicas e sociais, com o objetivo de utilizar de maneira racional os recursos naturais 
renováveis ou não renováveis. A premissa da gestão ambiental está na preservação e 
conservação do ecossistema, diminuindo os impactos ambientais negativos, 
incentivando a reciclagem e o reuso de materiais. Uma maneira de empregar a gestão 
ambiental (SGA) nas empresas é aplicar um sistema de gestão ambiental. Para a 
aplicação do SGA, as empresas utilizam como “manual de instruções” as normas da 
série ISO 14000. 
 Por que implantar um sistema de gestão ambiental em minha empresa? 
O Sistema de Gestão Ambiental (SGA) promove inúmeros benefícios à organização: 
O acesso a novos mercados e novos clientes, pois uma empresa que possui um SGA 
consegue fortalecer sua marca e manter seus produtos confiáveis. 
O sistema diminui significativamente os riscos e acidentes ambientais, já que torna mais 
fácil a identificação de problemas, ou seja, a empresa apresenta um processo mais 
controlado. 
A empresa evita o desperdício, por meio do SGA, o que traz lucratividade a organização. 
Aumenta a credibilidade interna, pois o SGA torna os funcionários mais seguros, e 
melhora a relação da empresa com sindicatos. 
As agências de certificação ambiental mais conhecidas no Brasil são American Bureau 
of Shipping (ABS), Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), Bureau Veritas 
Certification e Det Norske Veritas (DNV). 
Vale destacar que a politica ambiental é o documento que constarão os objetivos e as 
metas ambientais, que devem ser alcançados. 
A política ambiental de uma empresa deverá ser apropriada às suas ações e aos 
possíveis impactos ambientais oriundos das suas atividades, da geração dos seus 
produtos e serviços, comprometendo-se com a melhora contínua. 
Atenção 
Independentemente de ter ou não um Sistema de Gestão Ambiental, a empresa é 
obrigada a atender a legislação vigente. Para que uma empresa alcance o sucesso, os 
funcionários devem ter a estrutura necessária para atingir os objetivos do sistema. A 
política ambiental deve ser documentada e disponibilizada ao público e a todas as 
partes interessadas. 
No entanto, não há garantias de que a empresa que aplica o SGA terá 100% de 
eficiência, podendo ainda haver resultados negativos. Nesse caso, é necessário verificar 
a causa do resultado negativo e desenvolver ações preventivas e corretivas, reavaliar 
metas e objetivos, verificar se há condições de serem alcançáveis e, por último, reavaliar 
a política da organização. 
 Responsabilidade socioambiental 
A responsabilidade social pode ser definida como a prática exercida de forma voluntária 
por empresas que visam o bem-estar dos seus públicos interno e externo. Obriga a 
empresa a ter uma postura mais responsável, com transparência em seus negócios. 
 
A organização não lida apenas com uma gestão interna que visa seus interesses 
exclusivos, mas com uma gestão externa em que a empresa se envolve com projetos de 
ações sociais, culturais e ambientais. Desse modo, a empresa constrói uma imagem de 
destaque, tornando-se diferenciada no mercado competitivo. 
1950 
O conceito de responsabilidade social é antigo, mas teve uma arrancada significativa na 
década de 1950, com Howard Bowen e sua perspectiva de que as empresas e seus 
negócios são centros vitais de poder e decisão. As empresas precisam compreender 
suas responsabilidades e os impactos oriundos de suas ações, ou seja, incluir a 
responsabilidade social na gestão de seus negócios. 
 1960-1970 
Nestas décadas, o conceito de empresa que não pensa apenas no lucro é reforçado por 
meio do novo entendimento em que o compromisso das organizações vai além da 
lucratividade. 
A influência de várias correntes de pensamento e propostas alternativas pela 
competitividade capitalista fizeram com que as organizações percebessem a 
importância de seu papel na sociedade. 
1990 
Nos anos 1990, o conceito de responsabilidade social começa a ser inserido no Brasil, 
sendo impulsionado pela crise social do Estado. A crise teve como consequência a 
convocação das empresas a assumir suas responsabilidades com a sociedade e com o 
meio ambiente. Além da crise, outros faotres impulsionaram o movimento da 
responsabilidade social, como o avanço democrático, maiores exigências da sociedade, 
demandas do comércio internacional etc. 
2010 
A criação da ISO 26000 pelo Working Group on Social Responsibility (ISO/TMB WG SR), 
publicada em dezembro de 2010 - após cinco anos de debate entre especialistas 
oriundos de quase uma centena de países e de seis segmentos sociais (trabalhadores, 
governos, empresas, consumidores, organizações não governamentais, 40 organizações 
internacionais, entre outros) -, teve o objetivo de reconhecer a importância da 
responsabilidade social, o entrosamento das partes interessadas e os temas essenciais. 
A participação dos trabalhadores ocorreu por meio de especialistas vinculados às 
centrais sindicais de vários países, liderados pela Confederação Sindical Internacional 
(CSI). 
Veremos mais a seguir. 
O nosso país participou de forma ativa na elaboração da norma ISO 26000 , a começar 
pela composição da presidência do grupo de trabalho, dividido entre os representantes 
da ABNT e do Instituto de Normalização da Suécia - Swedish Standard Institute (SIS). As 
contribuições de especialistas brasileiros em todas as etapas do processo permitiram 
incorporar, ao conteúdo da norma, inúmeras sugestões e propostas vindas do Brasil. 
A ISO 26000... 
• Disponibiliza orientações sobre princípios e práticas de responsabilidade social 
dirigidas a organizações de qualquer natureza, não apenas para empresas. Diferente da 
ISO 14001, a ISO 26000 não emite certificação, pois não contém a especificação de 
requisitos a serem verificados para a outorga de um certificado; 
• Tomou por base as normas, tratados, convenções e outros documentos 
intergovernamentais, inclusive as convenções da Organização Internacional do 
 
Trabalho (OIT), para a definição das suas recomendações de conteúdo. Desse modo, 
procurou respeitar as normas obrigatórias adotadas por amplo consenso entre nações 
e representantes da sociedade internacional.” 
Atenção 
Pode-se atestar que, nesse caso, houve o reconhecimento da autoridade de governos e 
organismos intergovernamentais para a fixação dos requisitos de responsabilidade 
social para as organizações. 
Um exemplo: 
Uma área mais arborizada, com menos índices de poluição é mais valorizada do que 
uma área com altos índices de poluição, seja atmosférica, hídrica ou do solo, 
principalmente para ações de compra e vendade imóveis. A população também ganha, 
quando a empresa disponibiliza projetos sociais na região, porque passa a usufruir de 
serviços gratuitos, como cursos oferecidos e recuperação de áreas degradadas. A 
empresa por sua vez, com a prática da responsabilidade social ganha credibilidade no 
mercado, simpatia da população, consequentemente consegue mais clientes e vende 
mais. 
A responsabilidade social empresarial pode ser classificada em três aspectos: 
Obrigação Social:
As questões estão relacionadas à ideia da lucratividade. por exemplo: “o social”esta 
restrito ao pagamento de salários justos, de acordo com a legislação, e para geração de 
empregos. 
Responsabilidade ética : 
A transparência nos negócios.
Comprometimento com a sensibilidade e bem-estar social : 
Nesse caso, há predominância da filantropia. 
 Charnov; Montana, 1998 
Uma empresa responsável socialmente é uma organização que cuida do meio ambiente 
e, dessa maneira, se destaca nas relações de mercado. Ser ambientalmente correto 
gera lucros e rendimentos. 
Atualmente, os consumidores procuram, no momento da escolha de produtos, empresas 
que demonstram seriedade e ética, ou melhor, buscam por empresas com caráter 
empresarial, aquelas que estão preocupadas com a qualidade de vida da população. 
Algumas ações realizadas por empresas demonstram a responsabilidade social como 
parte de suas ações e se destacam: 
 
No que diz respeito à questão ambiental, pode-se destacar que o conceito de 
responsabilidade social se une ao desenvolvimento sustentável pelo fato de que todos 
devem ser inseridos em processos decisórios e informados sobre os possíveis impactos 
das escolhas de suas ações. 
 
As organizações, de modo geral, visam à lucratividade, porém, dentro do novo cenário 
competitivo do século XXI, a política institucional de uma empresa deve levar em 
consideração a sua responsabilidade perante aqueles que serão impactados com as 
suas ações. 
Saiba mais 
A responsabilidade social também pode ser definida como o conjunto de ações 
individuais ou empresariais que têm como objetivo o desenvolvimento sustentável do 
planeta, ou seja, ações econômicas unidas à proteção ambiental, de forma a suprir as 
necessidades atuais e das gerações futuras. 
Atividades 
1. O progresso com a preocupação ambiental no Brasil e no mundo foi marcado por 
conferências e encontros mundiais. Assinale o evento que deu origem ao documento 
Agenda 21. 
Resposta: Eco 92 
2. Um fator muito importante na questão social ambiental realizado por empresas é o 
tratamento e a destinação do resíduo gerado. A frase a seguir representa qual conceito? 
“... é conjunto de ações, maneiras e procedimentos com o objetivo de viabilizar a coleta 
e a restituição dos resíduos sólidos à empresa, ou seja, é uma forma de 
reaproveitamento de materiais no seu ciclo ou em outros ciclos.” 
Resposta: Sistema de gestão integrada 
3. A norma ISO 26000 foi publicada em dezembro de 2010, após cinco anos de debate 
entre especialistas oriundos de quase uma centena de países e de seis segmentos 
sociais (trabalhadores, governos, empresas, consumidores, organizações não 
governamentais e outros). Em relação a esta ISO é correto afirmar que: 
Resposta: 
Disponibiliza orientações sobre princípios e práticas de responsabilidade social. 
4. O Sistema de Gestão Ambiental promove inúmeros benefícios à organização. Entre 
eles está o acesso a novos mercados e novos clientes, pois uma empresa que possui 
um Sistema de Gestão Ambiental fortalece sua marca e torna seus produtos confiáveis. 
Em relação ao Sistema de Gestão Ambiental e à certificação ambiental é correto afirmar 
que: 
Resposta: Dentro da família ISO 14000 a única que possibilita certificação é a ISO 
14001. 
5. As conferências e os encontros mundiais tiveram como objetivo demonstrar os 
cuidados que os empreendimentos industriais devem seguir em relação aos recursos 
naturais, à sustentabilidade e à responsabilidade social. O Relatório de Brundtland foi 
produzido pela Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento. Esse 
documento também foi nomeado de: 
Resposta: Nosso Futuro Comum 
Aula 5 - Planejamento Financeiro 
Uma das maiores dificuldades ao ingressar no Ensino Superior é a capacidade de arcar 
com o investimento necessário. Este é o assunto desta aula, que pretende orientar você 
sobre finanças pessoais e como se organizar para investir em seu futuro. Vamos lá? 
Gestão financeira pessoal
 
Podemos afirmar que a grande maioria dos agentes econômicos (pessoas físicas e 
jurídicas) pratica a administração financeira, conscientes ou inconscientes da realização 
do processo, pois ganham ou obtém empréstimo, gastam ou investem dinheiro. 
A relação entre pessoas e dinheiro não pode ser conflituosa, e sim virtuosa, ou seja, 
agregando valor a vida das pessoas e não destruindo seus sonhos e desafios. 
A Gestão financeira pessoal é a metodologia pelo qual o indivíduo administra recursos, 
buscando a otimização destes através da maximização das receitas e minimização dos 
gastos. 
1. Pessoa 
Pessoa física é a pessoa natural, o indivíduo, desde o nascimento até a morte. 
Pessoa jurídica é uma entidade abstrata, não natural, com existência e responsabilidade 
jurídicas, como por exemplo, associações, empresas, companhias etc. 
2. Receita 
São as entradas de recursos financeiros. Para as pessoas físicas podem ser salários, 
aluguéis a receber, serviços prestados etc. 
Dizemos ser receita bruta as entradas sem descontos, como o valor total do salário sem 
descontos. Já a receita líquida são as entradas após os descontos (como desconto de 
INSS, imposto de renda etc.). 
3. Gastos 
Gastos (pessoa física) são desembolsos realizados, como pagamento de contas de 
água, luz, telefone, aluguel etc.
4. Investimento/ endividamento 
Investimentos são recursos que possibilitam retornos, tais como poupança, fundos de 
renda fixa etc. 
Endividamento é a capacidade de contrair dívidas. Lembre-se de que contrair uma 
dívida não significa necessariamente um problema. 
5. Financiamento 
Financiamento são recursos obtidos em instituições financeiras (bancos, por exemplo) 
com destino definido, como compra de imóvel, veículo etc. 
6. Consórcio 
São grupos que se reúnem, sob administração de terceiros, visando a aquisição de 
bens. 
7. Empréstimo 
 É o dinheiro concedido por instituições financeiras sem direcionamento, ou seja, 
pode utilizar o dinheiro para qualquer fim. 
Gestão financeira pessoal 
Planejamento Financeiro é preparar-se para o futuro, através da previsão de receitas e 
gastos. É manter controle sobre o seu destino financeiro. 
Com base no seu planejamento, você terá condições de realizar investimentos e captar 
recursos dentro de uma necessidade de construção de riquezas, e não um 
endividamento sem saúde financeira. 
Desenvolver conhecimento sobre a própria situação financeira é posicionar-se um passo 
à frente na busca pelos seus objetivos. É olhar para o futuro com um binóculo! 
Separamos a seguir, 3 possíveis cenários simplificados, que relacionam a receita líquida 
aos gastos recorrentes. Clique em cada um deles para ver uma análise prévia. Após, 
iremos explorar ainda mais esses conceitos. 
 
Cenário 1 
Neste cenário temos uma situação equilibrada, na qual a entrada de recurso (receita) é 
capaz de gerir os custos (gastos). 
É possível pensar em investir parte do saldo (receita-gastos) em uma aplicação, ou 
manter o valor a título de aprovisionamento para despesas inesperadas, não previstas. 
Cenário 2 
Neste cenário temos uma situação desequilibrada, na qual os custos (gastos) estão em 
elevação, embora a receita esteja inalterada. 
É possível pensar em aumentar a receita para que não haja colapso no orçamento (os 
gastos superam a receita); ou, melhor ainda, tentar diminuir os gastos. Uma possível 
solução, nesse caso, seria renegociar dívidas que podemestar impulsionando os 
gastos. 
Cenário 3
 • Neste cenário temos uma situação desejável de desequilíbrio, na qual os 
custos (gastos) estão em queda, e a receita está inalterada. 
 • 
 • Quando estamos nessa situação, é hora de estabelecer planos para a 
receita, já que os gastos diminuem. É possível planejar a aquisição de algum bem, ou 
diversificar aplicações.

Planejar é definir... 
Objetivos profissionais 
Onde você deseja trabalhar e quando esperar ocupar essa posição (tempo), qual a sua 
intenção de receita (renda.) 
Objetivos pessoais 
Qual o seu desejo sobre seus relacionamentos, grau de instrução, lazer. 
 
Objetivos patrimoniais 
O que você deseja adquirir: carro, moradia, aplicar em um investimento etc.
Elaboração do planejamento 
Através do orçamento temos como perceber qual(is) gasto(s) está(ão) consumindo a 
maior parte da receita, ou seja, diminuindo a sobra de recursos financeiros. Com o 
orçamento pronto, você estará com a transparência necessária da sua vida financeira 
para decidir melhor sobre o seu futuro. 
Por pior que esteja a situação , é melhor saber do que não ter conhecimento e ficar se 
enganando. 
Simulação da sua Situação Financeira 
Todo planejamento deve possuir a origem de recursos financeiros, a descrição dos 
recursos que serão utilizados e quanto vai custar para este planejamento ser realizado. É 
importante utilizar o orçamento realizado também como controle, determinando o limite 
de gasto com base na receita. 
Quando captamos recursos, temos o custo dessa captação (juros + encargos + taxas), 
que vai aumentar o valor do endividamento. Se Renata e João não administrarem bem 
essa operação financeira poderão ter um novo problema. Agora iremos analisar as 
opções disponíveis:
Opção 1: Empréstimo pessoal 
Empréstimo possui o maior custo em decorrência da menor garantia de retorno para o 
banco.
Opção 2: Financiamento de veiculo 
Financiamento apresenta queda expressiva em relação ao empréstimo pessoal, pois o 
banco possui a alienação do veículo como garantia. 
Opção 3: Leasing de veiculo 
No leasing o veiculo é da empresa de leasing e fica arrendado ao cliente. Assim, há 
garantia maior que há no financiamento. 
Utilizar financiamento e empréstimos para adquirir bens não é o problema. O problema 
está no que você vai utilizar e como era utilizado. 
Quando estamos trabalhando o nosso endividamento: 
• Precisamos estar atentos sobre o custo (juros e taxas) e período de tempo (prazo). 
• Devemos sempre refletir sobre a nossa capacidade de honrar os compromissos. 
• Algumas vezes, necessita-se de prazos mais longos no endividamento para não 
comprometer o nosso fluxo de caixa. 
Investimentos 
Quando falamos de finanças pessoais, vimos que, na maioria dos casos, é possível 
utilizar parte do saldo financeiro para aplicação. 
O investidor típico é aquele cuja renda é maior que seu consumo/gastos, sobrando 
recursos para   serem aplicados. Mas é óbvio que nem todos são assim... Podemos 
classificar o perfil de investidor conforme suas características predominantes: 
 
Aula 6 - Habilidades e competências para 
o mercado de trabalho 
Agora que você já sabe como aproveitar melhor o seu período no ensino superior e 
como administrar melhor o seu dinheiro, é hora de pensar na sua carreira. É importante 
lembrar que o mercado de trabalho muda constantemente. Assim, como se preparar 
para este mercado tão volátil e inconstante? 
Nesta aula, você conhecerá um pouco mais sobre o que o mercado de trabalho exige 
dos profissionais atualmente e a importância de fazer um planejamento de carreira. É 
entendendo para onde o profissional quer ir, que se alcança o sucesso. 
Crescimento profissional 
O conceito de carreira normalmente esteve associado a uma trajetória de trabalho, 
construída a partir de um planejamento definido de possibilidades concretas de 
crescimento. De certa forma, a expectativa do trabalhador era de ascensão de carreira, 
desde que ele correspondesse, satisfatoriamente, às funções e obrigações 
determinadas por seu empregador. 
Vamos acompanhar um exemplo fictício para ver como é a expectativa tradicional em 
relação à carreira? 
1.Solange ingressou na empresa como recepcionista, possuía Ensino Médio incompleto. 
2. Foi promovida a secretária por seu desempenho anterior e por ter concluído o Ensino 
Médio. 
3. Ingressou na faculdade e conseguiu uma vaga de assistente administrativo. 
4. Após se formar, ocupou o cargo de analista em um setor gerencial da empresa. 
5. Após 5 anos como analista, conseguiu ser promovida a gerente do mesmo setor. 
Percebeu como a ascensão de Solange em sua carreira resultou de uma trajetória bem 
definida? 
Esse cenário permanece o mesmo? 
Vejamos, a seguir, como a gestão da carreira evoluiu ao longo do tempo.Cenário 
evolutivo da carreira 
 Cenário evolutivo da carreira
As empresas eram estáveis, tradicionais e a concorrência praticamente não existia. 
Os cargos eram igualmente estais e previsíveis, havia pouco mobilidade ( uma pessoa 
trabalhava a "vida inteira”no mesmo lugar, ou na mesma função. 
As aberturas de novos mercados, a tecnologia e o aumento da concorrência ao longo do 
tempo, exigiram mudanças na empresa. 
Os empregos começam a mudar, o profissional ""especialista em uma coisa só" entra em 
extinção. 
 
Uma nova concepção de carreira caracterizada pelo aumento da responsabilidade 
individual do profissional, faz com que empresa não seja mais a única detentora do 
poder da carreira dede seus funcionários. 
Neste contexto, passa para cada indivíduo a responsabilidade por gerir o próprio 
destino profissional. 
Novos caminhos para a carreira 
Muitos estudantes ingressam no ensino superior acreditando que estão iniciando uma 
estrada estável, previsível. Em outras palavras, acredita-se que há uma evolução natural 
da carreira, durante e após a formação, com o passar do tempo. 
É importante fazer um plano de carreira pessoal, para garantir a empregabilidade, afinal 
a competitividade  no mercado é cada vez maior. 
Recomendação! 
Pesquise na internet alguns modelos de currículo criativos. 
Estes lhe ajudarão a compreender como diversos profissionais traçaram seu plano de 
carreira! 
Muitas empresas possuem plano de carreira, pois o plano contribui para a motivação do 
trabalhador e para retenção de talentos, ou seja, uma estrada pré-definida. 
Mesmo que a empresa apresente um plano de carreira, é provável que ele não esteja 
“sintonizado"com os objetivos e os planos pessoais de cada indivíduo . 
A carreira, portanto, deve ser pensada como um caminho em permanente construção, 
sendo empresa e funcionário “sócios"nesse processo. 
Mitos relacionados à carreira 
Não é só na televisão que temos de colocar mitos em prova. No meio profissional, 
também há mitos que cercam a ideia de carreira e emprego. 
Segundo João Florêncio Bastos Filho, é comum encontrar alguns mitos quando falamos 
de empregabilidade, como por exemplo: 
“Trabalhe direitinho

e será promovido” 
É um mito que, na realidade, não se comprova, tendo em vista que se espera de um 
profissional, ao longo dos primeiros meses de trabalho na organização, resultados muito 
além daqueles negociados por ocasião da contratação. Isso se justifica na medida em 
que a pró-atividade, por parte do profissional, passa a ser um dos principais itens na sua 
avaliação de desempenho. 
É outro mito que pode representar acomodação e passividade, que já não encontram 
espaço nas empresas. A eventual segurança está cada vez mais ligada a fatores de 
qualificação profissional, compreensão do negócio da organização, entendimento das 
necessidades do cliente e obtenção de resultados. 
 
 
ARTIGO PARA LEITURA 
Gestão De Carreiras - âncoras, Portos E Timoneiros 
O mercado de trabalho, cada vez mais exigente e seletivo, está provocando entre os 
profissionais, simultaneamente, um desejo de melhor posicionamento

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