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casos concretos CIVIL 4

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CASO CONCRETO CIVIL 4
SEMANA 1 
Antônio celebrou contrato de compromisso de compra e venda de bem imóvel com Ricardo, em 02 de fevereiro de 2016, tendo por objeto seu apartamento situado no bairro do Recreio, no Rio de Janeiro, no valor de R$ 800.000,00. A escritura não foi registrada no respectivo Cartório de Registro de Imóveis. Diante da inadimplência desde o ano de 2014, o condomínio ajuíza a Ação de Cobrança (referente às cotas condominiais em atraso), em face do promitente vendedor, que alega ilegitimidade passiva. Sustenta Ricardo (promitente vendedor) que a promessa de compra e venda já teria transferido a responsabilidade pelo pagamento da cota condominial ao promitente comprador, e que a propriedade do bem imóvel fora transferida no ano de 2016 para Antônio. INDAGA-SE: 
a) A responsabilidade pelo pagamento de cotas condominiais tem qual natureza jurídica? 
Obrigação propter rem(explicar o que é). 
b) No Código Civil Brasileiro há algum dispositivo legal acerca da responsabilidade pelo pagamento das cotas condominiais que possa ser utilizado pelo condomínio, na respectiva ação ajuizada? Explique a sua resposta com a devida fundamentação. 
Na ação para responsabilizar o promitente comprador utiizará o art. 1334, parágrafo 2º
c) Na hipótese narrada, pode-se afirmar que houve transferência da propriedade do bem imóvel, mediante o contrato celebrado entre Antônio e Ricardo? Explique sua resposta com a devida fundamentação. 
Não, o contrato gera eficácia inter partes. A aquisição da propriedade acontecerá quando ocorrer o registro imobiliário. 
Questão objetiva 
Sobre as obrigações propter rem é correto afirmar que: 
a. São obrigações que constituem verdadeiros direitos reais, uma vez que existem em função da existência desses. Portanto, o titular do direito real, será o titular da obrigação propter rem. 
b. Renúncia ao direito real libera sempre o renunciante da obrigação propter rem. 
c. Ocorrendo a transferência da coisa sobre a qual incide uma obrigação propter rem esta estará automaticamente extinta. 
d. São obrigações de natureza ambulatória, o que significa afirmar que a titularidade acompanha sempre o direito real, como é o caso do IPTU e da taxa de condomínio. 
e. Para a caracterização da obrigação propter rem importa identificar quem era o seu titular à época do fato gerador. 
SEMANA 2 
Mariana emprestou a título gratuito o seu apartamento para Sandra, sem fixar prazo para devolução. Durante o tempo em que esteve no imóvel, Sandra fez todos os reparos necessários, além de ter construído um cômodo a mais para um de seus filhos morar com ela. Após 10 anos, Mariana solicitou de volta a casa, mas Sandra recusou-se a devolver, alegando que não teria outro lugar para ir e que, após 10 anos de utilização mansa, pacífica e sem oposição, já teria tempo suficiente para usucapir o bem. Considerando as informações acima, responda JUSTIFICADA E FUNDAMENTADAMENTE: Qual a classificação da posse de Sandra, antes de Mariana pedir o imóvel de volta? (justa/injusta; boa-fé/má-fé; originária/derivada; direta/indireta) 
A posse é justa, pq ela vem desacompanhada dos vícios objetivos da posse. De boa fé, pq ela é constituída através de uma fato legítimo, não há vício ou obstáculo na posse de Sandra. A posse é derivada, pq a Sandra recebeu a posse de Mariana, que é a comodante. É direta, pois ela está no imóvel, tem o contato imediato e físico com a coisa. 
-a pretensão da comodatária e improcedente porque ela não tem o ânimos domine. 
Questão objetiva 
No que diz respeito à posse é correto afirmar: 
(a) Para que haja composse é necessário que todos os compossuidores tenham ciência da posse dos demais; 
(b) O possuidor direto pode exercitar a repulsa legítima à invasão de sua esfera possessória por parte do possuidor indireto, ainda que não mais vigente o título jurígeno autorizador do desdobramento da posse; 
(c) Não se caracteriza a posse violenta quando alguém se apossa de propriedade onde não encontrou ninguém e depois tão-somente impede o dono de nela reentrar; 
(d) A companheira tem justo título na posse de bens comuns do casal, quando do falecimento do companheiro. 
SEMANA 3 
Marcelo move ação reivindicatória em face de Rodrigo em 2015, afirmando ser proprietário de determinado imóvel, desde 2012. Porém, deixa de instruir a inicial com a escritura pública devidamente registrada, eis que não a possui. Rodrigo apresenta contestação na qual sustenta deter a posse do imóvel desde 2008, posse que lhe fora transmitida com a morte de sua mãe, possuidora mansa e pacífica do imóvel, desde 1998, com justo título e animus domini. Alega Rodrigo, em seu favor, a exceção de usucapião, requerendo a improcedência do pedido com o reconhecimento da prescrição aquisitiva, invocando, alternativamente, o direito de retenção por benfeitorias úteis, e protestando por prova testemunhal. Em audiência de conciliação considerou o magistrado estar comprovada a matéria de direito, inexistindo matéria de fato a ser considerada. Denega a produção de provas testemunhal e profere sentença de procedência do pedido inicial, sob os seguintes argumentos: 
a) que não cabe discussão acerca da posse ad usucapionem e que restou comprovado o domínio do autor; não domínio (propriedade ) esta provada com registro do titulo . errado porque a propria
b) que, por ser a posse um estado de fato, não é possível a sua transmissão; errado 
c) que não cabe o direito de retenção por benfeitorias, pois se trata de possuidor de má fé. Errado , era possuidor com justo titulo , tem a presunção relativa de boa-fé , terá direito de retenção.
Diante do caso concreto, pergunta-se: 
1. Como advogado(a) de Rodrigo, que direitos sustentaria para fundamentar sua defesa? 
a) que não cabe discussão acerca da posse ad usucapionem e que restou comprovado o domínio do autor; 
1- a sentença esta equivocada considerando que o enunciado diz que não tem registro, portanto ele não é o proprietário, por isso não pode ajuizar ação reivindicatória. 
2- o que se discute numa ação reinvindicatória e a propriedade e uma vez que se tem o usucapião, significa dizer que sou o proprietário.
b) que, por ser a posse um estado de fato, não é possível a sua transmissão; 
a decisão do magistrado está equivocada, pois sim é possível a transmissão, porque aqui há a sucessão universal causa mortis prevista no código civil, que é obrigatória que o herdeiro de continuidade a posse anterior pelo artigo 1.207
c) que não cabe o direito de retenção por benfeitorias, pois se trata de possuidor de má fé. 
Até que se prove o contrário, a pessoa tem que ser considerada possuidora de boa-fé, pois a posse se inverteu pela citação válida confirmada por sentença. Tendo portanto, possui pela redação do artigo 1219 CC total direito de indenização por não haver nenhum dado que permita concluir pela ma-fé.
2. Sem discutir a questão da usucapião, terá Rodrigo direito à posse do bem? Por quê? 
Tera direito porque a outra parte (autor da ação) não poderia ingressar uma ação reinvindicatória, pois não faz prova de sua propriedade, porque como regra a prova da aquisição imobiliária se faz com o registro e por isso a ação deve ser julgada improcedente. Porem, a presença do justo título também presume a sua boa fé e por isso poderá permanecer no bem.
3. Como fica o direito de retenção por benfeitorias? 
Ele precisa ser assegurado, porque como ele tem justo título, presume-se a boa fé até prova em contrario (artigo 1.201, paragrafo único), por essa razão aplica-se o artigo 1.219 CC.
*como o rodrigo e possuidor de boa-fe presumidamente pelo seu justo titulo
4. E o direito aos frutos? 
Sim, pois possui justo título e por consequência presunção de boa fé e enquanto esta perdurar ele fara direito aos frutos. (Artigo 1.214)
*
Questão objetiva 
1 O possuidor de má fé: 
(a) Não tem direito à indenização independentemente do tipo de benfeitoria que tenha realizado no imóvel. Errado porque tem direitos a indenização das benfeitorias necessárias.
(b) Tem direito à indenizaçãodas benfeitorias necessárias e das úteis, mas só pode reter o imóvel em razão das necessárias. Não tem direito a indenização das benfeitorias uteis
(c) Tem direito à indenização só das benfeitorias necessárias, mas não tem direito de retenção do imóvel. 
(d) Tem direito à indenização das benfeitorias necessárias e das úteis sem direito de retenção do imóvel. 
(e) Tem direito à indenização só das benfeitorias necessárias com direito de retenção do imóvel. 
2 Assinale a alternativa incorreta: 
(a) O possuidor tem direito de ser mantido na posse em caso de turbação. 
(b) Considera-se possuidor aquele que, achando-se em relação de dependência para com outro, conserva a posse em nome deste e em cumprimento de ordens ou instruções. 
É incorreta porque não se trata de possuidor e sim de detentor.
(c) O Código Civil reconhece como injusta a posse que for violenta, clandestina ou precária. 
(d) A posse poderá ser desmembrada em direta e indireta.
SEMANA 4 
Ana Paula vendeu a Sergio o seu apartamento, recebendo desde logo todo o preço ajustado, efetuando-se o registro da escritura no RI. Como ainda não estava pronto o novo apartamento de Ana Paula, para o qual pretendia se mudar, Sergio permitiu que Ana Paula continuasse a morar no imóvel que lhe vendeu, por mais dois meses, pagando apenas as despesas de condomínio, IPTU, luz e gás. Em face do exposto, responda: 
a) Ana Paula continua sendo proprietária do imóvel que ocupa? 
Lógico que não, a propriedade é de Sérgio, que registrou o imóvel em seu nome, pois a propriedade do imóvel se dá com o registro junto ao RI. (1.245 CC)
-Não , porque a propriedade imobiliária no direito brasileiro em regra e obtida por escritura publica junto ao RI . 
b) Ana Paula continua sendo possuidora? Se positiva a resposta, a que título? 
Ocorre neste caso a figura do constituto possessório, admitindo-se que a cláusula tenha sido estabelecida de maneira expressa, onde o Sérgio passa a ser o possuidor pleno e devolve a Ana Paula a posse direta, que continua sendo possuidora. Ela permanece com
c) Sergio é possuidor do imóvel que adquiriu? 
Sim, por força da clausula constituto possessório, ele adquire de forma ficta a posse plena que posteriormente foi desmembrada ficando com a posse indireta e entregando a ana Paula a posse direta.
- sim possuidor agora indireta por força da clausula constituti , Sergio recebeu a posse plena .
d) Se Ana Paula, ao término dos dois meses, não entregar o imóvel a Sergio, o que poderá este fazer? 
Ajuizar a ação de reintegração de posse, provando que por força da clausula constituti possessori que em algum momento ele teve a posse plena que posteriormente foi desmembrada.
Questão objetiva
Dá-se o traditio brevi manu, quando: 
a. o possuidor de uma coisa em nome alheio passa a possuí-la como própria. 
b. o sucessor universal continua a posse do antecessor. 
c. a posse puder ser continuada com a soma do tempo do atual possuidor com a posse de seus antecessores. 
d. o possuidor de um imóvel em nome próprio passa a possui-lo em nome alheio. 
e. se exerce a posse em razão de uma situação de dependência econômica ou de um vínculo de subordinação. 
SEMANA 5
Jonas, proprietário de terreno adquirido de Lauro por meio de escritura de compra e venda registrada em 2016, propõe ação reivindicatória em face de Geraldo, no mesmo ano, alegando que este ocupa o imóvel injustamente. Geraldo, em contestação, alega que, em 2014, comprou e pagou o preço do imóvel a Estevão, procurador em causa própria constituído por Lauro, obtendo deste um recibo de aquisição do bem, além do que tem conduta consentânea com a função social da propriedade. Pergunta-se: 
a) Quem é o atual proprietário do bem e sob qual fundamento? 
O atual proprietário do bem é o Jonas. Porque a aquisição da propriedade se dá com o registro da escritura junto ao RI, Artigo 1.245 do CC.
b) Está correta a ação proposta por Jonas? Esclareça. 
Sim, pois ele é o proprietário do bem e com base nesta alegação ele requer a posse direta, tendo ele o direito e reivindicar.
c) Na hipótese, poderia Jonas ingressar com ação de reintegração de posse? Justifique. 
Não. Precisaria ter provado que em algum momento ele exerceu a posse direta do bem. E no caso em questão ele nunca teve essa posse, pois ele adquiriu a propriedade do bem em 2016 e o indivíduo já estava no imóvel desde 2014.
d) O que é função social da propriedade? Há previsão no direito brasileiro? 
Há previsão no artigo 1.228, § 1º. Colocar uma definição de doutrina no livro.
Questão objetiva 
(DPE SE 2012) Com relação ao direito de propriedade, direito real por meio do qual o proprietário tem a faculdade de usar, gozar e dispor da coisa e o direito de reavê-la do poder de quem injustamente a possua ou detenha, assinale a opção correta. 
a. A lei admite a intervenção na propriedade, por meio da desapropriação, sempre que o agente público entendê-la conveniente e necessária aos interesses da administração pública, tendo, nesse caso, o proprietário direito a justa indenização. 
b. Presume-se, até que se prove o contrário, que as construções ou plantações existentes na propriedade sejam feitas pelo proprietário e às suas expensas. Entretanto, aquele que semeia, planta ou edifica em terreno alheio, ainda que tenha procedido de boafé, perde, em proveito do proprietário, as sementes, plantas e construções. 
c. Caso o invasor de solo alheio esteja de boa-fé e a área invadida exceda a vigésima parte do solo invadido, o invasor poderá adquirir a propriedade da parte invadida, mas deverá responder por perdas e danos, abrangendo os limites dos danos tanto o valor que a invasão acrescer à construção quanto o da área perdida e o da desvalorização da área remanescente. 
d. Uma das formas de aquisição da propriedade de bens móveis ocorre por intermédio da usucapião: segundo o Código Civil brasileiro em vigor, aquele que possuir, de boa-fé, coisa alheia móvel como sua, de forma justa, pacífica, contínua e inconteste, durante cinco anos ininterruptos, adquirir-lhe-á a propriedade. 
e. A propriedade do solo abrange também a do espaço aéreo e subsolo correspondentes, incluindo-se as jazidas, minas e demais recursos minerais, bem como os potenciais de energia hidráulica, mas não os monumentos arqueológicos, os rios e lagos fronteiriços e os que banham mais de uma unidade federativa. 
SEMANA 6 
Júlio é proprietário de um terreno cujos limites são demarcados por um pequeno córrego. Em setembro de 2011 obras da Prefeitura Municipal provocaram alteração permanente do curso natural das águas o que promoveu a seca definitiva do leito do córrego. Júlio, curioso por natureza, procura seu escritório, conta-lhe os fatos e lhe pergunta a quem pertencerá o leito do córrego seco: à Prefeitura ou pode incorporar ao seu terreno? Responda fundamentadamente a pergunta.
Questão objetiva 
No sistema brasileiro: 
a. a propriedade móvel se adquire com o contrato de compra e venda; 
b. a propriedade imóvel se adquire no momento em que o bem é transferido ao comprador; 
c. tanto a propriedade móvel como a imóvel se adquire pela cláusula constituti; 
d. a propriedade móvel se adquire pela tradição e a imóvel pelo registro; 
e. a propriedade imóvel se adquire pela escritura pública de compra e venda. 
SEMANA 7 
Gustavo e Rodolfo dissolveram em 2012 sua união homoafetiva em que conviveram desde 2000. Gustavo voltou para a casa dos seus pais e Rodolfo permaneceu no apartamento em que viviam e que adquiriam de forma onerosa durante a união. Como a dissolução da união foi litigiosa, Gustavo decidiu deixar todas as contas relativas ao imóvel para Rodolfo pagar, tais como, o IPTU e as taxas condominiais, já que não mais iria morar no bem. Após 4 anos morando com os seus pais, Gustavo decide contratar você como advogado(a), para postular o seu direito à metade do apartamento, eis que comprou o bem em co-propriedade com Rodolfo e até o momento não tinham partilhado o referido imóvel. Pergunta-se: Gustavo conseguirá obter em Juízo o seu direitoà metade (meação) do apartamento? Fundamente sua resposta. 
NÃO Porque Rodolfo será contemplado pelo usucapião entre cônjuges ou pro família previsto no artigo 1.240-A. Colocar os requisitos da norma – 2 anos, caracterizado o abandono de lar, saiu e nunca mais pagou nada, o Rodolfo supostamente não é proprietário de outro imóvel.
*não através do usucapião pro família , ele e previamente dono do bem, nunca deu nenhum tipo de auxilio do lar , já e proprietário de um bem. 
Questão objetiva 
Por 10 anos, sem interrupção nem oposição, Fábio possuiu, como seu, bem imóvel no qual estabeleceu sua moradia habitual, podendo: 
A. depois de mais cinco anos requerer ao juiz que declare adquirida a propriedade do bem, independentemente de justo título e boa-fé. 
B. requerer ao juiz que constitua desde logo, em seu favor, a propriedade do bem, somente se possuir justo título e boa-fé. 
C. depois de mais cinco anos requerer ao juiz que constitua, em seu favor, a propriedade do bem, desde que possua justo título e boa-fé. 
D. requerer ao juiz que declare desde logo adquirida a propriedade do bem, independentemente de justo título e boa-fé. 
E. requerer ao juiz que constitua em seu favor, a partir do trânsito em julgado da sentença, a propriedade do bem, independentemente de justo título e boa-fé. 
SEMANA 8 
Adriano, contumaz receptador de veículos furtados, adquiriu um veículo Honda em janeiro de 2006, alterando-lhe a placa e o chassi. Desde então, Adriano vem utilizando contínua e ininterruptamente o veículo. No entanto, em maio de 2016 Adriano foi parado em uma blitz que apreendeu o veículo, mesmo tendo este afirmado que como já estava na posse do bem há mais de dez anos, tinha lhe adquirido a propriedade por usucapião. Pergunta-se: bens furtados ou roubados podem ser objeto de usucapião por pessoa que conhece sua origem? Justifique sua resposta. 
Sim, por entendimento jurisprudencial, a usucapião de bem móvel mesmo que de má fé, em o prazo e 5 anos, para levar a aquisição da propriedade. A contagem do prazo de usucapião, terá início a partir do momento de que o legítimo possuidor ou proprietário deixar de oferecer resistência a aquisição da posse por aquele que furtou ou roubou deixando de tomar as medidas administrativas e judiciais buscando a retomada do bem. A partir desse momento, o indivíduo deixará de ser detentor interessado e passará a qualidade de possuidor.
*a detenção interessada porque e produto de roubo , usucapião em 5 anos porque e de má fé 
Questão objetiva 
1 - Sobre a aquisição e perda da propriedade, analise as afirmações abaixo: 
I - A usucapião é forma de aquisição de propriedade. 
II - A usucapião no direito brasileiro, quanto aos bens imóveis poderá ser, entre outras espécies, ordinária, extraordinária, urbana e rural. 
III - A aquisição da propriedade por especificação somente é aplicável aos bens móveis. 
Quais são corretas? 
a) Apenas I e II. 
b) Apenas I e III. 
c) Apenas II e III. 
d) Apenas II. 
e) Todas as alternativas. 
2 - Sobre a descoberta e ocupação, é correto afirmar que: 
a. A apropriação de uma coisa sem dono (res nullius) constitui um negócio jurídico uma vez que resulta da intenção de assenhorar-se do bem. 
b. Para efetivar-se a ocupação é essencial a apreensão da coisa com as próprias mãos. 
c. A coisa perdida é suscetível de ocupação. 
d. O tesouro pode ser considerado na legislação brasileira uma forma de ocupação uma vez que pode ser caracterizado como res nullius ou res derelicta. 
e. O usufrutuário não terá direito à parte do tesouro encontrado por outrem, quando o usufruto recair sobre universalidade ou quota-parte de bens. 
SEMANA 9 
Uma confecção de São Paulo encomendou a uma outra empresa a confecção de diversas etiquetas para serem acrescentadas aos seus produtos. Quanto às etiquetas, após costuradas nos produtos, pode-se afirmar que houve o fenômeno da adjunção ou da especificação? Justifique sua resposta. 
Questão objetiva 
1 - Sobre as causas de perda da propriedade, pode-se afirmar que: 
a. O abandono que dá origem à res derelicta não autoriza a perda da propriedade móvel ou imóvel. 
b. A desapropriação é forma de perda da propriedade e só pode ter fundamento necessidade e interesse público. 
c. A renúncia à propriedade é considerada negócio jurídico bilateral pelo qual o titular expressa a vontade de excluir a coisa de seu patrimônio, gerando efeitos independente do registro do ato renunciativo, ainda que o bem seja imóvel. 
d. A desapropriação indireta não pode ser considerada forma de esbulho possessório, uma vez que o Poder Público não se sujeita aos interditos. 
e. Não há direito sem objeto, portanto, perecendo a coisa móvel ou imóvel extinta estará a respectiva propriedade. 
2 - Sobre a desapropriação é correto afirmar que: 
a. A desapropriação é uma das formas de perda voluntária do domínio para atender necessidade ou utilidade pública ou interesse social. 
b. Todos os bens móveis ou imóveis, corpóreos ou incorpóreos, podem ser objeto de desapropriação. No entanto, os direitos de personalidade não são passíveis de desapropriação. 
c. O desapropriado não terá direito de preferência caso a Administração Pública desista de dar finalidade pública prevista no ato desapropriatório. 
d. Utilidade pública possui a conotação de urgência, algo indispensável para suprir carências. Necessidade é a qualidade do que acrescenta, dá funcionalidade, mas não se revela imprescindível. 
e. O apossamento administrativo é considerada prática lícita e admitida pelo ordenamento brasileiro. 
SEMANA 10 
Antenor dos Anjos, proprietário de uma casa localizada no Bairro de Piedade, construiu uma janela a menos de metro e meio do imóvel de Soraia. Dois anos depois, Soraia construiu um muro, observando o Código de Posturas Municipais e as regras da legislação civil, reduzindo, entretanto, a circulação de ar e a claridade na residência de Antenor, que inconformado, promoveu uma Ação Demolitória. Analise a situação narrada, com base na legislação civil brasileira, e aponte a quem assiste razão e fundamente a sua reposta. 
Questão objetiva 
1 - (TJPE 2013) O direito de superfície é concedido a outrem pelo: 
a. proprietário, por escritura pública registrada no Cartório de Registro de Imóveis, sempre outorgando àquele o direito de executar obras no subsolo. 
b. proprietário, em decorrência de contrato de locação e de comodato, quando autorizadas construções ou plantações, devendo o instrumento ser registrado no Cartório de Registro de Imóveis. 
c. proprietário ou possuidor, caracterizado pelo direito de construir ou de plantar em terreno do concedente, por tempo determinado, mediante escritura pública devidamente registrada no Cartório de Registro de Imóveis. 
d. proprietário, caracterizado pelo direito de construir ou de plantar em terreno do concedente, por tempo determinado, mediante escritura pública devidamente registrada no Cartório de Registro de Imóveis. 
e. proprietário, por escritura pública ou escrito particular, conferindo àquele o direito de construir ou de plantar em terreno do concedente, por prazo determinado ou indeterminado, e independentemente do registro no Cartório de Registro de Imóveis. 
2 - (DPE PI 2009) Norma alugou um apartamento no primeiro andar de um prédio e, dois dias após sua mudança, sentiu-se incomodada por ruído excessivo. Apurou o fato e descobriu que o ruído advinha de um assoalho de madeira instalado em apartamento do terceiro andar. Considerando essa situação hipotética, assinale a opção correta. 
a. Norma deve procurar a locadora, para que esta proponha a ação cabível, já que detém apenas a posse do bem e esta é uma questão de vizinhança. 
b. A ação cabível deve versar sobre direito de vizinhança, sendo que a responsabilidade pelo distúrbio deve ser apurada sob o critério objetivo. 
c. Não existe, nessa hipótese, típica situação que envolva direito de vizinhança, até porque os andares do prédio não são confinantes. 
d. O barulho que incomoda Norma, na verdade, constitui um ato ilícitoque desencadeia responsabilidade civil, independentemente da aplicação das regras do direito de vizinhança. e. A hipótese deve ser tratada sob o crivo do direito de vizinhança, contudo, apurado que quem construiu o assoalho foi o antigo proprietário do apartamento, este deve responder pelo caso. 
SEMANA 11
Selma, proprietária de uma unidade localizado no Condomínio do Edifício Vivendas do Sol, localizado no Recreio dos Bandeirantes, resolveu ocupar parte da área térrea contínua a sua área de serviço; a utilização já perdura por mais de 5 (cinco) anos. A área, que é utilizada por Selma, pertence a área comum do condomínio edilício. Na qualidade de proprietária do imóvel, ela recentemente construiu um muro no local, impedindo que os demais condôminos e os respectivos funcionários do condomínio tenham acesso à área em questão. O síndico do condomínio, a pedido dos demais condôminos, (decisão em Assembleia) ingressa com uma Ação Judicial objetivando a demolição do muro construído. Ao tomar conhecimento do fato Selma, imediatamente, ingressa com uma Ação Judicial para ver reconhecida a usucapião da respectiva área. INDAGA-SE: 
A - Diante do caso narrado, a legislação brasileira e/ou a jurisprudência prevê a possibilidade jurídica de Selma ter a sua pretensão judicial julgada procedente? Explique a sua resposta com a devida fundamentação jurídica.
B - A legislação brasileira permite que o condômino pode utilizar-se de área comum do Condomínio com exclusividade impedindo o uso dos demais? Há exceções previstas na legislação vigente? Explique as indagações com as respectivas respostas fundamentadas. 
(A+B) 
A jurisprudência entende pela impossibilidade de usucapião ajuizado por condômino no que diz respeito a utilização exclusiva de área comum. O entendimento é no sentido de como a área comum é inalienável, na forma do artigo 1.331, §2º, o condômino que ocupe com exclusividade não pode sustentar posse ou ânimos domini cabendo-lhe apenas uma detenção interessada. 
Apesar de não se admitir a aquisição da propriedade pela via do usucapião, admite-se jurisprudencialmente que ele seja contemplado pelo fenômeno da supressio onde a inercia prolongada do condomínio cria em benefício do condômino o direito de ali permanecer.
Em princípio, aquele que faz uso de área comum com exclusividade não estaria autorizado a fazê-lo na forma do artigo 1.335, II. Porém, a própria norma no artigo 1.340 admite excepcionalmente, que o condômino se utilize com exclusividade devendo a situação ser legitimada através de assembleia condominial.
Na hipótese, Selma, se valendo da supressio, poderá ser compelida a pagar taxa condominial relativo a esta parcela do imóvel.
r: A jurisprudencia tende a não admitir o usucapião de área comum sob o argumento de que se o mesmo e inalienável por força da própria norma e natural também que na possa ser alvo de usucapião ademais o individuo e também proprietário daquela área mesmo que minimamente e dessa forma admitir posse animus domin sob um bem que lhe pertence seria absolutamente contraditório devendo ser tratado assim como detentor interessado admite-se porem que seja estabelecido dependendo do prazo que aquele individuo ocupa a área comum o fenômeno da supressio onde o individuo e titular de um direito legitimo deixa de exerce-lo por um período prolongado criando na outra parte a legitima expectativa de que não mais exercitaria ,... não pode pretender o usucapião e por outro lado o condomínio não pode cobrar a coisa de volta. Admite-se em caráter excepcional ... ou em assembleia que o condo... faça uso da área comum com exclusividade desde que contribua com essa situação. Quando o individuo já ocupar o razoável lapso temporal uma área comum de maneira que possivelmente sera aplicada a seu favor o fenômeno da surrecio podera o condomínio cobra-lo pelo uso exclusivo. 
Questão objetiva 1 (PC GO 2008) Na tutela dos direitos reais, distingue-se a proteção à posse daquela conferida especificamente ao domínio. Entretanto, admite o ordenamento jurídico brasileiro a tutela daquela com fundamento neste. Assim, considerando-se a disputa da posse com base no domínio, é CORRETO no direito brasileiro: 
a. Não se deve julgar a posse em favor daquele a quem evidentemente não pertencer o domínio, em razão de dispositivo expresso de lei. 
b. Não provado o domínio por qualquer das partes, não há que se aplicar, em caráter absoluto, o favor do domínio evidente. 
c. A ação em que o autor pleiteia a posse fundada no domínio tem natureza possessória em razão do pedido. 
d. O pleito de posse fundado no domínio tem natureza petitória em razão da causa de pedir, além do pedido. 
Questão objetiva 2 (TJAL 2008) Silvana, Teresa e Sandra adquiriram uma casa em região praiana com o objetivo de lá se hospedarem em finais de semana, férias e feriados, exceto no período de março a agosto, em que nenhuma das três utilizará a casa. Diante dessa situação, assinale a opção correta. 
a. Se ficar acordado que Silvana passará as férias de janeiro na casa, não é preciso autorização das demais condôminas para que ela empreste a casa a uma amiga naquele período. 
b. Considerando que nenhuma das três utilize a casa no período de março a agosto, se Teresa resolver alugá-la temporariamente a uma clínica de estética, cujo imóvel esteja em reforma, nada obstará esse comportamento, desde que o lucro obtido seja repartido entre as três condôminas. 
c. A situação descrita na situação hipotética é exemplo de elisão do princípio da exclusividade que se dirige ao domínio, dado o estado de indivisão do bem entre as três condôminas. 
d. Se Silvana possuir o maior quinhão, terá preferência legal na administração do imóvel. e. Caso Sandra contraia dívida em proveito do condomínio durante sua estada no imóvel, só ela ficará obrigada ao pagamento diante do terceiro. Desenvolvimento
SEMANA 12 
Aqua Service Serviços Ltda., em ação de cobrança em que é ré Sônia, pleiteia o pagamento de despesas realizadas na prestação de serviços de captação, tratamento e distribuição de água, esgoto, limpeza das ruas, pavimentação, paisagismo, segurança e demais despesas de conservação do complexo habitacional do qual a ré faz parte. Alega, como fundamento do pedido, que tais despesas devem ser rateadas por todos aqueles que se beneficiam dos serviços oferecidos. Em contestação, a ré sustenta que jamais celebrou contrato com a autora, motivo pelo qual não se vê obrigada a pagar qualquer contraprestação. Aduz não existir condomínio algum no complexo habitacional em que reside, constituído de lotes autônomos, razão pela qual não se pode falar em despesas condominiais. Indaga-se: 
a) Pode-se afirmar que há, na hipótese, um condomínio? Em caso positivo, de que natureza? 
b) Há obrigação de rateio de despesas? Justifique. 
(A+B)
O condomínio para ser constituído passa inevitavelmente pela escritura de sua criação devidamente averbada no RI acompanhada da convenção de condomínio que pode ser elaborada em um documento autônomo ou na própria escritura de sua criação. 
Como a situação concreta não revela a existência de tais documentos, estamos diante de um chamado condomínio de fato. 
Considerando que o problema revel que as pessoas nele inseridas são beneficiadas com serviço específico determinado em seu favor, independentemente da existência de um condomínio formal, deverão contribuir com tais despesas sob pena de estarmos diante de um verdadeiro enriquecimento sem causa.
R: Em regra não que se falar da existência do condomínio na medida em que a sua criação passa obrigatoriamente por uma escritura publica ou testamento levada o registro mobiliário seguida de uma convenção de condomínio formalmente constituída o que não se da no caso. Com a hipótese assim comporta o chamado condomínio de fato ou irregular onde aquelas pessoas determinadas são beneficiadas com a atuação de determinada pessoa. A jurisprudência tende a entender mesmo que o condomínio não estando regularmente firmado e possível à cobrança das taxas condominiais todo vezeque ficar caracterizado que aquele individuo se beneficia direta e imediatamente daquela atuação evitando-se assim enriquecimento sem causa o que esta presente na hipótese na medida em que vários serviços são prestados a Sonia. 
Questão objetiva 
Em relação ao condomínio edilício, assinale a alternativa correta. 
a. O condômino pode dar à sua fração ideal destinação outra que não a destinação do condomínio, por sua condição de proprietário. 
b. O proprietário ou titular de direito à aquisição de unidade poderá fazer obra que modifique a fachada do prédio, na dependência de obtenção de aquiescência de um terço dos votos dos condôminos. 
c. A participação e voto nas deliberações dos condôminos nas assembleias nunca dependem de estarem quites quanto ao pagamento dos encargos a que estão sujeitos. 
d. As despesas originadas pelo condomínio edilício, a serem suportadas pelos condôminos, não devem ser consideradas relações de consumo, não se aplicando, portanto, as regras do Código de Defesa do Consumidor. Desenvolvimento
SEMANA 13 
Júlio, nu-proprietário, ajuizou ação de extinção de usufruto em face do espólio de Plínio Santoro, tendo em vista o falecimento do usufrutuário. Realizada a citação, o réu requer a extinção do feito sem julgamento do mérito, sob o argumento de que não há a necessidade do provimento jurisdicional para extinguir usufruto por morte do usufrutuário. Pergunta-se: 
a) Como se extingue o usufruto? 
O usufruto se extingue pela morte do usufrutuário, pois é um direito real personalíssimo, porém o instituidor pode estipular qualquer termo ou condição para a sua extinção.
b) Há fundamento jurídico na manifestação do réu? Justifique sob a ótica legal e posicionamento jurisprudencial. 
Não há necessidade de fundamento jurídico na manifestação do réu. Com a morte do usufrutuário, baste levar ao cartório, a certidão de óbito para que o RI dê baixa no usufruto e o nu proprietário se tornará proprietário pleno. Isso é feito de forma administrativa. (Artigo 1.410, I)
Questão objetiva 1 (TJRO 2012) Assinale a alternativa correta: 
a. O usufrutuário pode alugar o imóvel sob o qual detém o usufruto, e a renda deste obtida reverte em seu favor. 
b. O bem gravado com usufruto não pode ser alienado. 
c. O usufruto não pode ser estipulado por tempo determinado. 
d. Direito a usufruto e direito real de habitação são o mesmo instituto. 
SEMANA 14 – Trazer pra AV1
Descrição Caso Concreto Otávio prometeu comprar, de Augusto, um imóvel não loteado em 50 prestações de R$ 3.000,00 (três mil reais) e quitou a obrigação em 26 de março de 2015. Diante da recusa do promitente vendedor em outorgar voluntariamente a escritura definitiva, viu-se na contingência de ajuizar ação de adjudicação compulsória em face de Augusto que, citado, alega não estar obrigado a fazer a escritura, pois o compromisso não se encontra devidamente registrado nos termos do artigo 1.418, do Código Civil, e não é esse o entendimento do Supremo Tribunal Federal. Indaga-se: 
a) O promitente comprador do imóvel tem direito real? Justifique. 
Se a promessa não encontra-se registrada ele não é titular do direito real, pois só se atribui eficácia de um direito real, com o registro junto ao RI.
Não o direito real de aquisição esta condicionado ao registro da promessa , porque e com o registro que se atribui ao contrato eficácia erga omnes. 
b) Está correta a afirmação de Augusto de que há necessidade de registro do negócio jurídico para fins de ação de adjudicação compulsória? Esclareça. 
Não. Pois a ação de adjudicação compulsória trata-se de uma ação pessoal e não real. Ver súmula 239 do STJ. Não se faz portanto, necessário o registro da promessa para a ação de uma ação de adjudicação compulsória.
Ver artigo 463, parágrafo único. – Melhor entendimento é que este artigo trata-se de uma recomendação ao promitente comprador, para que este não seja surpreendido por uma futura sentença de adjudicação compulsória pois o bem eventualmente pode ter sido alienado a terceiros.
Não e uma ação pessoal e não real , para ajuíza-la não há necessidade de realizar o seu registro da promessa de compra e venda 
Questão objetiva (IAPJM Advogado 2010) Quanto aos efeitos dos direitos reais de garantia, assinale a opção correta. a. No direito brasileiro, vigora a regra de que o crédito real prefere ao pessoal, salvo se este gozar de privilégio. b. O credor de uma segunda hipoteca efetuada sobre determinado imóvel perderá a garantia do bem hipotecado. c. Ainda que não convencionado, o pagamento parcial de uma dívida importará a liberação de garantia na proporção do pagamento efetuado. d. Os herdeiros do devedor pignoratício poderão remir parcialmente o penhor, na proporção de seus quinhões. e. O credor tem o direito de penhorar o imóvel afetado ao pagamento da dívida de quem quer que o detenha. Desenvolvimento
SEMANA 15 
Caio e Alessandra, casados sob o regime de comunhão parcial de bens, firmaram contrato de mútuo junto à Instituição Financeira IF para investimento em clínica médica da qual são os únicos sócios. Deram como garantia hipotecária o único imóvel que tinham, que residiam com sua família. Após o vencimento do contrato, o casal não pagou o valor acordado. Nesse caso, é possível que Caio e Alessandra percam o imóvel pela excussão da hipoteca, mesmo sendo bem de família? JUSTIFIQUE E FUNDAMENTE. 
SIM. DE ACORDO COM O ARTIGO 3º. INCISO V da lei 8.009/90, trabalhar a ideia de má fé e de comportamento contraditório, pois eu tomo um empréstimo e ofereço o bem como garantia e agora me escuso ao pagamento alegando que é o único bem.
*sim, porque e uma das exceções do bem de família , previsto do art 3 inc V DA LEI 8.009/90 , ELE OFERECEU VOLUNTARIAMENTE AQUELE BEM PARA O PAGAMENTO DA DIVIDA , NÃO PODENDO ELE AGORA QUERER SE VALER DE UMA NORMA PRA O NÃO PAGAMENTO DAQUELA DIVIDA.
Questão objetiva 1 
O negócio jurídico pelo qual o devedor entrega ao credor bem móvel como garantia de cumprimento de sua obrigação é denominado: 
a) caução 
b) penhor 
c) hipoteca 
d) antricrese 
e) garantia fiduciária 
Questão objetiva 2 
(OAB SP 2008) A anticrese constitui: 
a. Modo de aquisição da propriedade imóvel. 
b. Direito real de garantia. 
c. Direito do promitente comprador. 
d. Direito ao uso de bem móvel de propriedade do devedor.

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