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Plano de Aula: Introdução ao Direito Processual Penal / Princípios norteadores DIREITO PROCESSUAL PENAL I - CCJ0040 Título Introdução ao Direito Processual Penal / Princípios norteadores Número de Aulas por Semana Número de Semana de Aula 1 Tema Introdução ao Direito Processual Penal PARTE I: Contexto político e histórico em que o CPP/41 foi promulgado. Princípios Constitucionais e Gerais informadores do Processo Penal Objetivos O aluno deverá conhecer o contexto histórico e político no qual o CPP foi promulgado em 1941 (Estado Novo), inspirado no modelo italiano fascista, com bases notoriamente autoritárias e as suas características àquela época. Com a Constituição de 1988 surge a necessidade de uma filtragem constitucional em conformidade com os princípios constitucionais e gerais informadores do processo penal. Estrutura do Conteúdo 1. Introdução ao Direito Processual Penal: Breve histórico do contexto político em que o CPP foi promulgado e as suas características àquela época, tais como: a) acusado tratado como potencial culpado , b) busca desenfreada pela verdade real, c) Interrogatório como meio de prova, d) presunção de culpa do acusado, e) necessidade do réu recolher-se a prisão para recorrer, entre outras características autoritárias 2. Com a promulgação da Constituição de 1988 surge a necessidade de uma filtragem constitucional em conformidade com os princípios constitucionais e gerais informadores do processo penal. Princípios Constitucionais e Gerais informadores do processo penal e outras garantias decorrentes de tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos em que o Brasil seja signatário. Devido processo legal. Presunção de Inocência (não culpabilidade). Não obrigatoriedade de produzir prova contra si mesmo (Nemo tenetur se detegere). Iniciativa das partes. Contraditório e ampla defesa. Juiz Natural e Promotor Natural. Verdade real. Publicidade. Favor Rei. Duplo grau de jurisdição. Persuasão racional do juiz. Identidade física do juiz. Imparcialidade do Juiz. Inadmissibilidade da provas obtidas por meios ilícitos: violação de domicílio, sigilo das comunicações telefônicas ? Interceptação telefônica (Lei 9296/96). Princípios da proporcionalidade e Razoabilidade. Prova ilícita pro reo. Aplicação Prática Teórica CASO 1 1 - A Autoridade Policial da 13ª Delegacia de Polícia da Comarca da Capital, que investiga o crime de lesão corporal de natureza grave, do qual foi vítima o segurança da boite TheNight Agenor Silva, obtém elementos de informação que indicam a suspeita de autoria dos fatos ao jovem de classe média Plininho, de 19 anos. O Delegado então determina a intimação de Plininho para que o mesmo compareça em sede policial para prestar esclarecimentos, sob pena de incorrer no crime de desobediência, previsto no art. 330 do CP. Pergunta-se: a. Caso Plininho não compareça para prestar declarações, poderá responde pelo cime do art. 330 do CP? b. E se houvesse processo penal tramitando regularmente e o juiz da Vara Criminal intimasse Plininho para o interrogatório, poderia o mesmo responder pelo delito em questão? c. 2- Esse princípio refere-se aos fatos, já que implica ser ônus da acusação demonstrar a ocorrência do delito e demonstrar que o acusado é, efetivamente, autor do fato delituoso. Portanto, não é princípio absoluto. Também decorre desse princípio a excepcionalidade de qualquer modalidade de prisão processual. (...) Assim, a decretação da prisão sem a prova cabal da culpa somente será exigível quando estiverem presentes elementos que justifiquem a necessidade da prisão. Edilson Mougenot Bonfim. Curso de Processo Penal. O princípio específico de que trata o texto é o da(o) a- Livre convencimento motivado. b- Inocência. c- Contraditório e ampla defesa. d- Devido processo legal. 3- Relativamente ao princípio de vedação de autoincriminação, analise as afirmativas a seguir: I ? O direito ao silêncio aplica-se a qualquer pessoa (acusado, indiciado, testemunha, etc.), diante de qualquer indagação por autoridade pública de cuja resposta possa advir imputação da prática de crime ao declarante. II ? O indiciado em inquérito policial ou acusado em processo criminal pode ser instado pela autoridade a fornecer padrões vocais para realização de perícia sob pena de responder por crime de desobediência. III ? O acusado em processo criminal tem o direito de permanecer em silêncio, sendo certo que o silêncio não importará em confissão, mas poderá ser valorado pelo juiz de forma desfavorável ao réu. IV ? O Supremo Tribunal Federal já pacificou o entendimento de que não é lícito ao juiz aumentar a pena do condenado utilizado como justificativa o fato do réu ter mentido em juízo. Assinale: a- Se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas. b- Se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas. c- Se apenas as afirmativas I e IV estiverem corretas. d- Se apenas as afirmativas I, II e IV estiverem corretas. e- Se todas as afirmativas estiverem corretas.
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