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Material Pulverulento

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Determinação do material fino que passa através da peneira 75 μm, por lavagem.
.
PALMAS - TO
2017
SUMÁRIO
1.	INTRODUÇÃO	2
2.	OBJETIVOS	3
3.	NORMAS PERTINENTES	4
4.	MATERIAIS E MÉTODOS	4
5.	RESULTADOS E DISCUSSÕES	7
5.1.	Cálculos	8
6.	CONCLUSÃO	11
7.	REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	12
 
1. INTRODUÇÃO 
	Para responder o crescimento da construção civil tem se aumentado as exigências técnicas dos materiais empregados na mesma, portanto, tem se usado de normativas que estabelecem uma série de exigências de conformidade e segurança, como também, controles tecnológicos mais efetivos para garantir um produto de qualidade e a satisfação do cliente. 
Um exemplo de um material utilizado na construção civil e que apresenta uma norma para que haja um controle de qualidade dos mesmos, são os agregados. De acordo com Petrucci (1982), os agregados são materiais granulares sem forma e volume definidos, geralmente inertes e com dimensões e propriedades adequadas para o uso na construção civil. 
Com relação ao tamanho dos grãos, os agregados podem ser graúdos ou miúdos. De acordo com a NBR 7211 (ABNT, 2005), os grãos que passam por uma peneira de malha quadrada com abertura nominal de 152 mm e ficam retidos na peneira de 4,8 mm, são graúdos. Os miúdos são os que passam pela peneira de 4,8 mm e ficam retidos na de 0,075 mm. São amostras de agregados: Pedra britada, cascalho e areias naturais ou obtidas por moagem de rocha, além das argilas e dos adjuntos, como resíduos inertes reciclados, escórias de aciaria, produtos industriais, entre outros (DNPM, 2009).
Para poder utilizar o agregado, deve ter uma boa resistência mecânica à compressão, abrasão e uma boa durabilidade, apresentando resistência a elementos agressivos, além de não possuir substâncias deletérias (MEIER, 2011).
As substâncias deletérias são aquelas quando presentes no agregado não ficam inertes no ambiente em que foi empregado, seja no concreto, na argamassa, nos pavimentos betuminosos, etc., mas reagem com determinadas substâncias presentes no material ao seu derredor produzindo outras fases minerais que podem causar fissuras, expandir, enfim, alterar as propriedades físicas e mecânicas do material como todo (PINHO, 2007). 
Assim como os materiais deletérios, outro aspecto nocivo à qualidade do concreto ou argamassa é a quantidade de material pulverulento presente no agregado. Segundo a NBR 7211 (ABNT, 2005) material pulverulento é todo aquele que durante o processo de lavagem passa através de uma peneira de 75 µm. De acordo com Basílio (1995), quando presente em grandes quantidades, o material pulverulento aumenta a necessidade de água para ter uma melhor trabalhabilidade, consequentemente reduz a resistência do mesmo. Portanto, o presente relatório realizará um ensaio para determinar o percentual de material pulverulento presente em duas amostras de agregado artificial. 
2. OBJETIVOS
Determinar por meio de lavagem, a quantidade de sólido menor que a abertura da malha da peneira de 75 µm, teor de material pulverulento, adotando a metodologia presente na NM 46:2001: Agregados - Determinação do material fino que passa através da peneira 75 µm, por lavagem. 
2. NORMAS TÉCNICAS PERTINENTES
NBR NM 26:2001 - Agregados – Amostragem; 
NBR NM 27:2001 - Agregados - Redução da amostra de campo para ensaios de laboratório ;
NBR NM - ISO 3310 - 1:1997 - Peneiras de ensaio - Requisitos técnicos e verificação - Parte 1: Peneiras de ensaio com tela de tecido metálico;
NBR NM 46:2003 - Agregados - Determinação do material fino que passa através da peneira 75 µm, por lavagem;
3.0 MATERIAIS E MÉTODOS
500 g de agregado natural e artificial;
Balança com resolução de 0,1; 
Peneira de 75 µm; 
Béquer de vidro transparente;
Estufa capaz de manter a temperatura no intervalo de 100°C a 110°C;
Água para lavagem;
Haste para agitação.
A norma adota para agregados com dimensões que variam de acordo com a Tabela 01, tenham massa mínima de amostra por ensaio. 
Tabela 01 – Dimensão e massa para amostra de ensaio
	Dimensão máxima característica (mm)
	Massa mínima (g)
	2,36
4,75
9,5
19,0
≥ 37,5
	100
500
1 000
2 500
5 000
Fonte: ABNT, 2003.
Para chegar ao valor da massa de 500 g, conforme descrito na Tabela 01, foi utilizada a balança de precisão. Logo após, foi adicionado água de modo que cobrisse a massa e agitado cuidadosamente com uma haste até que o material pulverulento estivesse em suspensão. Em seguida, a água proveniente da lavagem foi escoada sobre a peneira 75 µm, esse processo foi repetido diversas vezes, até que a água estivesse com uma coloração mais clara. Todo material retido na peneira foi devolvido para a amostra lavada e depois foi depositado na estufa para que secasse (Figura 01). Após passar 24 h na estufa a amostra foi recolhida e pesada para que determinasse sua massa final. 
Figura 01 – Sequência do ensaio
 Fonte: Associação Brasileira de Cimento Portland, 2011.
 4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Foram colhidas duas Amostras (1 e 2), a massa inicial delas foram 500 g, definido a partir da Tabela 01 – Dimensão e massa para amostra de ensaio. Após passar 24 h na estufa, a Amostra 1(Artificial) apresentou massa final de 458,9 g e a amostra 2 (Natural), 498,6 g (Tabela 02). 
Tabela 02 - Leituras do ensaio
	
	Amostra 1 (g)
	Amostra 2 (g)
	Massa inicial - (Mi)
	 500 
	 500 
	Massa final - (Mf)
	458,9
	498,6 
O teor de material pulverulento de cada amostra é obtido pela diferença entre as massas das amostras antes (Mi) e depois da lavagem (Mf) é expresso em porcentagem de amostra ensaiada.
Teor de material pulverulento = Mi – Mf x100, onde:
 Mi
Mi = massa inicial da amostra;
Mf = massa final da amostra após lavagem (seca).
O teor de material pulverulento é obtido pela média aritmética das duas determinações.
4.1 Cálculo
I - Teor de material pulverulento Amostra 1 = 500 – 458,9 x100 = 8,22 %
 500
II - Teor de material pulverulento Amostra 2 = 500 – 498,6 x100 = 0.28%
 500
III - Média aritmética das amostras = (8,22 + 0,28) / 2 = 4,25%
IV - Diferença entre as determinações = 8,22 – 0,28 = 7,94 %
Conforme a NBR NM 46, a diferença entre as duas determinações com relação à média, não pode ser maior que 0,5% para agregado graúdo e 1,0% para agregado miúdo. Sendo assim, o agregado utilizado apresentou uma variação de 7,94% de teor.
6. CONCLUSÃO
Os materiais pulverulentos em alto teor diminuem a aderência do agregado, a pasta ou argamassa, prejudicando de forma direta a resistência mecânica e a trabalhabilidade do concreto.
Por isso, antes de utilizar o agregado em uma construção é preciso ficar atento às impurezas, e a norma determina que para que esses agregados sejam utilizados em determinados fins, sejam realizados ensaios laboratoriais, para que garantam a qualidade e assegure a segurança.
	No ensaio obtemos um resultado não satisfatório, pois a média aritmética das amostras foi equivalente a 4,25%. Ultrapassando assim 1% permitido pela norma para agregado miúdo. Nesse caso o agregado pode ser utilizado em produção de concretos simples de baixa resistência. Pois a NBR 7211 estabelece para agregado miúdo um teor máximo de 3,0% para concreto sujeito a desgaste superficial, e 5,0% para concretos estruturais e pisos de alta resistência, sendo assim o material utilizado apresentou um resultado de 4,25% estando então dentro do limite permitido pela norma, e neste caso, o mesmo pode ser utilizado para estes determinados fins. 
6. REFERÊNCIAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND. Apostila de ensaios de concretos e agregados. 3ª Edição. Curitiba, 2011.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7211/2005. Agregados para concreto – Especificação. Rio de Janeiro, 2005.
ASSOCIAÇÃOBRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR NM 26:2001 - Agregados – Amostragem. Rio de Janeiro, 2001.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR NM 27:2001 - Agregados - Redução da amostra de campo para ensaios de laboratório. Rio de Janeiro, 2001. 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR NM-ISO 3310-1:1997 - Peneiras de ensaio - Requisitos técnicos e verificação - Parte 1: Peneiras de ensaio com tela de tecido metálico. Rio de Janeiro, 1997.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR NM 46 - Agregados - Determinação do material fino que passa através da peneira 75 µm, por lavagem. Rio de Janeiro, 2003.
BASILIO, E. S. Agregados para concreto. ET 41, ABCP 1995.
DEPARTAMENTO NACIONAL DE PRODUÇÃO MINERAL. Economia mineral do Brasil, 2009.
MEIER, D. Análise da qualidade do agregado miúdo fornecido em Curitiba e região metropolitana. 2011. Trabalho de Conclusão de Curso. Universidade Tecnológica Federal do Paraná.
PINHO, D. Contribuição à petrografia de pedra britada. Dissertação de mestrado. São Paulo, 2007. 
PETRUCCI, E. G. R. Concreto de Cimento Portland, Rio Grande do Sul, Editora Globo, 1982.
ANEXO FOTOGRÁFICO
Figura 01 – Béquer Figura 02 – Haste e Peneira 75 µm
 
Figura 03 – Aglomerado Artificial Figura 04 – Amostra sendo pesada
 
Figura 05 – Processo de lavagem da amostra

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