Buscar

Produção de texto sobre Infarto Agudo do Miocárdio

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

CARACTERIZAÇÃO, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DO INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO
O infarto agudo do miocárdio (IAM), também conhecido como ataque cardíaco, é, esmagadoramente, a forma mais importante de cardiopatia isquêmica. É um processo mórbido que inicialmente afeta as artérias coronárias e se resulta em uma necrose da parte do músculo cardíaco.  E durante o curso do IAM, algumas dessas artérias se bloqueiam devido a um processo chamado trombose. Essa trombose é causada pela ativação da coagulação sanguínea, formando um coagulo em uma artéria previamente afetada pela aterosclerose.  (AGUILERA ,2007; ROBBINS, 2000).
Os principais fatores para o infarto agudo do miocárdio (IAM) são denominados modificáveis e não-modificáveis. Os modificáveis são: dislipidemia, hipertensão arterial, trombofilia, diabetes mellitus, sedentarismo e obesidade. Os não-modificáveis são: idade e história familiar (hereditariedade). Existe também outros fatores que podem estar associados ao (IAM), como o uso abusivo de álcool, menopausa, uso de contraceptivos orais, hiperuricemia, taxa de fibrinogênio aumentada e outros, porém estes outros fatores necessitam de maiores estudos para sua elucidação. Alguns desses fatores que podem levar ao IAM estão diretamente ligados ao estilo de vida que cada pessoa adéqua ao seu dia-dia, como no caso dos fatores modificáveis (AVEZUM et al., 2005; Brasil. Ministério da Saúde, 2006; CHAGAS, 2012). 
O sintoma clínico mais referido pelos pacientes com IAM é a dor precordial. Em cerca de 60% dos pacientes é possível extrair sintomas precedentes ao evento isquêmico. A dor precordial referida pelos pacientes como um dor muito forte, opressiva, pesada, constritiva e limitante, associada à náusea, vômito, sudorese fria e profusa. No entanto, há sintomas gerais inespecíficos os quais os pacientes podem apresenta, principalmente no grupo dos pacientes idosos, como, por exemplo: tonturas, palpitações, calafrios, exaustão e síncope (FILHO ,2002).
O diagnóstico do infarto agudo do miocárdio é feito com base no quadro clínico, nas alterações eletrocardiográficas e na elevação dos marcadores bioquímicos, tendo em vista que os sintomas extremamente variados e que a elevação dos marcadores inicia se cerca de seis horas após o início da dor, o principal instrumento diagnóstico e determinante da conduta é o eletrocardiograma. As macromoléculas que são mais utilizadas para diagnosticar em laboratório para o IAM são: Creatina-quinase (CK); Aspartatoaminotransferase (AST); Lactatodesidrogenase (LDH); Troponina T e Troponina I (TnT e TnI) e Mioglobina (PESARO 2004; ROBBINS, 2000).
 Quando e realizado o diagnóstico de infarto do miocárdio ou quando a suspeita é muito forte, são iniciados tratamentos mais específicos para tentar restaurar fluxo sanguíneo para o coração o mais rápido possível. Dentre os tratamentos incluem medicamentos e procedimentos médicos e cirúrgicos os quais vão depender do grau de severidade da obstrução. O tratamento precoce pode prevenir e limitar os danos causados ao músculo cardíaco, é muito importante é agir o mais rápido possível diante dos primeiros sintomas de infarto agudo do miocárdio, procurando um atendimento de urgência para realização dos primeiros procedimentos. 
Os tratamentos são iniciados pelo médico diante da primeira suspeita de infarto do miocárdio de acordo com exames físicos e a sintomas descrito pelo paciente , mesmo antes do diagnóstico ser confirmado definitivamente, como uma maneira de prevenir o pior, dentre esses tratamentos temos a inalação de oxigênio, para melhor oxigenação no músculo cardíaco, o uso de aspirina, para prevenir formação de trombos ou coágulos sanguíneos, nitroglicerina utilizado para reduzir a sobrecarga de trabalho do coração e melhorar o fluxo de sangue pelas artérias coronarianas e analgésicos para tratar a dor torácica. 
Segundo Katzung (2003) uma vez feito o diagnóstico de infarto do miocárdio são iniciados tratamentos mais específicos para tentar restaurar fluxo sanguíneo para o coração o mais rápido possível, esses tratamentos podem incluir medicamentos e procedimentos médicos. Entres os medicamentos, os mais utilizados pelos médicos são: trombolíticos uma medicações que possui a capacidade dissolvem o trombo ou coágulo; beta-bloqueadores que diminuem a sobrecarga do coração; os inibidores da enzima de conversão da angiotensina (IECA), que controlam a pressão arterial que possui a capacidade de reduzir tensão do músculo cardíaco; anticoagulantes que previne a formação de trombos ou coágulos e os antia-gregantes plaquetários que possui também a capacidade de previr a formação de trombos. 
No caso de procedimento médicos invasivos temos: angioplastia coronariana; Cateterismo cardíaco e uso de stents (que mantém as coronárias abertas) e cirurgia cardíaca, como a ponte de safena. Outros meios de tratamento para a prevenção do infarto agudo ou que se repita é a redução a exposição aos fatores de risco como cigarro,  obesidade, o estresse, o sedentarismo, o diabetes; uma boa alimentação a qual deve ser composta de carnes magras, verduras, legumes, frutas, com o uso de óleos de origem vegetal, pratica de atividades físicas regular sempre com orientação profissional, tanto para a manutenção do peso e das taxas de glicose e colesterol.
O estudo sobre o infarto agudo do miocárdio é fundamental pela alta prevalência, mortalidade e morbidade da doença e por ser a mais importante cardiopatia isquêmica que existe no mundo. Que por sua vez acomete pessoas de várias idades, sendo de maior incidência pessoas acima dos 30 anos. O seu diagnóstico rápido é de fundamental para eficácia do tratamento do paciente. 
REFERÊNCIAS
AGUILERA, E. Infarto agudo do miocárdio. Federação Argentina de Cardiologia. Outubro de 2007, Disponível em: <http://www.fac.org.ar/qcvc/publico/ap004/aguilerae.php>. Acesso em: 19 de novembro de 2017.
AVEZUM, Álvaro et al. Fatores de Risco Associados com Infarto agudo do miocárdio na região metropolitana de São Paulo. Arquivos Brasileiros de Cardiologia. São Paulo, v. 84, n.3, 2005. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/abc/v84n3/a03v84n3.pdf>. Acesso em: 19 de novembro de 2017.
Caderno de Atenção Básica Hipertensão arterial nº 15, Ministério da saúde, Secretaria da Atenção em Saúde básica – Brasília: Ministério da Saúde 2006.
CHAGAS, J. P. S. Fatores de risco que podem levar ao infarto agudo do miocárdio (IAM), e o papel do Enfermeiro na sua prevenção. Fundação Educacional do Município de Assis – FEMA, São Paulo, 2012.
FILHO, B. L.; VIANA, R. M. Como Diagnosticar e Tratar Infarto agudo do miocárdio. Grupo Editoral Moreira Jr. RBM Dez 02 V 59 N 12. Disponível em: < http://www.moreirajr.com.br/revistas.asp?fase=r003&id_materia=2179>. Acesso em: 19 de novembro de 2017.
KATZUNG, B. G; et al. Farmacologia Básica e Clínica. 8 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.
PESARO A. E. P. et al. INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO - SÍNDROME CORONARIANA AGUDA COM SUPRADESNÍVEL DO SEGMENTO ST. Rev. Assoc. Med. Bras. São Paulo, 50(2): 214-20; 2004.
ROBBINS, S. L.; et al. Patologia estrutural e functional, 6.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.

Outros materiais