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Formulação de Projetos Sociais

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1 
Elaboração de Projetos 
Sociais 
 
Danielle Cireno Fernandes 
Belo Horizonte, Ph.D 
2016 
2 
CONCEITOS BÁSICOS 
 Programas e Projetos Sociais 
 Um projeto social é a unidade mínima de alocação 
de recursos que, através de um conjunto 
integrado de atividades, pretende transformar 
uma parcela da realidade, reduzindo ou eliminando 
um déficit ou solucionando um problema. 
 Os projetos devem cumprir as seguintes 
condições: 
 Ter objetivos claramente definidos (se têm objetivos 
imprecisos não podem ser avaliados ) . 
 Identificar a população-objetivo à qual está destinada. 
 Especificar a localização espacial dos beneficiários. 
 Estabelecer uma data de início e outra de término. 
3 
 
 
 
Relação entre Política, Programas e Projetos Sociais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROGRAMA 1 
POLÍTICA SOCIAL 
PROGRAMA 2 
PROJETO 1 PROJETO 2 PROJETO 3 PROJETO 4 
4 
 Exemplos: 
 Política 1: Investimento em capital humano mediante a 
 capacitação de jovens de baixos recursos. 
 Programa: Programa Nacional de Capacitação Juvenil. 
 
 Projeto: Capacitação em manuseio de alimentos para jovens de 
escassos recursos. 
 
 Política 2:Satisfação das necessidades alimentício-nutricionais 
 de setores populacionais que estão sob a linha de pobreza. 
 
 Programas - Programa Nacional de Refeitórios Escolares. 
 - Programa Nacional de Complementação 
 Alimentar. 
 - Programa Materno-Infantil. 
 Projeto: Um refeitório escolar (dentro do Programa Nacional 
de Refeitórios Escolares). 
5 
População Objetivo 
 Cada projeto tem uma população-objetivo, 
espacialmente localizada, que deveria 
receber seus benefícios. É definida 
normalmente por pertencer a uma faixa 
etária (lactantes), por uma localização 
geográfica (zona rural), por uma carência 
específica (desnutridos), etc. 
6 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
POPULAÇÃO 
DO 
MUNICÍPIO 
(População de 
referência) 
 POPULAÇÃO 
AFETADA 
(por um 
problema 
específico) 
POPULAÇÃO 
NÃO 
AFETADA 
POPULAÇÃO 
POSTERGADA 
POPULAÇÃO 
NÃO AFETADA 
POPULAÇÃO 
OBJETIVO 
7 
Focalização 
 Focalização 
 A focalização é um critério utilizado para 
a formulação de projetos que identifica, 
com a maior precisão possível, o conjunto 
dos potenciais beneficiários. Para isso, se 
requer conhecer detalhadamente as 
características do grupo-objetivo. Só 
assim será possível desenhar um projeto 
que se adeque às suas necessidades e 
características socioculturais 
8 
Focalização 
 Por que se deve focalizar? 
 os recursos são limitados, 
 as necessidades insatisfeitas são 
crescentes 
 deve-se procurar aumentar a eficácia dos 
projetos, e 
 é importante incrementar o impacto 
produzido pelo projeto sobre a população-
objetivo. 
9 
Tipos de Beneficiários 
 Todos os projetos sociais são formulados em 
relação aos beneficiários diretos (população-
objetivo definida). Contudo, também produzem 
impacto positivo em outras pessoas, identificadas 
como beneficiários indiretos. 
 Existem dois tipos de beneficiários indiretos, os 
legítimos, que não se consideram expressamente 
como população-objetivo, mas cujo favorecimento 
concorda com o espírito do projeto. É o caso, por 
exemplo, das famílias dos alunos beneficiários 
dos programas de alimentação, que recebem o 
equivalente ao valor monetário da alimentação de 
seus filhos. 
10 
Tipos de Beneficiários 
 Os beneficiários ilegítimos são favorecidos com o 
projeto apesar de estarem fora do espírito do 
mesmo. É o caso, por exemplo, dos membros das 
classes média e alta que têm acesso à subsídios 
orientados aos grupos carentes. 
 Há projetos que incorporam benefícios públicos, 
recebidos não só pela população-objetivo, mas 
pela sociedade em conjunto. Assim, as campanhas 
de vacinação contra a varíola, afetam as crianças 
imunizadas, aos laboratórios; como fornecedores 
de vacinas, e à toda a população ao diminuir o 
risco de uma eventual epidemia, e 
consequentemente, os custos de enfrentá-la. 
11 
O Papel dos Beneficiários no 
Projeto 
 Para maximizar o impacto dos projetos, é 
fundamental contar com a participação 
dos beneficiários. 
 Deve-se priorizar as relações horizontais 
entre os executantes e os beneficiários do 
projeto. A frustação dos beneficiários 
quanto à sua participação, pode limitar os 
logros do mesmo projeto. 
12 
 Formulação, Avaliação e 
Monitoramento 
 A formulação é a etapa na qual se 
identifica o problema e se delineiam as 
alternativas de um projeto, ou seja, as 
opções técnicamente viáveis para sua 
solução. Estas alternativas surgem da 
teoria disponível e do conhecimento obtido 
das avaliações ex-post efetuadas 
anteriormente sobre projetos análogos. 
13 
Formulação, Avaliação e 
Monitoramento 
 O monitoramento se relaciona diretamente com a 
gestão administrativa e consiste num exame 
contínuo ou periódico durante a etapa de operação 
do projeto. Realiza-se com vistas a controlar o 
cumprimento dos prazos das atividades 
programadas, assim como a provisão de insumos 
para determinar se foram recebidos a tempo, em 
quantidade, qualidade e preço previstos e se os 
produtos cumpriram com as especificações (em 
quantidades, qualidade e tempo) em função da 
programação prevista. 
14 
Formulação, Avaliação e 
Monitoramento 
 A avaliação é uma atividade que permite 
decidir sobre a conveniência de executar o 
projeto e escolher a alternativa ótima. 
 Assim, formulação e avaliação são as duas 
faces de uma mesma moeda. Um projeto 
não pode ser formulado a menos que se 
saiba como será avaliado, porque só a 
partir da metodologia de avaliação é 
possível determinar qual é a informação 
que se deve coletar para sua formulação. 
15 
Formulação, Avaliação e 
Monitoramento 
 Metodologias de Avaliação 
 As metodologias usadas para avaliar 
projetos buscam comparar os custos com 
os objetivos procurados (benefícios ou 
impacto). A forma em que se medem os 
custos é sempre muito semelhante; o que 
varia é a forma de medir os benefícios. 
16 
Formulação, Avaliação e 
Monitoramento 
 Podem-se distinguir três metodologias de 
avaliação, cujas principais características 
se apresentam a seguir: 
 Análise Custo-Benefício (ACB) 
 Análise do Custo Mínimo (ACM) 
 Análise Custo-Impacto (ACI) 
 
 
17 
Análise Custo-Benefício (ACB) 
 Análise Custo-Benefício (ACB) : parte de um 
princípio muito simples que é o de comparar os 
custos com os benefícios econômicos do projeto. 
Se estes são maiores que os custos, existe uma 
primeira indicação de que o projeto deveria ser 
aprovado. 
 É requisito básico da ACB que os custos e 
benefícios do projeto sejam expressos em 
unidades monetárias, portanto, é uma 
metodologia adequada para a análise de projetos 
produtivos, uma vez que nestes tanto os custos 
como os benefícios são de tipo econômico. 
18 
Análise Custo-Benefício (ACB) 
 No caso dos projetos sociais, os benefícios 
dificilmente podem ser expressos em unidades 
monetárias. Imputar valores a variáveis nutricionais, 
educacionais, de saúde, etc. implica, em definitiva, 
fixar um preço para a vida humana. 
 A ACB é utilizada quase que exclusivamente na etapa 
ex-ante, para tomar uma decisão a respeito da 
execução, rejeição ou postergação de um projeto. No 
entanto, para projetos sociais é igualmente relevante a 
avaliação ex-post já que permite determinar os custos 
incorridos e o impacto obtido e, em função das 
relações entre eles, mantera programação original, 
reprogramar ou cancelar o projeto. 
19 
Análise do Custo Mínimo (ACM) 
 Análise do Custo Mínimo (ACM): compara os 
custos monetários (tanto em uma avaliação ex-
ante como ex-post), com a possibilidade de 
alcançar eficientemente objetivos que não se 
podem expressar em dinheiro. A ACM deixa de 
lado a análise dos objetivos (benefícios), 
assumindo que eles derivam de uma decisão 
política (ex: um programa de segurança 
alimentar), e se dedica a assegurar que sejam 
alcançados com custos mínimos. Ou seja, se limita 
a garantir a eficiência, via minimização de custos, 
omitindo-se a respeito da eficácia (impacto) do 
projeto. 
20 
Análise Custo-Impacto (ACI) 
 Análise Custo-Impacto (ACI): compara como a 
ACM, os custos (monetários) com a possibilidade 
de alcançar eficientemente os objetivos do 
projeto. A ACI, contudo, não se restringe a 
avaliar a eficiência de um projeto, mas também 
avalia seu impacto, determinando em que medida o 
projeto alcançará ou alcançou seus objetivos, que 
mudanças produzirão ou produziram na população-
objetivo e quais são seus efeitos secundários ou 
sua eficácia. 
 A ACI se pode aplicar tanto na avaliação ex-ante 
como na ex-post. 
21 
Comparação entre ACB, ACM, ACI 
 
 
 ACB ACM ACI 
Termos de 
Comparação 
 Custos e benefícios 
(expressos em unidaes 
monetárias ) 
Custos Custo do produto ou 
serviço em relação ao 
impacto produzido 
 
Impacto 
 
Sobre a sociedade em 
conjunto (sem importar 
quem assume os custos 
e quem recebe os 
benefícios). Não se 
preocupa nem pela 
justiça nem pela 
eqüidade 
 
Sobre a sociedade 
em conjunto 
 
Sobre a população 
 objetivo fixada segundo 
os objetivos do projeto 
Estágio do projeto 
em que se aplica 
Avaliação ex-ante Avaliação ex-ante Avaliações ex-ante e 
ex-post 
Critérios de 
decisão 
Calcula-se a relação 
entre custos e benefícios 
monetários 
Calculam-se os 
custos. Os 
benefícios se 
assumem segundo 
a política social 
Calcula-se a relação 
entre os custos e o 
impacto produzido 
 
22 
Investimento e Impacto 
 A magnitude do impacto obtido por um projeto não é 
necessariamente uma função linear do investimento. 
Aumentar o investimento de um projeto não implica 
aumentar na mesma proporção seu impacto. 
 Por exemplo, mesmo que o investimento seja muito 
elevado, se um projeto de nutrição não entrega a 
quantidade de alimento necessária por beneficiário, 
levando em consideração a distribuição intrafamiliar dos 
bens alimentícios, poderia ter um impacto igual à zero. 
Se não se aumenta a quantidade de calorias e proteínas 
por porção/indivíduo, pode-se aumentar de modo 
ilimitado o investimento sem produzir nenhuma alteração 
no impacto. 
23 
Custo Social da Irracionalidade: O êxito de um projeto não é derivado da 
magnitude do investimento, mas do impacto que ele produz em função dos 
objetivos procurados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Impacto 
Investimento 
Tempo 
Investimento 
Impacto 
24 
O Ciclo do Projeto 
 No processo de um projeto com investimento em 
ativos fixos apresentam-se três "estados" 
básicos: pré-investimento (formulação), 
investimento e operação. No primeiro, pode-se 
distinguir a idéia do projeto, o estudo do perfil, a 
análise de pré-viabilidade e viabilidade; no 
segundo, as etapas de desenho e execução; o 
terceiro começa quando o projeto entrega os bens 
ou serviços que justificaram sua implementação. 
25 
O Ciclo do Projeto 
 Cada uma destas etapas está associada a 
um conjunto de estudos que são 
necessários para conhecer e avaliar 
diversas características do projeto. À 
medida que se vão cumprindo estas etapas, 
se adquirem maiores informações, 
diminuindo o risco de implementar um 
projeto ruim, mas aumentam os custos da 
avaliação. 
26 
 
Etapas do ciclo de um projeto com investimento 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IDÉIA 
PERFIL 
 
 
 
EXECUÇÃO 
OPERAÇÃO 
Rejeita 
 
 
 
 
 
 
r 
Espera 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
e 
Rejeita 
Rejeita 
Rejeita 
Espera 
Espera 
Espera 
 
 
 
P 
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V 
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A 
B 
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I 
D 
A 
D 
E 
PRÉ -VIABILIDADE 
 
 
DESENHO 
VIABILIDADE 
27 
O Ciclo do Projeto 
 Nos projetos que não requerem 
investimento fixo (como ocorre 
freqüentemente com os projetos sociais), 
não é preciso fazer estudos de pré-
viabilidade nem análise de viabilidade. Um 
projeto de complementação alimentar seria 
um exemplo deste caso. 
28 
Etapas do Ciclo de um projeto sem investimento 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IDÉIA 
PERFIL 
OPERAÇÃO 
Rejeita 
 Rejeita 
Espera 
Espera 
F 
O 
R 
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à 
O 
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E 
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A 
Ç 
à 
O 
29 
O Estágio de Pré-Investimento 
(Formulação) 
 A idéia do projeto. 
 A primeira fase é a criação da idéia do projeto. 
Nesta, já é preciso responder a um conjunto de 
perguntas que se aprofundarão nas fases 
posteriores. Os aspectos mais relevantes são: 
 Que necessidades serão atendidas e, em 
conseqüência, quais sãos os bens e/ou serviços 
que constituirão os produtos do projeto? 
 A quem se direciona o projeto, isto é, qual é a 
população-objetivo do projeto? 
 Quanto existe de recursos e em que condições? 
30 
O Estágio de Pré-Investimento 
(Formulação) 
 Onde estará localizado? 
 Quando iniciar o projeto? Em alguns casos 
há condicionantes temporais que limitam a 
possibilidade de começar a operação do 
projeto. 
 Que critérios serão utilizados para a 
determinação de preços, em relação aos 
usuários do projeto? 
 Que alternativas são propostas para levá-
lo a cabo? 
 
31 
Etapa de Perfil 
 Etapa de Perfil 
 Com as informações disponíveis, nesta 
etapa se visualizam as alternativas básicas 
de implementação do projeto e se analisa 
sua viabilidade técnica, efetuando também 
uma primeira estimativa de custos e de 
impacto, mediante a comparação das 
alternativas "sem" projeto, "com" projeto e 
a resultante de otimizar a situação de 
base. 
32 
Etapa de Perfil 
 Considerando o anteriormente dito, esta etapa 
supõe recolher um conjunto de informações que 
permita conhecer em forma preliminar os diversos 
aspectos do projeto, tais como: a oferta 
existente, a demanda insatisfeita, a localização 
espacial e seus motivos, os aspectos técnicos 
vinculados às opções consideradas, a magnitude do 
investimento requerido, os aspectos financeiros e 
a organização exigida para a execução e operação. 
 Se a avaliação é positiva em nível de perfil, se 
pode optar por dar início à etapa subseqüente.

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