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TRABALHO EM GRUPO – TG Relato pessoal – trajetória até o curso de pedagogia modalidade ensino à distância da UNIP ALUNAS: ANA LUIZA DE S. PRUDENCIO RA: 1711887 DANIELA CRISTINA M NAKAZONE RA: 1728660 DANIELA LUZIA B. DOS SANTOS RA: 1725733 ELISÂNGELA DE ASSIS JESUS RA: 1747145 LUCIENE PEÇANHA DA FONSECA RA: 1720691 MARIA DO CARMO SOUZA BRITO RA: 1711676 MARIANA ANDRADE RA: 1714413 THAIS MICHELLE G A SANTOS RA: 1712716 MOGI GUAÇU 2017 Como grupo, escolhemos o relato pessoal da aluna Luciene Peçanha da Fonseca. Seu propósito ao escolher o curso de pedagogia foi nosso critério de escolha: Relato pessoal – trajetória até o curso de pedagogia modalidade ensino à distância da UNIP Tenho dois filhos, Pedro com 6 anos e Nathalia com 15. Nathalia tem o diagnóstico de TDHA (Transtorno do déficit de atenção com hiperatividade) e Pedro autismo. Descobrimos o autismo do Pedro com 2 anos e 4 meses, seu diagnóstico foi bem dolorido, chorei noites e noites, porque na verdade o filho perfeito que todos os pais esperam havia “morrido”. Por mais difícil que tenha sido, eu e meu marido resolvemos sair do “luto”, porque agora ele estava precisando de nós mais ainda e juntos partimos para luta. Corremos atrás de escolas e terapias logo após seu diagnóstico. Como minha filha estuda no Colégio Objetivo há 5 anos, colocamos ele lá também e com ajuda da Tutora e Professoras ele se adaptou. Então, o que passou a faltar para ele foi a socialização com outras crianças fora do ambiente escolar. Pensando nisso, eu e meu marido montamos um parquinho em uma aérea verde abandonada em frente a nossa casa. Primeiro colocamos o escorregador, depois o gira gira e o balanço do Pedro. Compramos 9 sacos de areia e desta maneira as crianças do bairro começaram a se aproximar dele. Percebendo que ele gostou e para facilitar ainda mais a interação dele, todo final de semana, com ajuda de profissionais voluntários, preparo um evento com atividades e lanchinho. As crianças aprendem brincando junto ao meu filho. Esse parquinho é conhecido no bairro como “Cantinho da Criança” Não é o parquinho dos sonhos, mas meu filho e as outras crianças amam este lugar. Meu filho Pedro fez vários amiguinhos e eu acabei conhecendo diversas crianças com autismo leve, moderado e grave. Conheci também inúmeras outras crianças “neurotípicas” (mentalmente saudáveis) que necessitam de ajuda escolar e não tem. Então, pensei, porque não fazer Pedagogia? Juntei o útil ao agradável. Porém, fazer uma faculdade presencial seria impossível e como eu já conhecia a Unip através dos Diretores do Colégio Objetivo, não pensei duas vezes e fiz minha inscrição, pois, meu objetivo e maior sonho com esta faculdade é ter conhecimento para ajudar meu filho e também as outras crianças carentes do bairro frequentadoras do parquinho. Luciene Peçanha da Fonseca
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