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Unidade 3
3.2- Saúde coletiva
A saúde coletiva é a ciência e a arte de promover, proteger e recuperar a saúde física e mental por meio de medidas de alcance coletivo e de motivação da população.
A saúde pública consiste em um conjunto de ações e serviços de caráter sanitário que tenham como objetivo prevenir ou combater patologias ou quaisquer outros cenários que coloquem em risco a saúde da população. Como é dever do estado assegurar serviços e políticas voltadas para a promoção da saúde e bem estar da população, o termo saúde pública é consideravelmente mais conhecido e utilizado que o termo saúde coletiva.
A saúde coletiva consiste em um movimento sanitário de caráter social que surgiu no SUS, esse movimento é composto da integração das ciências sociais com as políticas de saúde pública. A saúde coletiva identifica variáveis de cunho social, econômico e ambiental que possam acarretar no desenvolvimento de cenários de epidemia em determinada região, por meio de projeções feitas através da associação dos dados socioeconômicos com os dados epidemiológicos é possível elaborar uma eficiente politica de prevenção de acordo com as características da região. Vale ressaltar que a saúde coletiva também possui aplicações dentro da iniciativa privada.
	Em 1986, ocorre a reforma sanitária, uma mudança na ideologia de um sistema de saúde, acontece a 8º Conferência Nacional de saúde. Antes disso não se falava em promoção de saúde, era dever do trabalhador cuidar da sua saúde.
O direito à saúde é garantido pela Constituição Federal de 1988, que criou o Sistema Único de Saúde (SUS) e que é uma importante estrutura de acesso à saúde de toda a população, independente do poder aquisitivo: é considerado um direito de todos, o qual é chamado pelo SUS de “equidade” no atendimento das necessidades de saúde da população, sendo que o princípio da “equidade” é o fato de respeitar os direitos de cada cidadão em suas diferenças, independentemente do poder aquisitivo de cada um. Ainda é um direito guiado pelo princípio de justiça social. Se o SUS se propõe a promover a saúde por meio de ações preventivas, com democratização das informações relevantes a fim de que a população tenha acesso e conheça seus direitos e os possíveis riscos a sua saúde.
DIRETRIZES DO SUS: Descentralização, atendimento integral e participação da comunidade.
Alguns artigos importantes dentro da Constituição Federal:
 Art. 196- A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediantes políticas sociais e econômicas que visem a redução do risco de doenças e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário as ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.
Art 197- São de relevância pública as ações e serviços de saúde, cabendo ao Poder Público dispor, nos termos da lei, sobre sua regulamentação, fiscalização e controle, devendo sua execução ser feita diretamente ou através de terceiros e, também, por pessoa física ou jurídica de direito privado.
Art 198- As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as diretrizes:
descentralização- Com direção única em cada esfera de governo.
Atendimento integral- com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais.
Participação da Comunidade.
Art 199- A assistência à saúde é livre a iniciativa privada.
Art 200- Ao Sistema de saúde compete, além de outras atribuições, nos termos da lei.
Antes do SUS, o foco era na cura saúde só para quem trabalhava, depois do SUS começou a pensar em: promoção, prevenção, serviço gratuito.
Uma Unidade Básica de Saúde (UBS) é o local indicado para cuidados básicos de saúde, local onde se inicia o processo de saúde coletiva, que são conhecimentos e técnicas usados para intervir nas situações relacionadas à saúde da população de forma geral ou de um determinado grupo de pessoas. A saúde coletiva tem como objetivo a promoção da melhoria da qualidade de vida da população.
A UBS pode ser dividida da seguinte forma: 
• UBS I composta por uma equipe de Saúde da Família. 
• UBS II composta por duas equipes de Saúde da Família.
 • UBS III composta por três equipes de Atenção Básica. 
• UBS IV composta por quatro equipes de Atenção Básica.
O SUS contempla todas as esferas da saúde coletiva. A UBS é a principal porta de entrada para o SUS, o PSF faz o intercâmbio entre o usuário e a UBS, mas existem outros serviços que auxiliam na saúde coletiva, como a Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Este serviço é responsável por atuar 24 horas por dia, sendo composta por leitos de internação e se responsabilizando pelos atendimentos como o citado, dentre outros, como: fraturas, infartos, traumas e derrames, ou seja, casos de urgência e emergência.
A UPA não é um hospital, é um local para fazer atendimento de urgência e emergência, onde ocorre o restabelecimento do quadro do paciente até o mesmo receber alta. As UPA’s são divididas em:
UPA Porte I: possui entre 5 a 8 leitos de observação e atende aproximadamente 150 paciente/cliente por dia. Isto deve acontecer em uma área que corresponde de 50 mil a 100 mil moradores.
 • UPA Porte II: possui entre 9 a 12 leitos de observação e atende aproximadamente 300 pacientes/clientes por dia. Isto deve ocorrer em uma área que corresponde de 100 mil a 200 mil moradores. 
• UPA Porte III: possui entre 13 a 20 leitos de observação e atende aproximadamente 450 pacientes/clientes por dia. Já este fato se dá em uma área que corresponde de 200 mil a 300 mil moradores.
Os hospitais, na verdade, são locais onde se encontram os atendimentos de clínicas especializadas, onde são realizadas as assistências médicas de alta complexidade e qualquer tipo de tratamento. Os hospitais são classificados como de pequeno, médio e grande porte; é diferenciado pela variação de leitos, sendo que 50 leitos é considerado pequeno, de 51 a 150 médio, de 151 a 500 grande e acima de 500 leitos é classificado como hospital de capacidade extra. Cada hospital tem seu perfil assistencial, como: hospital geral, hospital de clínicas básicas, hospital especializado, hospital universitário, hospital de ensino e pesquisa e hospital de urgência. O hospital também pode ser classificado por suas atividades, ou seja, pelo nível de complexidade dessas atividades. Existem os hospitais de nível primário ou básico, hospitais de nível secundário, hospitais de nível terciário ou quaternário.
O Poder Público Estadual e Municipal garantirão o direito à saúde mediante ao atendimento integral do indivíduo, abrangendo a promoção, preservação e recuperação da saúde. A Constituição Federal do Brasil é quem garante este atendimento integral ao paciente, mediante a Lei nº 8.080/1990, que criou o Sistema Único de Saúde (SUS). O SUS tem como preceitos a universalidade, integralidade e hierarquização. Este sistema é financiado por meio dos impostos, ou seja, por meio de recursos próprios da União, estados e municípios, como também de outras fontes de financiamento suplementares. Lei nº 8.080/1990, que dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e de outras providências.
Os princípios e diretrizes do SUS estão garantidos pela Constituição Federativa Brasileira por intermédio da Lei Orgânica da Saúde nº 8080/1990, pela Lei Federal nº 8142/ 90 e pelo Decreto nº 99.438/90. A Lei nº 8080 dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde; a organização e o funcionamento dos serviços e estabelece os papéis das três esferas do governo. A Lei nº 8142/90 dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do SUS e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área de saúde.
PRINCIPIOS DO SUS: Universalidade, equidade, integralidade, descentralização, regionalização, hierarquização, participação popular,gestão colegiada (3 esferas de governo), direito a informação, resolutividade, distritalização e integração Institucional.
O Ministério da Saúde (MS), em 1973, criou o Programa Nacional de Imunizações (PINI), que tem como objetivo promover o controle das doenças imunopreveníveis.
Lei n° 6.259, de 30 de outubro de 1975, que dispõe sobre a organização das ações de Vigilância Epidemiológica, no que tange ao Programa Nacional de Imunizações e estabelece normas relativas à notificação compulsória de doenças.

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