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Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico (CCDD) 
 
Sociologia Organizacional 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aula 1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof. Luciano Stolduny 
 
 
Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico (CCDD) 
 
1 
Conversa Inicial 
 
Olá! Seja bem-vindo à disciplina de Sociologia Organizacional! 
A sociologia enquanto ciência busca uma abordagem científica da realidade, 
porém você já pensou o que a diferencia das demais ciências? Qual a importância 
da sociologia? As complexidades das relações sociais nem sempre é percebida de 
forma fácil pelos seres humanos, sendo assim essa ciência especifica nos ajudará 
a entender a sociedade, observando de forma sistêmica os fenômenos da 
sociedade. Sistematizar uma visão da abordagem teórica da sociologia, das suas 
características como ciência e da sua percepção da relação entre indivíduo e 
sociedade em seu processo evolutivo, analisando a importância da sociologia na 
compreensão das mudanças ocorridas em sociedade. 
 
 
Bons estudos! 
 
 
 
 
Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico (CCDD) 
 
2 
Contextualizando 
 
A preocupação com a compreensão da sociedade não é algo recente e muito 
menos surge com a sociologia, no entanto a sociologia nos auxilia a compreender 
os problemas de ordem social. 
A complexidade das relações sociais nem sempre é percebida, por exemplo 
você já parou para pensar que o estudo da sociedade e suas organizações seguem 
regras científicas? Sim, vamos estudar que a maneira como vivemos, nos 
organizamos e compartilhamos nossos hábitos e costumes, entender como as 
regras sociais são responsáveis por determinar nosso comportamento em grupo e 
até mesmo nossa identidade. Vamos perceber durante as aulas que a maneira 
como vivemos molda nossa forma de pensar e agir, desde comportamentos 
simples, como assistir a uma partida de futebol, a comportamentos mais regrados, 
como nosso comportamento no universo cooperativo. 
 
 
 
 
 
Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico (CCDD) 
 
3 
Pesquise 
 
O Objeto de Estudo da Sociologia 
 
A sociologia busca uma abordagem 
cientifica da realidade, porém você já pensou o que 
a diferencia das demais ciências? Qual a 
importância da sociologia? As complexidades das 
relações sociais nem sempre é percebida de forma 
fácil pelos seres humanos, sendo assim essa 
ciência específica nos ajudará a entender a 
sociedade, observando de forma sistêmica os 
fenômenos da sociedade. 
É muito comum as pessoas acharem que a 
sociologia é um instrumento para resolver os problemas sociais, em sociedades 
onde a injustiça faz parte dos sentimentos de indignação moral. Porém, vale 
ressaltar que a sociologia busca explicações e teorias sobre problemas e 
fenômenos sociais de maneira a compreender de forma científica o funcionamento 
da sociedade. 
Mas como podemos diferenciar a sociologia das outras formas de 
conhecimento e compreensão da realidade? O que diferencia a abordagem 
sociológica do senso comum? 
Podemos iniciar pensando que essa ciência se difere do comum por utilizar 
argumentos construídos racionalmente, seguindo as regras da ciência e 
formulando as leis científicas para os fatos. Contudo, as leis sociais são distintas 
das normas, ou seja, nos orientam como devemos agir no nosso dia a dia. 
Como qualquer ciência de laboratório, a sociologia possui métodos próprios 
que a diferenciam das demais, produzindo sua especificidade pautada em bases e 
princípios racionais e lógicos. Com relação às especificidades da sociologia esta 
apresenta uma característica relacionada às demais ciências, pois a compreensão 
 
 
Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico (CCDD) 
 
4 
dos fenômenos sociais é diferente da análise dos fenômenos naturais. E tal 
diferença nos leva a perguntar se ela pode ser considerada ciência. 
A ciência tem como referência um 
sistema de conceitos, métodos e teorias. 
Na ciência as explicações baseiam-se em 
argumentos lógicos, fundamentados e 
racionais. 
O conhecimento racional tem como 
ideal a objetividade e a coerência em suas 
explicações, o que o difere do 
conhecimento não sistemático, a ciência 
tem por finalidade a explicação da 
realidade de forma sistemática, pois 
quanto mais as investigações cientificas se 
pautam na coerência, na identidade e na não contradição, mais confiáveis se 
tornam os resultados apresentados. Essas características conferem à ciência um 
controle do real, com base na confiabilidade, na coerência, na segurança e na 
previsibilidade. 
Por ser uma ciência e basear suas explicações em métodos racionais de 
análise e observação dos fatos, a sociologia pode ser considerada como método 
de intervenção da sociedade como, por exemplo, a prevenção com relação às 
manifestações da própria sociedade. 
No texto Movimentos sociais encontram na internet o caminho para mobilizar 
militantes, disponível no link a seguir, percebemos que a sociedade, por meio dos 
seus representantes, repensa suas ações ao se deparar com o comportamento e a 
análise comportamental de determinados grupos. 
http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2016-01/movimentos-sociais-
encontram-na-internet-o-caminho-para-mobilizar-militantes 
 
 
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5 
O fato dos sociólogos apresentarem explicações baseadas em fundamentos 
racionais sobre a sociedade permite que a ciência sociológica realize um 
planejamento confiável para interagir com a sociedade. 
A sociologia, como toda ciência, encontra como ponto de partida a 
observação rigorosa de casos particulares em formulação genérica sobre a vida 
social. Portanto, a observação é o ponto inicial para a elaboração teórica e 
sistemática da compreensão da realidade social. O conhecimento dos fatos é 
importante para nos orientar em torno da percepção social, pois em nossa vida 
cotidiana adquirimos, por meio do contrato social, o conhecimento para entender 
como esse mundo funciona e como podemos intervir na sua estrutura social, 
desenvolvendo atividades e nos inserindo nas mais variadas propostas da 
sociedade. 
Sem a existência do conhecimento, não saberíamos participar das inúmeras 
situações que constituem a vida social e, provavelmente, nem mesmo a vida social, 
como conhecemos, existiria. 
O primeiro interesse do sociólogo recai sobre a origem do próprio 
conhecimento, a partir deste problema o sociólogo considera todas as formas de 
conhecimento como sendo moldadas pela cultura e estrutura da própria sociedade. 
O próprio sociólogo compartilha desta estrutura, pois a cultura de uma 
sociedade serve de base para todos os seus membros, de maneira tal que ele deve 
evitar que suas ideias sejam contaminadas pelos fatos e crenças sociais, caso isso 
ocorra, acaba comprometendo toda a ciência, pois passa a ser uma mera opinião 
sobre os fatos e não ciência com métodos e regras previamente definidos. Aqui 
podemos entender a importância da teoria pois, a ciência está no fato que tanto a 
investigação científica da sociedade como a dos fenômenos em geral não consiste 
apenas na pura observação dos fatos, mas na observação teórica orientada. 
 
 
 
 
 
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6 
A Sociologia como Ciência 
 
Como a sociologia pode auxiliar nossa vida? A sociologia tem por objetivo 
analisar e discutir a dinâmica das ações coletivas. Esta observação do 
comportamento coletivo pode contribuir para que a própria sociedade pense em 
mecanismos que possibilitem facilitar a convivência entre os indivíduos e grupos 
sociais. 
Conhecer o mundo em que vivemos nos torna mais aptos a tomar 
consciência de nossas limitações e de nossas potencialidades. E eis a principalcontribuição da sociologia: ser uma ferramenta para a compreensão de nossa 
existência enquanto seres sociais no mundo em que vivemos. 
A sociologia estuda os problemas sociais de modo geral, sejam percebidos 
ou não como problemas, da mesma forma que a biologia não estuda apenas as 
doenças, a sociologia não estuda apenas o que aparenta ser problema, mas todas 
as manifestações que envolvam a ordem social. 
A tentativa de compreender a sociedade e as relações estabelecidas entre 
os seus membros sempre foi um questionamento feito por filósofos, cientistas e 
pensadores. É possível encontrar infinitas obras abordando o tema de como o ser 
humano convive em sociedade, como se organiza ou mesmo define as regras de 
comportamento. Porém após as revoluções do século XVIII essa tentativa de 
compreensão tornou-se prioridade. 
Tanto a Revolução Industrial como a Revolução Francesa mudaram 
radicalmente a estrutura da Europa, mudando a organização da sociedade, a 
economia e a política. Podemos afirmar que a ciência sociológica surge neste 
momento de revoluções, pois devido as mazelas e dramas da sociedade surge a 
necessidade de compreender sua organização e a possibilidade de intervir na 
sociedade. 
 
 
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A sociologia está profundamente marcada com o período onde a 
industrialização e a necessidade de urbanização transformaram radicalmente a 
sociedade, aperfeiçoando a produção na tentativa de produzir cada vez mais bens 
com menos desperdício, utilizando máquinas 
para aumentar os lucros de forma a substituir a 
produção manufatureira pela mecanização. 
Porém, as mudanças neste período 
foram além da mera industrialização ou do uso 
das maquinas, as mudanças caracterizam a 
base de uma nova sociedade pautada na 
estrutura de classes e esta, por sua vez, com 
uma importância atribuída diretamente ao seu papel social, fez surgir a supremacia 
do capital industrial organizado pela classe burguesa. Tornando o trabalhador 
assalariado uma mera mercadoria como massa explorada pela sociedade fabril. 
Inicialmente a sociologia surge como instrumento para o desenvolvimento 
de uma nova ordem, visando o progresso social e a reformulação da própria vida 
social. Porém, o estudo da sociedade também foi 
utilizado pelas potencias imperialistas do século XIX, 
auxiliando os europeus na conquista de novos 
territórios, pois no percurso os europeus 
encontraram civilizações onde o modelo 
organizacional era totalmente oposto ao seu, como 
sociedades poligâmicas, politeístas ou mesmo com 
outras estruturas de poder distintas das encontradas 
na Europa. 
A organização da sociedade europeia foi imposta aos povos conquistados, 
identificados como não civilizados de maneira a elevar essa população a um 
estágio mínimo de desenvolvimento e civilização. Os colonizadores utilizaram, para 
isso, a produção teórica de pensadores e cientistas do século XIX para justificar a 
atuação das potencias colonialistas europeias. 
 
 
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8 
As Ideias do Darwinismo Social foram a base da proposta civilizatória, pois 
analisava as várias culturas dos povos recém descobertos e classificava em um 
nível de desenvolvimento e evolução. A evolução das espécies foi a base desta 
teoria que passou a analisar a evolução da sociedade como seguindo os mesmos 
passos, modificando-se de um nível menos evoluído para um mais evoluído, se 
tornando cada vez mais apto e civilizado. 
O darwinismo social considerava a sociedade mais desenvolvida como mais 
adaptada e evoluída. Porém, a utilização de tais conceitos próprios das ciências 
naturais como Física e Biologia, na compreensão da sociedade, foi alvo de 
inúmeros críticos que compreendiam a análise da cultura e da vida humana como 
extremante mais complexa que a análise das ciências naturais. A utilização 
automática e mecânica da teoria da evolução serve apenas para justificar o domínio 
das civilizações europeias de forma pseudocientífica, pois faz uma análise 
superficial das sociedades. 
Inicialmente a sociologia apresentou a vinculação a política imperialista, 
porém se tornou a primeira ciência a estudar as instituições sociais e não apenas 
comportamentos isolados ou aspectos particulares, entendendo que a vida social é 
mais complexa em sociedade, pois pressupõem instituições, comportamentos 
coletivos, regras e a relação entre todos os envolvidos com seus representantes 
como instituições e o Estado. 
Para a análise sociológica o método utilizado é um conjunto de normas e 
regras uteis na análise investigativa, sendo um processo elaborado 
cuidadosamente para provocar respostas na sociedade, descobrindo 
paulatinamente a logicas das leis sociais. 
Por vez, a técnica consiste para organizar as normas de forma prática, 
visando a obtenção de propósitos previamente definidos. A sociologia emprega 
investigações, métodos e técnicas científicas, na maioria dos casos usados 
concomitantemente. 
Podemos exemplificar a abordagem sociológica para compreender a noção 
atual de família e parentesco, onde pesquisa-se no passado os elementos 
 
 
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9 
responsáveis pela constituição de vários tipos de famílias e as fases de sua 
evolução social. Portanto, coloca-se os fenômenos, como por exemplo as 
instituições, no ambiente social em que nasceram, entre as condições 
concomitantes, torna-se mais fácil a sua análise e compreensão, no que diz 
respeito a gênese e ao desenvolvimento, assim como as sucessivas alterações, 
permitindo a comparação de sociedades diferentes. Tal abordagem sociológica se 
apoia em recursos construídos para assegurar a percepção da continuidade e do 
entrelaçamento dos fenômenos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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A Relação entre Indivíduo e Sociedade 
 
Você já pensou que, como indivíduos, somos únicos e diferentes, porém 
herdamos da sociedade grande parte de nossos comportamentos e ações, muito 
do que achamos ser nosso é fornecido pela sociedade. Jeitos, manias, hábitos, 
costumes e gostos nos conferem individualidade, porém podemos, neste momento, 
nos perguntar o quanto dos outros existe em nós? Nossas ideias são nossas 
mesmo? Alguém já pensou o que outrora estamos pensando? 
Muitos elementos em nossa constituição parecem naturais como andar, 
falar, comer e as demais atividades que fazemos regularmente com total 
desenvoltura, pois não precisamos planejar nem pensar sobre o que vamos fazer. 
Entretanto, esses elementos que julgamos naturais, por desenvolvermos 
com facilidade em nosso cotidiano, são na verdade fornecidos pela sociedade e 
nos moldam de acordo com o que a sociedade determina, assim como a maneira 
correta de fazer e ser aceito pela coletividade. De certa forma a sociedade nos 
impõe padrões sociais que ela possui, os quais devemos aceitar, nos adequar e 
repetir, a fim de sermos aceitos socialmente. A sociedade determina nossa maneira 
de ser, desde as ações mais simples, como o andar, até o nosso controle fisiológico. 
 
 
 
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Essa assimilação de padrões é entendida como “processo de socialização”, 
pois, leva os indivíduos a assimilarem os valores da sociedade, suas normas, 
regras e padrões sociais. 
Conforme podemos ver, no quadro anterior, esse comportamento definido 
pela sociedade pode parecer impositivo e, ao mesmo tempo, estranho para quem 
está fora do grupo, levando-nos a pensar que a sociedade age como não dando 
escolhas. Essa imposição de comportamento é necessária, pois através dela 
podemos viver, conviver e nos desenvolver. 
Podemos imaginar o que poderia ocorrer a sociedade se não existissem 
regras e imposiçõesde padrões a nossa conduta? É bem provável que não nos 
tornaríamos humanos, pois a humanização é fruto da convivência em sociedade, 
sem sociedade não saberíamos falar, andar e nem conviver pacificamente. 
Homens de mãos dadas 
É incrível como os costumes podem variar de país para país. Uma mesma 
cena é interpretada de maneira totalmente diferente em distintas culturas. No 
ocidente, homens de mãos dadas caminhando pela rua é, na grande maioria das 
vezes, um sinônimo de um casal homossexual. Ao contrário, em países árabes, 
é apenas um sinal de amizade, já que por lá o homossexualismo é proibido e, 
muitas vezes, punido com a pena de morte. Para nós é um tanto confuso ver 
homens de mãos dadas e até uns sentados no colo dos outros. 
 
Hábito comum em países árabes 
 
 
 
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Amala e Kamala: as meninas-lobo 
Na Índia, onde os casos de meninos-lobo foram relativamente numerosos, 
descobriram-se, em 1920, duas crianças, Amala e Kamala, vivendo no meio de uma 
família(?) de lobos. A primeira tinha um ano e meio e veio a morrer um ano mais tarde. 
Kamala, de oito anos de idade, viveu até 1929. Não tinham nada de humano e seu 
comportamento era exatamente semelhante àquele de seus irmãos lobos. 
 
Elas caminhavam de quatro, apoiando-se sobre os joelhos e cotovelos para os 
pequenos trajetos e sobre as mãos e os pés para os trajetos longos e rápidos. 
Eram incapazes de permanecer em pé. Só se alimentavam de carne crua ou 
podre. Comiam e bebiam como os animais, lançando a cabeça para a frente e 
lambendo os líquidos. Na instituição onde foram recolhidas, passavam o dia 
acabrunhadas e prostradas numa sombra. Eram ativas e ruidosas durante a noite, 
procurando fugir e uivando como lobos. Nunca choravam ou riam. 
Kamala viveu oito anos na instituição que a acolheu, humanizando-se 
lentamente. Necessitou de seis anos para aprender a andar e, pouco antes de morrer, 
tinha um vocabulário de apenas cinquenta palavras. Atitudes afetivas foram 
aparecendo aos poucos. Chorou pela primeira vez por ocasião da morte de Amala e se 
apegou lentamente às pessoas que cuidaram dela, bem como as outras com as quais 
conviveu. Sua inteligência permitiu-lhe comunicar-se por gestos, inicialmente, e depois 
por palavras, com um vocabulário rudimentar, aprendendo a executar ordens simples. 
 
LEYMOND, B. Le development social de l’enfant et del’adolescent. 
Bruxelles: Dessart, 1965. p. 12-14. 
 
 
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Amala e Kamala é um caso clássico para se estudar a interferência da 
sociedade na nossa maneira de pensar e agir, sem a sociedade o homem que se 
considera um animal racional não passa de um mero animal, tudo que aprendemos 
ou somos se deve a sociedade a qual vivemos, pois esta alimenta não só nosso 
comportamento definindo nossa maneira de ser e agir, mas alimenta também 
nossas ideias, pois o conhecimento também é fruto da sociedade e das relações 
estabelecidas aqui. O caso das meninas-lobo deixa clara a importância da 
sociedade e a importância da socialização nas etapas corretas do desenvolvimento 
humano. 
Todos somos frutos deste processo de socialização através da educação 
que nos orienta a desenvolver nossas potencialidades e por meio deste processo 
passamos a ser membros de uma coletividade que possibilita o desenvolvimento 
da nossa individualidade. 
Você já pensou que nossas ideias não são realmente nossas? Os livros que 
lemos, as revistas, as músicas, os filmes, a televisão e a internet são responsáveis 
por moldar nossa forma de pensar e agir, muitas vezes temos dúvidas se o 
conhecimento que produzimos é realmente nosso ou se já nos deparamos com 
essas informações em algum momento. Uma tarefa extremante difícil é pensarmos 
uma ideia somente nossa, que ninguém jamais tenha pensado, pois somos fruto de 
uma construção coletiva em um processo de socialização. 
 
 
 
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Socialização é um processo contínuo que inicia com o nosso nascimento e 
termina quando morremos, porém, não pode ser confundido com um processo 
passivo, pois os indivíduos e os grupos estão constantemente redefinindo o 
processo, esse processo confere a dinâmica da sociedade, pois a mesma sempre 
está a se definir, a cada geração as regras e os processos são refeitos da maneira 
como a nossa geração defini os gestos, hábitos e gostos válidos para seus 
descendentes. 
O que é socialização? 
Socialização é um processo pelo qual o indivíduo internaliza as regras sociais. 
É por meio desse processo que adquirimos cultura e nos diferenciando dos demais 
animais. 
A socialização pode ser entendida como um aprendizado social constante, pelo 
qual aprendemos a língua, os símbolos, as normas sociais, a usar objetos, a crer em 
determinadas coisas ou seres, a termos determinados tipos de sentimentos etc. 
Esse processo nos conduzirá a ver o mundo de uma determinada óptica cultural. 
Dependendo dos tipos de contatos sociais que tivermos teremos um determinado 
comportamento social. 
Por que isso ocorre? Isso ocorre devido ao fato de a sociedade exercer certa 
pressão sobre os indivíduos para que não venham agir de forma diferente, a título de 
exemplo, temos as normas e as leis sociais. 
 
 
 
Disponível em: http://www.cafecomsociologia.com/2011/12/o-que-e-socializacao.html 
 
 
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15 
É pela socialização que passamos a pertencer a um grupo social específico, 
podendo ser amplo ou não, aprendemos neste processo hábitos, tradições, 
técnicas, normas, valores e as maneiras próprias de cada grupo ao qual 
pertencemos. 
A socialização nos confere uma identidade que permite a compreensão do 
que realmente somos e sobre o que nos é significativo. Desta forma os indivíduos 
podem se identificar como pertencentes a determinados grupos, definindo de forma 
clara o que eles são e o que eles não são. O Brasileiro, por exemplo, se identifica 
com seus pares ao mesmo tempo que se diferencia dos grupos com uma cultura 
diferente, como a dos argentinos. Ao mesmo tempo em que a identidade define 
quem o indivíduo é, indica aos outros as suas características. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico (CCDD) 
 
16 
A Contribuição da Antropologia 
 
As ciências sociais podem ser definidas com um conjunto de ciências onde, 
embora exista uma discussão sobre a divisão entre ciências sociais, é inegável a 
contribuição da antropologia para o entendimento das sociedades. 
Antropologia é a ciência preocupada em estudar o homem e a humanidade 
de maneira totalizante, ou seja, abrangendo todas as suas dimensões. Ela é a 
ciência da humanidade e da cultura, tem um campo de investigação extremamente 
vasto: abrange, no espaço, toda a terra habitada; no tempo, pelo menos dois 
milhões de anos, e todas as populações socialmente organizadas. 
A antropologia divide-se em duas grandes áreas de estudo, com objetivos 
definidos e interesses teóricos próprios: a Antropologia Física (ou Biológica) e a 
Antropologia Cultural, que se centram no desejo do homem de conhecer a sua 
origem, a capacidade que ele tem de se conhecer, nos costumes e no instinto. 
A antropologia física estuda as evidências deixadas pelo homem ao longo 
do tempo, tentando compreender como ele se organizava, seus valores e crenças. 
Por exemplo, quando encontramos um cemitério primitivo, o enterro na posição 
fetal pode indicar a crença no renascimento. Quando encontramos um crânio com 
perfuração podemos concluir a causa da morte ou mesmo o desgaste da arcada 
dentária indicam os hábitos alimentares. 
 
 
 
Antropologia FísicaCentro de Criação e Desenvolvimento Dialógico (CCDD) 
 
17 
A antropologia física permite uma primeira análise sobre a organização do 
homem em sociedade, porém é limitada, pois não permite certeza nas afirmações 
apresentadas, fazendo-se necessária a análise da antropologia Cultural. 
A Antropologia Cultural estuda as diferenças e semelhanças culturais, assim 
como a história da humanidade e do desenvolvimento da cultura e das estruturas 
sociais. 
Marcada pela discussão evolucionista, a antropologia do Século XIX 
privilegiou o Darwinismo Social, que considerava a 
sociedade europeia da época como o apogeu de 
um processo evolucionário, em que as sociedades 
aborígenes eram tidas como exemplares "mais 
primitivos". Esta visão usava o conceito de 
“civilização” para classificar, julgar e, 
posteriormente, justificar o domínio de outros 
povos. Esta maneira de ver o mundo, a partir do 
conceito civilizacional de superior, ignorando as 
diferenças em relação aos povos tidos como 
inferiores, recebe o nome de etnocentrismo e dá 
início ao racismo científico, como pode ser visto no 
documentário da BBC. 
 
 
 
A história do Racismo 
 
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=wYQr5P46vek 
 
 
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18 
Inicialmente a antropologia preocupava-se apenas com o estudo das 
culturas dos povos primitivos, porém recentemente desenvolveu um interesse pela 
cultura das sociedades industriais. 
A antropologia cultural se propõe a analisar as sociedades e como seus 
aspectos culturais e comportamentais se caracterizam, a exemplo os 
comportamentos religiosos, a organização familiar, a arte, os mitos, as construções 
entre outros. 
O método sociológico concentrava-se em uma incansável comparação de 
informações retiradas das sociedades e dos seus contextos sociais, classificados 
de acordo com o tipo (religião, família, arte, política etc.), determinado pelo 
pesquisador, dados que lhe serviriam para comparar as sociedades entre si, 
fixando-as em um estágio específico, inscrevendo estas experiências em uma 
abordagem linear, diacrónica, de modo a que todo o costume representasse uma 
etapa numa escala evolutiva, como se o próprio costume tivesse a finalidade de 
auxiliar esta evolução. Desta forma entendia-se as sociedades primitivas como não 
tendo determinados indicadores de cultura, claro que no olhar do pesquisador 
essas sociedades eram vistas como menos desenvolvidas. Os evolucionistas 
entendiam que os costumes se demarcavam como substância, como finalidade, 
origem, individualidade e não como um elemento do tecido social, interdependente 
de seu contexto. 
A antropologia classifica as sociedades primitivas, em um primeiro momento, 
sob o olhar do etnocentrismo. 
 
 
 
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19 
Como podemos ver na charge, os primeiros antropólogos tinham como 
proposta metodologia o comparativo das sociedades sob o olhar do pesquisador e 
não do pesquisado. 
A antropologia cultural muda a abordagem metodológica quando percebe 
que as sociedades têm características distintas, não podendo ser comparadas de 
forma simplista, pois cada sociedade ou mesmo grupo nas sociedades 
contemporâneas tem características especificas que as distinguem umas das 
outras, o conjunto de hábitos, mesmo os mais simples como a maneira de se vestir, 
caracterizada nas roupas, pode ser identificado como característica única de cada 
sociedade. 
A antropologia cultural passa, assim, a respeitar essas especificidades e a 
cultura passa a ser o objeto de estudo da sociedade, entendendo que a cultura não 
deve ser padronizada nem comparada, pois é parte da identidade de cada 
sociedade. 
Cada sociedade possui uma identidade única, o que torna a análise 
antropológica mais complexa, pois o comportamento humano recebe interferência 
do meio na sua elaboração logo, seus valores, suas crenças e seus hábitos podem 
ser descritos, mas dificilmente comparados às sociedades com características 
diferentes. 
A antropologia permite, assim, a compreensão de um novo conceito 
caracterizado pelo multiculturalismo ou pluralismo cultural. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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20 
A Sociedade como Objeto de Transformação 
 
A mudança social pode ocorrer em qualquer nível da sociedade, onde podem 
ocorrer mudanças de valores fundamentais, mudanças na estrutura social ou 
mesmo mudança em toda a sociedade. A sociedade muda graças à força dialética 
com as oposições entre inovação e conservação. 
Diversos fenômenos fazem parte da mudança social, entretanto podemos 
observar em especial os conflitos sociais como sendo os responsáveis por operar 
sucessivas mudanças na sociedade. 
Diversos fatores podem concorrer para as mudanças sociais, de modo 
isolado ou em conjunto, no entanto sempre podemos definir a maior importância a 
um ou outro elemento. 
Analisando o conflito como um fator social 
pode-se perceber que a mudança social 
desencadeia os fenômenos, os valores, as 
ideologias, os conflitos, as ideias, as motivações e a 
conscientização. 
As ideias influenciam a mudança social à medida que se transformam em 
valores e estes podem provocar as motivações, os valores por sua vez buscam 
explicações em projetos promovendo ideologias. 
A ideologia, no papel de conjunto de ideias, explica e descreve situações, 
propondo mudanças de diretrizes para a ação. 
O conflito surge como fruto das energias 
liberadas pelas ideologias empregadas e os 
esforços para a sua concretização. 
A mudança social forma uma 
conscientização que faz surgir sentimentos e 
pensamentos que inicialmente estavam 
inconscientes, porém são despertos e inflados de 
interesses, depois aspirações e enfim objetivos a organização de tais objetivos se 
 
 
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tornam frases e slogans exercendo uma função poderosa na transmissão de 
ideologias e emoções com foco na ação. 
Marx e Engels consideram o conflito social como principal fator de mudança 
da sociedade, entretanto mesmo o conflito sendo um fator importante na estrutura 
das mudanças sociais, percebeu que ele tem se manifestado cada vez em menor 
número de forma súbita e cada vez mais de forma progressiva. 
Outro ponto interessante a se observar, referente ao conflito social, é a 
violência que se torna crescente na mesma proporção da repressão sofrida pela 
sociedade. 
 
 
 
 
O jovem foi para a rua 
Milhares de jovens se juntam e se unem nas ruas e avenidas das principais 
cidades brasileiras. E a pauta de reivindicações é cada vez maior. 
Será um sinal dos tempos? Talvez seja fome e sede de participação. 
Descobriram que política não se faz apenas nos partidos e através dos representantes. 
A democracia se plenifica quando se pode participar do planejamento e da execução 
dos projetos que definem a vida pública. 
Os meios de comunicação de massa não falam mais sozinhos. Acostumados a 
conduzir a opinião pública, sempre protegendo a quem os mantém, certamente terão 
seu leque de interesses questionado. A internet concede a palavra a todos que querem 
falar e mostrou que consegue motivar milhares para participar de manifestações. 
A esperança é de que a participação não seja frustrada por resultados inócuos 
ou pela repressão. Pelo contrário, que essas experiências sejam amadurecidas, 
iluminando novos caminhos. E poderemos ter uma sociedade constantemente vigilante 
para frustrar, isto sim, a corrupção, as injustiças e os privilégios. 
 
Disponível em: http://www.mundojovem.com.br/noticias/o-jovem-foi-pra-rua 
 
 
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Se lembrarmos das manifestações ocorridas desde 2013 podemos percebera proporção entre repressão e violência nas múltiplas manifestações ocorridas em 
todo o Brasil, quanto maior a repressão por parte do Estado mais violenta se 
tornaram as manifestações, como uma afronta ao poder do próprio Estado e como 
sinal de organização por parte da sociedade em busca de mudanças sociais 
ocasionadas pelo descontentamento com relação ao modelo político dominante. 
As manifestações que vimos acontecer são mudanças conceituais, pois 
substituem padrões, valores e modelos, de forma conceitual, ao contrário de uma 
revolução que é súbita e radical e substitui uma estrutura por outra. As revoluções 
apresentam inúmeros procedimentos visando a tomado do poder. 
Para entendermos as mudanças na sociedade contemporânea podemos 
analisar alguns aspectos de sua estrutura, tais como industrialização, 
desenvolvimento, urbanização e revolução tecnológica. 
A industrialização estimulou o aparecimento ou a transformação de núcleos 
populacionais. Desta forma as industrias transformaram as cidades, transformando 
a paisagem, o modo como as pessoas vivem, seus relacionamentos interpessoais 
e fazendo surgir conceitos em torno da urbanização. 
O desenvolvimento dos países foi estruturado ao desenvolvimento contínuo 
do PIB, o aumento da renda e as transformações nas estruturas dos países. 
 
 
 
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A revolução industrial promoveu um desenvolvimento que estimulou a 
revolução tecnológica, possibilitando a diminuição das distancias entre os países, 
derrubando fronteiras e estimulando o desenvolvimento de forma global. 
A globalização está configurando uma nova mudança social difundindo um 
novo modelo de sociedade, a partir dos anos 1950, culminando em 1980 e 1990 o 
uso crescente dos meios de comunicação levou a sociedade a interagir de modo 
mais intenso, envolvendo a todos em problemas sociais que seriam impossíveis de 
serem pensados sem o uso dos meios de comunicação. 
A Organização das Nações Unidas (ONU) nasce com o objetivo de 
congregar ideologias de diferentes países em prol do interesse comum. Em nome 
deste interesse muitas vezes a ONU assumiu uma posição de governo supra 
estatal. Porém, a eficácia desta estrutura dependeu da aceitação dos países 
envolvidos e principalmente do país que transforma a proposta da ONU em uma 
proposta aceita pelo governo local. 
PIB 
O Produto Interno Bruto (PIB) é o principal indicador da riqueza de um país, 
representando a soma dos bens e serviços produzidos por uma nação. Essa medida 
leva em conta três grupos principais de atividades: 
� Agropecuária, formada por Agricultura, Extrativismo Vegetal e Pecuária. 
� Indústria, que engloba Extrativismo Mineral, Transformação, Serviços 
Industriais de Utilidade Pública e Construção Civil. 
� Serviços, que incluem Comércio, Transporte, Comunicação, Serviços da 
Administração Pública e outros serviços. 
A importância do PIB consiste no fato de que existem padrões internacionais 
sobre a forma pela qual ele deve ser computado, permitindo comparações entre os 
países. 
 
Disponível em: http://www.brasil-economia-governo.org.br/2013/02/25/como-
construir-um-indicador-de-desenvolvimento-sustentavel/ 
 
 
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A mudança na sociedade ocorre quando existe comprometimento no 
exercício da cidadania redefinindo, assim, um novo modelo cultural frente às 
intervenções propiciadas pela globalização. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Na Prática 
 
Como seria o nosso desenvolvimento sem a intervenção da sociedade? Até 
que ponto nossas verdades são corretas sobre determinados valores? 
 
Leia o texto O darwinismo social presente no Brasil do século XXI para 
verificar como a análise social se faz importante para identificarmos as bases 
estruturais da nossa sociedade. 
 
http://sergiohenriquepereira.jusbrasil.com.br/artigos/115488228/o-darwinismo-
social-presente-no-brasil-do-seculo-xxi 
 
 
 
 
 
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Síntese 
 
Chegamos ao fim da nossa aula! 
Nela percebemos a importância da análise social para a compreensão do 
mundo em que vivemos, conseguimos identificar a importância da socialização para 
a estrutura coletiva, graças à intervenção da sociedade nas relações individuais 
nos moldamos a nossa conduta a tal ponto que podemos nos unir em grupos de 
interesse, a fim de organizar a sociedade pelo conjunto de regras e valores que 
julgamos ser corretos. 
 
 
 
 
 
 
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Referências 
 
COSTA, Cristina. Sociologia: introdução à ciência da sociedade. 3. ed. ampliada e 
revista. São Paulo, Moderna, 2005. 
 
LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Sociologia geral. São Paulo: Atlas, 1999. 
 
PAIXÃO, Alessandro Ezequiel da. Sociologia geral. Curitiba: Ibpex, 2010.

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