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Processo civil IV Casos concreto 1 ao 15

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Ao iniciar o cumprimento de sentença envolvendo obrigação de pagar, o credor pretende que seja penhorado um bem imóvel do devedor, avaliado em R$ 1.000.000,00; deve ser deferido o pleito do executado? R: Sim, de acordo com o art 835 CPC, trata-se do princípio do menor sacrifício do executado, ou seja, se houver outro meio de execução o devedor deverá escolher o menos gravoso.
No curso de uma ação de indenização e antes da sentença de 1o grau, o réu vendeu; Considerando o enunciado acima, distinga os institutos da fraude à execução e da fraude contra credores, e, num segundo momento, indique os caminhos processuais adequados para que o exequente, na prática, possa receber seu crédito. R: A fraude à execução só ocorre quando há uma execução, caso contrário será uma Fraude a credores, a qual possui uma ação própria. Existem 2 requisitos necessários: objetivo, insolvência do devedor e subjetivo, a boa-fé nas relações.
Adalberto ajuizou uma ação em face da Seguradora Porto Bello; a) Qual é a modalidade de liquidação de sentença mais adequada ao caso concreto? É possível modificar a sentença em fase de liquidação? R: Em razão da morte de alguém o mais adequado é a liquidação por arbitramento, caso não houvesse a morte e em razão de fatos novos seria aplicada a liquidação pelo procedimento comum. Não é possível modificar a sentença em fase de liquidação, somente em Apelação.
b) Como deverão proceder as partes caso discordem do valor apurado na liquidação?
R: Em caso de não concordarem cabe às partes ingressar com Recurso de Agravo de Instrumento.
Juca Cipó ingressa em juízo com ação de cobrança em desfavor de Sinhozinho Malta; O juiz, então, acata a impugnação de Sinhozinho Malta. Qual seria o recurso cabível contra esta decisão judicial? R: Agravo de Instrumento, visto que a impugnação tem natureza de decisão interlocutória.
Repelidos Embargos de Devedor com fundamento em sua intempestividade, apresenta o Executado petição avulsa; Deve tal pleito, inobstante a rejeição dos Embargos, ser admitido ao exame do órgão judicial? Se admissível a referida peça, teria a apresentação da mesma efeito suspensivo? R: Sim, a exceção de pré-executividade poderá ser proposta a qualquer momento, tendo em vista que trás consigo matéria de ordem pública, art.803, podendo o devedor apresentar essa peça, sendo que o juiz poderia ter reconhecido de ofício a qualquer tempo ou grau de jurisdição. É feita através de simples petição juntada aos autos, não tendo previsão legal expressa e com isso não possui como regra efeito suspensivo.
Determinado credor instaurou processo de execução, lastreado em título executivo extrajudicial, em face de um incapaz; como deve decidir o magistrado? R: Deve o magistrado decidir na forma do art. 896, do CPC, que dispõe sobre imóvel de incapaz que não alcança pelo menos 80% da avaliação, onde o juiz confiará o bem à guarda e administração de depositário idôneo, adiando a alienação por prazo não superior a 1 ano. Portanto, a arrematação não foi válida.
Após a vigência do CPC, Rodolfo promove execução em face de Matheus e Lucas, objetivando o recebimento de determinada quantia; Como deverá se posicionar o magistrado quanto ao tema? R: Deve-se destacar que o CPC/15 vem a destacar a chamada Prescrição Intercorrente, Art.921 e Art.924.
Em determinado processo, o magistrado fixou astreintes diárias; O valor das astreintes poderia ser reduzido ex tunc? E, para os casos de fixação desta multa, não seria melhor simplesmente o magistrado fixar multa de incidência única, em valor mais substancial, para que a mesma realmente possa funcionar como fator coercitivo? R: Existe posicionamento que defende que o valor da multa pode ser reduzido, mas a eficácia dessa decisão será ex nunc, pois o valor acumulado já integra o patrimônio do credor da prestação. Por outro lado, a quem entenda que a decisão pode ter caráter retroativo, ex tunc, pois se assim decidiu é porque o juiz percebeu que este mecanismo executivo estava sendo ineficiente para atingir os seus fins. A fixação das astreintes pode ser feita de ofício pelo juiz, que poderá aumentá-la ou diminuí-la e o que se discute diz respeito apenas aos efeitos.
Maurício promove execução por título extrajudicial em face da Fazenda Pública; A quem assiste razão? R: O argumento da Fazenda não assiste razão, uma vez que o procedimento do art. 910 é para quantia certa, e no caso em tela trata-se de obrigação de fazer.
Geisa, servidora pública estadual, promove demanda em face da Fazenda Pública; Este pleito deve ser deferido? R: Não, pois ela é citada para apresentar embargos ou impugnação, pois a Fazenda tem um procedimento próprio, art. 534, §2º CPC.
O CPC prevê que, na execução por título extrajudicial por dívida alimentar; Qual tipo penal deve prevalecer? R: Crime de desobediência está no Código Penal e é de menor potencial ofensivo. Prevalece a norma específica que é a Lei Especial de Alimentos, pois o CPC é norma geral.
Determinada entidade de classe impetrou mandado de segurança coletivo em defesa; É cabível a posterior propositura de ação, pelo procedimento comum, individualmente, por qualquer dos membros da entidade, para pedir o reconhecimento do direito que alega e compreendido no pedido formulado no anterior mandado segurança coletivo? R: Sim, a propositura do MS coletivo não impede a propositura individual, pois não há identidade suficiente para caracterizar a litispendência, que possuem partes diferentes e os fundamentos da decisão anterior da ação coletiva podem não se repetir na ação individual.
O Juizado Especial Cível decidiu ação, recorrendo o vencido, tendo a turma Recursal; 1) Qual o recurso cabível contra a decisão do Tribunal de Justiça? R: O recurso cabível é o recurso ordinário.
2) O que deve decidir o órgão competente para apreciar esse recurso? Justificar as respostas. R: O órgão vai avaliar a matéria de incompetência arguida nos juizados, no caso narrado a competência é do STJ.
Associação de Consumidores do Estado do Paraná ingressou com uma ação coletiva; a) Considerando que o Hipermercado possui diversas filiais em todo Brasil, os consumidores do Estado do Rio de Janeiro e Minas Gerais poderão promover a liquidação da referida sentença genérica? Qual modalidade de liquidação de sentença poderá ser utilizada neste caso? Qual o juízo competente para promoção da execução do julgado para os consumidores de Minas Gerais e do Rio de Janeiro? 
R: SIM, O CONSUMIDOR DO RIO PROMOVE A LIQUIDAÇÃO NO RIO, O DE MINAS EM MINAS, POR TANTO A EXECUÇÃO DO TÍTULO PODERÁ SER FEITA NO LOCAL DA REPARAÇÃO DOS DANOS. PODERÁ SER LIQUIDAÇÃO POR ARBITRAMENTO OU PROCEDIMENTO COMUM. É COMPETENTE TANTO O DOMICÍLIO DO DEVEDOR QUANTO O DO CREDOR.
Consumidor promove demanda em face da EBCT e da empresa Rodsoft Informática; os magistrados lotados no órgão revisor, analisando as normas constantes no CPC, deverão conceder ou negar a segurança? Por quais fundamentos?
R: Deverão conceder o MS, tendo em vista a ressalva realizada no CPC/15 em seu Art.1062 c/c Art.10 da Lei 9.099/95.

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