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DESAFIO natura anhaguera 4 periodo

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP 
Unidade Vila Mariana (VM) – UNIBERO 
CURSO: CIÊNCIAS CONTÁBEIS
	Nome
	DANIELE MOREIRA BARBOSA
	RA
	5015633828	
	Série
	2º Semestre – 2º ano
Desafio Profissional
Disciplinas Norteadoras: 
Estrutura e Análise das Demonstrações Contábeis
Análise de Investimentos
Contabilidade de Custos 
Administração Financeira e 
Desenvolvimento Econômico
Tutora EAD: Carmem Martíns Régis
SANTA BARBARA D OESTE / SP
2017 
Sumário
 Introdução	4
 Desenvolvimento	5
1 – CARACTERÍSTICAS DO MERCADO	7
1.1 – Política de Relacionamento 	8
1.2 – Estratégicas utilizada no negócio 	9
1.3 – Riscos a companhia 	10
1.4 – Aspectos ambiental, cultural, econômico e social relacionados ao negócio 	11
1.5 – Demais informações relevantes para relatar na pesquisa quanto às características/formato do negócio 	12
1.6 – Participação na composição do Produto Interno Bruto (PIB) por meio da Demonstração do Valor Adicionado (DVA)	13
2 – INDICADORES FINANCEIROS E ECONÔMICOS 	15
 2.1 – Indicadores de Liquidez	16
 2.1.1 – Liquidez Imediata 	16
 2.1.2 – Liquidez Corrente	16
 2.1.3 – Liquidez Seca	16
 2.1.4 – Liquidez Geral	17
2.2 – Índice de Endividamento	18
 2.3 – Quadro Comparativo de Índices	19
 2.4 – Rentabilidade	20
 2.4.1 – Rentabilidade- Giro do Ativo Permanente 	20
 2.4.2 – Rentabilidade – giro do ativo total	20
 2.4.3 – Rentabilidade – margem liquida 	20
 2.4.4 – Rentabilidade - taxa de retorno do ativo total (ROA)	20
 2.4.5 – Rentabilidade - taxa de retorno sobre o patrimônio líquido (ROE)	21
 2.5 – Termômetro de Insolvência	22
 2.6 – Relatório de Análise dos Indicadores	23
 3 – ESCOLHA DO MÉTODO DE CUSTEIO	26
 4 – TÉCNICAS DE ANÁLISE 	28
 4.1 – Payback	29
 4.2 – Valor Presente Líquido – VPL	30
 4.3 – Taxa Interna de Retorno – TIR 	31
Considerações Finais	33
Referências Bibliográficas	35
 INTRODUÇÃO 
Este trabalho tem como finalidade apresentar um desafio ao qual proporciona ao desenvolvimento e estimular a aprendizagem das disciplinas do semestre tais como: Estrutura e Analise das Demonstrações Contábeis, Analise de Investimentos, Contabilidade de Custos, Administração Financeira e Desenvolvimento Econômico, por meio da interdisciplinaridade entre elas.
Tendo a proposta de trabalho na construção de uma análise econômico-financeira completa de uma das empresas listadas na bolsa de valores brasileira, a BM&FBovespa.
E este objetivo será alcançado pois teremos como base para o desenvolvimento do DESAFIO, concluir as etapas proposta e desenvolvendo as competências e habilidades descritas que constam nas Diretrizes Curriculares Nacionais (2004). As quais se referem a reconhecer e definir problemas, equacionar soluções, pensar estrategicamente, atuar preventivamente, transferir e generalizar conhecimentos e exercer, em diferentes graus de complexidade, o processo da tomada de decisão; desenvolver a capacidade critico-analítica de avaliação, desenvolver a iniciativa, criatividade, determinação, vontade administrativa; desenvolver capacidade de transferir conhecimento da vida e da experiência cotidianas para o ambiente de trabalho e do seu campo de atuação profissional, e diferentes modelos organizacionais, revelando-se profissional adaptável e demostrando visão sistêmica e interdisciplinar da atividade contábil.
Neste Desafio Profissional, teremos a realização dos cálculos correspondente a cada temática abordada nas disciplinas norteadoras do semestre, bem como na elaboração de um relatório de análise sobre a situação econômico-financeiras da empresa selecionada e será dada a busca de soluções para a empresa por meio de pesquisas sobre método de custeio e técnicas de análise de investimentos mais adequados para a organização.
DESENVOLVIMENTO
Analisando as empresas listadas no BMFBOVESPA, foi escolhida a empresa NATURA COSMÉTICOS S.A que tem como principal atividade a Comércio Atacadista de Comércio E Produtos de Perfumaria, com base nas suas demonstrações financeiras – Balanço Patrimonial e Demonstração do Resultado do Exercício – do último ano divulgadas pela empresa, foi possível a realização deste desafio profissional.
	
1 – CARACTERÍSTICAS DO MERCADO 
Escolhida a empresa, tem-se uma pesquisa sobre as características do negócio em que opera, bem como as características do mercado no qual está inserida.
Para isto, serão pautados 6 (seis) itens:
– Política de Relacionamento com Clientes, Fornecedores, Colaboradores e Investidores;
– Estratégicas utilizada no negócio;
– Riscos aos quais a companhia está exposta e como ela realiza a gestão deles;
– Aspectos ambiental, cultural, econômico e social relacionados ao negócio;
– Demais informações relevantes para relatar na pesquisa quanto às características / formato do negócio;
– Participação na composição do Produto Interno Bruto (PIB) por meio da Demonstração do Valor Adicionado (DVA).
1.1 - Política de Relacionamento com Clientes, Fornecedores, Colaboradores e Investidores;
Ao que se Refere a Política de Relacionamento com Clientes, Fornecedores, Colaboradores e Investidores, para empresa NATURA COSMETICOS S.A. manter um bom relacionamento é prioridade na gestão de negócio. Onde todos os funcionários devem trabalhar com o proposito permanente de alcançar:
Reconhecimento dos seus direitos e necessidades do consumidor;
Relação baseada no tratamento igualitário e desenvolvimento das pessoas;
A parceria com Fornecedores internos/externos. Baseado no respeito, na igualdade e na transparência mútua;
Competir no mercado de forma leal na busca constante pela melhoria, sem realizar publicidade enganosa ou denegrir seus concorrentes ou terceiros;
Buscamos estabelecer diálogo aberto com todos os públicos.
1.2 – Estratégicas utilizada no negócio;
As estratégias utilizadas no negócio da Manufatura de Cosméticos Natura S.A. asseguram na construção de melhores relações que é um exercício diário que envolve cada todo. Acreditando que, em cada contato, reafirma a ética e transparência, ampliado a capacidade de aprender a conviver com o outro e de contribuir para a construção de uma sociedade mais justa hoje, amanhã e sempre.
As Políticas de Relacionamento Natura pretendem inspirar os nossos Clientes, Fornecedores, Colaboradores e Investidores e apoiá-los na construção e no cultivo de relações harmoniosas com os públicos envolvidos nas diversas etapas do nosso negócio onde todos os funcionários da empresa é sempre voltada competência profissional, aumentando a capacidade do pessoal com treinamento, responsabilidade e envolvimento de toda a equipe. Assim visando expansão de mercado competitivo e mantendo sob equilíbrio.
1.3 - Riscos aos quais a companhia está exposta e como ela realiza a gestão deles;
Quando revisitou a sua visão de futuro, a Natura identificou a oportunidade de evoluir significativamente o modelo de venda direta e expandir seu poder de alcance e transformação a partir das ferramentas digitais – era o início de um trabalho que originaria a Rede Natura.
Esse é um exemplo de como a gestão de riscos se conecta a novas oportunidades e impulsiona toda a Natura a inovar. O modelo de negócios faz parte da matriz de riscos da companhia, que também monitora, periodicamente, temas como capacidade da empresa de gerar inovação, integração de novas parcerias, questões tributárias e de qualidade do produto e temas socioambientais, como biodiversidade.
Integrada ao ciclo do planejamento estratégico, a gestão de riscos da Natura considera os aspectos econômicos, sociais e ambientais, dentro de dois principais grupos: os estratégicos, aqueles capazes de afetar a ambição de negócio e a continuidade da empresa; e os operacionais, que avaliam os processos internos.
Todo o processo se mantém conectado a planos de ação para mitigação de riscose é acompanhado pelo Comex (Comitê Executivo). O Conselho de Administração, por meio de seus comitês, também acompanha a evolução dos riscos estratégicos da empresa.
1.4 - Aspectos ambiental, cultural, econômico e social relacionados ao negócio;
No que diz respeito ao ambiente regulatório, a empresa Natura está empenhada, ao longo de 2008, no aprimoramento dos procedimentos e exigências do órgão regulador, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), de modo que nosso setor possa ter um marco regulatório moderno, que promova a pesquisa e o desenvolvimento e fortaleça a indústria, consolidando a posição do País entre os três maiores mercados do mundo. 
O objetivo é fazer com que sejamos reconhecidos como interlocutores relevantes no debate de políticas públicas. O fabricante tem como obrigação física de minimizar o risco. Com objetivo de inovar, seus produtos com a busca por novas tecnologias e aperfeiçoamento constante dos produtos e das embalagens, bem como investimentos em tecnologias reversos, que recolhe as embalagens vazias após o consumo e as destinam corretamente para a reciclagem. E tendo como desafio de equilibrar o crescimento com o uso dos recurs	os naturais, tem como metas o compromisso socioambiental, para redução dos impactos causados por seus produtos.
1.5 - Demais informações relevantes para relatar na pesquisa quanto às características/formato do negócio;
Quanto as características do negócio referem-se ao Sistema de Qualidade Natura que visa definir inovação como criar ou captar valor de uma forma nova. Na empresa, vários grupos estão cuidando da inovação dentro da sua área específica. E hoje tem um grupo de inovação de produtos, que é o mais estruturado, e um de inovação comercial, que cuida de novas formas de relacionamento com o nosso canal. Temos inovação no setor de recursos humanos e em processos. A área de inovação de produtos, é o maior grupo e o mais tradicional, onde está incluído pesquisa e desenvolvimento, serviços técnicos e marketing de produtos. A participação da alta direção é muito intensa no processo de inovação. O processo de inovação de produtos na Natura tem como foco a sustentabilidade um diferencial no setor de cosméticos.
A empresa nasceu a partir de duas paixões – pelas relações e pela cosmética – e tem como propósito promover o bem estar bem, ou seja, a relação harmoniosa do indivíduo com seu corpo, com o outro e com o ambiente à sua volta.
1.6 - Participação na composição do Produto Interno Bruto (PIB) por meio da Demonstração do Valor Adicionado (DVA).
	 Conta 
	 Descrição 
	2016 
	2015
	 7.01 
	 Receitas 
	 11.119.433 
	 10.958.857 
	 7.01.01 
	 Vendas de Mercadorias, Produtos e Serviços 
	 11.084.280 
	 10.899.483 
	 7.01.02 
	 Outras Receitas 
	 54.425 
	 65.790 
	 7.01.04 
	 Provisão/Reversão de Créds. Liquidação Duvidosa 
	 -19.272 
	 -6.416 
	 7.02 
	 Insumos Adquiridos de Terceiros 
	 -6.512.297 
	 -6.374.417 
	 7.02.01 
	 Custos Prods., Mercs. e Servs. Vendidos 
	 -3.739.751 
	 -3.220.425 
	 7.02.02 
	 Materiais, Energia, Servs. de Terceiros e Outros 
	 -2.772.546 
	 -3.153.992 
	 7.03 
	 Valor Adicionado Bruto 
	 4.607.136 
	 4.584.440 
	 7.04 
	 Retenções 
	 -260.771 
	 -239.197 
	 7.04.01 
	 Depreciação, Amortização e Exaustão 
	 -260.771 
	 -239.197 
	 7.04.02 
	 Outras 
	 
	 
	 7.05 
	 Valor Adicionado Líquido Produzido 
	 4.346.365 
	 4.345.243 
	 7.06 
	 Vlr Adicionado Recebido em Transferência 
	 1.073.288 
	 1.927.228 
	 7.06.02 
	 Receitas Financeiras 
	 1.073.288 
	 1.927.228 
	 7.07 
	 Valor Adicionado Total a Distribuir 
	 5.419.653 
	 6.272.471 
	 7.08 
	 Distribuição do Valor Adicionado 
	 5.419.653 
	 6.272.471 
	 7.08.01 
	 Pessoal 
	 1.327.437 
	 1.244.978 
	 7.08.02 
	 Impostos, Taxas e Contribuições 
	 2.009.371 
	 2.148.891 
	 7.08.03 
	 Remuneração de Capitais de Terceiros 
	 1.774.607 
	 2.355.870 
	 7.08.04 
	 Remuneração de Capitais Próprios 
	 308.238 
	 522.732 
	
	DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO
	2016
	 Pessoal 
	1327437
	 Impostos, Taxas e Contribuições 
	2009371
	 Remuneração de Capitais de Terceiros 
	1774607
	 Remuneração de Capitais Próprios 
	308238
	TOTAL DVA
	5419653
	TOTAL PIB 2016
	6.267 Trilhões
	TOTAL
	0,00008
Através da análise das demonstrações do valor adicionado da empresa Natura Cosméticos S.A., com relação ao PIB anual de 2016 que atingiu 6.267 trilhões, contatamos 0,00008 do total avaliado do grau de riqueza da empresa. 
Gráfico da distribuição dos valores. 
--
2 – INDICADORES FINANCEIROS E ECONÔMICOS 
Compreende o estudo dos diversos índices para avaliar a situação da empresa. Os índices são relações estabelecidas entre duas grandezas, que facilitam o trabalho do analista, porque a apreciação de certas relações ou percentuais é mais significativa que a observação de montantes isolados. 
O analista deve tomar várias precauções no momento da interpretação dos índices, pois alguns índices podem passar uma imagem irreal acerca da situação da empresa.
Considerando as demonstrações financeira da empresa NATURA COSMETICOS S.A. efetiva-se então o cálculo dos indicadores de liquidez, endividamento, rentabilidade e termômetro de insolvência para o último exercício financeiro divulgado pela empresa, ou seja, a análise das Demonstrações Contábeis.
2.1 – INDICADORES DE LIQUIDEZ
2.1.1 – Liquidez Imediata
	LI
	2016
	2015
	Caixa e equiv. De caixa
	 1.091.470 
	 1.591.843 
	Aplicação financeira
	 1.207.459 
	 1.191.836 
	Total
	2.414.918
	2.783.679
	
	
	
	Passivo circulante
	 4.177.899 
	 4.572.920 
	IL Imediata
	0,57
	0,61
2.1.2 – Liquidez Corrente
	LC
	2016
	2015
	Ativo Circulante
	 4.802.900 
	 6.018.706 
	Outros 
	 286.739 
	 1.041.947 
	Tributos a Recuperar
	 329.409 
	 320.392 
	Total
	4.186.752
	4.656.367
	
	
	
	Passivo circulante
	 4.177.899 
	 4.572.920 
	IL Corrente
	1,0
	1,02
Obs: Do Ativo circulante diminui-se o grupo de contas que não tenha liquidez imediata.
2.1.3 – Liquidez Seca
	LS
	2016
	2015
	Ativo Circulante
	 4.802.900 
	 6.018.706 
	Estoque
	 835.922 
	 963.675 
	Total
	3.966.978
	5.055.031
	
	
	
	Passivo circulante
	 4.177.899 
	 4.572.920 
	IL Seca
	0,95
	1,11
2.1.4 – Liquidez Geral
	LG
	2016
	2015
	Ativo Circulante
	 4.802.900 
	 6.018.706 
	ARLP
	 1.099.737 
	 807.444 
	Total
	5.902.637
	6.826.150
	
	
	
	Passivo circulante
	 4.177.899 
	 4.572.920 
	Passivo Não circulante
	 3.247.295 
	 3.744.294 
	Total
	7.425.194
	8.317.214
	IL Geral
	0,79
	0,82
2.2 – ÍNDICE DE ENDIVIDAMENTO
	ENDIVIDAMENTO GERAL
	2016
	2015
	Passivo Circulante + Passivo não Circulante
	7425194
	8317214
	Ativo Total
	8421579
	9394981
	Endividamento Geral Total
	88%
	89%
	ÍNDICE DE SOLVÊNCIA
	2016
	2015
	Ativo Total
	8421579
	9394981
	Passivo Circulante + Passivo não Circulante
	7425194
	8317214
	Índice de Solvência Total
	 1,13 
	 1,13 
	ÍNDICE DA DÍVIDA ATIVA - CAPITAL ONEROSO
	2016
	2015
	EMP. + FINANCIAMENTOS CP/LP - CX EQ. 
	3298701
	3944037
	EMP. + FINAN. CP/LP - CX EQ. + PL
	4295086
	5021804
	Total
	 0,77 
	 0,79 
	ÍNDICE DA DÍVIDA ATIVA - PATRIMÔNIO LÍQUIDO
	2016
	2015
	EMP. + FINANCIAMENTOS CP/LP - CX EQ. 
	3298701
	3944037
	Patrimônio Líquido
	996385
	1077767
	Total
	 3,31 
	 3,66 
	ÍNDICE DE COBERTURA DE JUROS
	2016
	2015
	Lucro Operacional
	1082868
	1.256.769
	Despesas - Receitas Financeiras
	-2802585-4235855
	Total
	-0,39
	-0,30
	Índice de Juros
	0
	0
2.3 – QUADRO COMPARATIVO DE INDICES
	INDICE
	FORMULA
	2016
	2015
	Liquidez Imediata
	Disponibilidades ÷ Passivo Circulante
	0,57
	0,61
	Liquidez Corrente
	Ativo Circulante ÷ Passivo Circulante
	1,0
	1,02
	Liquidez Seca
	Ativo Circulante – Estoque ÷ Passivo Circulante
	0,95
	1,11
	Liquidez Geral
	Ativo Circulante – Estoque ÷ Passivo Circulante
	0,79
	0,82
	Endividamento Geral
	(PC+PNC) /AT
	88,2
	88,5
	Índice de Solvência
	AT ÷ (PC+PNC)
	1,13
	1,13
	Índice da Dívida - Capital Oneroso Total
	Empréstimo de CP+LP – Caixa e equivalente ÷ Empréstimo de CP+LP – Caixa e equivalente +PL
	0,77
	0,79
	Índice da Dívida - Patrimônio Liquido
	Empréstimo de CP+LP – Caixa e equivalente ÷ Patrimônio Liquido
	3,31
	3,66
2.4 – RENTABILIDADE
	
2.4.1 – Rentabilidade- Giro do Ativo Permanente
Receita liquida÷ ativo imobilizado + intangível
	
	2016
	2015
	
	Receita liquida
	 7.912.664 
	 7.899.002 
	
	
	
	
	
	Ativo imobilizado + intangível
	 2.518.942
 
	2.568.831
	
	Giro do ativo + intangível
	3,14 
	3,07
	Por ano
	Giro do ativo + intangível
	360/3.14 = 114 
	117
	Em dias
			
2.4.2 – Rentabilidade – giro do ativo total
Receita liquida÷ ativo total
	
	2016
	2015
	
	Receita liquida
	 7.912.664 
	 7.899.002 
	
	
	
	
	
	Ativo total
	 8.421.579 
	 9.394.981 
	
	Giro do ativo total
	0,94 
	0,84
	Por ano
	Giro do ativo + intangível
	 383 
	428
	Em dias
2.4.3 – Rentabilidade – margem liquida
	
	2016
	2015
	Loa 
	1.343.600
	1.495.900
	
	
	
	Receita liquida
	 7.912.664 
	 7.899.002 
	Margem liquida
	17% 
	19%
2.4.4 – Rentabilidade - taxa de retorno do ativo total (ROA)
	
	2016
	2015
	Loa 
	1.343.600
	1.495.900
	
	
	
	Ativo total
	 8.421.579 
	 9.394.981 
	Taxa de retorno do ativo total
	16%
	16%
2.4.5 – Rentabilidade - taxa de retorno sobre o patrimônio líquido (ROE)
	
	2016
	2015
	Loa 
	1.343.600
	1.495.900
	
	
	
	Patrimônio liquido
	 996.385 
	 1.077.767 
	Taxa de retorno sobre o patrimônio liquido
	
	
	
	1,39
	1,39
	
	
	
2.5 TERMÔMETRO DE INSOLVÊNCIA
O termômetro de solvabilidade (ou insolvência) foi desenvolvido por Stephen Kanitz* para medir a capacidade de a empresa permanecer no mercado, anunciando falências até com anos de antecedência(!). É calculado pela seguinte fórmula:
FI = 0,05X1 + 1,65X2 + 3,55X3 – 1,06X4 – 0,33X5
onde:
FI = Fator de Insolvência
X1 = Lucro Líquido / Patrimônio Líquido
X2 = Ativo Circ. + Realizável L. P. / Exigível Total
X3 = Ativo Circulante – Estoques / Passivo Circulante
X4 = Ativo Circulante / Passivo Circulante
X5 = Passivo Circ. + Exigível L. P. / Patrimônio Líquido
 O resultado numérico encontrado no quadro utilizado a formula de Kanitiz, classificado conforme o "termômetro" indica que a empresa é solvente pois o resultado encontra se na escala azul do termômetro abaixo, totalizando 1,73 em 2016 e 2,2 em 2015.
2.6 – RELATÓRIO DE ANÁLISE DOS INDICADORES
Estes Indicadores têm por objetivo analisar a capacidade que a empresa tem para honrar os seus compromissos. A capacidade de pagamento pode ser avaliada a médio, longo prazo ou prazo imediato, isto é, em que medida a empresa está em condições de cumprir as obrigações de natureza financeira, tais como o pagamento das matérias-primas, dos salários, da energia, etc.
A liquidez imediata da Natura teve uma pequena diminuição de 2015 para 2016, caindo de R$ 0,61 para R$ 0,57 ocasionada pela diminuição do valor disponível, e o consequente aumento do seu passivo circulante.
A Natura teve uma queda de 0,02 nesse indicador de liquidez corrente 2015 para 2016, sendo 1,02 para 1,00. Sem folga a empresa ainda tem condições de saldar seus compromissos a curto prazo. A liquidez corrente e a análise mais importe da situação financeira de uma empresa. Conseguira a empresa liquidar seus compromissos a curto prazo? Se a resposta for positiva analisamos outros índices, caso contrário, a situação financeira não ser favorável, sendo que a análise poderá ser definida neste estágio. A Empresa teve uma queda no percentual da liquidez seca, de: R$1,11 e R$0,95 para 2015 e 2016 respectivamente. Com este índice observamos que, se a empresa parasse de vender, não conseguiria pagar suas dívidas com o seu disponível e duplicatas a receber, pagaria mais da metade, restando uma porcentagem de 0,5 de dívida. A interpretação do índice de liquidez geral é no sentido de quanto maior melhor, pois se apurado um resultado menor que 1 significa dizer que a empresa estaria financiando as aplicações no permanente com recursos de terceiros. Isso não é bom já que os investimentos em permanente têm retorno demorado e devem ser financiados preferencialmente com recursos próprios, caso contrário pode gerar grandes dificuldades futuramente. Para o período de 2016 ouve uma queda, onde 2015 o índice era de 0,82 e caiu para 0,79. Esses percentuais devem ser analisados junto com os outros indicadores para uma análise mais concreta. De acordo com as informações listadas nas demonstrações financeiras, podemos constatar que no geral a empresa apresenta bons índices de liquidez, garantindo o seu giro. Possui uma lucratividade baixa. Trata-se de uma empresa que atua com o desenvolvimento, a industrialização e a comercialização, na sua maioria através de vendas diretas realizadas por suas Consultoras, de cosméticos, fragrâncias em geral e produtos de higiene pessoal. Entre outras características, a forma como se dão as vendas acaba por justificar uma evidência encontrada em suas demonstrações, no índice de endividamento foi possível analisar que 88 % do endividamento vem de obrigações, caiu muito pouco em comparação a 2015, valor este concentrado nas contas de empréstimos a curto e longo prazo e a obrigações com fornecedores. Esse índice sinaliza a situação liquida da empresa. No Índice de solvência temos a porcentagem 1,13 por dois anos consecutivos, o proprietário deve ficar atento ao índice de solvência esse índice pode ajudar a evitar que a empresa vá à falência em função de níveis crescentes de dívida que está analise permite. Em outras palavras, conhecer seu índice deve ajudar você a determinar quando é possível ou não contrair novas dívidas. No Índice da Dívida - Capital Oneroso Total a cada R$1 real do patrimônio líquido R$0,77 centavos está financiado em 2016, enquanto 2015 foi de R$0,79 centavos, uma diminuição de apenas R$0,03 centavos e concentrado a maior parte a longo prazo. É um índice importante para saber o grau de compromisso de curto prazo da empresa. Ele deve ser usados em conjunto com outros índices para ter uma ideia precisa dos financiamentos da empresa. O índice de dívida patrimônio líquido informa quanto de patrimônio líquido a empresa tem para cada $ 1 de dívida, em 2015 seu percentual foi de 3,66 e caiu para 3,31 em 2016. Se compararmos os exercícios de 2016 e 2015, podemos observar que houve uma diminuição considerável na conta de Empréstimos e Financiamentos de curto prazo, o que é favorável para a empresa. E ainda, apresenta um quadro onde opera com dívidas na sua maioria em longo prazo, isso significa que sua Liquidez Corrente não está comprometida. O alto grau de endividamento em relação a capitais de terceiros, não chega a ser preocupante uma vez que isso se deve ao ramo da atividade da empresa e não compromete suas atividades. 
A empresa Gerou de receita 3,14 o que tem no imobilizado, esse giro de ativo imobilizado mostra que a empresa usa seus imobilizados para gerar receitas de vendas, em um tempo de 114 dias a empresa conseguiu girar seu ativo, em comparação a 2015 esse número não diminui muito pois era 117.
Como podemos ver na tabela de Giro do ativo Total a empresa Natura CosméticoS.A demora mais de um ano para gerar giro, ela não consegue gerar receita no valor do seu ativo, apesar dos números ruins a empresa melhorou cerca de 0,10 por cento ao ano, sendo que em 2015 ela demorava 428 dias para ter o giro e em 2016 caiu para 383 dias e seus percentuais foram de 0,84 para 0,94.
Para o Ano de 2016 a rentabilidade de margem liquida teve lucro e de 0,17 centavos a cada R$ 1 real da receita, uma queda de R$0,02 centavos comparado ao ano de 2015 que foi de R$0,19 centavos.
 A Taxa de retorno do ativo (ROA) mostra em que medida a equipe administrativa de uma empresa está se saindo bem. Comparação entre renda líquida e total médio do ativo, ela revela quanta receita a administração foi capaz de extrair de cada real no patrimônio da empresa. Investidores e potenciais investidores usam esse índice para avaliar a liderança da empresa, nos anos de 2015 e 2016 a empresa Natura Cosméticos S.A manteve um percentual de 0,16, significa que a empresa está gerando dezesseis centavos de cada real no patrimônio.
 A Taxa de retorno sobre o patrimônio líquido, conhecido como ROE, é um indicador que mede a capacidade de agregar valor de uma empresa a partir de seus próprios recursos e do dinheiro de investidores. É o retorno total do Lucro Líquido, medido como porcentagem do patrimônio líquido dos acionistas. O Retorno sobre o Patrimônio Líquido mensura a rentabilidade de uma corporação ao revelar o quanto de lucro a companhia gera com o dinheiro investido pelos acionistas, os números de 2015 e 2016 foram iguais sendo 1,39.
3 – ESCOLHA DO MÉTODO DE CUSTEIO
Diante do mercado cada vez mais competitivo, empresas de diversos setores vieram ao longo do tempo buscando custear seus produtos de uma maneira mais eficiente e, acima de tudo, que representasse da forma mais real e objetiva seus custos. O custeio ABC emerge neste cenário com um grande diferencial perante os outros sistemas: a capacidade de amenizar as distorções geradas por rateios arbitrários de custos indiretos utilizados em outros métodos. Segundo Martins (2006, p.95), “a grande diferença, o que distingue o ABC do sistema tradicional, é a maneira como ele atribui os custos aos produtos.
Na indústria de cosméticos, as matérias primas passam por um processo produtivo de Transformação. O controle de custos é de fundamental importância para o sucesso da empresa, pois, é ele que irá determinar a viabilidade econômica e financeira da empresa. O custo de produção da empresa de cosméticos é a soma das matérias primas, embalagens, maquinário empregado e mão de obra especializada. É fundamental que o método de custeio escolhido pela empresa seja adequado às suas necessidades e capaz de manter a lucratividade desejada. Algumas empresas dizem que apesar da certa dificuldade encontrada na implantação devido à grande quantidade de controles necessários para a realização de registros, a implantação do ABC cria indicadores que permitem o controle, rastreamento, gestão, de processos e de seus recursos envolvidos, para a fabricação de seus diversos produtos, a empresa precisa de um sistema que permite a divisão correta de todos os custos, um sistema que combina, deforma adequada, pessoas, tecnologias, materiais, métodos e seu ambiente, tendo como objetivo a produção de produtos . Não existe um método de custeio superior a todos os outros, isto e, considerado o melhor, cada um pode ser mais proveitoso que o outro dependo da informação que se deseja.
Dada a importância do custeio do produto perante a competitividade no mercado, o custeio ABC surge, não só como uma nova maneira de olhar para os custos indiretos de Fabricação, mas também como um direcionador de mudança de pensamento dentro da empresa. Isso porque, a partir do momento em que se descreve de maneira clara os custos e recursos consumidos por determinadas atividades e produtos, os responsáveis têm à disposição informações de grande valia para análise e tomada de decisões importantes.
4 – TÉCNICAS DE ANÁLISE
O termo investimento é muito utilizado no dia a dia das sociedades modernas e investir significa oferecer condições e a empresa Natura Cosméticos S/A está cada vez mais preparada para novos desafios referentes ao aumento no segmento, diferenciais seja no atendimento das vendas e pós-vendas, inovações tecnológicas de produtos ou serviços, guerra de preços etc. Com isso, a importância de investirmos no crescimento, quer com o seu próprio lucro, quer com capital dos sócios ou mesmo com recursos de terceiros, fundamenta-se no objetivo de que desenvolva com forças competitivas, permanecendo por mais tempo em atividade e conquiste maior participação das vendas totais no mercado onde atua.
Como qualquer investimento, as pessoas físicas ou jurídicas que financiam projetos de seja ele social ou público têm o intuito de aferir os resultados alcançados. Há, portanto, a preocupação em se gerar um retorno positivo, de forma que o monitoramento das atividades desempenhadas seja constante e envolva uma equipe de profissionais, Isto leva ao crescimento e maior profissionalização do terceiro setor frente às dificuldades dos setores público e privado no combate às mazelas sociais do país.
A Análise de Investimentos envolve decisões de aplicação de recursos com prazos longos (maiores que um ano), com o objetivo de propiciar retorno adequado aos proprietários desse capital.
Orçamento de capital é um processo que envolve a seleção de projetos de investimento e a quantificação dos recursos a serem empregados e busca responder a questões como:
O projeto vai se pagar? 
O projeto vai aumentar a riqueza dos acionistas ou vai diminuí-la? 
Esta é a melhor alternativa de investimentos? 
O orçamento de capital requer uma estimativa de fluxos de caixa livres que serão obtidos com o projeto de análise. As previsões de investimentos em ativos, de vendas, também de preços, de custos e despesas devem ser elaboradas da forma mais realista a acurada possível.
De qualquer modo, a incerteza em orçamentos de capital é elevada, pois envolve cenários econômicos e políticos de longo prazo.
Sendo assim, pode-se afirmar que essa análise é indispensável ao se considerar a realização de um investimento, pois ela demostra ser claramente uma ótima ferramenta de apoio a decisão do investidor. Tendo em vista que todo o investimento possui em si um risco envolvido, a análise de investimento contribuirá para minimiza-los, tornando a ação de investir mais lucrativa no longo prazo
Os Técnicas mais Utilizadas de avaliação de projetos de investimento são:
Payback; 
Payback descontado; 
Valor presente líquido – VPL; 
Taxa interna de retorno – TIR. 
4.1 – 	Payback é o período de tempo necessário para que as entradas de caixa do projeto se igualem ao valor a ser investido, ou seja, o tempo de recuperação do investimento realizado.
É o método mais básico para se avaliar a viabilidade de um investimento. 
O seu cálculo é simples: para encontrar o período de payback de determinado investimento basta somar os valores dos rendimentos auferidos, período após período, até que a soma dos mesmos se iguale ao valor do investimento inicial. Sua premissa principal é que quanto mais tempo o investidor precisar esperar para recuperar o investimento, menos atrativo ele fica e maior é possibilidade de prejuízo. É um método que fornece a medida de risco do investimento, pois o período de payback será proporcional a liquidez do investimento e, consequentemente, ao seu risco. Logo, se o período de payback for menor que o tempo máximo tolerável de recuperação do capital, o investimento é viável. Se o período de payback for maior que o tempo máximo tolerável de recuperação do capital, o investimento não é recomendável.
Se levarmos em consideração que quanto maior o horizonte temporal, maiores são as incertezas, é natural que as empresas procurem diminuir seus riscos optando por projetos que tenham um retorno do capital dentro de um período de temporazoável.
Sua principal desvantagem é não considerar em seu cálculo o valor do dinheiro no tempo, não descontando os valores de fluxo de caixa futuros. Com isso, ele acaba cobrindo apenas o período de tempo máximo aceitável, determinado de forma subjetiva pelo investidor, a partir do momento de entrada de capital até quando os retornos se igualam ao investimento ao ponto de equilíbrio da operação.
Outra desvantagem é que o payback ignora todo o retorno estimado para o projeto, não reconhecendo os fluxos de caixa que acontecem depois do período de recuperação do capital, ficando assim incompleto. Porém, uma forma de aprimorar a análise pelo do payback é tentar levar os saldos futuros do fluxo de caixa a um valor presente, por meio do método conhecido como análise de payback descontado.
O cálculo do Payback descontado é o período de tempo necessário para recuperar o investimento, avaliando-se os fluxos de caixa descontados, ou seja, considerando-se o valor do dinheiro no tempo.
4.2 – Valor Presente Líquido – VPL, leva em conta o valor do dinheiro no tempo. Portanto, todas as entradas e saídas de caixa são tratadas no tempo presente. O VPL de um investimento é igual ao valor presente do fluxo de caixa líquido do projeto em análise, descontado pelo custo médio ponderado de capital.
É considerado uma técnica de análise mais sofisticada do que o payback, justamente por considerar em seu cálculo o valor do dinheiro no tempo e poder ser aplicada a qualquer tipo de rendimento (convencional e não-convencional). Por meio dele, tanto as entradas como as saídas de capital são transportadas para valores atuais, podendo assim ser comparadas ao investimento inicial.
Com ele, os fluxos de retorno do investimento são descontados a uma taxa específica. Esta taxa, chamada de taxa de desconto, e se refere ao retorno mínimo que um investimento deve ter para ser considerado atrativo, de forma a cobrir o seu custo de oportunidade. Essa taxa, também conhecida como taxa média de atratividade (TMA) se baseia em fatores como objetivo do investimento, natureza do negócio, custo do capital, entre outros fatores.
Logo, quando o VPL for maior do que zero, atesta-se que o investimento é viável, pois ele é capaz de remunerar e garantir o capital investido de forma satisfatória. Se ele for igual a zero, o resultado é indiferente, pois prova que o investimento não representará nem lucro e nem prejuízo de capital. Ele não paga um “prêmio de risco” frente ao custo de oportunidade. Porém, quando o VPL for menor que zero, conclui-se que o investimento é inviável, porque os seus rendimentos futuros não serão suficientes para entregar uma rentabilidade acima do custo de oportunidade.
Entretanto, o método VPL também possui algumas desvantagens. A principal é por ele trabalhar com termos absolutos (unidades), ao invés de termos relativos (taxas), impossibilitando que ele seja usado para comparar situações em escalas diferentes. Da mesma forma investimentos que envolvam grandes quantias podem apresentar um VPL superior a investimentos menores, mesmo que eles não sejam melhores em termos relativos.
4.3 – Taxa Interna de Retorno – TIR é a taxa “i” que se iguala as entradas de caixa ao valor a ser investido em um projeto. Em outras palavras, é a taxa que iguala o VPL de um projeto a zero fazendo com que todas as entradas de capital igualem todas as aplicações. Sendo assim, ela complementa a análise de valor presente líquido e reflete os rendimentos reais proporcionados por um investimento em um determinado período. Com isso, o critério utilizado para a aceitação ou não de um investimento passa a ser o seguinte: se a TIR for maior que o taxa de retorno desejada, o investimento é lucrativo. Caso contrário, o investimento é considerado inviável.
A TIR possui como maior vantagem possibilitar a comparação de investimentos de diferentes tipos e de levar em conta prazo total e a escala dos mesmos, pois ela tem o caráter relativo, expressando seus resultados percentualmente, e não em valores absolutos, como o VPL. Normalmente a TIR não é calculada de forma manual, pois sua resolução envolve equações polinomiais. Ela não possui uma fórmula exata para ser encontrada de forma direta, mas permite que seu valor seja encontrado pelo método de tentativa e erro, ou pelo uso de softwares e algoritmos computacionais. Até mesmo numa calculadora financeira, como a HP12C, o cálculo é feito por tentativa e erro!
Um aspecto que deve ser considerado é que a utilização exclusiva da TIR como ferramenta de análise pode levar ao equívoco de se aceitar projetos que não remuneram adequadamente o capital investido, por isso deve ser uma ferramenta complementar à análise.
Esses são os três métodos de análise de investimentos mais comuns de serem utilizados. Porém, é importante ressaltar que tais análises muitas vezes serão apenas uma parte (geralmente pequena) do processo de tomada de decisões de investimento. Muitas vezes olhar apenas a rentabilidade não é o suficiente. As demandas individuais de cada investidor são amplas e complexas, envolvendo inúmeros outros critérios de análise que podem vir a ser relevantes, que não sejam relativos a própria rentabilidade. O importante é saber adequar a avaliação certa para cada situação, já que nenhum investimento será igual a outro, cada um irá demandar um tipo de análise diferente. De acordo com o exposto acima, salienta-se que considerando a natureza do investimento, existem técnicas mais adequadas para atender cada tipo de investimento.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Concluindo a pesquisa ficou claro que as empresas buscam alternativas mais vantajosas, portanto significativo de recursos para a companhia. A abertura de um capital é uma importante fonte de captação de recursos. Mas para uma empresa abrir seu capital exige muita transparência das informações e estar devidamente registrado, pois o investidor precisa ter informações necessárias para tomar suas decisões de investimento. A transparência e aderência a padrões de governa corporativa são importantes para que a empresa tenha melhor desempenho. O lançamento de ações natura foi bem-sucedido, tendo investimentos de origem internacional e tendo suas ações sempre em alta no mercado.
E para a realização deste desafio tornaram-se impares, pois permitiram a relação dos conteúdos com situações práticas, além de frisar o quanto a contabilidade é fonte de informação indispensável para que o empreendimento cresça seguro. Afinal, os registros contábeis irão fornecer informações sobre custos, giro de capital e dos encargos e tributos. O reconhecimento do mercado implica também em preparo dos contabilistas no atendimento de seus clientes. O contato pessoal e a confiança, acrescidos de uma visão estratégica do negócio, são apontados pelos empresários como requisitos para a relação de parceria.
A primeira preocupação é checar a viabilidade da empresa no mercado, já que muitas iniciativas empreendedoras se devem ao desemprego, apesar da maioria dos empreendedores terem consciência do peso dos tributos no orçamento, os custos com aluguel e funcionários podem passar desapercebidos e não serem embutidos no preço final.
Recomenda-se que todo empreendedor procure orientação profissional antes de formar a empresa, para conhecer os encargos e obrigações legais, contábeis e fiscais a que estará sujeito suas atividades. A contabilidade deve ser vista como ferramenta de gestão, para que possa projetar os resultados da empresa a partir de metas; muitos empresários desprezam dados e avaliações, e perdem uma excelente oportunidade de contar com a experiência, formação e competência do contabilista. Reclamações quanto à carga tributária e as exigências de declarações pela Receita são comuns a empresários e contabilistas. Sem organizar uma agenda de pagamentos de tributos, o empresário não planeja seu giro de capital como deveria.
Cabe ao profissional contábil esclarecer e estruturar com o cliente o plano de 30% do que a empresa fatura, um profissional atualizado para assessoraro empreendedor nas obrigações com o “Leão” já o permite delegar mais tempo para a administração do negócio.
Referências Bibliográficas:
Portal contabil – Calculo e Análise dos Índices de Liquidez - Disponível em: http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/indices-de-liquidez.htm - acessado em 22/05/217
hideki anagusko – Como Analisar as Demonstrações Financeiras - Disponível em: http://hidekianagusko.com.br/como-analisar-as-demonstracoes-financeiras-indices-financeiros/ - acessado em 21/05/2017 
Natura – Gestão de Risco - Disponível em: http://www.natura.com.br/relatorio-anual/2015/governanca-corporativa/gestao-de-riscos - Acessado em 20/04/2017
http://www2.natura.net/Web/Br/relatorios_anuais/src/desempenho_social_governo.asp - Acessado em 30/04/2017
Casarotto, Nelson Filho, Kopittke, Bruno Hartmut - Análise de Investimentos - Editora: Atlas; Edição: 11ª (2010)
Koliver, Olivio - Contabilidade de Custos - Editora: Juruá; Edição: 1 (2008)
Ehrhardt, Michael C. – Administração Financeira - Editora: Cengage CTP; Edição: 1ª (2011)

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