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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER JENIFER SITON RECH, 971436 PORTFÓLIO ÉTICA, ESTÉTICA E LUDICIDADE VACARIA 2016 CENTROUNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER JENIFER SITON RECH, 971436 PORTIFÓLIO Portfólio Ética, Estética e Ludicidade– O bom e o belo na minha cidade. Textos e prática. Tutor Local: Olivia Cararo Maciel Polo de Apoio Presencial: Vacaria VACARIA 2015 INTRODUÇÃO Este portfólio tem como tema central o bom e o belo na minha cidade ( a partir de Platão), método utilizado foi de um texto Científico (normas da ABNT)e a prática pedagógica: foto com exposição em espaço público, cultural ou câmarados vereadores. Na primeira atividade: Prepare uma história para contar aos seus colegas do polo e responda as questões considerando os livros-base e as videoaulas: a- Qual foi a história escolhida? Que critérios usou para fazer a escolha? b- Como se preparou para a contação? Que recursos utilizou no momento? c- Qual é a importância do contar/ouvir histórias para a formação do leitor? d- Qual é a importância da literatura para a formação acadêmica e humana do aluno? Na segunda atividade: Em grupos, escolhaum dos jogos propostos por Piaget e realize a seguinte reflexão: a- Exemplifique o tipo de jogo que foi escolhido apresentando um jogo e o seu funcionamento. b- Com o exemplo de jogo dado, que áreas do currículo é possível cobrir? c- Que observações preciso fazer da criança, dos grupos, da classe? d- Que habilidades espero que as crianças desenvolvam? Organize as questões e práticas propostas em um registro escrito. O texto deve ser científico, obedecendo às normas da ABNT. HISTÓRIA PARA CONTAR Acontação de histórias é uma das atividades mais antigas de que se tem notícia. Essa arte remonta à época do surgimento do homem há milhões de anos. Contar histórias e declamar versos constituem práticas da cultura humana que antecedem o desenvolvimento daescrita. Na cultura primitiva, saber ler, escrever e interpretar sinais da natureza era de grande importância, porque mais tarde iam se tornar registros pictográficos, com os quais seriam relatadas coisas do cotidiano que poderia ser lido e compreendido pelos integrantes do grupo. Qual foi a história escolhida? Quais os critérios que usou para fazer a escolha? A história escolhida foi O JARDIM DE DEUS. A escolha que fiz foi por ter um filho com sete anos de idade que sofre bastante com medos noturnos desdepequeno, esta fase de dois a oito anos é de muito medo do novo desenvolvida pelas crianças, por este fato tenho está história que sempre contei pra ele desde pequeno e quis desta forma ajudar e alegrar as outras crianças para poderem ver como é tranquiloeste mundo dos sonhos. - Como se preparou para a contação? Que recursos utilizou no momento? A preparação para a contação foi bem elaborada, me preocupei com o tom de voz e postura do corporal. No ambiente foi utilizado várias almofadas, e um refletor deluzes coloridas para deixar o ambiente mais adequado, coloquei uma fantasia de fada e as crianças permaneceram deitadas sobre as almofadas para ouvir a história na qual ficaram todos quietinhos e prestando máxima atenção. Qual é a importância do contar/ouvir histórias para a formação do leitor? A contação de histórias é uma atividade fundamental que transmiteconhecimentos e valores, sua atuação é decisiva na formação e no desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem. As histórias são uma maneira mais significativa que a humanidade encontrou para expressar experiências que, nas narrativas realistas, não acontecem. A contação de histórias, além de pertencer ao campo da educação e à área das ciências humanas, é uma atividade comunicativa. Por meio dela, oshomens repassam costumes, tradições e valores capazes de estimular a formação do cidadão. Por isso, contar histórias é saber criar um ambiente de encantamento, suspense, surpresa e emoção, no qual o enredo e os personagens ganham vida, transformando tantoo narrador como o ouvinte. O ato de contar histórias deve impregnar todos os sentidos, tocando o coração e enriquecendo a leitura de mundo na trajetória de cada um. Qual é a importância da literatura para a formação acadêmica e humana do aluno? A Literatura é considerada um bem cultural cujo acesso contribui para o desenvolvimento da educação estética, da sensibilidade, da concentração, dos aspectos cognitivos e linguísticos, do exercício da imaginação, além, de favorecer o acesso aos diferentes saberes sobre a cultura de povos e lugares desconhecidos,seja do universo fictício ou real. A leitura literária deixa em cada um de nós uma bagagem de experiências que nos define como leitores e que se refletem em nossa formação humana e profissional. IMPORTÂNCIA DOS JOGOS O jogo e a brincadeira são, por si só, uma situação de aprendizagem. As regras e a imaginação que são proporcionadas pelo jogo e a brincadeira favorecem na criança o surgimento de comportamentos para além dos habituais. Nos jogos ebrincadeiras, a criança age como se fosse maior do que é na realidade, e isto, inegavelmente, contribui de forma intensa e especial para o seu desenvolvimento. - Exemplifique o tipo de jogo que foi escolhido apresentando um jogo e o seu funcionamento. O principal jogo simbólico é brincar de faz-de-conta, a criança representa que está trabalhando, estudando, cuidando da casa, fazendo compras, sendo o papai/ mamãe etc. o jogo simbólico permite que a criança desenvolva a imaginação, alem de permitir que a criança compreenda o mundo e a realidade. Mas a partir dos sete anos, á medida que a criança vai se adaptando às realidades físicas e sociais, ela vai deixando de se dedicar as transposições simbólicas e começa a se interessar cada vez com mais intensidade pela existência verdadeira, passando a se interessar por outros tipos de jogos. Com o exemplo de jogo dado, que áreas do currículo é possível cobrir? Os jogos simbólicos ocorrem principalmente no período entre dois até os sete anos, é a fase em que a criançacomeça a representar, a simbolizar alguma atividade da vida real. - Que observações preciso fazer da criança, dos grupos, da classe? O jogo simbólico, conforme Piaget (1975) é a capacidade que a criança tem de substituir um objeto ou acontecimento por umarepresentação. Por meio do brincar simbólico, a criança constrói sua própria representação de mundo e pode experienciar vários papéis. É através do faz-de-conta que a criança tem a oportunidade de externalizar situações e sentimentos, propiciando simbolicamente, meios para enfrentá-los e resolvê-los. - Que habilidades espero que as crianças desenvolvam? A forma como a criança utiliza o jogo simbólico permite que ela organize e conheça o seu mundo além de expressar suas emoções e sua visão sobre o mundo quea cerca, é possível observar tais constatações em brincadeiras com bonecas ou bonecos, casinha, brincadeira de médico e outras onde a criança expressa sentimentos como o amor, agressividade, tristeza e alegria, a criança torna a estrutura do faz de contacada vez mais complexa e durável. Idealizando e imaginando o mundo no qual pretende viver, modificando-o em função das suas necessidades. O jogo simbólico vai, portanto, surgir na criança quando ela adquirir a noção de representação e evocação de símbolose expressar tal representação na sua realidade, reforçando a importância da criança brincar seja de faz de conta ou outras brincadeiras que a permitam "evocar e vivenciar". LUDICIDADE COMO FORMA DE APRENDIZAGEM Jenifer SITON UNINTER Resumo A ludicidade é sugerida em muitas escolas de educação infantil sendo um instrumento de auxilio para o ensino. Entretanto o jogo deve ser visto como uma possibilidade para a liberdade de expressão, o objetivo maior é explicitar de que forma a ludicidade é inserida na educação infantil para facilitar a aprendizagem. Palavras-chaves:Ludicidade. EducaçãoInfantil. Aprendizagem. Os jogos não são apenas uma forma de divertimento, mas são meios que contribuem e enriquecem o desenvolvimento intelectual. Para manter o seu equilíbrio com seu mundo, a criança necessita brincar, jogar, criar e inventar. Os jogos tornam-se mais significativos à medida que a criança se desenvolve, porque através da manipulação de materiais variados, ela poderá reinventar coisas, reconstruir objetos, são uma ótima proposta pedagógica na sala de aula, porque proporcionam a relação entre parceiros e grupos, o que é um fator de avanço cognitivo, pois durante os jogos a criança estabelece decisões, conflita-se com seus adversários e reexamina seus conceitos. O lúdico viabiliza a construção do conhecimento de forma interessante e prazerosa, garantindo nas crianças a motivação intrínseca necessária para uma boa aprendizagem, até convertê-las em adultos maduros, com grande imaginação e autoconfiança, mesmo aqueles que apresentam alguma dificuldade na sua aprendizagem ou na aquisição do conhecimento. A brincadeira é um fenômeno cultural, uma vez que se constitui num conjunto de conhecimentos, sentidos e significados construídos pelos sujeitos nos contextos históricos e sociais em que se inserem. De acordo com Borba (2006, p. 41), “a brincadeira é um lugar de construção de culturas fundado nas interações sociais entre as crianças”. As habilidades motoras podem ser desenvolvidas num contexto de brincadeiras e jogos, no universo da cultura infantil, de acordo com o conhecimento que a criança já possui, sem precisar impor uma linguagem corporal que lhes é estranha. Nesse sentido, Freire (1997) sinaliza a adoção de atividades da cultura infantil como conteúdos pedagógicos uma vez que facilita o trabalho de professores das escolas de primeira infância, garantindo o interesse e a motivação das crianças. O jogo para criança é, antes de tudo, uma brincadeira. Mas é, também, uma atividade séria onde o faz-de-conta, as estruturas ilusórias, o geometrismo infantil e a alegria têm uma importância considerável. O surgimento do verdadeiro comportamento lúdico está ligado ao despertar da personalidade. A busca da auto-afirmação manifesta-se nos jogos sob duas formas: o apelo do mais velho, considerado como motor essencial da infância, e o amor à ordem, à regra, levado até ao formalismo. Durante os jogos, a criança experimenta um sentimento de grande prazer ante o descobrimento do novo e suas possibilidades de invenção. Os jogos passam a ter significados positivos e de grande utilidade quando o professor proporciona um trabalho coletivo, de cooperação, de comunicação e socialização. Os jogos em grupo são uma forma de atividade muito indicada para estimular a atividade construtivista da criança e a sua vida social. A brincadeira é fundamental para a criança em sua fase de desenvolvimento. Pois, a partir das brincadeiras que esta vai construindo o seu conhecimento. Constatou-se nesse estudo que a partir do momento em que os professores adotam o lúdico na sua prática pedagógica, estes interagem com seus alunos formando uma relação de troca de conhecimentos, segundo Vygotsky constituindo o socio-interacionismo. Referências ALMEIDA, A. M. O. O lúdico e a construção do conhecimento: uma proposta pedagógica construtivista. Prefeitura Municipal de Monte Mor, Departamento de Educação, 1992. BORBA, A. M. O brincar como um modo de ser e estar no mundo. In: BRASIL, Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Ensino Fundamental de nove anos: Orientações para a inclusão de crianças de seis anos de idade. 2. ed. Brasília, 2006. BRANCHER, V. R.; CHENET, N; OLIVEIRA, V. F. O lúdico na aprendizagem. Revista do Centro de Educação. n. 27 ed. Rio Grande do Sul, 2005. KAHL, Karoline. e LIMA, Maria e. de O. e GOMES, Izabel.. Alfabetização: Construindo alternativas com jogos pedagógicos. Acesso no dia 2 de janeiro de 2010. MALUF, Â. C. M. Brincar: prazer e aprendizado. Petrópolis, RJ: Vozes, 2003. MURCIA, J.A.M. e seus colaboradores./ Aprendizagem através dos jogos. Porto Alegre: Artmed, 2005. PAÍN, Sara. Diagnostico e tratamento dos problemas de Aprendizagem. Porto alegre-RS, Artmed, 1992 . PIAGET, Jean. A Formação do Símbolo na Criança: imitação, jogo e sonho. Rio de Janeiro: Zanar, 1978. RAU, M, C, T, D. O lúdico na pratica pedagógica do professor de educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental: concepções e práticas, Curitiba, Ibpex, 2006. VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Fontes, 1987.
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