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RESUMO SOBRE AS VEIAS E SIST. LINFÁTICO

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V e t e r i n a r i a n D o c s 
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1 
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Anatomia 
 
 
Sistema Circulatório (Veias) 
Veias: conduzem o sangue de diferentes regiões ao coração. Existem órgãos cuja 
vascularização é diferente (Sist. Porta). As veias desembocam nos átrios: 
 -Direito: Veia Cava (caudal e cranial) e veia ázigos direita (cão e eqüino) 
esquerda (suínos e ruminantes) sangue rico em gás carbônico 
 -Esquerdo: Veias pulmonares, sangue rico em oxigênio. 
 -Túnica íntima: contém válvulas 
 Exceção: algumas veias da cavidade craniana e do canal vertebral. 
Veias do coração 
1-Grande Veia Cardíaca/Coronária esquerda: faz o percurso inverso da a. coronária 
esquerda. Sobe pelo sulco paraconal em sentido dorsal até chegar no sulco coronário se 
abrindo no átrio direito do coração, no ponto do seio coronário. 
2-Veia Cardíaca Média/Coronária direita: faz o sentido inverso da a. coronária direita. 
Dorsalmente ao sulco subsinuoso alcança o sulco coronário e se abre no seio coronário. 
3-Veias Cardíacas Menores: estão em grande quantidade e se abrem no átrio direito 
chegando ao coração. 
Veias corporais 
1-Veia Cava Cranial: coleta sangue das regiões da cabeça, pescoço, dos membros e do 
tórax. 
 
 
 
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Origem: confluência das Vv.braquiocefálicas (cão e suíno) 
 que é confluência da V.jugular ext. e da V. 
subclávia 
 -confluência das Vv. Jugulares externas (tronco bijugular) e subclávias 
(eqüinos e ruminantes) 
 Desemboca: no átrio direito 
 Desembocam na Veia Cava Cranial: 
 -Vv. Subclávia (direita e esquerda) 
-V. ázigos (onde desemboca a V.broncoesofágica) 
-V. torácica interna (recebe: V.intercostais ventrais e V.epigástrica 
cranial) 
-V. costocervical 
-V. vertebral 
 Percurso: transita no mediastino cranial à direita do tronco braquiocefálico.
 Localização: ventralmente à traquéia, em contato com o nervo frênico. 
 
Pescoço e Cabeça 
 
1-Veia Jugular Externa: 
 Origem: 2ª V.C., confluência da V. maxilar e da V. linguofacial 
 que é a confluência da V. lingual e 
da V.facial (passa sobre os lnn. Mandibulares) 
 Medialmente: M. esternocefálico 
 Lateralmente: M. braquiocefálico 
Forma o sulco jugular (peito) 
 Recebe: -veia jugular interna 
 -veia cefálica 
 -veia omobraquial 
 Desemboca: forma juntamente com as veias subclávias a veia cava cranial 
 
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2-Veia Jugular Interna: ausente nos cavalos e cabras. Em contato com a A. carótida 
comum e traquéia. Coberta pelo m. esternocefálico. 
 Origem: ao nível do linfonodo cervical profundo 
 Desemboca: na V. jugular externa (a união entre as duas veias é chamada 
Ângulo venoso, e no ângulo venoso esquerdo, desemboca o ducto torácico *ducto 
linfático) 
3-Veia Maxilar: corre na borda caudal da mandíbula, contato com a glândula salivar 
mandibular, percurso ventrocaudal 
 Origem: ao nível do meato acústico externo 
 Desemboca: juntamente com a veia linguofacial forma a jugular externa. 
Drena encéfalo e carótidas. 
4-Veia Linguofacial: percurso ventral, ventralmente ao ângulo da mandíbula. 
 Origem: ventralmente e caudal à mandíbula, pela confluência da veia lingual e 
da veia facial. Parcialmente encoberta pelo m. parótido auricular 
 Desemboca: juntamente com a veia maxilar forma a jugular externa. 
5-Veia Facial: surge caudalmente ao forame infraorbitário, ventralmente ao arco 
zigomático e ao músculo masseter, tem um percurso ventrocaudal na face (superficial). 
 Desemboca: na veia linguofacial (carnívoros e eqüino), juntamente com a veia 
lingual. Animais que não possuem veia linguofacial, a veia facial desemboca na jugular 
externa 
-Arco Hioideo: é a união das duas veias linguais (esquerda e direita) na região ventral 
da cabeça. Ponte anastomóstica entre as veias linguais. 
 Caudalmente ao m. milohioideo e medialmente às gl. Salivares mandibulares 
 
Membro Torácico 
Drenagem superficial: V. cefálica, v. cefálica acessória, v. omobraquial, v. cubital 
transversa 
Drenagem profunda: Vv.digitais (veias palmares, veias metatársicas palmares, veia 
palmar lateral) V. mediana, V. interóssea comum, V.braquial, V.subescapular e V. 
axilar 
1-Veia Cefálica: corre cranialmente no antebraço e braço, juntamente com o nervo 
radial (antebraço) 
 
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Recebe: a veia cefálica acessória (corre mais cranialmente e é a veia onde 
desembocam as veias digitais comuns – porção dorsal da mão) e as veias digitais 
palmares (porção palmar) 
 Desemboca: Na veia Jugular externa. 
2-Veia Axilobraquial: na face lateral do braço, caudalmente ao músculo deltóide. Faz a 
ligação entre a veia cefálica e a veia braquial (entre a drenagem superficial e a 
drenagem profunda) 
 Desemboca: na veia braquial (região medial do braço) 
 Recebe: a veia omobraquial. 
3-Veia Omobraquial: corre sobre o músculo deltóide, na face lateral do braço 
 Origem: veia axilobraquial 
Ponte: faz uma ponde entre veia axilobraquial e a veia jugular externa 
 Desemboca: na veia jugular externa 
4-Veia Braquial: anastomose da veia mediana com a veia itnteróssea comum, corre na 
face medial do braço, juntamente com a A.braquial e o nervo ulnar. 
Recebe: a veia ulnar colateral e a veia axilobraquial 
 Desemboca: Na veia Axilar junto com a v. subescapular 
5-Veia Axilar: corre na face medial do braço (articulação escapulo-torácica) 
É a confluência das V. braquial e V. subescapular 
 Desemboca: na veia subclávia e posteriormente na veia cava cranial 
6-Veia Cubital Mediana: mesma que’ transversa do cúbito’ corre no percurso medial 
para cranial do braço (articulação úmero-rádio-ulnar) 
 Desemboca: na veia Cefálica 
7-Veia Interóssea Comum: desemboca na V. braquial juntamente com a mediana 
8-Veia Mediana: na região mais profunda do antebraço, localizada mais medialmente. 
 Desemboca: na veia braquial, juntamente com a Veia interóssea comum forma a 
braquial 
-Arco venoso palmar superficial: na região palmar da mão. 
 
 
 
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PERCURSO: 
Drenagem Profunda: veias digitais ao chegarem nos tarsos, formam a veia 
mediana, que recebendo a veia interóssea comum se chamará veia braquial, que corre 
dorsalmente na região medial do braço, assim, recebendo a veia subescapular que 
formará a veia axilar que ao entrar na cavidade torácica se chamará veia subclávia. 
Drenagem Superficial: A veia cefálica (anastomose das v. digitais palmares) 
recebe a veia cefálica acessória (anastomose das v. digitais comuns) na região do 
antebraço, mais dorsalmente, recebe a cubital transversa, a veia cefálica continua seu 
percurso dorsal na face cranial do membro, ao chegar ao nível do m.tríceps braquial, se 
bifurca, uma parte correndo medialmente encontrando a veia jugular externa 
posteriormente, e outra parte continua um curto percurso dorsal até a porção distal do m. 
deltóide, onde se transforma a veia áxilobraquial que fará uma ponte entre a veia 
cefálica e a veia braquial. E da veia axilobraquial é emitida a veia omobraquial, que faz 
uma ponte entre a veia axilobraquial e a veia jugular externa. 
Tórax 
1-Veia Torácica Interna: corre junto à A.torácica interna, sentido dorso cranial. Contato 
com o Ln. Esternal 
 Desemboca: na veia Cava Cranial. 
 Recebe: as veias intercostais ventrais e veia epigástrica cranial. 
2-Veia Ázigos: corre juntamente com a A. aorta torácica e abdominal, percurso 
ventrocranial, ou a direita ou a esquerda. 
Recebe: as veias intercostais dorsais e a veia broncoesofágica 
 -Carnívoros e eqüinos: somente ázigo direita-Suínos e ruminantes: normalmente, somente ázigo esquerda 
 Desemboca: no átrio direito ou na veia cava cranial 
 3-Veia Cava Caudal: sentido cranioventral, desemboca no átrio direito, contato direto 
com o nervo frênico. 
 Origem: ao nível das últimas VL, pela união das Vv. Ilíacas comuns (formada 
pela união das Vv. Ilíacas internas e externas). Corre ventralmente à coluna vertebral, à 
direita da artéria aorta. 
 Percurso: corre ventralmente ao músculo pssoas, ao nível da última VT (contato 
com o fígado), atravessa a cavidade abdominal para a cavidade torácica pelo forame da 
veia cava caudal, e chega ao átrio direito (5º E.I) 
 -A V.Sacral mediana desemboca na V. Ilíaca comum. 
 
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 Recebe: -veias renais: pares 
-veia ovárica 
-veias lombares (1º par forma a veia ázigos, ramos médios se abrem na 
veia cava caudal e último par é tributário da veia ilíaca comum), 
-veias frênicas (diafragma). 
-veias hepática: fazem a drenagem da artéria hepática e da circulação 
portal (3 a 4). 
-veias testiculares: -podem ser tributários da veia renal ou cava caudal 
(eq e carnívoros) 
 -pode ser tributários na veia cava caudal e na ilíaca 
comum (suínos e ruminantes) 
-veia uterina (exceto cão), 
-veia circunflexa profunda do ílio (no cão e outras espécies desemboca 
nas veias ilíacas comuns) 
A veia cava caudal passa da cavidade abdominal para a cavidade torácica pelo 
forame da veia cava caudal no diafragma. 
4-Veia Vertebral: faz o caminho inverso da a. vertebral, passa pelos forames 
transversos, num percurso caudoventral, chegando na cavidade torácica. 
Desemboca: na veia cava cranial. 
Abdômem 
1-Veia Porta: ventralmente a veia cava caudal, formada pela confluência dos 
vasos que drenam a maior parte dos intestinos, do estômago, do baço e do pâncreas. 
 Recebe: -Vv. Mesentéricas (caudal e cranial) 
 -V. Esplênica 
 -Vv. Cólicas 
 Se distribui internamente no fígado por capilares arteriais, depois formando 
capilares venosos para formar a veia hepática onde desemboca-se na veia cava caudal 
2-Ducto Venoso: conexão entre a veia umbilical e a veia cava caudal. 
3-Veia Ilíaca Externa: contato direto com a A.ilíaca externa 
 Percurso: dorsocranial 
Desemboca: na veia ilíaca comum 
 
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Recebe: veia femoral profunda (recebe a veia pudenda externa e a veia 
epigástrica caudal) e veia femoral 
 
4-Veia Circunflexa Iliaca Profunda: 
Desemboca: na veia Ilíaca comum e no cão na veia cava caudal 
5-Veia Glútea Caudal: drena sangue das paredes da cavidade pélvica 
Desemboca: na veia Ilíaca interna 
Localização: região dorsocaudal do membro pélvico. 
 6-Veia Testicular: 
 Percurso: acompanha o funículo espermático, atravessando o canal 
inguinal, chegando à região abdominal e com percurso cranial 
 Desemboca: normalmente na veia cava caudal, mas pode desembocar na 
veia renal 
 7-Veia Ovárica: 
 Percurso: corre em sentido cranial 
 Desemboca: na veia cava caudal 
 8-Veias Renais: 
 Desemboca: na veia cava caudal 
 9-Veia Ilíaca Comum: origina-se ao nível da art. Sacroilíaca 
 Percurso: corre cranialmente, até desembocar na veia cava caudal 
 Recebe: veias lombares (alguns pares), veia circunflexa profunda (cão 
desemboca na veia cava caudal) e veia sacral mediana, veia ilíaca (int. e ext) 
 10-Veia Ilíaca Interna: drena o sangue das vísceras e parede pélvica. 
 Percurso: corre cranialmente da cavidade pélvica para a cavidade 
abdominal 
 Recebe: a veia glútea caudal, veia glútea cranial e a veia pudenda interna 
 Desemboca: na veia ilíaca comum 
 11-Veia Pudenda Interna: faz a drenagem do sangue da região posterior do reto 
e ânus, e dos órgãos genitais femininos e masculinos. 
 
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 Desemboca: na veia ilíaca interna. 
 12-Veia Pudenda Externa: drena o sangue dos aparelhos reprodutores feminino 
e masculino que estão externamente. 
 Percurso: caudodorsal na região abdominal 
 Desemboca: na veia pudendoepigástrica (e posteriormente veia femoral 
profunda) 
13-Veia Perineal Ventral: pode ser dupla, drena o sangue da parte caudal da 
glândula mamária 
 Percurso: corre dorsocaudalmente, contornando o arco isquiático 
 Desemboca: na veia pudenda interna ou ilíaca comum 
14-Veia Epigástrica Cranial Superficial: veia do leite ou veia mamária cranial 
 Percurso: cranial, bem superficialmente, atravessa a cavidade abdominal, 
chega a cavidade torácica 
 Desemboca: na veia torácica interna 
Membro Pélvico 
 1-Veia Safena Medial: é dividida em 2 ramos (caudal e cranial) acompanha a A. 
safena. 
 Desemboca: na veia femoral 
2-Veia Safena Lateral: é dividida em 2 ramos (caudal e cranial). Ao nível do M. 
semitendinoso, contato com o Ln. Poplíteo, corre em sentido oblíquo. 
 Desemboca: na veia femoral 
-As Vv. Safenas (lateral e medial) originam-se das Vv. Metatársicas profundas. 
3-Veia Femoral: região medial da coxa, localizada caudalmente à A. femoral e 
ao nervo safeno. 
 Desemboca: na veia ilíaca externa. 
 Recebe:-V. femoral caudal média e proximal (contato direto com a 
A.femoral caudal proximal) 
 -Vv.safenas e Vv. Poplíteas 
4-Veia Femoral Profunda: corre na região medial da coxa 
 Desemboca: na veia ilíaca ext. junto com a v. femoral 
 
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 Recebe: a veia pudendoepigástrica que recebe a veia pudenda externa e a 
veia epigástrica caudal (corre ventralmente ao músculo reto abdominal) 
5-Veia Poplítea: 
 Percurso: na art. Femoro-tibio-patelar, mais profundamente, caudalmente 
 Desemboca: na veia femoral, juntamente com as veias safenas 
 Recebe: é formada pela união das veia tibiais (caudal e cranial) 
6-Veia Tibial: cranial e caudal, veia satélite da a. tibial, corre na região da tíbia, 
anastomosando-se no espaço interósseo 
 Desemboca: formam a veia poplítea 
 Recebem: veias társicas 
-PERCURSO: 
Drenagem Superficial: as veias digitais formam o arco venoso e no 
metatarso chama-se de Veia metatársica dorsal,e posteriormente no tarso se 
chama safena que desembocará na veia femoral 
Drenagem Profunda: veia metatársica profunda proveniente do arco 
venoso passa para a região plantar do ‘pé’ e é chamada de Veia társica 
perfurante, que na tíbia se chamará Veia tibial (cranial e caudal) que se 
anastomosam no espaço interósseo, e na região da articulação do ‘joelho’ se 
chamará Veia poplítea, e no terço distal da coxa passa a se chamar Veia femoral. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Placentologia 
Placenta: é um órgão transitório, encontrado apenas na gestação e é exclusivo de 
fêmeas. A placenta é responsável por fazer trocas metabólicas, trocas respiratórias e 
formar a união entre o feto e a mãe, durante toda a gestação não ocorre troca de sangue 
entre a mãe e o feto. Para formar a placenta ocorre modificação da parede uterina, o feto 
irá formar membranas fetais ou envoltórios, que são: córion, alantóide, amnion e saco 
vitelínico. 
 -Aspecto: é uma estrutura arrendondada, untosa, apresenta duas faces 
(materna e fetal) 
 -Função: protege, aloja, produz hormônios, faz a nutrição, respiração, 
defesa excreção do feto. É rica em ferro e glicogênio (animal come para obter energia). 
-Placentação: modo de união e formação da placenta. 
 Tipos de implantação: 
 1-Intersticial: corrosão da parede uterina 
 Ex.: humanos, primatas e cobaias 
 2-Excêntrica: útero com várias cavidades 
 Ex.: roedores 
 3-Central: ocorre nos mamíferos domésticos (no centro dos corpos 
uterinos) 
 Ex.: égua, carnívoros 
-Formação da Placenta: é uma modificação na paredeuterina. A face fetal 
produz as membranas fetais, e antes da implantação e da formação dos envoltórios, o 
leite uterino (produzido por glândulas do endométrio) sustentará o embrião até a 
formação completa da placenta. 
 1-Córion: membrana coriônica 
-Está localizada mais externamente em relação ao feto, entra em contato direto 
com o útero. 
-Apresenta vilosidades coriônicas (estruturas projetadas) que fazem as trocas 
entre a mãe e o feto. 
 2-Âmnion 
-Mais internamente, contato com o ‘feto’ 
-Estrutura que forma uma cavidade que envolve diretamente o feto. 
 
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-Há o líquido amniótico, formado pelas células da membrana amniótica e pelo 
soro materno 
 3-Alantóide: 
-É uma evaginação do intestino entre o âmnion e córion, ficando interposto entre 
os dois. 
-Está preso no cordão umbilical por um pedículo. 
-Carrega o que é eliminado pelo feto (bexiga embrionária) 
-Tem desenvolvimento variado: 
 1-Égua e cadela: o alantóide forma uma bolsa completa, forma 
aderência (alantocórion e alantoâmnion) 
 2-Outras espécies: o alantóide não forma uma bolsa completa, 
envolve parcialmente o âmnion. Em uma parte forma o alantoâmnion, onde falta 
alantóide existe uma massa mesenquimatosa frouxa e vascularizada que aproximam o 
âmnion do córion. 
*Porcas e ruminantes: os vasos sanguíneos não alcançam as extremidades 
coriônicas, ocorre uma torção formando apêndices coriônicos (vasos escuros pela falta 
de nutrição nas extremidades da bolsa). 
 4-Saco vitelínico: 
Função: em todas as espécies tem função de produzir os primeiros vasos e 
células sanguíneas e também função endócrina. 
*nutre o embrião por um curto período nos carnívoros e eqüinos. 
União: 
 Tipos básicos de placentação: 
 1-coriônica 
 2-vitelínica 
 3-corioalândoidea (principal) 
Vilosidades Coriônicas 
-Penetração (mucosa uterina e membranas) 
-É uma conexão entre a parte fetal e materna 
-Função: aproximação 
-Recebem vasos: artéria umbilical (sai do feto com sangue venoso) 
 
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 veia umbilical (retorna ao feto, sangue arterial 
Cordão Umbilical 
-Artérias espiraladas nos eqüinos. Artérias umbilicais (duplas, e são ramos da a. 
ilíaca interna) 
-Veias umbilicais: no córion são duas, que sofrem anastomose, sendo apenas 
uma no cordão umbilical. 
 -Eqüino e suíno: anastomose ocorre no cordão umbilical 
 -Carnívoros e ruminantes: ocorre na cavidade 
-Pedículo alantoídeo 
*no cordão não ocorrem trocas 
Modificações Uterinas 
1-Placentas adecíduas: não ocorre processo destrutivo materno. Parte fetal e 
materna apenas se aproximam. Parto sem hemorragia 
Ex.: égua, porca e vaca 
2-Placentas intermediárias: destruição parcial do tecido uterino, em certo 
segmentos 
Ex.: pequenos ruminantes 
3-Placenta decídua: destruição intensa do útero, união intensa (fusão parte 
materna e fetal), parto muito hemorrágico. 
Ex.: carnívoros, roedores 
Classificação da Forma 
1-Difusa: vilosidades por toda região coriônica. 
Ex.: égua e porca 
2-Cotiledonar: forma cotilédones (agrupamento das vilosidades) 
Cotilédones + carúnculas = placentoma 
Ex.: ruminantes 
3-Zonária: vilosidades em forma de cinturão. Formam hematomas marginais, 
provenientes dos envoltórios devido à destruição do útero e ao extravasamento de 
sangue (função: reserva nutritiva) 
 
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Função do líquido amniótico: crescimento simétrico, evita a aderência do feto 
ao âmnion, diminui impactos, controla temperatura, umidifica e lubrifica o parto 
Circulação Fetal: ocorre entrada das veias umbilicais no animal, esta veia corre 
em direção craniodorsal, até alcançar o fígado, no fígado essa veia sai como ‘ducto 
venoso’ (em ruminantes e carnívoros, ligação entre a veia umbilical e a veia cava 
caudal) e nas demais espécies desemboca na veia porta. O sangue chegando na veia 
cava caudal, vai até o átrio direito. No átrio direito, parte do sangue desce para o 
ventrículo direito e posteriormente saindo pelo tronco pulmonar e chegando aos 
pulmões, e parte passa do átrio direito para o esquerdo pelo ‘forame oval’. O sangue do 
átrio esquerdo passa para o ventrículo esquerdo, que vai para a aorta e assim se distribui 
pelo corpo. Entre a aorta e o tronco pulmonar há o ducto arterial, que faz a comunicação 
entre os dois vasos (sangue passa do tronco pulmonar para a a. aorta). O sangue 
chegando nas artérias finais, como na a. ilíaca interna, sai do feto na forma de a. 
umbilical (dupla). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Sistema Linfático 
-Sistema que colabora com o sistema venoso, drenando os líquidos tissulares 
(líquido que se encontra fora dos vasos sanguíneos) 
-Tem direção centrípeta 
-Composto: vasos, tecidos e órgãos linfáticos 
Vasos linfáticos: 
 Iniciam-se em forma de forma de sacos cegos, dispostos em TCF. Esses vasos 
não possuem membrana basal, o que permite a entrada de moléculas maiores (maior 
permeabilidade). Esses capilares então se anastomosam formando os vasos linfáticos, 
que apresentam válvulas devido a ausência de pressão nessas estruturas. 
 
Vasos quilíferos: 
 Vasos linfáticos que absorvem uma linfa mais leitosa, devido a absorção de 
gorduras em especial proveniente do intestino. 
 
Quilo: 
 Linfa mais espessa, rica em gordura (leitosa) 
 
Linfa: líquido claro, incolor, de composição semelhante ao plasma sanguíneo. 
 A linfa é praticamente inerte, precisa dos movimentos respiratórios, 
gastrointestinais, exercícios, movimentos diversos, também massagens para levar a linfa 
até o destino final (grandes vasos – veia cava cranial ou veia jugular externa) 
 
 
Tecido linfático: 
 
-Tecido Linfático Disseminado: sem cápsula, estando disperso em submucosas dos 
tecidos viscerais. Encontram-se sempre associados a uma mucosa úmida, apresentando 
apenas vasos aferentes. 
 Ex.: placas de Peyer 
 
-Tecido Linfático Encapsulado ou Linfonodo: o tecido encontra-se agrupado e 
encapsulado (cápsula de TC). 
 Apresenta vasos: - Aferentes: dirigem-se para a periferia dos linfonodos, fluido 
linfático quase livre de células 
 - Eferentes: afastam-se do hilo, linfa rica em células. 
 -Tamanho: varia de uma cabeça de alfinete até 10cm. Essa variação também 
relaciona a quantidade de linfonodos encontrados em cada espécie de animal doméstico, 
onde carnívoros e ruminantes o número é menor de linfonodos, porém de tamanho 
maior que outras espécies. 
 -Forma: arredondada à ovalada, sendo ligeiramente aplanada. 
 
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 -Coloração: cinza amarelado, cinza amarronzado 
 -Aspecto: superfícies lisas e muito móvel pela fixação ser através de TCF e 
geralmente infiltrado por tecido adiposo. 
 -Hilo: entrada e saída de vasos sanguíneos, linfáticos e nervos. 
 
Grandes troncos coletores de linfa: 
 
 1-Ducto Torácico: 
 Principal tronco coletor do sistema linfático. Também chamado de Ducto 
do Quilo. Continua-se da região lombar, da cisterna do quilo, que percorre a região 
dorsal da cavidade abdominal junto à artéria aorta, passando pelo óstio aórtico, um 
pouco mais a direita e dorsalmente a esta para atingir a cavidade torácica. Nesta 
cavidade ele segue entre a artéria aorta e a veia ázigos, coberto pela pleura, até se abrir 
na veia cava cranial ou na veia jugular externa esquerda 
 Cisterna do Quilo: 
 É uma dilatação que se forma através da anastomose dos troncos 
intestinais e lombar, de forma aproximadamente arredondada, de paredes finas que se 
estende dorsolateralmente a direitada aorta abdominal, desde a última VT até a 2ª ou 3ª 
VL. Aqui a linfa (quilo) é captada para ser drenada constantemente para o ducto 
torácico e cair nos grandes vasos. 
 
 2-Ducto Linfático Direito: 
 É inconstante, e quando presente é pequeno. Drena a linfa do lado direito 
da cabeça, membro torácico, pescoço, cavidade torácica e se abre na veia cava cranial. 
É formado pela união do tronco traqueal direito com tronco linfático do membro 
torácico. 
 
 3-Troncos Traqueais: 
 Percorrem a traquéia cervical, junto à artéria carótida comum, assim, este 
é par, correndo cada um a cada lado da traquéia do animal. Esses troncos podem se 
abrir na veia cava cranial, ou na veia jugular externa esquerda ou mesmo nos linfonodos 
cervicais profundos caudais. 
 
Centros linfáticos ou linfocentros: 
 
 
 -Linfonodo ou um grupo de linfonodos que existem constantemente numa região 
específica do corpo, recebendo a linfa, filtrando e promovendo a defesa da região. Com 
a normalidade destes linfonodos, mostra a sanidade local. 
Linfocentros do organismo: 
 -Linfocentro da cabeça 
 -Linfocentro cervical 
 
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 -Linfocentro torácico (viscerais e parietais) 
 -Linfocentro abdominal (viscerais e parietais) 
 -Linfocentro do membro torácico 
 -Linfocentro do membro pélvico 
 
1- Linfocentro da Cabeça: constituído pelos linfonodos mandibulares, parotídeos, 
retrofaríngeos laterais e mediais. Há outros relacionados diretamente com a 
porção cefálica profunda, como os hióideos. 
1.1-Linfonodos Mandibulares: 
Eqüino: localizado no espaço intermandibular, sendo superficial, formato 
semelhante a um ‘V’. 
Demais espécies: localizados próximo ao ângulo caudal da mandíbula, 
associados a veia linguofacial. Ventralmente à gl. Salivar mandibular 
-Vasos aferentes: vêm das estruturas profundas da cabeça, incluindo 
lábios, língua, dentes, cavidade nasal e palato. 
-Vasos eferentes: vai para os lnn. Cervicais profundos craniais e Lnn. 
Retrofaríngeos. 
1.2-Linfonodos Parotídeos: situados ventralmente à art. Temporomandivbular, na borda 
caudal da mandíbula, mais dorsalmente. Encobertos pela glândula salivar parótida 
-Vasos aferentes: vêm da região craniana 
-Vasos eferentes: vai para os Lnn. Retrofaríngeos 
1.3-Linfonodos Retrofaríngeos Lateral e Medial: 
-Laterais: situados nas proximidades da glândula parótida, ventralmente à 
asa do atlas 
-Mediais:encontram-se na parede dorsal da faringe. Contato com a a. 
carótida comum 
-Vasos aferentes: vêm das porções mais profundas da cabeça, inclusive 
laringe, faringe e seios paranasais 
-Vasos eferentes: vão para os Lnn. Cervicais profundos craniais. 
1.4- Linfonodos Cervicais Profundos: dividem-se em 3 grupos 
-Craniais: situados nas proximidades da laringe. 
 
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-Médios: situados na região média da traquéia. 
-Caudais: situados na entrada do tórax. 
Seguem o percurso da traquéia e entram na formação dos troncos 
traqueais. 
-Vasos aferentes: vêm da cabeça, pescoço, peito e parede torácica. 
-Vasos eferentes: vão geralmente para o ducto torácico, podendo ser na 
veia cava cranial ou veia jugular externa. 
 
 2-Linfocentros do Membro Torácico: representados pelos linfonodos axilares 
(junto aos vasos subescapulares, feixe vasculonervoso que vai ao membro torácico). A 
linfa é drenada para os linfonodos do Linfocentro Axilar. 
2.1-Linfocentro Axilar: medialmente à articulação do ombro. Existem vários linfonodos 
axilares na região (próprios, da primeira costela, anexo). No eqüino pode surgir na 
região medial da art. do cotovelo os Linfonodos cubitais. 
 -Vasos aferentes: vêm de todo o membro torácico, desde regiões mais distais. 
 -Vasos eferentes: vão para os lnn. cervicais profundos, existem outros 
(inconstantes) 
 3- Linfocentros das Paredes e Vísceras Torácicas: 
-Parietais: -Lc. torácico dorsal e ventral 
-Viscerais: -Lc. mediastinal 
 -Lc. bronquial 
3.1-Linfocentro Torácico Dorsal: compõe-se de lnn. intecostais e aorticotorácicos. Nos 
ruminantes encontram-se os Lnn hemais (não tem relação com a linfa). Os lnn 
intercostais encontram-se nos espaços intercostais, na extremidade dorsal de cada 
costela. 
 -Vasos aferentes: vêm das paredes torácicas dorsal e lateral, mediastino e 
diafragma. 
 -Vasos eferentes: vão para o ducto torácico. 
3.2-Linfocentro Mediastinal: composto pelos Lnn. mediastinais (craniais, médios e 
caudais), localizados no mediastino. 
 -Craniais: próximo a veia cava cranial e ao tronco braquiocefálico 
 -Médio: base do coração, entre o esôfago e a traquéia 
 
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 -Caudal: caudalmente ao arco aórtico (ausente em carnívoros) 
 -Vasos aferentes: vêm da região da traquéia, coração e pulmões 
 -Vasos eferentes: vão dos caudais para os médios e destes para os craniais que 
vão para o ducto torácico. 
3.3-Linfocentro Bronquial: composto de Lnn. traqueobrônquios (esquerdo, direito e 
médio). Todos relacionados com a porção terminal da traquéia (bifurcação). 
 -Vasos aferentes: vêm dos pulmões, traquéia e coração. 
 -Vasos eferentes: vão para os Lnn. mediastinicos ou diretamente para o ducto 
torácico. 
 4-Linfocentros das Paredes Abdominal e Pélvica 
4.1-Linfocentro Lombar: abrange alguns Lnn. lombares aórticos, os quais situam-se 
lateralmente à aorta. 
 -Vasos aferentes: vêm desde as paredes da cavidade, quanto dos órgãos contidos 
nessas regiões, além de poder receber a linfa proveniente das estruturas mais 
superficiais (Lnn. ilíacos) 
 -Vasos eferentes: vão para a cisterna do quilo 
4.2-Linfocentro Iliossacral: reúne linfonodos (ilíacos mediais, laterais, sacrais, 
hipogástricos e anorretais) 
Linfonodos ilíacos mediais: localizados ao longo da porção terminal da aorta, 
em especial junto da a. ilíaca externa. 
 -Vasos aferentes: vêm dos órgãos da cavidade pélvica, parede abdominal, 
assim como os lnn. mais superficiais (ilíacos e inguinais) 
 -Vasos eferentes: vão para a cisterna do quilo 
Linfonodos ilíacos laterais: localizados próximo da tuberosidade coxal. Estão 
ausentes nos carnívoros e caprinos, inconstante em suínos e bovinos. 
 -Vasos aferentes: vêm das paredes abdominais, inclusive vísceras 
que se encontram em contato com o diafragma (fígado), assim como os mm. 
abdominais. 
 -Vasos eferentes: vão para os lnn. ilíacos mediais e aórticos 
lombares. 
 
 
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4.3-Linfocentro Inguinal Superficial: composto pelos lnn. inguinais superficiais, os lnn. 
da prega inguinal e o ln. Subilíaco (ausente no cão) 
Linfonodos Inguinais Supercifiais: 
Localização: -Macho: dorsolateralmente ao pênis, próximo ao anel inguinal externo. 
 -Fêmea: na base da glândula mamária, entre a glândula e a face ventral do 
abdômen. 
 -Vasos aferentes: MACHO: vêm do prepúcio, pênis, escroto 
 FÊMEA: gl. Mamárias, vulva, clitóris 
 -Vasos eferentes: vão para os Lnn. ilíacos 
Linfonodos Subilíacos: (pré-femorais), ausente nos carnívoros. Situados na face 
craniomedial do m. tensor da fáscia lata, entre a patela e a tuberosidade coxal. 
 -Vasos aferentes: vêm pela musculatura da coxa, abdômen 
 -Vasos eferentes: vão para os Lnn. ilíacos. 
 
5-Linfocentros do Membro Pélvico: 
5.1-Linfocentro Inguinal Profundo: apresenta linfonodos que se situam ao longo da a. 
ilíaca externa, ou no seguimento proximal da a. femoral (gato e cavalo). 
Linfonodos Inguinais Profundos: no eqüino é importante, situados entre o m. pectíneo 
e o m. sartório. 
 -Vasos aferentes: vêm da região do membro pélvico e porções abdominais.
 -Vasos eferentes: vão paras os Lnn. ilíacos. 
5.2-LinfocentroPoplíteo: compreende os Lnn. poplíteos (superficiais e profundos nos 
suínos). 
Linfonodos Poplíteos: situam-se caudalmente na região distal da coxa, na região 
poplítea. Entre o m. bíceps femoral e m. semitendinoso, junto aos vasos poplíteos. 
 -Vasos aferentes: vêm de toda a porção distal do membro pélvico 
 -Vasos eferentes: vão para os Lnn. ilíacos. 
 
 
 
 
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6-Linfocentros das Vísceras Abdominais: 
6.1-Linfocentro Celíaco: compõe-se de linfonodos responsáveis pela área de 
vascularização da a. celíaca. São os Lnn. celíacos, gástricos, esplênicos, 
pancreáticosduodenais e hepáticos ou portais. 
Linfonodos Celíacos: situados na origem da a. celíaca 
 -Vasos aferentes: vêm de órgãos as quais a artéria fazia a nutrição: fígado, 
estomago, baço, pâncreas e diafragma. 
 -Vasos eferentes: vão para a cisterna do quilo. 
Linfonodos Hepáticos: 
 -Vasos aferentes: vêm ao longo da veia porta e a. hepática, vêm do fígado, 
pâncreas, duodeno e ligamentos dessas estruturas. 
 -Vasos eferentes: vão para os Lnn. celíacos. 
Linfonodos Esplênicos: situados próximo ao hilo do baço, junto ao ligamento. 
 -Vasos aferentes: vêm do baço, estomago e omento 
 -Vasos eferentes: vão para os Lnn. celíacos 
Linfonodos Gástricos: situados próximo ao estômago. 
 -Vasos aferentes: vêm do estômago e esôfago. 
 -Vasos eferentes: vão para os Lnn. celíacos. 
No caso de ruminantes, com o desenvolvimento dos compartimentos estomacais, 
dependendo da proximidade com o compartimento este será denominado de acordo com 
sua nomenclatura. Ex.: Lnn. abomasais. 
Linfonodos Mesentéricos Craniais: estão situados na origem de distribuição da a. 
mesentérica cranial. 
 -Vasos aferentes: vêm da porção intestinal. 
 -Vasos eferentes: vão para a cisterna do quilo, através da formação do tronco 
mesentérico cranial 
Linfonodos Mesentéricos Caudais: associados à a. mesentérica caudal 
 -Vasos aferentes: vêm da porção terminal do intestino grosso (terminal do 
cólon), reto. 
 -Vasos eferentes: vão para a cisterna do quilo, através do tronco mesentérico 
caudal, que se junta com o tronco mesentérico cranial e forma o Tronco Intestinal 
 
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Órgãos Linfóides 
 1-Baço: 
Situação: no interior da cavidade abdominal, a esquerda da cavidade, sobre a curvatura 
maior do estômago. Nos ruminantes o baço nunca consegue atingir o assoalho da 
cavidade abdominal. 
Forma: variada nas diferentes espécies animais 
 -Eqüino: forma triangular 
 -Bovino: forma de uma cinta retangular 
 -Pq. Ruminantes: forma de uma folha 
 -Carnívoros: irregular (bota) 
 -Suínos: forma de uma cinta alongada 
Morfologia: -Bordas: cranial e caudal 
 -Extremidades: dorsal e ventral 
 -Faces: parietal e visceral 
Hilo: em toda a extensão longitudinal do órgão (eqüino, suíno e carnívoros). Nas 
demais espécies fica apenas na extremidade dorsal da face parietal. 
Fixação: Ligamento suspensório do baço e ligamento gastroesplênico, órgãos 
adjacentes e vasos sanguíneos. 
Estrutura: cápsula fibrosa, onde os carnívoros e ruminantes ainda apresentam 
musculatura lisa. Esta cápsula emite trabéculas para o interior do órgão, onde 
encontramos a polpa branca e a polpa vermelha. 
Vascularização: é feita pela artéria esplênica (ramo da celíaca) 
2- Timo: 
-Situação: desde a região ventral do pescoço até a porção torácica, ventralmente, no 
mediastino cranial. 
-Morfologia: possui dois lobos e cada lobo em ambas as regiões: cervical e torácica, 
 
 
 
 
 
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Referências Bibliográficas 
GETTY,R. Anatomia dos Animais Domésticos, SISSON & GROSSMANN lº e 2º vol. 
Interamericana, RJ 5ª, l98l. 
 
König, H.R, Liebich, H.G. Anatomia dos Animais Domésticos. 2º vol. Editora 
Artmed, Porto Alegre, 2004

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