História de Educação do Brasil Prova AV

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História de Educação do Brasil Prova AV
	1a Questão (Ref.: 201301029748)
	6a sem.: A educação no período regencial
	DESCARTADA 
	De acordo com o Ato Adicional de 1834, em relação à educação, cada província do Brasil se tornava autônoma para organizar, o ensino primário e secundário. O ensino superior, porém, ficaria sob a responsabilidade do governo central em todo território nacional. Somente no Município Neutro do Rio de Janeiro, o município onde se localizava a sede do Governo Imperial, o ensino primário e secundário também estaria sob a responsabilidade do governo central. São características no ensino no Brasil a partir da criação do Ato Adicional de 1834 exceto: 
		
	
	A existência de um sistema escolar primário e secundário organizado pelo governo central em cada província, independente do sistema organizado pela província.
	
	A criação de um sistema escolar primário e secundário próprio para cada província organizada pelo governo local, não necessariamente articulado com o ensino superior, este último organizado pelo governo central.
	
	Em relação ao ensino secundário no município do Rio de Janeiro, o governo regencial criou o Colégio Pedro II com um curso de sete anos de duração.
	
	A não obrigatoriedade de freqüentar sistema escolar primário e secundário para ser admitido às faculdades de ensino superior.
	
	A inexistência de uma rede de aulas avulsas com professores pagos pelo governo, funcionando independentemente da supervisão do governo central.
	
	
	 2a Questão (Ref.: 201301029608)
	15a sem.: As Perspectivas atuais da Educação
	Pontos: 0,0  / 0,8 
	(IPAD / PE / 2006 - adaptada) Foi no governo Fernando Henrique Cardoso que o ensino fundamental conseguiu absorver 97,4% dos alunos nesta faixa de idade escolar, praticamente resolvendo o problema, neste nível de ensino, da chamada quantidade. No entanto, luta-se agora pela questão da qualidade de ensino, entendida como: 
		
	
	a aquisição de competências técnicas e profissionais. 
	
	a exigência de qualificação do professor. 
	
	a reprodução do modelo da escola privada. 
	
	o domínio dos conteúdos elementares: ler, escrever e contar. 
	
	o apropriar-se de competências intelectuais, morais e profissionais. 
	
	
	 3a Questão (Ref.: 201301029738)
	5a sem.: A educação na época pombalina
	Pontos: 0,8  / 0,8 
	Os jesuítas foram expulsos das colônias portuguesas por Sebastião José de Carvalho e Melo, o Marquês de Pombal, primeiro-ministro de Portugal de 1750 a 1777. Pombal pensava em reerguer Portugal da decadência que se encontrava diante de outras potências européias da época. A educação jesuítica não convinha aos interesses comerciais emanados por Pombal que tinha como objetivo organizar educação para servir aos interesses do Estado. 
Marque, dentre as alternativas abaixo, aquela que NÂO se relaciona com as mudanças implantadas por Pombal em relação à educação: 
		
	
	Pombal introduziu importantes mudanças no sistema de ensino do reino e das colónias - que até essa época estava sob a responsabilidade da Igreja -, passando-o ao controle do Estado.
	
	A escalada de Pombal, marcada pelo anti-clericalismo teve como característica a expulsão dos jesuítas de Portugal e seus domínios. Para justificar seu ato, o ministro acusou a ordem de participar de uma tentativa de regicídio e de tentar fundar no Brasil um Império Teocrático. 
	
	Com a expulsão dos jesuítas da colônia, foram criadas as aulas régias do ensino que passaria do domínio dos jesuítas para o domínio dos franciscanos, o que levou à criação de mais um tributo, o subsídio literário.
	
	Com a expulsão dos jesuítas do império português, o Marquês determinou que a educação na colônia passasse a ser transmitida por leigos nas chamadas Aulas Régias. Até então, o ensino formal estivera a cargo da Igreja.
	
	O fim das escolas jesuíticas de Portugal e de todas as colônias, bem como a criação das aulas régias de Latim, Grego e Retórica.
	
	
	 4a Questão (Ref.: 201301029571)
	11a sem.: O grande debate na educação: o Manifesto dos Pioneiros
	Pontos: 0,0  / 0,8 
	(IPAD / PE / 2006 / adaptada) Em 1932, com o Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, os signatários daquele documento chamavam a atenção da sociedade para a necessidade de articulação entre educação, desenvolvimento econômico e democracia. Assinale a resposta correta: 
		
	
	Cada uma destas instâncias (educação, democracia e desenvolvimento) exige uma política pública própria e independente umas das outras. 
	
	Esta relação não é comprovada, pois o Brasil é a 14° potência industrial e possui 15 milhões de adultos analfabetos. 
	
	O Manifesto mostrou, acertadamente, que esta relação é pertinente: embora a educação não crie a democracia, ela pode formar a sensibilidade democrática e preparar quadros para o arranque industrial. 
	
	O Manifesto não teve nenhuma repercussão, sobretudo porque vivíamos numa ditadura e seu conteúdo só foi conhecido após a queda de Vargas, em 1945. 
	
	A Alemanha, país mais ¿educado¿ e desenvolvido da Europa nos anos 30 se tornou um regime totalitário. Logo, não há relação entre educação e democracia, que pertencem a campos institucionais completamente diferentes. 
	
	
	 5a Questão (Ref.: 201301111127)
	10a sem.: Rivadávia Correa
	Pontos: 0,8  / 0,8 
	A Reforma Rivadávia Correa, de 1911, pretendeu que o curso secundário se tornasse formador do cidadão e não como simples promotor a um nível seguinte. Retomando a orientação positivista, prega a liberdade de ensino, entendendo-se como a possibilidade de oferta de ensino que não seja por escolas oficiais, e de freqüência. Além disso, prega ainda a abolição do diploma em troca de um certificado de assistência e aproveitamento e transfere os exames de admissão ao ensino superior para as faculdades. Discuta os efeitos da reforma de Rivadávia Correa na organização da educação no Brasil.
		
	
Resposta: Os efeitos foram tentar organizar o ensino para valorizar o ensino secundário para pregar a liberdade de escolha do estudante de se quer ingressar o ensino supeiror ou não.
	
Gabarito: Os resultados desta Reforma foram desastrosos para a educação brasileira. Destitui os avanços anteriores e enfraquece a organização das instituições de ensino.
	
	
	 6a Questão (Ref.: 201301111343)
	15a sem.: Atualidade Educacional
	Pontos: 0,8  / 0,8 
	Um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostra que para quase metade (48,7%) dos brasileiros a educação no país melhorou. 
Entretanto, dos 2.773 entrevistados, 27,3% avaliam que não houve mudanças na qualidade do ensino e quase um quarto (24,2%) acredita que o sistema piorou. (Disponível no site do jornal correioregionalibaiti - blogspot.com)    
Os problemas na educação do Brasil não são novos. Alguns são heranças longínquas. 
Faça uma breve análise dos principais problemas existentes no sistema educacional do Brasil colônia.
		
	
Resposta: Os problemas educacionais do Brasil colônia são: o ensino de caráter elitista; não havia ensino superior e a estrutura das escolas eram precários.
	
Gabarito: Falta de estrutura, investimento, além de problemas na própria implantação do modelo pedagógico voltado praticamente, no caso dos índios, para a catequese. Pode-se citar ainda a exclusão de índios e mulheres do processo educacional.
	
	
	 7a Questão (Ref.: 201301029576)
	12a sem.: As Leis Orgânicas do Ensino
	Pontos: 0,8  / 0,8 
	(IPAD / PE / 2006 - adaptada) Nos anos de 1920 e 1930, vários Estados brasileiros promoveram reformas educacionais baseadas no ideário da Escola Nova. Nesse cenário destaca-se a figura do educador: 
		
	
	Moacir de Albuquerque. 
	
	Anísio Teixeira 
	
	Pinto Júnior. 
	
	Anita Paes Barreto. 
	
	João Barbalho. 
	
	
	 8a Questão (Ref.: 201301029583)
	14a sem.: A educação reprimida: o projeto de educação da ditadura militar
	Pontos: 0,8  / 0,8 
	(ENADE 2008 / adaptada) Do período de 1964 a 1984 o Brasil viveu sob o controle de uma Ditadura Militar e passou por profundas alteraçõesno seu panorama educacional. Nesse cenário destaca-se a Reforma Universitária (Lei 5540), de 1968, que procurava:
 
I. Institucionalizar o vestibular, idêntico em seu conteúdo para todos os cursos e áreas de conhecimento e unificado em sua execução. 
II. Promover a liberdade de ensino com a concentração das decisões nas mãos dos reitores.
III. Assegurar o controle do ensino superior brasileiro pela política do regime. 
		
	
	Somente a opção I está correta.
	
	Somente as opções II e III estão corretas.
	
	Somente as opções I e III estão corretas. 
	
	Somente as opções I e II estão corretas. 
	
	Somente a opção III está correta. 
	
	
	 9a Questão (Ref.: 201301029589)
	12a sem.: Educação Brasileira
	Pontos: 0,8  / 0,8 
	Ainda no regime do Estado Novo, reformas educacionais foram implementadas e o Ministro Gustavo Capanema foi um dos mais importantes nesse período, criando as chamadas Leis Orgânicas do Ensino. Dentre estas estavam os decreto-lei 4.048, de 22 de janeiro, cria o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), e o Decreto-lei 4.073, de 30 de janeiro, regulamentando o ensino industrial. Sendo assim é possível inferir que o Estado Novo desejou:
		
	
	Descolar o ensino do mundo do trabalho.
	
	Manter a dicotomia entre trabalho intelectual e o trabalho manual.
	
	Acabar com a distinção de formação entre classes sociais.
	
	Proporcionar a unidade de teoria e prática no ensino.
	
	Elevação da educação baseada no trabalho manual.
	
	
	 10a Questão (Ref.: 201301111145)
	15a sem.: Atualidade
	Pontos: 0,0  / 0,8 
	No fim do Regime Militar a discussão sobre as questões educacionais já havia perdido o seu sentido pedagógico e assumido um caráter político. Para isso, contribuiu a participação mais ativa de pensadores de outras áreas do conhecimento que passaram a falar de educação num sentido mais amplo do que as questões pertinentes à escola, à sala de aula, à didática, à relação direta entre professor e estudante e à dinâmica escolar em si mesma. Impedidos de atuarem em suas funções, por questões políticas durante o Regime Militar, profissionais de outras áreas, distantes do conhecimento pedagógico, passaram a assumir postos na área da educação e a concretizar discursos em nome do saber pedagógico. No bojo da nova Constituição, um Projeto de Lei para uma nova LDB foi encaminhado à Câmara Federal, pelo Deputado Octávio Elísio, em 1988. No ano seguinte, o Deputado Jorge Hage enviou à Câmara um substitutivo ao Projeto e, em 1992, o Senador Darcy Ribeiro apresentou um novo Projeto que acabou por ser aprovado em dezembro de 1996, oito anos após o encaminhamento do Deputado Octávio Elísio. O projeto de lei criou
		
	
	o Fundeb - Fundo Nacional para a Educação Básica.
	
	os Planos Nacionais de Educação.
	
	o Plano de Diretrizes e Bases da Educação.
	
	a Confederação das Universidades Federais.
	
	os Currículos Unificados Nacionais.
	
	
	 11a Questão (Ref.: 201301111125)
	10a sem.: República
	Pontos: 0,0  / 0,8 
	República proclamada adotou o modelo político americano baseado no sistema presidencialista. Na organização escolar percebe-se influência da filosofia positivista. A Reforma de Benjamin Constant tinha como princípios orientadores a liberdade e laicidade do ensino, como também a gratuidade da escola primária. Estes princípios seguiam a orientação do que estava estipulado na Constituição brasileira. Uma das intenções desta Reforma era transformar o ensino em formador de alunos para os cursos superiores e não apenas preparador. Outra intenção era substituir a predominância literária pela científica. Esta Reforma foi bastante criticada: pelos positivistas, pois:
		
	
	respeitava os princípios pedagógicos de Comte; pelos que defendiam a predominância literária, já que o que ocorreu foi o acréscimo de matérias científicas às tradicionais, tornando o ensino enciclopédico. 
	
	não respeitava os princípios pedagógicos de Comte; pelos que defendiam a predominância literária, já que o que ocorreu foi o acréscimo de matérias científicas às tradicionais, tornando o ensino marxista. 
	
	não respeitava os princípios pedagógicos de Comte; pelos que defendiam a predominância literária, já que o que ocorreu foi o acréscimo de matérias literárias e artísticas às tradicionais, tornando o ensino enciclopédico. 
	
	não respeitava os princípios pedagógicos de Comte; pelos que defendiam a predominância literária, já que o que ocorreu foi o acréscimo de matérias científicas às tradicionais, tornando o ensino enciclopédico. 
	
	não respeitava os princípios pedagógicos de Hegel; pelos que defendiam a predominância literária, já que o que ocorreu foi o acréscimo de matérias científicas às tradicionais, tornando o ensino enciclopédico.